Casada com Edward Cullen escrita por Catiele Oliveira


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas, boa noite!Avisinhossss: capítulo não foi corrigido por pura preguiça. Desculpinhasss!!!! E vamos lá...



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Capítulo três.

Eu soltei uma risada, como se realmente fosse difícil não rir.

— Dez milhões não se encontra no lixo — Eu respondi para ela, quando estava entrando no banho.

Depois do clima entre Alice e Edward, eu apenas me levantei, envergonhada demais e tentei andar o mais rápido possível para o quarto, puxando meu vestido para baixo.

— Eu sei! Mas ele é tão irritante!

Eu ri outra vez dela.

— Me conte sobre ontem... — Pedi.

— Aquela vaca ficou a noite inteira pendurada no pescoço dele. Dançaram juntos — Ela analisou superficialmente e eu suspirei.

— Se beijaram? — Questionei, ela apenas negou com a cabeça — E sobre comemorar esse casamento? Não entendi...

— Data antecipada... Para o próximo mês — Eu suspirei. Ela não pareceu muito feliz com isso — Você pensou no que vamos fazer com aquela questão?

Eu mordi o lábio, dando espaço para a ideia que surgia. Não era honesta, mas era o que tinha e teria que dar.

— Você quer este filho? — Precisava saber disto antes de propor qualquer coisa.

— Eu... Não sei. — Eu ri.

— Vinicius e Jasper se parecem. Eles têm a mesma altura. E cor de cabelo. Apenas...

— O que você está querendo dizer, Bella? — Eu andei até ela, desistindo de procurar uma roupa para vestir.

— Case, Alice. Transe. E engravide. Só isso.

— Isso... Pode dar certo.

Eu a observei em silêncio, colocando um vestido florido e penteando os cabelos para o café da manhã.

Os rapazes tomavam café da manhã sozinhos, e sorriram quando chegamos e nos juntamos a eles. George apareceu depois, trazendo consigo jornais e percebi que ele ocultava as revistas. Mas puxei de suas mãos. Ele me olhou, baixou sua cabeça e saiu. Olhei uma a uma, em todas elas Edward e Tânia estavam na capa. E pela primeira vez eu fitei a mulher que gemia quase todas as madrugadas no quarto ao lado. E que provavelmente tinha o amor do meu marido. Um gosto amargo desceu pela minha boca... Esse casamento... Havia me custado caro. Por que não com Tânia? Por que eu?

O que o milionário Edward Cullen faz em uma boate – outra vez – acompanhado da dama, que sabemos não ser a adorável Isabella Cullen?

Uma das revistas tinha isto como manchete. Uma foto dele entrando com ela na boate. Protegendo-a. Mas ela conseguiu esticar sua cabeça e sorrir para os paparazzi. Então eu suspirei, vendo minha imagem ir direto para a lama. Exposta ao ridículo. Senti a fúria e respirei fundo. Joguei as revistas num canto vazio da mesa, e deixei que o clima de tensão ficasse claro. Observei de soslaio Edward analisar minhas reações. Meus movimentos.

— Nada a dizer mesmo? — Perguntou.

Alguns longos minutos em silêncio, levantei meu olhar para ele e respirei. Quase sete meses de afronta. Ele tinha conseguido me tirar do sério.

— É disso que você gosta? Exibição? — Perguntei calmamente.

Ergui uma capa para ele e o vi encolher o ombro.

— Sempre me faz passar vergonha e me ridiculariza. Você gosta de me humilhar? — Continuei em um rosnado, as palavras estavam engasgadas em minha garganta há muito tempo — Saiba Edward, que esta noite fora da sua casa foi a melhor em meses. Conseguir dormir em um teto de paz e não respirar o mesmo ar que você foi maravilhoso! — Menti. Se eu realmente tivesse conseguido dormir...

Ele, por sua vez, abriu a boca para responder, mas eu o calei com um movimento de mãos e então continuei:

— Eu me amaldiçoo todos os dias por estar ao seu lado. Por ser casada com você — Disse tão friamente.

Ele ficou claramente chocado. Surpreso. Não sei ao certo o que ele pensou, mas certamente não er isso que esperava. Quando ele finalmente entendeu o que disse, seu rosto pareceu transtornado.

— Pois saiba que você ficará aos meus domínios até o dia da minha morte! — Ele rosnou com ódio.

Eu vi o seu ódio encher seu rosto com uma coloração vermelha. Edward socou a mesa com tanta fúria, mas eu não estremeci.

Vi Alice me encarar, e tentar dizer algo, mas vi também Jasper impedi-la.

— Cuidado, Edward, o contrato diz que me posso ver livre de você quando lhe devolver seu dinheiro. Um milionário como Jacob Black pode aparecer no meu caminho.

— Antes disso acontecer, mato você! E ele! Ouviu-me bem? EU MATO VOCÊ!

Ele gritou tão alto. Mas, mais uma vez, não me abalei. Eu o vi se levantar e sair, pisando duro. Finalmente abalado. Finalmente atingido.

— Tanta possessividade... Seriam ciúmes, senhor Cullen? — Eu gritei, sabendo que ele ouviria. Mas não respondeu. Continuou se distanciando.

Jasper se levantou para segui-lo. Alice estava em choro.

— Seriam ciúmes? — Eu ri como uma sádica, indagando-a. Mas ela não me respondeu. Certamente me achando louca.

(...)

George insistiu nas batidas na porta. Eu não estava disposta a sair. Me sentia doente esta manhã, minha cabeça latejava quando eu me esforçava para levantar.

— Um minuto, G, por favor.

Não havia nenhuma parte de mim que quisesse descer e tomar café da manhã com meu marido. Fazia dias que eu não o via. Ele realmente cumpriu o que me prometeu. Eu virei prisioneira em minha própria casa, sem sair nem no jardim. Ordens restritas aos empregados.

— Lady Brandon está no andar de baixo esperando por você. Ela ameaçou subir se a senhora não for — Seu olhar era suplicante.

Segurei meu robe no corpo, enquanto fracamente me apoiava na porta e ouvia George implorar para mim. Ele se compadecia. Eu percebia. Era tão leal... Lhe lancei um sorriso, tentando tranquiliza-lo. Alice era bem capaz de cumprir sua ameaça.

— Avise a Alice que já estou indo, G — Ele assentiu e eu voltei a fechar a porta.

Em outros tempos eu o deixaria participar da minha preparação, ele gostava de ajudar na escolha do vestido, sapato. Mas ultimamente eu nem se quer o deixava enrar no quarto.

O andar de baixo estava agitado quando desci. Eu ouvi as vozes de George e Alice, juntamente com a minha governante, Leah, filha de Sue, antiga babá de Edward, que viria trabalhar conosco recentemente, e era tão silenciosa que eu mal a percebia pelos cantos. Mas tão amável quanto sua mãe.

— Linda! — Alice me cumprimentou. Saiu do seu ciclo de amigos e veio me abraçar. Ela deu uma olhava no vestido longo e negro que eu vestia. Sorriu para meus cabelos soltos e não aprovou o óculos escuro — Você bem que poderia me atender quando eu ligo. Ou sei lá, mandar uma cartinha? Pare de me ignorar, senhora Cullen. Isso tem me magoado.

Eu ri. Ela estava claramente brincando.

— Me desculpe, desculpe... Futura senhora Whitlock.

— Desculpada! Só porque eu te amo, Bellinha! Agora vamos para o café da manhã. Eu estou mesmo com fome. Leah, G, vocês vem?

Eles negaram educadamente. Então eu os dispensei.

A mesa estava servida e farta, como sempre. Não havia sinal de Edward em nenhum lugar, o que me fez suspirar em alivio. Pensei que Jasper também estaria aqui forçando uma cena familiar, mas pelo visto só Alice se preocupava se eu estava ou não entrando em depressão.

— Tem tido acesso a internet na sua prisão domiciliar? — Ela perguntou como quem não queria nada.

Eu assenti enchendo meu copo de suco de laranja e cortando pequenos pedaços de queijo branco. Uma fatia de pão integral e manteiga light.

— Então você viu as manchetes? — Eu assenti, suspirando.

— Todas elas. E não entendo o homem com quem me casei. Você entende?

Ela faz que não com a cabeça e eu fico em silêncio.

De repente, um cheiro forte de perfume impregna a sala. Alice e eu entreolhamos a direção, enquanto Edward fazia sua aparição. De ótimo humor, sorriso de orelha a orelha, parecia o vencedor da estatueta do Oscar. Ele bem que podia explodir como um homem bomba. Tão garboso e irônico.

— Bom dia, queridas. Como vai, Alice? Onde está o bundão do seu marido? —Alice sorriu educada.

Edward sentou no seu habitual lugar, na quina da mesa e serviu-se de café com adoçante.

— Trabalhando. Como também pensei que você estaria.

— Não hoje. Dia de folga. Esses últimos meses tem me deixado muito exausto. Você viu as últimas noticias?

— Sobre você? — Entrei no assunto — Se for jogar indireta sobre você e a sua vagabunda, nós já sabemos.

— Meu Deus... Se acalme, Isabella... — Alice ronronou acuada, Edward me encarava com um sorriso cínico. Nosso último embate ainda estava fresco na minha mente.

— Cullen Inc. Fora citada na coluna de economia do Times, Bella. É meu único interesse quando abro um jornal. — Ele disse, me calando de uma vez por todas.


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Notas finais do capítulo

Arghhhh, único interesse dele? Debochado! rs
Ahhh, e se encontrarem alguns nomes aleatórios no lugar de "Bella ou Edward!" foi falta de atenção na hora de adaptar. Beijão. Talvez eu poste mais um hoje =)