O Livro das Chaves escrita por Melanie Cheshire Hersing


Capítulo 2
A Câmera


Notas iniciais do capítulo

Oi!
Então, bem vindos a minha segunda fanfiction, que estava prevista para o halloween, mas resolvi postar antes!
E bem, não posso prometer postar tão rápido quanto eu gostaria, porque estou ocupada com minha outra fanfiction, meu xodó O Internato.
Mas fique para registro que eu, Melanie Hersing de Lima, me recuso a deixar uma história inacabada! Posso demorar, perder meu pen drive e ter de reescrever tudo, mas eu sigo na luta! E que hoje, dia 14/09/2015, eu me comprometo a postar O Livro das Chaves até o fim.
Ah, e podem me chamar de Mel, tá?
Então BOA LEITURA!
Bjus Mel!



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Após chegarem em frente á casa, Rin e Len se entreolharam abrindo a porta devagar. A casa era enorme e antiga, perfeita para a exploração!

– Ok soldado! Chegamos à um vasto território e teremos uma longa missão pela frente! – Rin disse imitando um sargento.

– Sim senhor! – Len exclamou batendo continência – Permissão para explorar senhor? – Len entrou na brincadeira.

– Permissão concedida! – disse Rin subindo as escadas correndo feito uma louca.

– Ei! Não vai me deixar pra trás! – o loiro gritou correndo atrás dela.

Eles observaram tudo nos mínimos detalhes: desde quantos degraus tinham as escadas ou quantas janelas existiam na casa, até os quartos, cozinha e sala. Agora só faltava explorar um lugar...

– N-nós temos mesmo que entrar aí em cima? – Rin gaguejou enquanto seu irmão puxava, com um pouco de esforço, uma cordinha para abrir a escada para o sótão.

– Sim! Faz parte da missão de exploração! – ele respondeu sorrindo – Ou vai me dizer que está com medo? – ele perguntou.

– Cl-claro que não! Eu não tenho medo de nada!... – ela respondeu.

– Nada, claro... – Len riu – Exceto água...

– Eu não sei nadar! – se defendeu.

– Arranhas...

– São venenosas! Deveria ter medo também! – Rin explicou.

– Do escuro... – ele apontou para o sótão.

– Aaahhhh! Vai te catar Len! – Rin praguejou – Eu não tenho medo de nada e vou provar! – disse tirando o irmão da frente.

Ela chegou perto da escada, hesitante, e subiu até o sótão.

Lá estava muito empoeirado, como se não fosse limpo há décadas! Mas não era tão escuro... Estava praticamente vazio com exceção de um espelho coberto por um pano vermelho, com um baú ao lado, e um baú um pouco maior debaixo da janelinha empoeirada que iluminava o cômodo.

– E então Rin? Algum fantasma te atacou? – a loira pode ouvir o irmão perguntando do lado de fora.

– Idiota! Fantasmas não existem! – retrucou – Ou pelo menos eu espero... – completou mais para si mesma, em um murmúrio.

Ela entrou no sótão e liberou a passagem para o irmão, olhando em volta. E espirando logo em seguida devido ao pó.

– Hum... Acho que não tem nada aqui... – Len murmurou olhando ao redor, pairando seus olhos sobre o baú ao lado do espelho.

Ele se aproximou do baú, observando-o melhor: era um retângulo perfeito, sem a tampa arredondada de costume. Tinha estrutura de madeira e era revestido com algo que parecia um tecido ou algo do gênero, cinzento e extremamente velho.

Ele sabia o que era, mas simplesmente não acreditava...

– Rin. – Len chamou – Eu acho que isso é um baú japonês... – ele disse.

Ela, porém, nem sequer prestou atenção ao que ele dizia. Estava distraída observando o pano vermelho que cobria o espelho e decidindo se o retirava ou não. Logo ficando encantada ao ver que o espelho debaixo dele ainda estava intacto e, no que podemos dizer, limpo. Apenas com um pouco de poeira nas bordas, entalhadas de cor dourada.

Len retirou a tampa do baú e olhou dentro: havia uma câmera estranha, com um aspecto antigo e alguns símbolos japoneses ao redor da lente.

http://bcl.rpen.us/zerowiki/images/5/5a/Ff3camera.jpg

Ele havia acertado, era realmente um baú japonês.

– Ei! – Rin virou para o baú – Que câmera é essa? – perguntou.

– Eu não sei... Talvez esteja escrito em algum desses papeis mais... Estão todos apagados ou velhos demais para ler... – Len murmurou.

– Ah, deixa de bobagem Len! – ela pegou a câmera – Acha mesmo que alguém escreveria sobre uma câmera velha? Mesmo que na época a qual essa câmera deve pertencer, ela fosse um invento inestimável, agora é só mais uma câmera comum... – concluiu.

Porém mesmo que não falasse, ela também estava achando aquela câmera esquisita.

Rin virou e examinou cada parte da câmera, até por fim olhar para o espelho e ver seu reflexo com ela na mão. Será que a câmera ainda funcionava?

A loira resolveu responder a essa pergunta mirando a câmera para o espelho para tirar uma foto sua. Porém...

Assim que mirou o espelho, olhando através da lente, teve uma surpresa horrenda! Ela viu, no reflexo do espelho, varias criaturas atrás de si: uma com um aspecto esquelético e uma enorme corcunda, sem os olhos. Uma mulher totalmente tatuada em azul. Uma garota cuja franja cobria os olhos, de kimono ensanguentado. Uma mulher se arrastando ensanguentada no chão. Algo que não sabia ao certo se era uma pessoa mesmo, totalmente de branco, com os olhos vermelhos. E vários outros seres que a amedrontaram o suficiente para que ela desse um pulo para trás, com um gritinho estridente, deixando a câmera cair.

– Rin! O que houve? – Len perguntou vendo que a loira encarava o espelho, totalmente perplexa.

Ela começou a olhar em volta totalmente apavorada, como se esperasse ver as criaturas de novo ou esperasse ser atacada. Para onde haviam ido!?

– Rin...? – Len pôs a mão em seu ombro, vendo-a dar um pulo – O que houve? – perguntou, seu tom de voz era preocupado.

– A câmera... Q-quando eu a apontei para o espelho e-eu vi criaturas horríveis! – exclamou apontando para a câmera, enquanto se afastava dela.

Em dias normais, Len perguntaria se com criaturas horríveis ela queria dizer a própria cara e riria do surto que a loira teria. Mas ela parecia realmente assustada e aquela câmera era realmente estranha...

Sem ter certeza se acreditava na irmã ou não, ele pegou a dita câmera e examinou-a. Tirando o fato de ser um pouco antiga ela parecia normal...

– Olha Rin, pra mim parece normal e... – suas palavras morreram conforme ele pôs a câmera em frente aos olhos e viu uma garotinha de kimono, com duas trancinhas e uma estaca em uma das mãos.

Ela pôs a mão vazia em seu braço e ele pode sentir o toque frio da criança, de modo que se assustou e olhou para o lado baixando a câmera.

Seu espanto foi maior ainda quando a garota continuou visível mesmo sem a câmera na frente.

– Que-quem é você!? – perguntou em choque, observando cada movimento da garotinha.

Ela, porém, apenas ignorou a pergunta e soltou seu braço, começando a caminhar para o outro lado do sótão. Ela parou em frente ao baú que jazia debaixo da janela, olhou para os loiros e sumiu na frente deles.

Mais o que raios havia acontecido!?

Após alguns minutos de choque, em silêncio, os loiros se dirigiram a passos lentos e desconfiados até o baú.

Eles se entreolharam e abriram a tampa lentamente, como se temessem o que quer que estivesse ali. Porém assim que abriram nada mais viram do que um livro velho e empoeirado.

– U-um livro? – Rin se surpreendeu.

– É o que parece... – Len disse pegando o livro em mãos e limpando a sujeira que tinha em sua capa.

Ele tinha capa de couro vermelho escuro, com uma chave dourada desenhada, porém o nome estava ausente. Junto com ele no baú, perdida em meio a tanta sujeira, tinha também uma chave prateada.

– Ah, crianças vocês estão aqui! – Wybie surgiu do nada dentro do sótão, fazendo os loirinhos se assustarem – Foram vocês que abriram a porta do sótão é?

– Sim, por quê? – Rin perguntou.

– Por nada – deu de ombros – Só que nem eu nem Coraline tínhamos conseguido abrir antes. Era como se tivesse alguém segurando a porta pelo lado de dentro. – explicou Wybie.

Porém seus sobrinhos nada disseram. Apenas se entreolharam, pegaram as coisas que haviam encontrado e se encaminharam para a saída.

– Ué? Que coisas são essas? – Coraline perguntou assim que desceram.

– Nada não tia, apenas uma câmera e um livro velhos... – Rin respondeu.

– Hum... – Coraline murmurou – Bom, viemos avisar que o almoço está pronto e que depois queremos que conheçam os vizinhos. Vocês vêm? – ela perguntou.

– Sim. – Rin respondeu.

– Claro tia. – Len falou.

Os loiros correram para o quarto de Len e puseram as coisas lá, a fim de excepcioná-las melhor depois. Voltaram para os tios e forçaram um mesmo ainda estando assustados.

Afinal de onde seriam aquelas coisas?


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Notas finais do capítulo

Etto, alguém aí conseguiu ser ninjamente nerd power de reconhecer quem eram as criaturas atrás da Rin? Kkkkk
Bjus até o próximo cap!



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