Pda escrita por Sophie Queen


Capítulo 5
Miles Away


Notas iniciais do capítulo

DISCLAIMER: Eu não sou proprietária ou dona da saga TWILIGHT, todos os personagens e algumas características são de autoria e obra de Stephenie Meyer. Mas a temática, o enredo, e tudo mais que contém na fanfiction PDA, é de minha autoria. Dessa maneira ela é propriedade minha, e qualquer cópia, adaptação, tradução, postagem ou afins sem a minha autorização será denunciado sem piedade. Obrigada pela atenção.
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'PDA' – Public Display of Affection

Conto número cinco: "Miles Away"

“I just woke up from a fuzzy dream
Eu acabei de acordar de um sonho confuso
You never would believe those things that I had seen
Você nunca acreditaria nas coisas que eu vi
I looked in the mirror and I saw your face
Eu olhei no espelho e vi o seu rosto
You looked right through me,
Você olhou diretamente a mim,
You were miles away
Você estava a milhas de distância

All my dreams they fade away

Todos os meus sonhos desaparecem
I'll never be the same
Eu nunca serei a mesma
If you could see me the way you see yourself
Se você pudesse me ver do jeito que você vê você mesmo
I can't pretend to be someone else
Eu não posso fingir ser outra pessoa

You always love me more, miles away
Você sempre me ama mais, milhas de distância
I hear it in your voice, we're miles away
Eu ouvi isso na sua voz, milhas de distância
You're not afraid to tell me, miles away
Você não está com medo de me dizer, milhas de distância
I guess we're at our best when we're miles away
Eu acho que nos estamos no nosso melhor quando estamos a milhas de distância

So far away
Tão longe
So far away
Tão longe
So far away
Tão longe
So far away
Tão longe
So far away
Tão longe
So far away
Tão longe
So far away
Tão longe
So far away
Tão longe

When no one's around then I have you here
Quando não há ninguém por perto, eu tenho você aqui
I begin to see the picture, it becomes so clear
Eu começo a ver a foto, ela se torna tão claro
You always have the biggest heart
Você sempre teve um grande coração
When we're six thousand miles apart
Quando nós estamos a seis mil milhas de distância

Too much of no sound
Sem nenhum som
Uncomfortable silence can be so loud
Desconfortável silêncio pode ser tão forte
Those three words are never enough
Essas três palavras nunca são suficientes
When it's long distance love
Mas é agora distante, amor

(…)

I'm alright, don't be sorry, but it's true
Eu estou bem, não é desculpa, mas é verdade
When I'm gone you'll realize
Quando eu for você vai perceber
That I'm the best thing that happened to you”
Que eu sou a melhor coisa que aconteceu com você
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Miles Away – Madonna
http://www*youtube*com/watch?v=GhcSyLTTlQI

Imagem:
http://i28*tinypic*com/28tz4sx*jpg

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Eu estava formada há quatro meses em Literatura Inglesa, e não tinha a menor idéia do que eu queria da minha vida. Não, eu sabia o que queria. Eu queria ser especialista em Literatura Medieval, mas eu sabia que teria um longo caminho para chegar a esse status.

Suspirei cansada.

Eu tinha vinte e três anos, apaixonada pelo curso que me graduei, mas indecisa sobre o meu futuro. Na verdade eu me achava muito nova e inexperiente para enfrentar o mercado cruel e impiedoso de trabalho, onde só mestres e doutores com uma longa experiência eram bem vindos.

Estava confusa.

Meus últimos três anos foram intensos. Cheios de idas e vindas com meu ex-namorado, Edward Cullen. Problemas e mais problemas em casa. Faculdade tomando boa parte do meu tempo. Empregos sem graça e sem nenhuma relação com a minha futura profissão. Depressão.

Há um ano descobri que tinha depressão, e ela só fez se intensificar com meu rompimento definitivo com Edward. Minhas amigas de infância e meus amigos da faculdade tentavam me distrair, me tirar de casa, e isso de certo modo ajudava, afinal sempre tinha envolvido nestas situações muito álcool e risadas, porém, bastava eu estar de volta ao conforto da minha casa, aconchegada em minha cama que lembranças de Edward me invadiam.

Sim, eu continuava perdidamente apaixonada pelo meu ex-namorado, mas o motivo pelo nosso rompimento andava empoleirada ao seu lado constantemente, como um lembrete cruel do meu fracasso: Tanya Denali.

Como uma cidade razoavelmente pequena, Providence – Rhode Island, todos se conheciam, mesmo que fosse só de vista. E claro que eu sabia quem era Tanya Denali, ela fora Miss Rhode Island quando comecei a faculdade, sem contar que era dois anos mais nova do que Edward e eu.

Ela era linda. Seu corpo era esbelto e esguio. Seus cabelos longos loiros morango, seus olhos azuis gentis. Extremamente simpática e adorável. Tanya era mulher que todo homem gostaria de ter e, Edward a tinha e a idolatrava. Também quem não idolatraria? Ainda mais se comparar com sua ex, no caso eu: uma garota normal, baixinha, um pouco gorda, de cabelos e olhos castanhos. Mal humorada, tímida, constantemente irritada e nada sociável.

É... eu era o oposto de Tanya. A personalidade dela combinava muito mais com a de Edward do que a minha. Edward era uma pessoa boemia. Gostava de sair com os amigos, ir à lugares refinados, exibir sua namorada para que todos invejassem, assim como as mulheres desejassem o ter como namorado.

Seus cabelos naturalmente desalinhados de um tom exótico de bronze, olhos verdes esmeraldinos, corpo atlético e perfeito. Alto e rico. Futuro médico, assim como seu pai. Edward era o sonho de qualquer menina ou mulher, e por mais que a minha chance já estivesse passado, ele ainda era meu sonho.

Fechei meus olhos, eu tinha que tirar Edward da minha cabeça e me focar em minha carreira profissional. Abri meus olhos e olhei para a mesa onde estava meu computador, eu não sabia muito bem o que eu queria, mas sei lá, eu precisava dar um rumo em minha vida.

Comecei acessando sites de todas as universidades do Estado, do país, mas nenhuma pós-graduação me agradava, mas então visualizei uma janela indicando um programa de bolsas para mestrado em uma universidade na Europa. Acessei por mera curiosidade, mas conforme eu ia lendo um sorriso esperançoso nascia em meu rosto.

Era isso que eu queria.

Eu ia fazer mestrado em Barcelona, na Espanha. Mestrado em Literatura Medieval.

Os três próximos meses foram uma loucura. Organizando documentos, procurando lugar para morar em Barcelona, questões com visto. Eu mal tinha tempo para pensar em mim mesma, pensar em Edward então... não era nem possível.

Eu estava tão animada com a oportunidade de morar na Europa por dois anos que nem prestei a atenção nas preocupações dos meus pais, dos meus familiares, dos meus amigos. Eu estava fazendo isso por mim mesma. Era o que eu queria, mais que tudo na minha vida.

Sem mais demoras a data do meu embarque chegou, e apesar da estranha sensação de apreensão eu estava animada com a viagem. Assim acompanhada dos meus pais e minhas avós – já que tanto por parte paterna quanto materna meus avôs eram falecidos -, me despedi de minha família em meio às lágrimas, para em seguida embarcar no avião que me levaria à Nova Iorque, onde era a minha escala, antes de embarcar na nave que me levaria a Barcelona.

Fora um vôo longo, cheios de escalas, mas mesmo assim o ânimo que sentia não se esvaia. E quando finalmente já estava em terra firme no território espanhol que me surgiu o primeiro impasse: eu não sabia falar espanhol. Na realidade eu sabia algumas coisas por ter estudado espanhol no colégio e também por causa da ascendência de minha avó materna, mas falar fluente e sem me embolar no meio com o idioma era extremamente complexo, mas não me desanimaria, seguiria em frente e conseguiria o que vim buscar, a milhas de distância de casa.

Junto com minhas malas fui-me até uma central telefônica no aeroporto telefonar para a mulher que iria me ajudar com meus documentos e também que ficaria em sua casa que era como uma pensão. Carmen – como ela se chamava -, já estava a caminho do aeroporto e depois de apenas alguns minutos que foram o suficiente para que eu comesse algo uma incrível mulher de pele meio azeitonada e profundos olhos negros vinha em minha direção.

Carmem era uma estadudiniense que vivia na Espanha há quinze anos, mas felizmente ainda falava um inglês sem nenhum sotaque hispânico. Após os primeiros cumprimentos Carmen ajudou-me a guiar o carrinho de bagagens até o estacionamento do aeroporto.

A casa em que Carmen residia, e conseqüentemente alugava quartos era modesta, apesar de ser localizado em um bairro elegante de Barcelona. Na casa residia Carmen e suas duas filhas, Kate e Irina, uma jovem chinesa Emily e Jane, uma americana da Califórnia com quem dividiria o quarto.

Era bom viver na casa de Carmen, mas faltava algo que não fazia a mínima idéia do que poderia ser.

Os dias passavam, as semanas também e finalmente as aulas no mestrado iniciaram-se, um pouco difíceis por conta do fato que não dominava com maestria o idioma, mas mesmo assim com demasiado esforço estava muito positiva com que estava aprendendo.

Algumas semanas depois que estava estabelecida na casa de Carmen dividindo o quarto com Jane, Heidi uma linda e simpática garota de Nova Iorque, que já vivia em Barcelona há dois anos se uniu a nós no quarto. Era extremamente divertido compartilhar o quarto com as duas, ambas sempre me convencendo a sair para conhecer Barcelona, festejar, e eventualmente conhecer pessoas novas.

Quando estava com as meninas, ou então em minhas classes me sentia extremamente bem e com a certeza absoluta que fiz a escolha certa para a minha vida, porém em contrapartida quando estava sozinha – uma vez que as minhas aulas eram somente duas vezes por semana – me via pensando no que havia deixado para trás, o erro nas escolhas que eu fiz, mas toda vez eu tentava tirar isso dos meus pensamentos.

No meu segundo mês em território espanhol conheci alguns texanos que vieram, assim como Jane e Heidi, fazer faculdade na Espanha.

James e Victoria eram namorados. Casal por sinal muitíssimo simpático e amigável. O mesmo poderia se dizer das irmãs de Victoria, Jessica e Lauren, apesar da última não ir muito com a minha cara conversava e me cumprimentava sempre que nos encontravámos. Fora somente em uma das reuniões que fazíamos nos apartamentos de nossos amigos que conheci Riley, um lindo rapaz com belíssimos olhos azuis e cabelos castanhos aloirados.

Riley era do Estado de Washington e assim como a grande maioria das pessoas que conheci aqui, veio à Espanha fazer faculdade. Ele era uma pessoa super agravável para conversar, sempre atento a tudo e a todos, e principalmente parecia me compreender.

Nossas conversas eram sempre profundas e cheias de lembranças. Acabamos descobrindo muitas coisas em comum. Riley também havia deixado um grande amor em Seattle, Bree, quem ele falava com tanto amor e devoção como eu falava de Edward. E fora essas similaridades que acabamos nos conhecendo mais intimamente.

Não podia dizer que não era bom, porque era demasiadamente agradável passar o tempo sozinha com Riley pelos parques, praças e bosques de Barcelona, mas parecia faltar algo essencial, algo que só tive com uma pessoa. Com Edward.

Após um mês desse romance que eventualmente estava fadado ao fracasso, Riley e eu decidimos que seria melhor sermos amigos, e fora exatamente isso que passamos a ser: amigos, confidentes, companheiros, mas por mais que eu tivesse cercada de novos amigos tão ou mais incríveis que os meus antigos eu sentia falta de casa.

Sentia falta dos meus pais, que apesar de serem divorciados, sempre me apoiaram. Das minhas avós que estavam sempre dispostas a dar o mundo para mim se possível. Dos meus amigos de infância. Dos meus amigos da faculdade. Do Edward. Talvez a saudade que mais doesse era a que sentia dele. Mas eu tinha que conformar Edward não era meu e nunca mais seria.

Foi no final do meu terceiro mês em Barcelona que as coisas tomaram um rumo diferente.

O verão começou a dar espaço para o clima ameno do outono, e o calor hispânico já não me incomodava tanto. Chuvas eram comuns nessa época e por conta de não ter que sair a não ser para ir à aula, optava por ficar em casa conversando com meus amigos por mensagens instantâneas.

Fora numa noite chuvosa em que o inverno espanhol já começava a mostrar os sinais, que uma nova janela de mensagem instantânea apareceu, piscando alaranjada no monitor do meu laptop. Meu coração literalmente parou ao ver o nome que aparecia nela: Cullen Edward.

Meu coração instantaneamente começou a bater como as asas de um colibri, em uma velocidade alucinada. Tive que respirar seguidas vezes para evitar uma síncope que parecia se alastrar por meus órgãos. Fechei meus olhos e me concentrei no meu pensamento, talvez era só uma mensagem de spam, doce e inocente engano, pois não era.

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Cullen Edward diz:
Oi, quanto tempo! Como você está?
Fiquei sabendo que você foi para a Espanha é verdade?

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Sim, ele queria conversar comigo como se nada tivesse acontecido entre nós. Ok, eu poderia fazer isso.

E óbvio que ele sabia que eu estava na Espanha, minha melhor amiga por acaso é a sua irmã. Sem ironias Bella, por favor. Censurei-me em pensamento.

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Bella Swan diz:
Oi, Edward. Sim quanto tempo.
Eu estou bem, Barcelona é um lugar fantástico, e você como está?

Cullen Edward diz:
Wow, achei que você não estava aí, demorou a responder.
Estou bem, começando o último ano de residência no hospital, meu pai já até me conseguiu um estágio no próximo semestre.

Bella Swan diz:
Fico feliz em saber disso. :)

Cullen Edward diz:
E você como está aí? Está gostando do mestrado?
Já derreteu o coração de muitos espanhóis?

Bella Swan diz:
Eu estou bem, só com um pouco de saudade de casa. Dos meus familiares.
O mestrado é bom, quer dizer, é ótimo estou adorando o que venho aprendendo.
Literatura Medieval sempre foi algo que me fascinou.
Derretendo coração dos espanhóis? Acho difícil, quase não saio.
Sem contar que nunca entendo o que eles dizem.

Cullen Edward diz:
Sim você sempre vivia no mundo medieval sonhando em ser uma Joana D’Arc. *risos*
Não precisa entender espanhol para derreter corações alheios, ou esqueceu que você tem um charme pessoal único?

Bella Swan diz:
Onde está esse charme ultimamente? De férias? *risos*

Cullen Edward diz:
Aposto que você continua irresistível, esses espanhóis que não sabem ver a beldade que está diante deles.

Bella Swan diz:
Edward...

Cullen Edward diz:
Sinto sua falta, Bella.

Bella Swan diz:
Você tem namorada Edward, por favor, não fale essas coisas.

Cullen Edward diz:
Não, eu não tenho mais namorada.
Tanya e eu terminamos tudo. Ela não é o que eu quero.
Ela não é você!

Bella Swan diz:
Edward, por favor, não me fale isso!

Cullen Edward diz:
Mas é a verdade Bella, eu nunca deveria ter terminado com você, e agora você está longe de mim, logo conhecerá alguém super interessante, que terá os mesmos interesses que você, que irá te respeitar como você merece, irá te dar o valor que eu deveria ter te dado.

Bella Swan diz:
Edward... por favor.

Cullen Edward diz:
Gostaria de ter você para mim novamente, Bella.
Queria poder te abraçar, te beijar, te chamar de minha, te amar.

Bella Swan diz:
Eu também... mas...

Cullen Edward diz:
Mas, não dá mais, eu entendi isso.
Mas queria poder voltar no tempo e nunca ter te afastado.

Bella Swan diz:
Mas era o que tinha que acontecer.

Cullen Edward diz:
Será Bella? Vivo me questionando se fiz a escolha certa.

Bella Swan diz:
E que resposta você chegou?

Cullen Edward diz:
Que eu fiz tudo errado, não deveria ter te afastado como eu fiz. Fui muito estúpido Bella.

Bella Swan diz:
Eu também fui estúpida, Edward, não deveria ter dito tudo o que te falei. Me desculpa.

Cullen Edward diz:
Você está se desculpando?
Por que Bella? Eu fui o canalha da história, terminei com você e menos de uma semana já estava com outra.

Bella Swan diz:
Nesse ponto você tem razão, mas eu estava sempre mais focada em minha vida do que em você, se alguém é a responsável pelo fim do nosso relacionamento sou eu.

Cullen Edward diz:
Bella, para com isso ou vamos acabar brigando.
Digamos que nós dois somos responsáveis, ok?

Bella Swan diz:
Ok, somos os dois responsáveis.

Cullen Edward diz:
Boa menina.
Vou ter que sair, será que podemos conversar mais amanhã?

Bella Swan diz:
Okay, amanhã nós conversamos.
Tenha uma boa noite, Edward.

Cullen Edward diz:
Você também tenha uma boa noite e tenha sonhos incríveis.

Bella Swan diz:
Bons sonhos.
Beijos.

Cullen Edward diz:
Bons sonhos.
Beijos.
E Bella?

Bella Swan diz:
Sim?

Cullen Edward diz:
Eu te amo.

.

Antes que eu pudesse responder qualquer coisa, a janela em que antes mostrava que ele estava online ficou opaca e indicando que ele estava offline, que ele havia saído. Meu coração palpitava em uma velocidade assustadora, o que Edward estava querendo dizer com tudo isso? Ele me queria de volta? Nosso término fora um erro? Como Edward poderia fazer isso comigo? Justo agora que estava começando a entender minha vida.

Não dormi bem aquela noite. Na verdade passei o dia todo meio avoada, com os pensamentos a milhas de distância, mais especificamente em Providence. Nem mesmo a aula daquele dia conseguiu fazer mudar minha cabeça. Só consegui pensar e me concentrar em uma coisa.

Edward. Edward. Edward.

Voltamos a conversar na noite seguinte e na próxima. Às vezes falávamos de nada, outras vezes sobre nossos cursos e outras, ainda, sobre nós, mas sempre Edward terminava a conversa com um ‘eu te amo’.

Passei a ansiar mais do que o comum nossas conversas por mensagens instantâneas, na verdade eu vivia para ter nossas conversas à noite. Meus novos amigos notaram meu comportamento, e vira e mexe me inquiriam sobre a minha falta de vontade de sair ou sequer jantar com eles.

Mas meus pensamentos começaram a ficar mais confusos do que antes, a partir da mensagem que recebi de Edward durante a nossa conversa:

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Cullen Edward diz:
Volta para mim, Bella. Eu preciso de você, mais do que tudo no mundo.

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Ao ler aquela frase meu mundo literalmente caiu. Tudo o que eu via era que tinha cometido um erro inestimável ao vir para a Espanha. Passei a noite em claro chorando desesperadamente por não saber o que faria.

No dia seguinte acordei literalmente um lixo. Heidi e Jane me levaram para tomar um café colonial em uma das melhores padarias de Barcelona, e foi óbvio que elas notaram o meu estado, uma vez que agora não dividíamos mais o mesmo quarto elas não sabiam que eu havia passado a noite chorando por causa de Edward.

Tentei me esquivar de suas perguntas, mas infelizmente não consegui me safar de acompanhá-las em uma festa na casa de James e Victoria.

Era bom estar com todas as pessoas que conheci durante estes quatro meses, eu me sentia feliz em sua companhia, era o mesmo que meus amigos de Providence, mas dentre eles faltava só uma pessoa: Edward.

Tentando esquecer meus pensamentos e principalmente Edward, pelo menos por algumas horas, consumi álcool. Muito álcool. Porém este teve efeito contrário, e lá estava eu em determinado ponto chorando no ombro de Riley por causa de Edward.

Riley era um amigo incrível, me acalmou com palavras gentis e amigáveis. Seus conselhos, mesmo naquele momento eram inestimáveis, mesmo que vagos. Quando finalmente conseguir controlar minhas lágrimas ele me inquiriu:

- O que você mais sente falta, Bella? Você realmente acha que valeu a pena sair dos Estados Unidos e vir para cá? – sua voz era tranqüila, mas tinha um poder sobre mim imensurável.

- Dos meus pais, das minhas avós, do meu quarto, da minha cama, das minhas coisas, dos meus livros, dos meus amigos... de tudo Riley. – disse voltando a deixar cair grossas lágrimas pelo meu rosto. – Não sei se valeu a pena vir para Espanha. Claro aprendi muitas coisas, adoro o meu mestrado, mas eu poderia consegui-lo fazer lá.

- Você já tem a sua resposta, então. – respondeu-me secando minhas lágrimas.

- Qual? – questionei confusa.

- Volte para casa Bella. Volte para o seu lugar, para o seu amor, para Edward. – respondeu-me com um sorriso amigável no rosto abraçando-me firmemente.

Assim que acordei no dia seguinte a primeira coisa que fiz foi ligar para meu pai, Charlie, pedindo para que ele marcasse meu vôo de retorno para o próximo fim de semana. Ao contrário do que imaginava ele não questionou meus motivos nem mesmo me deu uma bronca por termos gastando tanto para a minha vinda até aqui.

Minha mãe, Renée, que eu achei que fosse ficar chateada com a minha decisão não disse nada que me fizesse mudar de idéia, na verdade ela estava felicíssima que eu estava voltando para casa. Por sua vez, não contei nada a Edward que eu estava voltando, afinal ele poderia entender que o meu retorno aos Estados Unidos era por sua causa, tudo bem que na verdade era, mas ele não precisava saber.

Desta maneira na véspera da minha volta ao meu país de origem, meus novos amigos fizeram-me uma despedida, onde muitas lágrimas, abraços, votos de sucesso e fotografias aconteceram, e oito horas depois quando estava no aeroporto aguardando a chamada do meu vôo, novas e grossas lágrimas marcavam meus olhos.

Todo o vôo – dezoito horas, entre escalas e vôo propriamente dito – se passou da mesma maneira: comigo chorando copiosamente. Os comissários do avião vinham toda hora perguntar se eu estava bem, na verdade um deles passou longos minutos conversando comigo, apesar de ser um assunto leve – sobre o livro que eu estava lendo – foi o suficiente para que meus pensamentos mudassem um pouco de direção e acalmasse meu choro.

Quando o piloto declarou que em vinte minutos estaríamos pousando em Providence, meu coração começou a trabalhar numa velocidade alarmante, era como se eu estive prestes a ter um colapso, tanto que mal senti o restante do vôo e quando dei por mim estávamos aterrisando em minha cidade.

Mesmo com meu coração batendo em minha garganta, reuni minhas coisas que estavam comigo na cabine e saí do avião me despedindo do comissário com quem passei conversando durante o vôo. Felizmente foi fácil encontrar um carrinho para colocar as minhas malas e enquanto esperava as malas serem retiradas da aeronave, liguei para meu pai, pedindo para que ele viesse me buscar, rápido demais ele me disse que já estava no caminho.

Outro passageiro ajudou-me a retirar as malas da esteira as colocando no carrinho e apesar do cansaço que sentia o agradeci imensamente pela ajuda, começando a empurrar o mesmo para o saguão do aeroporto. Mas definitivamente não estava preparada para ver quem estava me esperando.

Edward, que tinha um sorriso torto estampado em seu rosto e seus olhos verdes brilhando inexplicavelmente.

Senti minhas pernas tremerem ao vê-lo, mas respirei fundo tentando manter o meu controle emocional e não ter uma epifania.

O que ele fazia ali? Como ele sabia que eu estava voltando para Providence? Como ele sabia que horas era o meu vôo?

A resposta veio como um rompante em minha mente: Renée ou Charlie.

Minha mãe, assim como meu pai, sempre fizeram parte do “fã-clube Edward Cullen”, isso desde quando estávamos na pré-escola e brincávamos de jogos populares, dizendo que ele era o genro que sempre sonharam, obviamente quando crescemos esse sentimento dos meus pais por ele aumentaram, e atingiu a órbita quando começamos a namorar. Porém, o mais incrível, nem mesmo após o nosso rompimento um pouco trágico os dois deixaram de jogar a favor de Edward, dizendo que a culpa do nosso término fora a minha intolerância.

Ou seja, eu podia apostar o pouco dinheiro que tinha em minha conta bancária que provavelmente minha mãe ou meu pai haviam caído no charme de Edward e respondido ou dito algo. Tomei uma respiração profunda continuando a empurrar o carrinho até que não estivesse mais na aérea de desembarque. Imediatamente Edward veio até onde estava.

Eu literalmente estanquei. O que diria? O que faria? Como me comportaria? Mas Edward acabou se decidindo por mim, me puxando para um abraço esmagador.

- Como senti sua falta. – disse me apertando e dando suaves e molhados beijos em meu pescoço.

- Eu também. – sussurrei com o pouco de ar que ainda tinha em meus pulmões devido o aperto. Edward notando o meu sufoco me soltou, porém não deixou suas mãos longe do meu corpo, elas seguravam com determinada possessividade minha cintura.

- Você está diferente. – disse analisando meu rosto com seus olhos verdes. – Mas ainda continua linda.

- E-Edward... como você sabia que chegava hoje? – inquiri sem rodeios. Ele abaixou os olhos, observando onde suas mãos estavam e as mesmas começaram a fazer uma vagarosa massagem.

- Sua mãe me disse. Depois só tive que convencer o Chefe Swan a me deixar buscá-la. – respondeu timidamente voltando seus olhos para os meus. – Desculpe-me Bella, mas eu precisava vê-la. – ri da sua sentença.

- Me ver depois de dezoito horas exaustivas entre vôos? Toda amarrotada e cansada? – inquiri divertida.

- Você sabe que não importa, você continua como sempre: linda. – disse com seu sorriso torto, enquanto uma de suas mãos ia até meu rosto o afagando.

- É... humm... er... vamos? – pedi, me afastando minimamente.

- Sim, claro. – respondeu sorrindo assumindo o carrinho com as minhas bagagens rumo ao estacionamento do aeroporto.

Edward, como um cavalheiro do século passado, dispensou a minha ajuda em colocar minhas malas no porta-malas de seu volvo prateado, pedindo para que entrasse no carro, para não ficar gripada com o chuvisco que começou a cair na cidade.

O caminho até a casa em que morava com meu pai, foi feito em silêncio a não ser é claro, por Edward cantarolando a música que tocava no rádio do carro. Quando estávamos em meu bairro, a exatas duas quadras da minha casa, Edward me questionou:

- Você não está com fome?

- Estou, mas não existe nada mais que eu queira no momento que um bom banho. – respondi cansada.

- Ok, você toma um banho e depois saímos para jantar. – disse sorrindo.

- Edward... acredito que meus pais queiram jantar comigo. – disse incerta.

- Acho que não. – devolveu presunçoso, estacionando seu carro em frente a minha casa.

Parecia que Edward tinha razão, mais uma vez, minha casa estava vazia. Meu pai provavelmente havia saído com sua namorada, Sue. Ele levou as minhas malas ao caminho conhecido que era o meu quarto, no andar superior da casa e quando a última mala foi posta ao lado de minha cama, ele me olhou um pouco perdido talvez.

Foi ali naquele quarto que demos nosso primeiro beijo, um selinho inocente. Foi ali naquele quarto que Edward me deu meu primeiro orgasmo com seus dedos. Foi ali naquele quarto que Edward fez pela primeira vez sexo oral em mim e depois fiz nele. Foi ali naquele quarto que fizemos amor inúmeras vezes.

Engoli em seco.

- Hum... er... é... eu vou tomar banho. – disse meio confusa, meio perturbada com as lembranças.

- Oh... ok, estarei na sala... vendo televisão. – respondeu tão perturbado quanto eu. Percebi que Edward olhava de minha cama para mim, depois balançando a cabeça. Tenho certeza que seus pensamentos não eram nada inocentes. Sorri enquanto pegava em minha mala um conjunto de lingerie e uma roupa limpa, junto com alguns cosméticos que iria usar, indo em seguida para o banho.

A água quente que caía sobre meus ombros era restauradora, reconfortante, digo que ajudou e muito a colocar meus pensamentos em ordem, esvair um pouco o cansaço que sentia e principalmente pensar o que seria de mim e Edward durante esse jantar que ele exigiu que tivéssemos.

Quarenta minutos depois – dos quais não podia mais estender -, fui ao encontro de Edward na minúscula sala de estar da casa do meu pai. Ele via – porque pelo seu olhar perdido notava-se que ele não estava prestando atenção – um telejornal que dizia sobre um grande vazamento de petróleo em algum lugar no golfo do México.

Admirei a fisionomia de Edward, ele parecia tenso, mas tão expectante sobre algo. Suas mãos pelo que imaginava deveriam ter deslizado por seus cabelos cobres inúmeras vezes enquanto me banhava, pois uma bagunça muito maior do que a comumente se encontrava ali. Seu lábio inferior estava preso em seus dentes, era como se estivesse concentrado em algum pensamento, e seus olhos pareciam vidrados em algo.

Não havia dúvidas ou não poderia se contestar, Edward era lindo.

Antes de me aproximar mais dele, tomei uma respiração profunda, torcendo para que nada saísse do controle. Suavemente chamei o seu nome, mas acredito que o meu sussurro não foi suficiente para tirá-lo de seu transe, aquilo por mais ridículo que fosse, me deixou nervosa. Fechei meus olhos e fiz uma promessa silenciosa, sabe se lá para quem, pedindo para me ajudar nesse momento. Inspirando lentamente e em seguida expirando dessa forma, tomei coragem para chamá-lo, desta vez, mais alto.

- Edward? – assim que seu nome saiu por meus lábios, o ruivo que estava sentado tensamente no pequeno sofá de dois lugares de um azul desbotado, virou-se para mim, com seus incríveis orbes verdes brilhando de uma maneira quase que criminosa.

Meu corpo tensionou e minha respiração ficou pesada. Meus batimentos cardíacos e minha pulsação estavam numa velocidade que poderia me causar um infarto, eu poderia apostar. Uma leve tontura parecia querer me fazer cair, mas uma voz tão melodiosa, tão suave, tão apaixonada, me lembrou o que deveria fazer:

- Bella, respire. – pediu, aproximando-se lentamente de onde me encontrava. Mas assim como segui suas ordens, seu perfume tão inconfundível, tão único me tomou por completa e me senti totalmente inebriada por ele. Meus olhos encontraram os seus e parecia que tudo a minha volta havia desaparecido, assim como os sons, as luzes... tudo, era como se só existisse a mim e a ele.

Seus longos dedos tocaram suavemente a minha bochecha, fazendo com que o lugar queimasse e que todo o meu corpo tremesse em expectativa. Tentei focalizar a minha mente para onde eu estava, mas era uma atividade em vão. Eu sabia o que isso significava: Edward estava me deslumbrando.

Não sei como, ou de que forma, mas de alguma maneira consegui sair daquela bolha de deslumbramento e voltar para a realidade.

O restante da noite passou-se tranqüila, nenhum novo avanço ou qualquer atitude sexual de Edward para comigo, na verdade conversamos sobre tudo e sobre nada, da mesma maneira que era quando éramos somente amigos, sem nenhuma tensão sexual, sem nenhuma complicação sentimental.

Os dias, as semanas, os meses passaram sem nenhuma complicação. Ainda não conseguira um emprego na área que me formei em Providence ou qualquer lugar próximo, e nem mesmo uma pós-graduação ou mestrado sobre algo que me chamasse à atenção encontrava, para dizer que não fazia absolutamente nada da minha vida, participava de um projeto voluntário em levar a literatura aqueles que não têm muita familiaridade com ela, e nas minhas horas vagas tentava escrever qualquer coisa que viesse em minha cabeça.

Mas o que era ao mesmo tempo absolutamente incrível e inquietantemente assustador era a amizade que Edward e eu estávamos desenvolvendo, quando ele não estava na faculdade ou em sua residência – que normalmente sempre cruzava com os horários em que estava no projeto que participava – estávamos juntos.

Para quem visse de fora a forma leve e descontraída que nos relacionava, não imaginava que éramos bons amigos, na verdade a tensão sexual que rondava nossas cabeças era tão palpável que chegava a me dar náuseas às vezes.

Edward – por mais que seu olhar transmitisse que ele queria avançar a nossa amizade para algo mais, não exigia nada de mim, na verdade parecia que ambos havíamos feito um acordo silencioso para não entrarmos nesse assunto, e assim fora, até cinco meses depois que havia retornado.

Era dia dos Namorados e havia concordado em ir com Edward em um jantar que Alice – sua irmã mais nova e minha melhor amiga -, planejou.

Eu sabia o que Alice e Jasper – seu namorado de longa data -, queriam com este jantar: eles iriam contar a todos que pretendiam se casar. Não que eu não estivesse feliz por ambos, mas casar-se com menos de vinte e cinco anos, na minha concepção era loucura.

Dessa forma conhecendo minha melhor amiga, mais do que a mim mesma, resolvi caprichar na minha produção, se é que usar um vestido vermelho escuro de mangas longas, um pouco acima do joelho e com um decote generoso nas costas e sapatos pretos de salto, era uma produção tão requintada, uma vez que já havia usado o mesmo vestido em quatro outras ocasiões: no primeiro Natal que Edward e eu passamos como namorados, nosso segundo dia dos Namorados, um jantar com seus pais e o nosso aniversário de quatro anos de namoro – sim, definitivamente eu já havia usado exageradas vezes esse vestido, mas era o único mais invernal que tinha em meu guarda-roupa.

Pontualmente às oito horas, a campainha de minha casa tocou que rapidamente cessou quando meu pai atendeu a porta, e começou um papo amigável com Edward, como era sempre que ele vinha me ver ou me buscar para ir a algum lugar.

Respirei profundamente na tentativa de me acalmar, enquanto pegava minha bolsa para em seguida ir ao encontro de meu pai e Edward que estavam conversando na sala de estar.

O primeiro a me ver foi meu pai, que sorriu largamente, inevitavelmente não pude deixar de segui-lo, era contagiante seu sorriso. Mas logo eu não enxergava mais o sorriso do meu pai, mas sim os olhos flamejantes de Edward sobre mim, que pareciam me despir - inclusive como ele já havia feito algumas vezes com esse mesmo vestido.

Engoli em seco, corando ferozmente.

- Você está linda Bella. – disse com mesura, e me encantando com seu maravilhoso sorriso torto.

- Obrigada Edward, você também... er... hum... está bem. – disse vergonhosamente corando mais alguns tons de vermelho, imediatamente ele ampliou seu sorriso, ele sabia que estava me deixando embaraçada na frente do meu pai. Despedimo-nos dele, que tinha um olhar divertido em seu rosto, como se tivesse vendo algo que ninguém mais podia ver e aquilo me perturbou, mais do que era permitido.

Caminhamos lado a lado pela entrada da casa de Charlie até seu carro, o famoso Volvo prateado, mas como era costumeiro quando estávamos próximos ao seu carro Edward não destravou o alarme – achei que ele havia deixado-o aberto, mas quando tentei abrir pela maçaneta comprovei que este ainda estava fechado, virei-me para olhar para Edward e perguntá-lo o que havia de errado.

Porém, eu não imaginava o encontrar tão próximo de mim, seus olhos estavam flamejantes, seu sorriso torto e indiscutivelmente sexy dançava por seu rosto, sua língua passou por seus lábios os molhando, instintivamente fiz o mesmo, para que no segundo seguinte, seus lábios vorazes e famintos, mas macios e cuidadosos se encontrassem com os meus em um beijo avassalador.

Minhas memórias não faziam jus ao beijo de Edward.

Seus lábios encaixavam-se de uma forma inexplicável aos meus. Nossas línguas não batalhavam por dominância, na verdade elas dançavam juntas, como um tango especial que parecia ter sido feito especialmente para nós.

Edward aproximou-se mais de mim – se era possível –, deixando o seu corpo quente e másculo em contato com o meu só não sendo possível um contato maior por causa das roupas que usávamos. Uma de suas mãos apertava com segurança e fervor minha cintura, fazendo o calor que emanava dela espalhar por todo meu corpo, enquanto a outra massageava minha nuca.

As minhas, por sua vez, se enterravam entre seus cabelos o trazendo mais próximo a mim. Senti-me perdida nos braços de Edward, era tão reconfortante, tão inexplicável, era como se depois de um longo tempo tivesse voltado para casa.

Não sei quanto tempo ficamos ali nos beijando, mas infelizmente tivemos que interromper o beijo em busca de ar.

Nossos olhares se encontraram e o que eu via nos seus eram tantos sentimentos, tantas promessas, que senti os meus marejarem, tudo porque eu amava Edward mais do que a minha própria vida.

- Você sabe o que Alice quer de nós, certo? – perguntou acima de um sussurro, sem desviar seus olhos dos meus.

- Aham. – respondi da mesma maneira.

- Ótimo! Então concordamos que não precisamos ir ao seu encontro, certo? – inquiriu entusiasmado.

- É... – devolvi vagamente.

- Excelente, porque eu tenho outra idéia para o que possamos fazer neste dia. – disse maroto dando-me uma piscadela, seguido de um selinho e depois abrindo a porta para que eu entrasse no carro.

Fora naquele dia dos namorados que Edward e eu voltamos a namorar, porém desta vez o nosso relacionamento era muito mais adulto, muito mais solidificado, ainda tínhamos idéias divergentes que resultavam pequenas brigas, mas não era nada que uma boa conversa não resolvia as desavenças.

Após a nossa volta a namorar, não demorou muito para que eu conseguisse um emprego em uma editora e a universidade abrisse um mestrado em literatura moderna – que apesar de ser diferente do que eu queria antes, era incrivelmente atraente.

Mas a maior surpresa – para mim pelo menos – veio no Natal daquele ano, quando Edward me pediu em casamento, e dizendo que para chegarmos onde estávamos hoje tínhamos ido tão longe, ficamos a milhas de distância um do outro para descobrir que fomos feitos um para o outro.

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Notas finais do capítulo

N/A: Olá meus amores!
Primeiramente trilhões de perdões pela demora por postar, realmente esses últimos meses minha vida foi uma loucura, mal tendo tempo para respirar, mas quem me conhece ou me acompanha pelo twitter, sabe que eu não desisti e nem pretendo desistir de nenhuma fic minha. É só que... *suspira* não consigo controlar meus horários... sério devo ter algum distúrbio. *KKKKKKKKKKKKKKK*
Em segundo lugar, esse conto em particular foi um pouco complexo para escrever, porque quem acompanhou a minha vida durante esse ano, sabe que loucura foi e ele retrata um pouco as minhas experiências, porém de forma mais fantasiada e com um final feliz, que infelizmente ainda não tive. *HUAHUAHUAHUAHUA*
Obrigada a todos que compreenderam a minha situação e não me abandonaram aqui. Obrigada também a todos que leram e comentaram no capítulo anterior, vocês são incríveis!!! O próximo conto FELIZMENTE não vai demorar milênios... mais alguns dias já estou na metade dele e... *suspira* vai deixar muita gente com calor... =P
Bem amores, espero que vocês me digam o que acharam deste conto, ok?! Nos vemos logo e com muitas novidades... cof cof meu blog reformadíssimo cof cof.
Por hoje é isso, obrigada por tudo e não esqueçam: EU AMO VOCÊS!
Beijos,
Carol.
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N/B: Lindonas, quanto tempo não nos vemos, mas foi por um motivo maior, a vida da nossa querida Carol estava uma loucura, espero que agora as coisas melhorem e possamos nos encontrar mais vezes.
O que vocês acharam desse conto? Eu realmente amei, ficou a critério de nossa imaginação os relatos sexuais, o que dá margem a muuuuuuitos pensamentos impróprios, não é? Hahahahaha #pervafeelings
Esse conto faz refletir sobre tantas coisas. Sobre nossas escolhas, a falta de flexibilidade, a imaturidade, a insegurança, o desejo de mudança.. É tudo isso que eu vejo no relacionamento da Bella e do Edward, mas graças a nossa querida autora esse conto teve um final feliz. Por mais que eles ficassem longe um do outro, os corações dos dois os uniam. O tempo foi um grande aliado, ele fez os dois perceberem que a vida sem o outro não valia a pena, a importância de um na vida do outro e os fez amadurecer muito. O ser humano tende a aprender mais com o sofrimento do que com a felicidade, mas sempre há algo bom em tudo que passamos.
Bom, eu não vou falar muito porque estou numa busca incessante por materiais para elaborar o primeiro capítulo da minha monografia #vidaescrava
Vejo todas vocês no próximo conto.. Tudo indica que não irá demorar.
Beijos suas lindas,
Mayh.



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