Mais Um Dia Em Segredo escrita por LaisaMiranda


Capítulo 3
Dúvida


Notas iniciais do capítulo

Oi gente.. Muiiiiiiitooooo obrigada pelos comentários. Sério. Saber o que vocês estão achando é muito bom.

Vou usar o itálico na hora dos flashbacks - uma leitora indicou, (eu já mudei dos capítulos anteriores). Acho que realmente fica menos confuso.

Um aviso rápido, vou mudar a capa. Fiz essa com pressa, mas não me agradou, então não se assustem!

Boa Leitura.



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Que sábado mais animador que estou tendo. É óbvio que estou sendo irônico. É sábado e estou deitado no porão, onde reside meu quarto, assistindo Os Fantasmas se Divertem pela quadragésima vez. Embora não esteja, de fato, prestando atenção no filme. Estou com a cabeça longe, para ser mais exato, com os meus pensamentos em Ste.

— Beetlejuice. Beetlejuice — repete Evelyn olhando para a minha cara de modo ameaçador — Se eu falar a terceira vez…

Apenas respiro fundo e volto minha atenção para pequena televisão. Eu não estou muito afim de brincar. Ela percebe isso, pelo vácuo que dou nela.

— Uau. Vocês brigaram? — ela pergunta sem olhar pra mim e sim para a Winona Ryder vestida de vermelho, prestes a se casar com aquele pervertido horroroso.

— Não — minto.

— Imagina se tivessem — ela olha para mim sorrindo e grita — Beetlejuice! — então começa a rir que nem uma louca.

Jogo uma almofada na cara dela, mas acabo rindo também. Ela levanta do chão e vem se sentar ao meu lado.

— Você vai perder a melhor parte do filme. — aviso para ela.

— Já vi um milhão de vezes, mas só tenho um amigo e ele está meio, sei lá, fora desta terra, acho que ele precisa de ajuda. Talvez podemos chamar a Enterprise para ajudá-lo. O que você acha?

— Você tem sérios problemas, sabia?

— Ah... eu é que tenho problemas? — ela se faz de ofendida. — Queria eu, ter um cara pra ficar pensando o dia todo, mesmo se ele fizer alguma merda. Ele fez alguma merda? — pergunta, me encarando.

Apenas sorrio. E ela sabe que eu não vou conversar sobre isso. Eu nunca converso sobre Stephen, embora ela tente de todas as formas mencionar o assunto para que eu acabe dizendo algo. Nunca funciona.

— Às vezes eu queria ser gay. — reflete Evelyn. — Não gay lésbica, mas gay, gay. — Começo a rir. — O quê? Eu estou falando sério! Você tem uma vida muito mais emocionante que a minha. Tudo o que eu faço é suspirar e sonhar com meu amor platônico. Capitão Kirk. — ela suspira e eu rio ainda mais alto.

— Se você queria me fazer rir, conseguiu.

Ela volta a olhar para mim, mas está séria.

— Eu queria que você confiasse em mim. Sabe que eu jamais contaria para ninguém sobre quem ele é.

— Eu sei. Mas não foi minha decisão não contar. Ele me pediu.

Evelyn apenas dá de ombros e volta a se sentar no chão. A pipoca já acabou e tudo o que resta são os momentos finais do filme. Percebo que Evelyn está magoada, sei disso. No entanto, não posso dizer. Stephen não permiti que eu diga. O pior é que quero lhe contar a verdade. Me sinto mal por não dizer essas coisas. Como, por exemplo, o modo como estou me sentindo em relação à Ste. Como não paro de pensar nessa vida em segredo. Ela é minha amiga, minha melhor amiga. Porém, infelizmente, as coisas se tornaram o que são hoje.

 

***

 

"Você não vai acreditar na cena desagradável que acabei de ver", disse Evelyn, me puxando depois que saiu da sala de aula, estava sussurrando para que ninguém nos ouvisse. Aparentemente, as fofoca era quente. "Stephen Reece se pegando com Amanda Jones novamente."

"O que?" Eu perguntei imediatamente, já me sentindo mal com a notícia repentina e depois tentei disfarçar. "Ele não estava com ..."

"Com Sara? Mas isso foi no mês passado. Esse cara não presta. Não acredito que quase fiquei encantada por ele."

Eu não consegui responder. Será que era verdade?

"Você viu?" Eu tentei obter informações dela. Detalhes. Eu precisava de detalhes.

"Quando saí da sala dei de cara com eles quase acasalando no meio do corredor." Evelyn tinha uma expressão de nojo.

Eu tentei esconder minha decepção na frente dela. Stephen estava com outra pessoa. Com uma mulher. Com a Amanda.

"Você está bem?" Evelyn perguntou, preocupada.

"Estou. Preciso ir para a próxima aula. Vejo você mais tarde."

Eu ainda estava tentando entender o que Evelyn havia me dito. Será? Claro que sim. Evelyn não é uma mentirosa. Se ela viu, é porque é verdade.

Mas por quê? Eu entendi tudo errado? Tudo o que ele me disse naquele dia. Ele só queria me usar, ficar satisfeito e depois ser o mesmo de sempre, com as outras garotas? Claro que era isso. A quem eu quero enganar? Eu não sou ninguém importante.

Passei o resto do dia imaginando Stephen e Amanda juntos. Se beijando. Ele mordendo os lábios dela como ele fazia comigo. Eu não conseguia nem me concentrar adequadamente na aula. Esse assunto estava me perturbando. Me transtornando.

Acabei indo para a biblioteca depois da aula de história e fiquei surpreso quando o vi entrando. Stephen olhou diretamente para mim e assentiu. Era óbvio que ele queria falar comigo. Eu esperei até ver onde ele tinha ido. Ele parou na fila de livros de história medieval. Eu ainda não tinha certeza, mas acabei indo assim mesmo. Stephen fingiu estar procurando um livro no topo da estante. Tomando muito cuidado para que ninguém nos notasse conversando ali.

"Está tudo bem?" ele perguntou sorrindo, ainda procurando um livro.

"Sim." eu menti.

"Eu estive pensando, nem sempre poderemos nos encontrar em casa e ..." ele finalmente olhou nos meus olhos. "Eu queria ver você aqui na escola também."

Stephen deu a volta e parou ao meu lado, cobrindo minha visão do lado onde havia estudantes. Ele continuou fingindo procurar livros com a mão direita, enquanto a que estava livre pousava na minha mão. Estremeci quando seus dedos roçaram os meus.

"Vou encontrar um lugar para nos encontrarmos. E depois vou encontrar uma maneira de avisar você." Ele sorriu, depois notou algo estranho na minha reação. "O que foi?"

"Nada." Eu respondi rapidamente, abaixando a cabeça.

"Você tem certeza?"

Eu queria perguntar. Perguntar a ele por que ele estava vendo Amanda. Então, por que não perguntei logo?

Ste percebeu que algo estava me incomodando. Ele olhou para trás e voltou sua atenção para mim. Fiquei surpreso quando a mão dele pousou no meu rosto.

"Aconteceu alguma coisa?"

Fiquei pensando se o momento de perguntar? Eu respirei fundo…

"E aí, Reece!" Uma voz masculina o chamou e Ste tirou a mão do meu rosto, como num piscar de olhos. Ele se apressou, olhando em volta para ver de onde a voz tinha vindo.

Mike, um dos amigos de Stephen, se aproximou. Forte, mais forte que Stephen. Cabeça raspada. Geralmente só usava camiseta regata. Ele também joga no time dos Manke. Eu só não sabia em que posição, pois eu nunca fui um grande fã de futebol.

"E aí, cara", disse Ste nervoso, tentando esconder tal sentimento. Ficou claro que ele temia que alguém nos visse. Principalmente um de seus amigos mais próximos.

"Eu estava procurando você. O que você está fazendo aqui?" De repente, Mike olhou para mim. Abaixei a cabeça e fingi procurar um livro no fundo da estante.

"Nada, eu estava apenas procurando algo que o professor ... pediu" Ste deu uma risada nervosa.

"Hum", eu o ouvi responder. "Ei você!" Eu olhei quando percebi que Mike estava falando comigo. "É melhor você ir. Está atrapalhando aqui."

Mike olhou para mim com fúria nos olhos. Ele queria que eu saísse dali, de um local público, como a biblioteca. Stephen apenas me assistiu ir. Senti nos olhos dele que ele estava se desculpando. Eu saí o mais rápido que pude. Sentindo-me um lixo.

Mais tarde, fui surpreendido por uma nota no meu armário. Era do Stephen. Me dizendo para encontrá-lo no antigo banheiro das mulheres, agora interditado. Eu não fui, porque achei melhor não. Só por isso. Eu precisava evitá-lo o máximo que pudesse. Esse relacionamento não funcionaria de qualquer maneira.

Eu só queria que esse dia terminasse. A última aula parecia um tormento e, olha, era a minha matéria favorita. Apesar disso, fazer contas não estava me deixando menos deprimido. Minha vida era bem menos complicada sem um romance secreto. Agora eu tinha certeza disso.

"James! James!" Gritou a professora Parsons. Havia apenas ela e eu na sala. Quanto tempo fiquei em transe? "Está tudo bem? Você ficou aqui parado olhando para o nada."

"Desculpe. Sim. Estou bem." Levantei-me jogando minhas coisas na mochila.

O professor Parsons parecia apreensiva com meu estado. Ela perguntou sobre minha avó, se ela estava bem. Eu disse que estava tudo ótimo. Antes de sair, ela deixou claro que estava disponível se eu precisasse de alguma coisa. No entanto, tudo que eu conseguia pensar era que eu já podia ir para casa. Esse sentimento era estranho. Eu sempre amei vir para a escola. Stephen estava realmente me fazendo sentir coisas que nunca senti antes.

Joguei a mochila nas costas e fui para a porta. Prestes a sair da sala, vi a última pessoa que queria ver entrando pela porta.

"Eu esperei por você no banheiro, você não apareceu. Não viu meu bilhete?" Perguntou Stephen em tom natural. Não estava bravo. Aparentemente, ele pensou que eu não encontrei o bilhete. Porque o fato de eu não querer aparecer não era uma opção.

Não respondi a sua pergunta, esperei que ele interpretasse da maneira que ele quisesse.

"James?"

Eu abaixei minha cabeça. Eu só queria sair daquela sala. Ir para casa em paz. Será que era pedir muito?

"Ok, eu preciso que você fale comigo, tá! Você pode responder?"

Tentei passar por ele, não queria conversar. Evitar lembra? Era a única maneira de não fraquejar. Mas Stephen entrou na minha frente.

"Eu preciso ir." Eu tentei passar, ele me parou, colocando a mão na minha cintura. Abaixei minha cabeça para não precisar olhar para ele. "Acho melhor não nos vermos mais", disse imediatamente. Eu não tinha ideia de qual seria a reação dele, então qualquer uma seria uma surpresa para mim.

Ele soltou minha cintura.

"É por causa do que aconteceu na biblioteca? Me desculpe, eu não sabia que Mike iria fazer aquilo."

Eu não pude dizer nada. Eu não era bom nisso. Eu nunca tinha terminado com ninguém, como eu poderia terminar com ele, já que não estávamos juntos? Eu nem sabia o que tínhamos. Stephen esperou por uma resposta que não veio. Pela visão periférica, eu o vi olhando para a porta. O corredor estava surpreendente de tão vazio. Ele virou as costas para mim. Quando eu pensei que ele estava saindo, que eu tinha me livrado dele e daquela situação embaraçosa, ele fechou a porta e nos deixou para dentro.

"Olha, eu não sei o que você está pensando." Stephen começou, permanecendo parado na porta, agora fechada. "Você pode me dizer?"

Eu não respondi novamente, tampouco olhei para baixo. Nós olhamos para o rosto um do outro, sem dizer nada.

"Me deixe ir ..." eu perguntei, quase parecendo um suplico.

"Não faça isso. Por favor." ele disse, vindo até mim. "Depois de tudo o que aconteceu, o que eu te disse ..."

"Não vou contar a ninguém. Disse que não iria e não vou."

“Eu não estou falando sobre isso.” Eu não entendi. Ele cobriu o rosto com a mão e riu timidamente. "Quando estou com você ..." Stephen olhou nos meus olhos. "Eu sou eu. Quero ter uma Evelyn também."

"Você quer um amigo?"

"Não. Eu quero você, James. Quero que sejamos amigos, quero... que sejamos algo." Stephen estava respirando com dificuldade. E percebi que não estava diferente dele. Eu não sabia o que dizer. "Por favor, James, não tire isso de mim. Não tira essa chance de eu ser alguém que eu sou."

Ele se aproximou, um passo de cada vez. Eu precisava sair daquela sala.

"Não vai dar certo", eu disse, mais para mim do que para ele.

"Porque?' ele exigiu saber, Stephen esperou minha resposta.

"Somos diferentes. Você é popular, a escola toda ..." ele parou na minha frente, a poucos centímetros de mim.

"O que?" ele me pediu para continuar, mas eu não pude, não com ele tão perto. "Nós sabemos disso. Você já sabia disso antes de eu te beijar. Então, por que agora?"

Como eu poderia perguntar sobre Amanda sem parecer que eu sou dono dele? Quero dizer, nunca dissemos que seríamos exclusivos, mas ele também nunca deixou em aberto que continuaria saindo com as outras garotas.

Droga, ele estava tão perto de mim. Seu perfume ... eu podia sentir o cheiro. Eu queria beijar ele.

"Se você não disser nada, eu vou te beijar." Stephen sussurrou.

"Alguém pode aparecer", eu disse, mas ele não quis ouvir. Ste pegou meu rosto e aproximou a boca da minha.

"Me dê mais uma chance. Prometo não estragar tudo."

Senti seu hálito na minha boca. Eu não tinha forças para afastá-lo. O que ele queria de mim? Ele só queria isso? Como eu poderia saber? Eu apenas aceitei o beijo, mas o beijo foi breve.

"É melhor fazermos isso em nosso esconderijo. Você leu minha bilhete?" Eu balancei a cabeça. "Então me encontre amanhã, depois do último sinal, ok?"

Ele sorriu satisfeito e saiu da sala. Me deixando pensativo. Eu estava fazendo a coisa certa?

 

***

 

A televisão já está desligada. Evelyn está deitada na minha perna, enquanto lê O Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien, ela nunca termina esse livro. Eu já tinha desistido, não tinha mais paciência. Eu poderia estar lendo alguma coisa, mas não consigo. As memórias de Stephen não saem da minha mente.

Eu ouço o telefone residencial tocar em segundo plano. Depois de alguns minutos, minha abuela grita do alto da escada do porão:

— Hijo, é para você.

Evelyn fecha o livro e inclina a cabeça para mim.

— É ele, não é?

Eu não respondo, apenas me levanto e subo as escadas correndo. Eu atendo o telefone no corredor. Minha abuela permanece ao meu lado.

— Alô. — Eu digo.

— Oi. Eu queria ver você. Quer vir aqui hoje? Meus pais não estão em casa. — pergunta a Ste do outro lado da linha.

— Não, não posso — sou direto. Minha abuela finalmente sai de perto do telefone, vendo que não quero falar perto dela. Estou ainda mais chateado, mas espero que Stephen responda. Apenas o silêncio reina nessa ligação.

— Então é isso. Tchau. —  Ste desliga na minha cara.

Eu respiro fundo algumas vezes e finjo me despedir de alguém, apenas no caso de meu pai estar ouvindo da sala, então eu simplesmente desligo o telefone. Vou à cozinha preparar alguns lanches para levar para Evelyn. Minha abuela me pergunta se está tudo bem. Eu minto para ela. Como sempre.

— Estou aqui se você quiser conversar.

— Eu sei, Abuela — respondo sem jeito. Às vezes tenho a sensação de que ela sabe tudo.

Estou quase terminando meu lanche, o pão com mortadela e manteiga, quando ouço a porta da frente bater. Meu pai nunca sai do sofá para nada, então eu sei que se eu não atender a porta, ninguém vai atender. Eu ando pela sala e o vejo sentado assistindo o jogo de futebol. Totalmente gravado da semana passada. Ele sempre faz isso, com medo de perder alguma coisa. Abro a porta e fico assustada ao ver quem está parado na minha frente.

— O que você está fazendo aqui? — pergunto, atordoado.

— Precisamos conversar — Ste responde.

— Você é louco? — Fecho a porta um pouco atrás de mim. — Você não pode simplesmente aparecer aqui sem me avisar. Nós já conversamos sobre isso.

— Você está me evitando — ele não faz uma pergunta.

Vou explicar que ele precisa ir, porque Evelyn está em casa e pode vê-lo a qualquer momento quando...

— Quem é, James? — grita meu pai de dentro da casa.

Olho para trás, nervoso.

— É apenas Stephen.

Depois de alguns segundos eu o ouço levantando. Merda.

— Você não deveria ter vindo aqui. É melhor você ir. — murmuro baixo, para que apenas Stephen possa ouvir.

 — Por quê? — ele está bravo.

 — Stephen. — diz meu pai aparecendo na porta, abrindo-a o máximo possível. — Quanto tempo. Por que você não entra? Gravei o último jogo do Sporting Kansas City em fita VHS. Podemos assistir e comentar.

— Ele não pode, pai. — Eu já interfiro.

— E porque não? — pergunta meu pai, desconfiado. Ste apenas olha para mim. Como se perguntasse: sim, por que não?

— Evelyn está aqui. — respondo olhando para meu pai, mas a resposta foi para Ste.

— E qual é o problema? Ele está trancado com ela lá embaixo por horas. Stephen não vai incomodar. Entre filho. Vamos beber um pouco.

— Acho melhor eu ir. Mas voltarei outro dia, Sr. Farley.

— Tudo bem — meu pai dá de ombros e volta para o sofá.

— Você não pode aparecer assim ... — eu começo.

— Eu sei. — ele abaixa a cabeça. Está intrigado.

— Se Evelyn ver você...

— Eu sei — então ele sussurra. — Eu só queria saber por que você está me tratando assim.

— Não sei do que você está falando — não consigo encarar seus olhos. Ste apenas balança a cabeça.

— Quando você quiser me dizer o que está acontecendo, sabe onde eu moro.

Não sei por que me sinto culpado, sendo que não fiz nada. Eu estou angustiado. E triste por fazer Ste se sentir assim, mas Stephen precisa entender. As coisas entre nós estão mudando, pelo menos eu sinto isso. Eu queria que evoluíssemos de alguma forma. Eu sinto que estamos no mesmo lugar. Nada acontece. Nada.

Ele entra no carro e desaparece da minha vista. Eu fico por alguns minutos. Pensando... As coisas realmente mudaram entre nós.


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Notas finais do capítulo

É isso, não sei se esse capítulo atingiu as expectativas de vocês, mas eu prometo que o próximo está imperdível.

E não esqueci que um leitor pediu para eu deixar o cap. maior. É só que esse realmente não ficou muito grande, mas não esqueci, okay? Os próximos estarão com mais palavras ;)

Espero ansiosa pelos comentários de vocês. Muito obrigada por compartilharem suas opiniões. Até Terça!