Mais Um Dia Em Segredo escrita por LaisaMiranda


Capítulo 1
Como tudo começou


Notas iniciais do capítulo

Então gente, para começar eu escrevi essa história ontem. Sim ontem.
Tudo começou porque eu queria ler uma fic e minha irmã disse: "Por que você não escreve uma?"
Eu não queria, já tinha escrito uma recentemente (que deu muito certo, BTW), mas não estava muito afim, porque não tinha ideia, então me deitei e veio isso na cabeça.
Assim como a última fic, espero que essa agrade vocês.
Boa Leitura



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Eu sou um garoto normal. E com normal eu quero dizer; de modo algum  atraente, forte ou com indícios de que virarei um galã como estes que existem em filmes de Hollywood, como Tom Cruise ou Brad Pitt, naquele longa; Entrevista com o Vampiro, que foi um grande sucesso no ano passado. Não que eu queira ser como eles. Ser inteligente é o mais importante para mim. É o que me fará ter o sucesso que busco para o meu futuro. Estou feliz comigo mesmo. Ou pelo menos, satisfeito.

Moro em Little Rock, capital e maior cidade do estado norte-americano do Arkansas. Estudo no colégio Herman High School. Estamos em 1995, e felizmente, este é meu último ano. É claro que sentirei saudade de algumas coisas, como por exemplo: minha professora de matemática, Sra. Parsons. E dos momentos que compartilhei com minha melhor amiga Evelyn Banks, cujo o status escolar é o mesmo que o meu; nada popular e extremamente inteligente. Gostamos de coisas parecidas. No entanto, nossas personalidades são distintas. Evelyn é direta, diz o que pensa. Muitas vezes até arruma briga por minha causa. Sou um pouco tímido. Um pouco não. Bastante. É algo que queria mudar em mim, porém, infelizmente não consigo. Sou reservado com meus pensamentos. Não divulgo muito o que se passa aqui dentro. Entretanto, mesmo com essas diferenças, nos tornamos amigos desde que eu me entendo por gente. Ela sabe tudo sobre mim. 

Exceto uma coisa.

Ele. 

Stephen Reece. Um dos garotos mais populares e desejáveis de Herman. 

Nesse momento Stephen se encontra no meio do corredor, cercado por garotas de todos os estilos. Não está sozinho, é claro. Seus amigos do time estão ao seu lado, dando devida atenção para as garotas que sorriem feito bobas, como se os tais fossem astros reais do futebol. Acabou de acontecer uma longa partida com o time de Herman, titulado Manke. Eles ganharam do time adversário, os Khols, do colégio da cidade vizinha. Nossos eternos inimigos — pelo menos quando se trata de esporte.

Stephen logo me nota quando eu passo por eles. Ele pisca e sorri, obviamente faz isso em questão de segundos, sem que ninguém perceba. Ele é ágil nessas coisas. Só por causa disso, desse pequeno instante, sinto meu coração acelerar de felicidade. Paro um momento de me incomodar com as várias garotas que estão em sua volta, pois foi para mim, apenas pra mim que ele piscou. Sim, me esqueci de dizer. Ele e eu temos... está bem, nem eu sei o que temos. Apenas sei que é bom. Bom quando ele está por perto, e péssimo quando estamos numa situação como esta. Pois Stephen é popular e eu sou... Eu sou eu. James Farley, nada mais, nada menos.

Finalmente chego ao meu armário. Assim que coloco a senha para poder abrir e pegar meus livros escolares, um papel escorrega e cai sobre meu peito. Um meio sorriso se desperta no meu rosto. Já sei do que se trata.

 

“Me encontre no nosso esconderijo. No mesmo horário”

 

Sem nome. Apenas a mensagem de sempre, para que ninguém nunca suspeite.

— Me encontre…

Levo um susto com a presença de Evelyn atrás de mim. Escondo o papel entre meus dedos. Ela é bem mais alta que eu, por isso foi capaz de ler, corrigindo, quase foi capaz de ler o que Ste escreveu no bilhete.

— Quer me matar? — eu a repreendo, irritado.

— Nunca vai me dizer quem é esse cara? 

Evelyn sabe que sou gay e sabe que sempre me encontro com alguém. Não pude esconder isso dela por muito tempo, por falta de habilidades, por culpa e por querer que ela soubesse. No entanto não pude dizer que o felizardo era Stephen Reece.

  — Você sabe que eu não posso — digo em voz baixa, sentindo-me mal de novo.

Ela respira fundo e se encosta no armário de alguém. Seu cabelo enrolado está preso hoje e ela não usa tanta maquiagem no rosto, quanto o resto das meninas da sua idade.

— Tudo bem. Vou te amar mesmo assim. Mesmo sabendo que meu melhor amigo gay não me conta seu mais profundo segredo.

— Fala baixo, por favor.

Evelyn estava fazendo drama, mas logo percebe que falou alto demais e se desculpa. Ainda estamos nos anos noventa, as coisas são complicadas e eu não gosto exatamente de ser o centro das atenções. Se houver mais alguém gay em Herman, além de Stephen e eu, nunca saberei. As pessoas ainda não se revelam dessa maneira. Talvez por isso nunca me importei de manter esse nosso segredo.

Após a última aula, caminho em direção ao banheiro feminino. Não o que as garotas geralmente frequentam em Herman, este já não é mais usado por ninguém, pois havia sido interditado há muito tempo por causa de antigas mudanças. O banheiro é um tanto nojento, as paredes são descascadas e mofadas em alguns cantos mais altos. O piso é imundo, contudo não é tão malcheiroso. Apesar disso é o único lugar onde Stephen e eu podemos nos encontrar sem que ninguém apareça de surpresa. Esta área de Herman é um tanto deserta, perfeita para os nossos encontros secretos.

No momento em que entro no banheiro restrito, ele está sorrindo para mim. Stephen é tão lindo. Os cabelos são loiros bem claros, olhos castanhos claros tão brilhantes que quase se tornam esverdeados quando uma luz os atinge. E alto, musculoso, como um verdadeiro atleta do time escolar. O tipo de cara que eu nunca imaginei que pudesse olhar para alguém como eu. E cá estou. Sendo torturado com paixão por ele.

Fico parado um segundo, observando-o, segurando a alça da mochila que está pesando nas minhas costas. Ainda tenho certa timidez quando estamos sozinhos, mesmo depois de tudo o que já fizemos.

— Então, eu vou ter que ir até aí te buscar? — ele pergunta, fingindo estar sério, mas não conseguindo conter o sorriso radiante que se espalha por seu rosto. 

 Eu já estou tremendo de ansiedade, como sempre. Caminho devagar até aquele atleta que estava rodeado por garotas, há algumas horas, sem elas ao menos saberem que ele nunca estaria interessado por nenhuma delas.

  Ste me puxa pela cintura e fecha a porta do reservado assim que entramos. Aqui dentro parece mais seguro e particular. Já que perdi a conta de quantas vezes já estivemos aqui. 

  — Por que você faz isso? — ele já está com a respiração irregular, fitando minha boca. — É para me deixar louco?

— Isso o quê?

Pouso minhas mãos nos seus braços musculosos, por de cima da jaqueta preta com mangas vermelhas do time de futebol.

— Às vezes penso se você é mesmo tão tímido ou se faz isso de propósito — Ste não tem mais o sorriso de antes. Ele olha bem no fundo dos meus olhos, então me beija.

Como sempre o beijo dele começa calmo. Ste gosta de aproveitar, assim como já me confessou, cada centímetro da minha boca. Isso me deixa com prazer, o que faz minhas mãos reagirem em seu corpo, apertando o local onde elas estão, ou seja, seus braços vigorosos. Sempre que eu reajo dessa maneira, ele aprofunda mais o beijo e, nos momentos seguintes, é como se estivesse zangado comigo e desconta em meus lábios. Eu sempre me afasto para recuperar o fôlego, que desaparece quando que ele faz isso. Ste segura minha nuca com força. Olha severamente em meus olhos. Eu nunca tenho certeza do que ele está pensando.

— Vou te esperar lá em casa hoje — afirma ainda com aquele olhar rígido. — Não se atreva a não aparecer.

Ele volta a me beijar, dessa vez mais suave. Depois vai embora. Me deixando, como todas as vezes, sozinho, recuperando o ar que ele sempre me tirava.

Toda vez é assim. Não nos encontramos todos os dias, pois Stephen diz que pode aumentar suspeitas. Eu apenas concordo. O que eu posso fazer? O cara simplesmente tem o controle sobre mim. Fácil assim.

Era início das aulas de 1994 quando vi Stephen Reece pela primeira vez. Ele se mudou para Little Rock no ano passado e se matriculou em Herman. Não éramos da mesma turma, porém eu sempre o examinei pelos corredores, pois na primeira semana ele já era mais popular do que eu em todos esses anos. As meninas caíam aos seus pés, então como eu poderia desconfiar de algo assim? É verdade que ele não namorou ninguém desde que chegou, contudo sempre estava se pegando com uma garota diferente. Até mesmo Evelyn teve uma quedinha, que logo passou quando percebeu que ele só se envolvia com as populares. Amanda Jones, a mais desejável de Herman, era louca por Stephen, entretanto nunca passou de um caso, assim como as outras.

Depois que entendi o que Stephen era e porque ele estava se interessando por mim, comecei a pensar; por quê? O que será que ele quer de mim? Será que só quer tirar proveito da situação? Não há gays em Herman, pelo menos não assumidos. Ele estaria comigo só porque soube a minha verdade? 

De todo modo estamos aqui, quase cinco meses depois. Confesso que ainda não entendo como ele fica comigo.

 

***

 

Era um dia comum para mim. Eu estava na biblioteca esperando os novos alunos para iniciar, naquele ano, mais uma aula particular de espanhol. Sou bilingue. Minha abuela veio do México, e como ela sempre falava comigo em sua língua nativa, foi assim aprendi. Sou grato à ela, pois hoje tenho uma grande facilidade com esse idioma e posso ajudar outras pessoas. 

Deixei folhetos espalhados pelos quadros de Herman, porém não sabia se alguém apareceria ou não. Na realidade poucas pessoas estavam interessadas em espanhol. Eram mais os jovens que tinham certa dificuldade para aprender. A grande maioria que me procurava era porque suas notas estavam baixas e precisavam se recuperar. Portanto quando Stephen Reece apareceu do nada, sentando na cadeira minha frente, eu não entendi. Olhei em volta nervosamente, tentando encontrar os outros garotos do time, porque isso só poderia ser uma zoação.

“Desculpe” comecei por fim, tentando não gaguejar. “Eu estou esperando outros alunos…”

“Para a aula extra de espanhol” ele terminou minha frase, sem rispidez. “Eu vim para a aula” Stephen se encostou na cadeira de qualquer jeito.

“Ah” foi só o que consegui dizer. Aquilo não podia ser verdade. Será?

“Então, por onde vamos começar?” perguntou, tirando o caderno de dentro da mochila.

“Preciso esperar os outros alunos.” expliquei.

“Não tem outros alunos. Só tem eu.”

“Quê?” perguntei sem entender nada. Isso não era impossível. Sempre havia pelo menos dois alunos.

Um tempo depois, Ste me contou a verdade. Disse que mandou os alunos não aparecerem naquele dia. Assim, poderíamos ficar sozinhos. Eu mal acreditei.

Continuamos com a aula, pelo menos o que tentei ensinar. Eu estava muito nervoso com presença dele, e ainda suspeitava que isso pudesse ser um armação, algum tipo de trollagem.

“Droga!” exclamou ele de repente. Parecendo se lembrar de algo.

“O quê?”

“Será que podemos levar essa aula em outro lugar? Eu realmente preciso ir para minha casa.”

Depois disso, fui parar no quarto dele. Não da maneira que estão pensando. Contudo, literalmente fui. Tivemos que ir à casa de Stephen e estudar lá, pois ele precisava esperar a mãe que chegaria em Little Rock naquela tarde. 

“Sua mãe não estava morando com você?” perguntei sem pensar e ele riu  “Desculpe.”

“Não precisa se desculpar. Eu sou assim. Dou risada de tudo. Não esquenta.”

Ele me explicou que sua mãe só pôde vir naquele momento por causa do trabalho. Que seus pais viviam viajando a trabalho. E alguém precisava estar em casa quando ela chegasse.

“Talvez eu devesse ir. A gente pode continuar amanhã” disse, já me pondo de pé, eu não queria incomodar ninguém. Porém Stephen segurou minha mão.

“Não. Não precisa” Stephen me olhou de maneira estranha e abaixei a cabeça, constrangido. Ainda não tinha certeza do por quê.

Ensinei-lhe alguns verbos, pois ele me disse que queria que eu ensinasse desde o início. Stephen não era muito bom. Na verdade ele era péssimo. Nem as palavras conseguia pronunciar corretamente.

“Eu sou péssimo” lamentou ele.

  “Não. É só... Você precisa praticar” respondi, tentando ajudá-lo.

“É, praticar” ele me olhou daquele jeito estranho de novo. “Praticar a língua, né?”

Não sei por que senti uma irônia vinda daquela frase. Fiquei nervoso, sem jeito, e logo quis me apressar para ir embora. 

“Acho melhor continuarmos outro dia com mais calma.”

Levantei-me, começando a jogar os livros dentro da minha mochila.

“Eu disse alguma coisa?” Stephen perguntou enquanto ainda estava sentado na cama, o que, aliás, era a única coisa arrumada naquele quarto. Tudo ainda estava desorganizado. Móveis espalhado de forma aleatória. Pelo visto ele não era muito fã de arrumar bagunças, já que havia caixas de mudança para todo lado.

“Não, eu só acho melhor…” Não consegui terminar a frase, Stephen levantou-se, me observando como se tivesse tomado uma decisão. “Talvez a gente…” Não pude terminar de novo, pois desta vez caí para trás, sem ver a caixa debaixo de mim.

“Meu Deus, você está legal?” ele estava rindo de mim, fiquei mais acanhado.

  “Estou. Desculpe. Eu quebrei alguma coisa?”

Eu me preocupei com o que havia na caixa que nem o notei ajoelhado na minha frente, apenas senti a mão dele no meu rosto, levantando para observar meus olhos.

“Está tudo bem?” Ele não riu mais. Ao invés disso encarou minha boca sem medo. 

O que estava acontecendo? 

  Ele se aproximou…

  “O que você está fazendo?” Afastei sua mão do meu rosto e me levantei rapidamente. Stephen fez o mesmo, continuou me encarando. “Acho melhor eu ir embora.”

Peguei minha mochila com pressa. Eu me virei para sair do quarto e ele me impediu. Segurando meu braço com força.

“Espere” pediu, calmo.

   Fiquei imóvel. Não sabendo como reagir. Ele estava tirando sarro de mim. Eu tinha certeza.

  “Olha, eu não sei o que você ouviu” comecei com a voz trêmula.

“Eu não ouvi nada” respondeu se aproximando devagar. Fui surpreendido por sua mão na minha cintura.

  “O que você…”

  “Eu só quero experimentar uma coisa.” Sua voz era baixa e ansiosa.

Eu não pude responder. Ele estava tirando sarro de mim. Só poderia ser. Stephen foi aproximando sua boca da minha. Eu ficando cada vez mais nervoso, então, subitamente, o empurrei. Ele caiu na cama, sua expressão surpresa. Ele não esperava isso.

Corri aterrorizado pela enorme escada que parecia não ter fim,com um medo terrível de cair e rolar até lá embaixo, escutando Stephen gritar meu nome. Por fim, cheguei na porta principal e quando finalmente consegui abri-la, ela fechou com tudo, como se alguém a tivesse empurrado de volta. Eu não conseguia respirar direito. Parecia que havia desaprendido. Eu já sentia sua presença atrás de mim, porque sua respiração estava soprando na parte de trás do meu pescoço. Virei-me devagar, me encostando na porta com tanta força, que era como se pudesse atravessá-la para o lado de fora. Encontrei seus olhos assustados fitando os meus. 

“Me desculpe. Eu não quis te assustar” disse Stephen. Ele também parecia aterrorizado.

Não consegui responder.

“Eu só... pensei que você... desculpe.”

Naquele momento. Onde nossas respirações estavam se recuperando da corrida, percebi uma coisa. Ele era gay. Gay. Como eu. Mas como isso era possível?

Nos entreolhamos por alguns minutos sem dizer nada. Até que ele se aproximou novamente, só que dessa vez com calma. Me fazendo perceber cada movimento.

Ele então me beijou. Meu primeiro beijo. O primeiro que realmente contava. Um beijo com outro homem. 

Stephen começou com cuidado, como se estivesse aprendendo a fazer isso. Então, no momento seguinte, tornou-se natural, onde nossas línguas se encontravam como se já tivessem feito isso antes. Como se fossem familiares. Ele me abraçou pela cintura, movendo a cabeça de um lado para o outro. Em momento nenhum eu acreditava que aquilo estivesse acontecendo. Sempre imaginei como e quando isso aconteceria comigo, no entanto como eu poderia sequer imaginar que seria assim? Com ele. Com Stephen Reece.

Nós não descolamos nossas bocas em segundo nenhum, não até ouvirmos uma campainha tocar. E demoramos um pouco para perceber que era na casa dele.

“Filho! Abre a porta para mim!” gritou uma voz feminina do lado de fora da casa. Stephen deu um passo para trás.

“Minha mãe” seu olhar era semelhante ao de um menino assustado que não queria que sua mãe descobrisse o que estava aprontando.

Stephen apenas me lançou um olhar direto e eu sabia que não era para confessar nada. É lógico que eu não diria nada. Porém fiquei nervoso. E se ela percebesse alguma coisa?

  “Mãe.”

“Oi querido. Me ajuda aqui com as malas, por favor.”

Ela entrou e logo me viu parado, com cara de pamonha. Tentei não ficar vermelho, porém era difícil para mim.

“Olá” ela me comprimentou sendo amigável. Tentei sorrir e Stephen logo apareceu de novo com as malas nas mãos. “E você, quem é?

“Meu amigo” respondeu Stephen depressa,  deixando-me aliviado por não precisar dizer nada. ‘Está me ajudando no espanhol.”

“Fico feliz que já tenha feito amigos” Ela deu um beijo no rosto do filho. Os olhos de Stephen se arregalaram  para mim. “Você termina de levar as coisas, amor? Sua mãe está cansada.”

  “Claro, mãe. Pode ir descansar.’’

  Ela finalmente subiu as escadas. Stephen voltou a olhar para mim. Ele pareceu aliviado por a mãe não ter notado nada:

“Te vejo amanhã?” perguntou depois que perdemos de vista sua mãe. Fiquei surpreso com sua pergunta, porém acenei com a cabeça. 

Stephen sorriu para mim e eu fui embora. Não acreditando no que havia acabado de acontecer.


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Notas finais do capítulo

É isso. Gostaria muito de saber se gostaram. Deixa seu comentário aí e me conta o que achou.



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