The Son Of Cruella De Vil escrita por Apple White


Capítulo 11
Capítulo onze – Uma aberração


Notas iniciais do capítulo

E EU ESTOU DE VOLTA!!!!
Eu senti muito a falta de ler os comentários de vocês, sério mesmo. Eu quero pedir desculpas pela demora, mas como é final de ano e quem estuda sabe como a gente numa época dessas tá muito ocupado atrás de notas boas para poder passar de ano, não é?
Eu tive uma amostra cultural para apresentar, uma peça e um trabalho de história também. E além do mais, fiz as provas finais e ainda bem que não terei de fazer recuperação paralela.
Ainda não estou de férias (;-;), somente sexta que vem estarei livre. Mas apesar de livre eu estarei um pouquinho ocupada (não tanto quanto estava antes) procurando um vestido para mim ir para a minha festa de término de curso. Eu FINALMENTE estou terminando o ensino fundamental e partindo para o ensino médio no qual eu quero muito fazê-lo numa escola profissionalizante da minha cidade. Caso as minhas notas sejam boas eu vou passar pra lá (:3). Rezem por mim!!!
Bom, vamos ao que interessa?



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Acordei com algo sendo jogado contra mim. Reclamei e lentamente abri os olhos, e logo identifiquei onde eu estava. Não era meu quarto, não era meu quarto na casa de Lucy e nem um lugar no qual eu conhecia suficientemente para reconhece-lo. Olhei o que me atingiu e fiquei agradecido por ser apenas um urso de pelúcia.

— Diana? — Com esforço, disse ao vê-la em minha frente.

Ela segurava mais um urso de pelúcia, e não parecia nada feliz.

— Onde ele está, De Vil? — Perguntou, mas eu não a respondi. — ONDE É QUE VOCÊ COLOCOU O MEU COLAR?

Gritando, Diana começou a me bater com o urso de pelúcia. Pensei que seria macio, mas o urso era duro como uma pedra.

— Que colar? Não sei de nenhum colar!

— Eu sei da sua fama — Ela pegou pelo colarinho da minha fantasia e olhou bem fundo nos meus olhos. — Senhor dos ladrões.

— Você sabe, eu não sou mais assim! Já fui esse senhor na Ilha dos Perdidos, há mais de trinta anos e um pouco antes da maldição.

— Você é o único “ladrão” que eu convidei para essa festa. Ou foi você ou o Jay que o roubou.

Diana parecia bem desesperada, dava até medo.

Um tempo depois, percebendo que eu realmente não fazia ideia do que ela falava, Diana sentou e começou a chorar.

— Você está bem?

Que pergunta idiota! Olhei melhor ao meu redor e vi várias pessoas ainda inconscientes e sem dar qualquer sinal de vida.

Eu não me recordava muito daquela festa, mas havia algo que deu errado. Não éramos para estarmos assim.

— Meus pais vão me matar! — Diana reclamou. — Eu não podia ter perdido aquele maldito colar, Carlos!

Ela fungou.

Eu nunca tinha visto Diana chorar, nunca nem imaginei que ela tinha essa capacidade. Mal já mencionou uma vez que ela chorou, mas ver e ouvir são coisas completamente diferentes.

— O que tem de tão especial naquele colar? — Sentei ao seu lado e perguntei.

— Nada no qual você tenha que se preocupar — Sua resposta foi curta e até que convincente. Mas em seguida, ela levantou-se e começou a se desesperar. — Na realidade, temos que nos preocupar sim!

— O quê?

Sem me responder ou me deixar falar, Diana me puxou.

Olhei melhor para aquele lugar e estava um verdadeiro caos. As pessoas estavam inconscientes e jogadas por toda a casa.

— Droga! — Diana resmungou quando tentou abrir a porta, mas por algum motivo estava trancada. — Aperire! — E foi somente pronunciar essas palavras estranhas que as portas se abriram.

Novamente fui puxado por Diana e tentei acompanhar seus passos. Ela corria demais apesar de suas pernas curtas.

Eu soltei a sua mão, obrigando-a a olhar para mim.

— Mas o que é que está acontecendo? — Ofegante, eu perguntei. — Você está agindo como se estivesse com medo de alguma coisa. A sua obsessão por esse colar me assusta. Você me assusta! Ou me explica o que raios está acontecendo ou eu vou embora.

Ela ficou em silêncio por segundos.

— Acontece que eu não sou a garota mimada e completamente diferente da que você via quando estava sozinho — Eu arregalei os olhos. — É! Eu sei a verdade! Sabe porquê? Porque eu estranhamente também via você quando eu estava sozinha.

Eu tentei processar tudo rapidamente. Mas não consegui.

Diana Illea tinha ouvido eu comentar com meus amigos sobre eu achar que ela era mimada? Não. Não é isso que eu quero saber! Como assim Diana Illea me via da mesma forma que eu via ela? Se a Diana era doce e amável, o que eu era para ela?

Pisquei inúmeras vezes passei a mão no rosto. Chocado. Logo depois percebi que terminei de borrar a maquiagem que Evie fez de cachorro na minha cara.

— E eu prefiro o você de verdade!

Ela novamente segurou a minha mão e me puxou.

— Acredite ou não, mas eu não faço a menor ideia do motivo de isso estar acontecendo com nós dois. Se isso é magia eu não sei! Mas sinto que pode ser algo feito pelo tal autor.

Autor? Do que ela estava falando? Estava novamente acontecendo alguma coisa em Storybrooke e eu não estava sabendo? Vieram milhares de perguntas em minha mente de uma vez e sempre que eu achava que sabia a resposta de uma, outra já vinha no mesmo instante.

Eu não sentia os meus pés no chão, simplesmente corria tentando acompanhar os passos de Diana. Eu estava confuso, surpreso e assustado. Se algum dos meus amigos estivesse acordado certamente já teria me ligado para falar sobre o ocorrido.

Correndo em direção a algum lugar no qual eu não fazia ideia de onde era, percebi que eu ainda estava com a minha fantasia de dálmata.

— Espera! O que nós estamos procurando exatamente? Sei que é um colar, mas o que tem de importante nesse colar?

Ela demorou uns segundos para me responder.

— Meu controle, Carlos! Aquele colar possui o meu controle! — Dito isso, ela simplesmente entrou no cemitério.

O que ela pretendia fazer no cemitério? Ok, aquele lugar dava arrepios até mesmo de dia, imagine à noite.

— Eu ainda não estou entendo, Diana. Existe um colar que você me acusou de tê-lo roubado, e esse colar pode controlar... hm... o seu poder, certo? Quem sabe dos seus poderes?

Ela parou.

— Até onde eu sei... Eu, minha mãe, meu pai e você. Eu não lembro da noite passada, espero que eu não tenha causado problemas.

No mesmo instante, continuou seu caminho.

— Eu devo ter no mínimo doze horas para encontrar esse colar, caso contrário catástrofes tanto naturais como sobrenaturais irão acontecer na pobre Storybrooke.

Ela parou no fim do cemitério onde havia algo parecido com uma capela, e com a sua tal magia ela quebrou o cadeado.

— Onde é isso?

— O lugar onde a Rainha Má guarda as suas poções e feitiços — Respondeu. — Além de ser o túmulo de seu pai.

Apesar de assustado, eu a segui.

— Wow, você está invadindo o túmulo do pai da Regina?

Ela afastou o caixão e logo pudemos ver umas escadas. O que era isso?

— Mais ou menos isso.

Ela desceu.

— Diana!

— Carlos eu preciso do meu colar hoje, agora! Eu tenho menos de doze horas para recuperá-lo antes que eu sem querer destrua toda a cidade. E sabe quem não vai gostar disso? A família Encantada.

Relutante, eu continuei acompanhando-a.

— Mas por qual motivo você está invadindo o TÚMULO do pai da REGINA? — Eu meio que gritei, estava apavorado.

Diana começou a mexer em poções, me ignorando completamente.

— DIANA!

Eu tive que gritar, já que ela não me ouvia. Ela pareceu se aborrecer, pois ela me jogou na parede. COM A FORÇA DO PENSAMENTO!

— ACHA QUE É FÁCIL CRESCER SENDO UMA ABERRAÇÃO DIANTE DOS SEUS PRÓPRIOS PAIS? ACHA QUE FOI FÁCIL CRESCER SENDO AMALDIÇOADA POR UMA TERRÍVEL PROFECIA DE UM LOUCO QUE VENDEU A SUA ALMA PARA OS ESPÍRITOS? E SIM, EU ESTOU FALANDO DO DR. FACILIER! — Ela gritava e logo começou a chorar. — Não era para mim ter esses poderes, Carlos. Eu não nasci com esses demônios sobre mim! E se eu tenho uma meta na minha vida é me livrar dessa maldição ou tentar controla-la.

Eu mal piscava, apenas a ouvia desabafar sobre o que ela sentia.

— Você tem sorte de ter nascido e continuado uma pessoa normal — Ela falou calmamente e depois fungou. — Esse tipo de maldição eu não desejo nem para o meu pior inimigo — Diana parou por uns segundos e depois começou a rir freneticamente. — Eu realmente não entendo essas pessoas! O que elas veem de tão interessante na magia? As pessoas são tão idiotas que simplesmente não conseguem entender que nunca vai existir a magia da luz, a magia não é coisa do bem, entende? Ela vicia se você não tiver cuidado, e pode até mesmo contaminar a pessoa mais pura desse mundo.


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Notas finais do capítulo

Bom, esse capítulo vai ser dividido em DUAS PARTES pois eu simplesmente ainda não consegui fazer a outra metade e me desculpem por isso.
Vocês passaram muito tempo sem atualização e eu simplesmente não podia deixar passar mais um dia. Perceberam a capa nova?? Então, decidi colocar o Carlos já que a fanfic fala sobre ele e não a Cruella, hehe.
Espero que tenham gostado e até mais!!