Cruella De Vil estava oficialmente morta. Emma abraçou seu filho e agradeceu por ele estar perfeitamente bem. Ninguém machucava seu filho, ninguém!

Swan deveria saber que Cruella pensava o mesmo a respeito do seu filho. Cruella entendia perfeitamente o que era a proteção de uma mãe, o que era proteger um filho. Emma não entendia mas sentia um grande peso na consciência toda vez que olhava para o corpo já sem vida de sua inimiga no chão. Antes de cair daquele precipício Emma jurou ter visto um olhar diferente em Cruella. Não um olhar vingativo e maldoso como o de sempre, mas um olhar triste e preocupado.

Preferiu não lembrar disso, seu coração doía ao pensar que Cruella tinha medo de morrer.

Quem não teria? Apenas em pensar em que quando morrer você nunca mais voltará para essa terra o desespero lhe consome por completo. Estava feliz por ver Henry bem, especialmente por ele não estar nem um pouquinho ferido ou coisa do tipo.

Mais tarde ela estava com sua família e amigos no Granny tomando um delicioso chocolate quente comemorando a derrota de Cruella. Estavam todos com grandes sorrisos no rosto quando assustaram-se com um forte movimento na porta da lanchonete.

Um garoto de aproximadamente quinze anos entrou com pressa no local e sentou-se com três adolescentes numa mesa distante da que Emma e Henry estava. Ele tinha cabelos brancos e a raiz era preta, parecia que seus fios eram pintados. Suas roupas eram um tanto estranhas no ponto de vista de Emma, carregava consigo um tipo de rabo de um cachorro e as suas roupas eram feitas de pelo. As cores estavam bem escolhidas, a loira tinha que admitir. Vermelho, preto e branco sempre combinaram.

A expressão do menino era preocupante, e ele parecia ter chorado antes de ir ali. Seus amigos se preocuparam ao ver a reação do garoto, e logo lhe perguntaram o que havia acontecido para ele estar tão para baixo.

— A minha mãe — Disse baixinho mas Emma conseguia ouvir um pouco. — Eu não a encontro, Mal, ela não atende ao telefone!