Selection escrita por Pudim de Menta


Capítulo 2
II - Selecionada?


Notas iniciais do capítulo

Olá, quero agradecer Ilana Sodré, pela linda capa nova.
confiram http://aescritorasonhadora.blogspot.com.br/



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Logo cedo fui despertada pela minha mãe, ela me fez colocar um vestidinho preto, no qual fazia muito tempo que não era utilizado, soltei os cabelos, eu precisava corta-los, pois já estavam abaixo da minha cintura.

Passei um batom vermelho, aqueles batons dignos de damas, não de garotas indecentes.

Ou seja, qualquer batom, por que batons não te fazem nem puritana e nem santa.

Passei um pouco de maquiagem ao redor dos olhos e optei pelas minhas sapatilhas.

Observei o resultado no espelho, meu vestido era preto e discreto, com mangas longas e ia até o joelho, o meu cabelo delineava meu rosto, acho que estava no mínimo aceitável.

Sai do quarto, e desci as escadarias, minha mãe já estava pronta, não importava o quanto minha mãe se desajeitasse ou rugas aparecessem ao redor dos seus olhos, cada ano que passava ela estava mais bela e elegante.

―Vamos? ― ela sugeriu e saímos de casa andando, não havia motivo de gastar combustível e ir de carro, o cartório era próximo a nossa casa, uma brisa agitava as arvores e nossos cabelos, o clima estava ótimo para caminhar.

Quando chegamos ao cartório, já haviam pequenas filas, separadas por casta, eu devia ter me produzindo um pouco mais, para mostrar pelo menos um pouco de esforço.

Olhei ao redor, Ann Saver, estava no começo da fila da casta Dois, ela usava um vestido longo e fizera um penteado elaborado e seus lábios estavam pintados por um batom rosa extremamente forte.

Observei uma garota na casta cinco, ela tinha passado purpurina no cabelo e na roupa, o que não foi muito esperto da parte dela, mas não poderia culpa-la, ela não devia ter muito a recorrer como recurso, pelo menos fez seu melhor e no sol,seus cabelos negros pareciam até admiráveis.

Observei outra na casta Quatro, ela usava sua melhor roupa, parecia nova e o cabelo estava feito num coque elaborado e uma madeixa escapava, emoldurando seu rosto, até as garotas da casta Sete se esforçaram e havia certo brilho de esperança estampado no rosto de cada uma.

― Mãe. ― Virei-me em direção há ela. ― A rainha Astória era de qual casta?

― Sete. ― ela me respondeu, isso explicava a eventual esperança das garotas, elas estavam contado que o raio cairia no mesmo lugar, ser sorteada era a mesma coisa que ganhar na loteria, é mais fácil você ser atingindo por um raio a caminho da casa de apostas mais próxima, por enquanto era melhor não chover, pois todas nos iríamos ser atingidas por raios.

A fila foi aumentando aos poucos, finalmente chegou minha vez de tirar a foto, antes de entrar no local destinado à captura da fotografia, vi uma garota da casta Sete sair sorridente, com grandes esperanças, entrei no local indicado e sentei-me no banco de três pernas e realmente sorri, imagine se aquela garota fosse chamada? Coloquei-me no lugar dela e consegui reproduzir um sorriso verdadeiro.

Depois da confusão toda retornei para casa, segui minha rotina normalmente nos trinta dias que passaram desde do o dia em que a Seleção foi anunciada eu nem me lembrava do que estava fazendo na parte da manhã e tarde daquele dia, eu só me recordo daquela noite, eu sentada no sofá, assistindo os anúncios.

O repórter fez os anúncios a respeito de economia e uma possível revolta que já tinha sido apaziguada em Likely e anunciou o começo do tão esperado sorteio.

Havia uma longa mesa disposta pelo estúdio, com trinta e cinco cestas e o príncipe Scorpius estava atrás da mesa, era visível que ele estava tentando esconder qualquer sinal de um aparente nervosismo, mas ele parecia mais pálido que o habitual e seus olhos estavam estreitados.

Eu não via aquele deus grego que as meninas descreviam, ele tinha cabelos louros bem platinados e lisos, seus olhos eram cinzentos e ele parecia uma vela, sim, eu admito ele tinha certa beleza, mas não era aquela coisa toda.

O apresentador e o príncipe trocaram formalidades e o repórter se pôs a explicar o que eram as cestas.

― 35 garotas de cada província foram avaliadas e foram colocadas na cesta de sua província, o príncipe puxara um envelope, com um nome no meio dessas 35 belas damas.

―Fiona Nott, casta quatro, de Angeles. ― ele puxou o primeiro envelope da primeira cesta, assim foi, por Atlin, por Bonita, ou seja, por ordem alfabética. ― Lysander Scamander, casta Dois, Clermont.

A foto que apareceu no telão mostrava uma garota loura, de olhos azuis e expressão esnobe.

Os nomes que me passaram e eu lembrava, foi Roxanne Johnson, do Panamá, era uma garota de pele chocolate, da casta dois, pelo que me lembro era uma modelo, Dominique Delacour, um seis, de Likely, Lucy Clearwarte da casta três, era de Allens , tinha cabelos loiros e curtos, Molly Audrey Parcks,da casta cinco, de Ottaro.

Outra figura peculiar foi Lily Luna Potter, casta dois, a torcida por ela era grande, já que seu pai era um figurão do conselho da realeza, Harry Potter e mãe dela era uma senadora, outro fator que a apoiava, ela era de Hudson, província da onde veio Astória Greengrass.

Minha mãe estava ansiosa, quando chegou a Staton, sua província natal, ela vibrou,foi uma garota Melanie Calavier, uma quatro, provavelmente ouve uma falha, por que Sonage era a ultima, estava depois de Summer, isso mostra como a educação no país estava preocupante, por que um idiota colocou fora da ordem alfabética.

―Rose Weasley, casta Três, Sonage. ― O príncipe anunciou, escutei o grito da minha mãe, depois processei os pulos do meu pai e a felicidade de Hugo, logo depois que a ficha realmente caiu, eu estava na Seleção do príncipe Scorpius Malfoy.

Aquela noite o telefone tocou inúmeras vezes até os amigos da “organização” do meu pai ligaram e disseram que outra garota aliada a causa passaram na Seleção, eu teria aliadas em minha missão, ou eu seria uma aliada delas.

Até nossos vizinhos vieram me parabenizar, eu sei que garotas que foram chamadas dariam festas inteiras, eu queria ver a face tal da Ann Saver.

Uma hora depois daquela euforia toda, minha mãe mandou-me para cama, disse que eu precisava descansar depois de uma noticia daquelas.

Naquele momento eu não estava com medo, mas depois de deitar-me e começar a refletir, e se eu fosse pega?Qual seria a punição? Prisão? Tortura? Morte?

Aquelas perguntas rondavam minha cabeça e por um tempo não me deixaram dormir, mas o cansaço venceu-me e eu apaguei.

Na semana que se passou vieram diversos funcionários do governo acreditando que cada informação no meu formulário era mentira, depois vieram outros funcionários com perguntas indiscretas a respeito do meu corpo, a única visita que foi realmente proveitosa foram os alfaiates, tirando minhas medidas.

Outra coisa que me preocupava, a capital de Illéa, era Yukon, um local frio e inóspito, ficava na fronteira de dois locais, que no passado foram conhecidos como Alaska e Canadá.

Até onde tenho conhecimento, aqui é a fronteira de dois países que foram dissolvidos na terceira guerra mundial, México e Estados Unidos.

Aqui no verão fazia em média 32° C, no inverno alcançava em media 23° C, pelo que eu sabia, no verão fazia em média 12°C a 9°C, não queria nem ver no inverno.

Ia ser desafiador.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado.
Beijos e Ilana, novamente obrigada pela capa.
Beijos especial para você e as leitoras que comentaram.



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