Codinome: Estelar escrita por Ana Clara Medeiros


Capítulo 2
II


Notas iniciais do capítulo

Um fio de esperança começa a surgir para os Jovens Titãs. Em meio ao caos, o grupo se reergue na ideia de convocar novos recrutas. Um destes, porém, faz com que Estelar retome ainda mais seu passado.



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O amanhecer...

De todas as coisas que eu já havia visto na Terra, o amanhecer era a mais incrível delas. Em Tamaran, os sóis transitavam em órbitas tão distantes que tudo o que podíamos ver era uma pequenina bola de tênis indo e vindo no céu. Mas não aqui, nesse planeta que me acolhera da melhor forma possível. Aqui, a estrela maior brilha em uma intensidade excitante, calorosa. Uma espécie de útero de mãe em tamanho família, abraçando um filho gigantesco. Desde que eu chegara, sempre me acordava uma hora antes do sol nascer, a fim de presenciar o fenômeno.

Eu estava na varanda da torre dos titãs, apoiando-me no batente. De repente, um som suave de xícara sendo colocada ao meu lado tirou meu olhar da janela, fazendo-me encarar Cyborg.

– Pra te ajudar a ficar mais acordada. – Seu olho humano piscou. Era incrível como um homem tão forte como Victor tinha dependência de toda aquela tecnologia. Ficava por vezes imaginando o quanto o acidente que o condenara naquele estado tinha sido forte, abalando não somente seu físico, mas o psicológico também, por mais que ele demonstrasse aceitação consigo mesmo.

Agradeci com um sorriso. Tomei um pouco daquela bebida quente, lembrando o quanto o gosto era ruim. Por mais que fosse difícil engolir o líquido, o fazia sem reclamar. No fim das contas, eu realmente ficava mais desperta.

– O que faz acordado a essa hora? – Perguntei, observando a xícara que ele carregava para si. Após um longo gole, ele me deu uma resposta.

– Verificando uns dados para a LJA*, coisa pouca.

– Achei que tínhamos um acordo. – Com a saída de Dick e os eventuais problemas com Jericó, por mais que eu tivesse sido contra, fora decidido que os Titãs daríam uma pausa para recobrar as energias. Não seria aceito que ninguém trabalhasse durante esse período. Era simplesmente a hora de desconectar as pilhas e relaxar. Coisa esta que eu não sabia fazer, porém estava tentando. Já não se podia dizer o mesmo de Cyborg. Ele nunca parava.

– Você me conhece bem o suficiente para saber que eu não obedeceria essas novas normas. – Um sorriso amigável nasceu em seus lábios. – Além do mais, não acho que o Superman seja paciente para esperar que eu me sinta bem com tudo o que aconteceu com a gente.

– É verdade. – Suspirei concordando.

– Como você está, Kory? – Sua indagação surgiu do nada. Levantei uma das sobrancelhas para ele. – Desculpe, mas não resisti. Obviamente que todos estão sentidos com o que houve, mas sabemos que você seria a mais afetada...

– Não há nada para se preocupar, Vic. – Falei rápido demais, o que obviamente deve ter denunciado minha mentira. – O que importa agora são os Titãs, em como ficaremos.

– Realmente é preocupante. Não estou dizendo que muitos de nós irão desistir, mas Flash e Arqueiro Vermelho foram para as suas respectivas casas, e bem, eles têm filhos, mulheres que precisam deles. – Sua atenção ficou voltada para a janela assim como a minha. – Columba, Arpina, esses heróis mais afastados da torre não se encontram por aqui. Dudivo muito que todos eles voltem rápido para cá, o que nos deixa apenas com os que realmente moram aqui.

– Eu, você, Mutano...

– E Donna Troy. Duvido muito que ela volte para casa depois de tudo que lhe aconteceu. – Instantaneamente lembrei das percas de minha amiga: um marido e um filho, tudo de uma só vez. Sua dor era tão bem maquiada que parecia que todo aquele terror que a cercava era falso. Quem dera fosse.

– Precisamos de gente nova, Vic. Tudo bem que há pouco tempo atrás os Titãs haviam se reagrupado e jurado eternidade, mas acho que naquele momento, nós não conseguimos enxergar que agora a realidade é bem diferente da de quando tudo isso começou. Aposto que existem milhares de adolescentes por ai com poderes, todos eles fortes e capazes de proteger o mundo como nós o fizemos e ainda tentamos fazer. Precisamos de um novo início, e esse novo início precisa de um líder.

– Concordo plenamente, Kory. Os membros da LJA possuem muitos ajudantes “mirins”, todos eles já treinados, extremamente qualificados, além de nos poupar tempo com treinamento e acomodação O problema será convencê-los a se integrar a nós, já que é bem mais vantajoso ajudar um único herói a ter que trabalhar em conjunto com vários outros. – Com a mão robótica, Cyborg coçou o queixo rígido. – Não vou mentir para você: eu estive de olho nos boletins de ocorrência registrados pelas centrais de anomalia, desde Nova York até São Francisco, desde crianças até adolescentes quase adultos. Vi muito potencial, ótimas possibilidades de futuros super heróis.

– Puxe todas as fichas deles, Vic. Aposto que vamos conseguir convencer uma maioria a se juntar a nós. Donna e você, principalmente, já fizeram isso e sabem as palavras e momentos certos. – Ao perceber que o momento mais esperado da madrugada estava prestes a acontecer, engoli todo o resto do café de uma só vez e entreguei minha xícara para Victor. – Voltarei em breve para ajudar vocês com isso. É de extrema importância começar com esse plano hoje. – Comecei a caminhar até a saída.

– Kory, espere! – A mão negra e pesada de Cyborg me segurou o ombro. – Eu disse que vi potencial para integrantes, não para um líder. Você sabe que não iremos estar com eles a todo tempo, muito menos por muito tempo. Eles precisam de alguém como Dick.

O nome do primeiro Robin me cercou como o laço da Mulher Maravilha cercava os seus alvos. Senti-me sufocada a lembranças que me vieram repentinas. Balancei a cabeça para afastar a sensação de tristeza e voltei os olhos para o meu amigo, com o maior dos sorrisos estampado nos lábios.

– Eu sei de alguém que vai liderá-los tão bem quanto Dick. Não se preocupe, me encarregarei disso. – Tomei meu caminho de volta até a saída, caminhando pelos mil e um corredores da torre, descendo andares no elevador até chegar na saída, me deixando livre de tudo o que me separava do ar puro da natureza.

Tomando um forte impulso, cruzei as nuvens como um jato. Meus longos cabelos avermelhados queimavam em brasa viva, deixando um rastro por onde eu passasse. Senti o fim da atmosfera, ao ponto de olhar para baixo e ver a o formado dos Estados Unidos nitidamente.

E lá estava ele: o majestodo sol, fazendo sua volta ao redor do planeta, brilhando com uma intensidade inenarrável. O calor invadiu cada canto do meu corpo, me fazendo retrair um pouco mais para baixo, sem perder com detalhes aquele evento que me enchia os olhos. Pude sentir uma lágrima travessa escapando, mas logo me recompus e curti o resto do espetáculo.

Após meu momento, voltei para torre dos Titãs, vesti meu uniforme e me dirigi para onde eu sabia que o futuro líder dos Jovens Titãs estaria. Meu coração quase saltou do peito quando passei pela placa que anunciava a entrada de Gotham. Dick não havia me dito para onde iria, mas minha intuição dizia que era para lá. Não importava. Pelo menos, não podia me importar com aquilo. Era apenas uma infeliz coincidência.

Não foi nem um pouco difícil achar a residência do sr. Wayne. A mais rica e luxuosa mansão da cidade encontrava-se um pouco distante da mesma, contudo, apenas pelo tamanho da incrível varanda, era possível perceber que o que ele queria era uma visão privilegiada de toda Gotham.

Queria ser o mais cordial possível, então nada mais formal do que bater na porta. Um senhor alto, classudo e já de idade me atendeu, oferecendo a entrada da casa. Ao me analisar melhor, pediu para que eu o seguisse ao invés de esperar na sala como as visitas normalmente fariam. Formos caminhando por corredores e mais corredores, até que em um andar mais abaixo, a mansão pareceu finalmente ter um fim. De súbito, um painel surgiu ao lado do mordomo, o qual digitou uma senha muito longa. A parede de ferro abriu como em um passe de mágica, e a partir daí, um longo caminho cercado de metal fundido nos guiou até um enorme salão.

Carros, armas, trajes, tudo isso em tecnologia de ponta. Senti meus olhos se perderem mais de uma vez observando o local, a tão famosa caverna do Batman.

– Ele aparecerá em breve. – Falou o mordomo, indicando as escadas para que eu as descesse. – Se precisar de qualquer coisa, é só me chamar.

– Qual é mesmo o seu nome?

– Alfred. – Depois de uma pequena mesura, ele sumiu.

Confiante de sua insinuação, mantive os pés firmes enquanto descia degrau por degrau vagarosamente, lambendo aquele lugar com toda a minha curiosidade. Ao chegar no plano térreo, perdi-me em frente a gigantesca tela com vários computadores adjacentes em sua volta. Câmeras de vigilância, mapas de Gotham, estava tudo ali. Nada poderia escapar dos olhos do poderoso Batman.

Mais ao lado, protegidos por tubos cilíndricos de um materal bem mais forte que vidro, estavam os uniformes. Várias vestimentas do cavaleiro das trevas, perceptivelmente adaptadas para ocasiões mais particulares. Pelo design de um dos últimos modelos, pude supor que aquele havia sido um dos primeiros trajes, o início da salvação de Gotham. Na direita, extremamente próximos, os tubos quase se tocavam, estavam as vestimentas do Robin, do primeiro Robin. De Dick Grayson.

Não consegui deixar de sorrir ao encarar a máscara que eu conhecia tão bem. Uma espécie de filme se passou em minha cabeça, e lá estava eu, caída no chão, refugiada em um planeta totalmente desconhecido rodeada de pessoas diversas. O primeiro a tentar se comunicar, deduzir todas as minhas inseguranças sem ao menos me julgar fora Dick com seu sorriso galante, aceitando um beijo totalmente inesperado que me fizera aprender sua língua, posteriormente seu amor.

– Uma Jovem Titã em minha casa. – A voz cortante do Batman me atingiu como uma bala. Quase saltei para frente de tanto susto. Pus as mãos sobre o tórax e procurei ar, a fim de parecer mais normal quando me virasse para encará-lo. Não adiantou de muita coisa. Por mais que a parte de cima do seu rosto estivesse coberta por aquela máscara em forma de morcego, era como se seus olhos estivessem nus, lendo-me fazer um pingo de esforço.

– Desculpe-me, sr. Wayne. O seu mordomo me deixou entrar...

– Mas é claro que Alfred deixou. – Pude jurar que quase vi um sorriso, mas logo o maxilar dele ficou contraído, voltando para a velha pose de super herói solitário. – Não se preocupe. – Caminhando até o grande telão, pude jurar que a capa negra que lhe cobria as costas mais lhe pareciam asas sombrias. De lado, sua silhueta era assustadora. – Mas então... Por que me visita?

– Bom, como o senhor mesmo já sabe, sou uma Jovem Titã. Chamo-me Estelar. – Segurei minhas duas mãos atrás das costas, tentando disfarçar o nevorsismo. – Vim até aqui porque nós, o grupo inteiro, precisamos de sua ajuda.

– E o que querem? – Sua atenção estava tão voltada para as coisas que digitava que aquela conversa parecia extremamente inútil para o mesmo. Engoli a seco, não me deixando abater. Lembrava-me do que Dick me falara sobre seu mestre: um homem difícil, mas não impossível.

– O seu antigo parceiro, Dick Grayson, saiu da equipe, abandonando não somente o posto de integrante como o de líder também. – Ao pronunciar aquele nome, Batman voltou sua cabeça para mim e depois para o uniforme de seu discípulo ao fundo. Percebi que eu não era a única que tinha problemas com o passado. – Ele era o melhor e único naquilo que fazia, e sei que grande parte disso deve-se ao fato de ele ter sido treinado pelo senhor.

– Vocês querem o meu novo ajudante? – Tim Drake não era um menino prodígio, mas com certeza possuía seus méritos. Nunca o tinha o visto em ação, o que nem era necessário já que todos comentavam dele, principalmente o seu antecessor. Algo dentro de mim dizia que ele era a pessoa certa para ocupar o cargo de líder dos Jovens Titãs. Confirmei com a cabeça sem pestanejar. – Por que não foram falar com ele primeiramente? Acham que eu vou conseguir convencê-lo?

– Sejamos francos, sr. Wayne. É bem mais prático trabalhar na sombra de um herói a ter que lutar em conjunto com vários outros. São muitas opiniões, muitos conflitos internos... Ser um Jovem Titã é difícil tanto quanto ser um membro da Liga da Justiça, eu suponho. Eu conheci Dick Grayson muito bem e sei que ele só montou os Jovens Titãs porque queria se livrar do fardo de ser seu ajudante. No entanto, aposto que seu novo Robin ainda não levantou queixas, – O tom em minha voz era de total confiança. A energia do local parecer ficar mais leve, como se eu não estivesse frente a frente com um dos super heróis mais bem respeitados do universo, e sim com um amigo. Um amigo íntimo. – mas deve ser bem frustante viver na sombra de um primeiro Robin tão excepcional. Como Dick lhe deixou, duvido que Tim se arrisque a fazer o mesmo. Precisamos que você o convensa a entrar para os Jovens Titãs. Só o senhor pode fazer isso.

Em um único clique, todas as telas se desligaram. O som daquele lugar era oco, dando a impressão de que aquilo era realmente uma caverna. Batman não se mexeu nem ao menos se mostrou sensibilizado com toda a história. Por um minuto, achei que teria de apelar para algo mais dramático, até que seu duro maxilar se moveu: - Tudo bem. Não o forçarei a nada, ele irá se quiser. Contudo, não deixarei de comunicá-lo.

Um raio de esperança que antes parecia nem estar nascendo dentro de mim me consumiu por inteira, levando-me a choques em histeria. Ele era o Batman, obviamente conseguiria. Ele conseguia qualquer coisa.

Não sabia bem como agradecê-lo, então apenas acenei com a cabeça e sorri alegremente.

– Muito obrigada, sr. Wayne. Estaremos na torre Titã aguardando pelo Tim. – Fiz uma mesura mais ou menos parecida com a que Alfred fizera ao se retirar e segui meu caminho de volta às escadas, querendo me livrar da sensação de claustrofobia que aquele lugar me causava. Ao passar ao lado de Batman, pude sentir um arrepio incrivelmente familiar, tanto que parei por alguns segundos até deixar para lá e voltar a seguir meu percurso. Em menos de alguns minutos, já estava cruzando os céus novamente rumo a São Francisco.

Chegando ao meu lar, reparei que estava totalmente sozinha. Na sala de estar – onde ficavam os computadores que nos davam informações, lugar favorito do Cyborg – havia um bilhete seguido de uma pasta cheia de documuntos, tudo isso em cima de uma das escrivaninhas. Queriam que eu recrutasse aquela garota chamada Cassie. Os poderes dela eram bastante parecidos com os da Mulher Maravilha. Sem ao menos descansar, parti para Houston.

Devido ao horário, supus que ela estivesse na escola, e como todo bom adolescente com poderes, era mais provável que Cassie estivesse na sala do diretor do que assistindo aula. Consegui ter acesso ao prédio por uma das janelas do banheiro feminino, o qual ficava próximo da minha dedução. Para minha sorte, não foi necessário muito tempo de espera: Cassie entrara no banheiro às pressas, raivosa até o último fio de cabelo. Com a mão em punho, socou um dos espelhos, rachando-o por inteiro sem causar nenhum ferimento para si.

– Deveria ir com mais calma. – Adverti, saindo de uma das divisórias. Seu espanto logo se transformou em surpresa e admiração. Não pude deixar de sorrir ao perceber que ela sabia muito bem quem eu era.

– Estelar... – Tentou falar, todavia seus sentimentos não lhe permitiram falar mais nada.

– Me chame de Kory, por favor. Todos os meus amigos me chamam assim. – Pedi, tentando ganhar a confiança daquela garota de estatura baixa, cabelos loiros e curtos, além de um rosto jovial e bonito.

– Kory... Por que você está aqui?

– Ué, estou aqui por você, Cassie. – O fato de eu saber seu nome só a deixou ainda mais surpresa. Arrumou seus cabelos rapidamente, tentando parecer o mais apresentável possível, o que me fez rir de certo modo.

– Por mim? Mas por quê?

Estava com as mãos atrás das costas, escondendo a ficha a qual continha todas as informações da adolescente. Mostrei tudo para a mesma.

– Os seus poderes são incríveis, Cassie. Você pode fazer coisas grandiosas, ajudar milhões de pessoas. O que falta em você é controle e paciência. – Analisei, indicando o espelho quebrado com o queixo. – Conheço alguém que te ajudaria muito. Aposto que já deve ter ouvido falar da Donna Troy...

– A segunda Mulher Maravilha? – Seus olhos quase saltaram das órbitas. – Ai meu Deus! Isso é incrível! – A animação foi contendo-se, dando espaço para as dúvidas. – Espera ai! Isso tudo tá bom demais pra ser verdade. O que é que está acontecendo?

– Os Jovens Titãs se encontram em uma situação delicada, precisamos de novos recrutas o mais rápido possível. Recrutas como você, Cassie. – Toquei delicadamente em seu ombro. – Não estou dizendo que irá ser fácil. Riscos de vida são frequentes, além de que a vida pessoal não consegue tomar muito espaço na agenda de um super herói...

– Quando começamos?! – O brilho em seu corpo parecia querer ultrapassar o sol. – Vamos logo!

– Não quer reconsiderar? Ir contar para a sua mãe... – Apontei para a porta. Contudo, foi em vão. A vontade querer usar os poderes em troca de algo, de um bem maior... Eu reconhecia bem aquela força. Sem mais nem menos, escapei para fora da janela seguida de Cassie, a qual eu nem sabia que podia voa, seguimos juntas para a torre dos Titãs.

A mesma já estava com alguns adolescentes, entre eles, Tim Drake. Encaravam-se enquanto Mutano tentava os alegrar com piadas sem graça. Os olhares dos meus amigos para mim eram, sobretudo, de esperança. Retribuí o gesto, sentindo-me cada vez mais feliz com a proeza que estávamos a realizar. Era, definitivamente, um novo começo. Um novo nascer de sol.


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Notas finais do capítulo

Treinar os novos integrantes não é uma tarefa fácil: os antigos titãs terão de enfrentar muitos desafios para alcançarem seus objetivos. Em meio a isso, Jericó ataca novamente, ameaçando tirar vidas a troco de nada.



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