Porque o Natal pode ser o último Natal…

Clara o dizera e o Doctor escutara…o susto que tomara ao ver que ele podia ter perdido anos inteiros de sua vida, assustara mais do que gostaria de admitir.

Clara era extremamente importante, ele sabia que sim, por mais que preferir-se morrer a admitir que sentia sua falta ou que ela era necessária para que ele não perder-se na lógica e raciocíno que o caracterizava agora.

Ele não se importava com a traição que ela cometera, ele não se importava com tão pouco, pois para ele, ela valia bem mais do que podia ser expresso em sentimento humano.

Ele notara que esta regeneração sua, era menos propensa a sentimentos, era mais velho e sentia-se mais cansado, algo que o aborrecia um pouco, não muito, mas um pouco. Afinal, as vezes as emoções lhe davam problemas, ele sabia disso melhor que ninguém, mas agora era necessário algo como uma âncora, que podia intitular-se de Clara Oswin Oswald para o trazer á tona.

O sonho que tivera na noite de Natal com o caranguejo dos sonhos, assustara-o imenso, desejou fortemente isso nunca acontecer, pela primeira vez na vida ficara feliz de ver o Pai Natal, cria ele para si. Segundas chances nunca lhe eram dadas, mas dessa vez iria levá-la consigo, era muito importante, ela era importante.

E assim, Clara e Doctor na TARDIS, quanto tempo? Quem saberia, só naquele momento o Doctor sentiu um verdadeiro terror, ao sentir que ela poderia ir-se cedo demais de seus olhos, de sua vida.

Afinal, o Educação Fisica tinha alguma razão no que dizera para Clara, todo o Natal pode ser o último Natal.