Obsessão escrita por Diéssica Nunes Sales


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal! Novo capítulo na área. Espero que gostem!
Por favor, deixem sua opinião nos comentários, pois só com as críticas de seus/suas leitores/as um/a escritor/a pode crescer.



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Grifinória jogou contra Sonserina no dia seguinte, consequentemente, Harry e Draco se enfrentaram como apanhadores. Hermione comemorava toda vez que a Grifinória fazia um ponto, mas não conseguia desgrudar os olhos de Draco. No final do jogo, Harry e Draco estavam lado a lado atrás do Pomo de Ouro. Harry jogou Draco para o lado para pegar o Pomo, porém Draco se desequilibrou e não conseguiu ficar na vassoura. Hermione ficara tensa ao perceber que Draco estava caindo. Professor Snape amorteceu a queda conjurando o feitiço Aresto Momentum. Os Grifinórios comemoravam a vitória, enquanto os professores iam prestar socorro a Draco.

Todos estavam na Torre da Grifinória comemorando a dupla vitória: a vitória do jogo e a de Harry ter derrubado Malfoy da vassoura. Hermione era a única que não estava lá. Sabia que não havia ninguém mais na enfermaria e pensou em ir lá. Porém, algo a impedia de entrar.

— Senhorita Granger? – Madame Pomfrey estava na porta da enfermaria.

— Sim? – Hermione havia se assustado com a chegada repentina da curandeira.

— O que quer aqui? Não deveria estar na Torre da Grifinória comemorando a vitória junto de seus amigos? – Hermione ficou calada, olhando para Madame Pomfrey.

— É... – Ela gaguejou. – Mas...

— Gostaria de visitar o Senhor Malfoy?

— É... Não... Eu só...

— Venha querida, ele está dormindo, então não faça barulho. – Hermione entrou calada e silenciosamente indo até o leito que Draco estava deitado. – Não pode ficar por muito tempo. – A curandeira disse sussurrando e Hermione assentiu.

Quando já sozinha Hermione se aproximou um pouco do leito e viu que Malfoy dormia. Após alguns minutos observando-o, ela se virou para ir embora.

— Hermione? – Ela parou subitamente. – Hermione? – A voz de Draco era fraca.

— O-Oi. – Ela se virou novamente.

— É você? – Draco tinha os olhos entreabertos. Sua voz falhava.

— S-So-Sou. – Ela gaguejava.

— O que você está fazendo aqui?

— Eu... Eu fiquei preocupada. Harry não deveria ter feito aquilo.

— Foi um jogo. Tudo vale... Num jogo. – Sua voz era fraca e sonolenta.

— Eu sempre detestei o fato dos Sonserinos fazer com que os oponentes caíssem das vassouras. E não é porque o Harry é meu amigo que eu tenho que concordar.

— Você... Sempre tão correta. O mundo não é assim... Justo, Granger.

Hermione prendeu a respiração. Ele voltara a chamá-la pelo sobrenome, tinha gostado de quando ele a chamou pelo primeiro nome. Nunca imaginou que ele o faria... Mas, o fez. Sentia se coração dando pulos dentro do peito. Sabia que não deveria estar ali, mas não tinha forças para ir embora.

— Eu sempre me dei muito bem sendo assim... Justa. – Ela disse por fim.

— Vem aqui. – Ele pediu. Ela se aproximou mais. – Senta. – Ele disse se referindo a beirada do leito. Ela se sentou e ele pegou em sua mão. Não falaram mais nada, apenas se olhavam.

Hermione se levantou ao perceber que Madame Pomfrey se aproximava. Sem falar nada, despediu-se de Draco com o olhar e foi para a Torre da Grifinória. Ao chegar na Sala Comunal, todos ainda estavam lá comemorando a queda de Malfoy. Hermione foi direto para seu dormitório ignorando as perguntas de Harry e Ron, que queriam saber onde ela estava.

Dois dias depois, Draco saiu da enfermaria. O clima de disputa entre Sonserina e Grifinória estava muito alto. Naquela manhã, Hermione saiu mais cedo da Torre da Grifinória e se deparou com Draco na escada. Surpresa, parou ao vê-lo, mas em seguida, continuou seu caminho como se ele não estivesse lá.

Hermione viveu esta situação por muitas vezes durante as semanas que se seguiram. Sempre via Draco sozinho em algum lugar que ela passava. Às vezes perto do quadro a Mulher Gorda, às vezes em alguns andares abaixo. Algumas vezes ela se pegou indo para as Masmorras ou demorando a sair de lá após as aulas de Poções. Snape, sabe se lá porquê, passou a colocar Hermione e Draco como dupla em todas as aulas e, em todas elas, parabenizava apenas Draco pelas Poções excelentemente bem feitas. Hermione saia com raiva da sala de aula, e sempre fuzilava Draco com os olhos e em retorno, ele sorria para ela, deixando-a mais nervosa.

*****

— Hermione? – Harry chamou a amiga que estava sentada numa poltrona da Sala Comunal da Grifinória. Era de madrugada.

— Oi Harry.

— Posso conversar com você? – Ele perguntou se sentando numa poltrona ao lado da dela.

— Claro. – A amiga respondeu com um sorriso.

— Tem acontecido alguma coisa?

— Não... – Hermione fingiu não entender a pergunta.

— É que... É que você está distante da gente.

— Eu? Distante? – Hermione perguntou um pouco séria.

— É... Você está andando comigo e com Ron, mas não presta atenção no que falamos. Nem fala com a gente... Você está sempre calada e pensativa.

— Não é nada, Harry... Estou preocupada com os N.O.M’s. Só isso...

— Hermione... Você é minha melhor amiga. Eu sei o quão estudiosa e preocupada com as notas você é, mesmo não precisando. Mas, essa mudança todo tem a ver somente com a prova?

— É... – Ela sorriu.

— Tudo bem se você não quer dividir, mas saiba que pode contar comigo sempre que precisar.

— Obrigada, Harry. – Hermione olhou para baixo e fixou seu olhar no dorso da mão esquerda de Harry. – O que é isso?

— Nada. – Ele disse escondendo a mão. Hermione bruscamente pegou em seu pulso e leu.

— Não devo contar mentiras. O que é isso, Harry?

— Detenção.

— O que?

— A Umbridge.

— Que? Ela não pode fazer isso!

— Mas fez...

— Mas o Dumbledore...

— Deixe o Dumbledore, Hermione. – Ele disse interrompendo a amiga. – Ele já está com problemas demais com o Fudge. – Ele olhou para a amiga e se levantou. Hermione olhava para ele, perplexa, enquanto ele subia para seu dormitório.

*****

O jogo seguinte de Quadribol foi da Grifinória contra a Lufa-Lufa. Hermione assistiu o jogo até Harry pegar o Pomo de Ouro, e em seguida, sem esperar os amigos de Casa, voltou para o Castelo.

— Não vai comemorar mais uma vitória do Potter?

— Malfoy? O que está fazendo aqui?

— Nada... – Ele disse dando os ombros. – Mas e você, Granger? Tenho notado que está meio distante de seus amigos.

— Você não sabe de nada, Malfoy. – Ela disse indo em direção as escadas.

— Será? – Ele perguntou indo atrás dela.

— Me deixa em paz, Malfoy. – Ela gritou, virando-se para ele.

— Vai para casa no Natal? – Ele perguntou ignorando o grito de Hermione. Ela se virou para frente e começou a subir as escadas.

— Claro que vou. – Ela respondeu ríspida sem parar de subir as escadas.

— Vou ficar em Hogwarts... Papai e mamãe terão alguns compromissos.

— Bom pra você. – Ela falou e em seguida subiu os degraus o mais rápido que pode deixando Malfoy parado olhando-a. Quando Hermione saiu de sua vista, ele desceu os degraus que havia subido e foi para as Masmorras.


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