Ainda tenho Esperança! escrita por Ela Marie Lynch


Capítulo 4
"Quem é você?"


Notas iniciais do capítulo

Cheguei com mais um capitulo!!! Espero que gostem desse também.
Acho que não estou conseguindo escrever com cada capitulo com menos de 2.000 palavras. Isso é bom, não é? kkk
Quero agradecer a: Maddox Lynch que está acompanhando a história desde o começo e por comentar.
E quero agradecer também á: aa fan fic por também comentar.
Um grande beijo a todos e tenham uma Ótima leitura!!



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Uma semana se passa e ainda nem um sinal do estado de Ally. Meu coração aperta cada vez mais ao pensar em minha morena.

Minhas noites de insônia ainda continuam e minha mente esta cada vez mais cansada e quando consigo ao menos cochilar, começo a ter pesadelos e isso me deixa frustrado e nervoso. Ultimamente estou impaciente e ansioso. Acho que tudo isso que estou sentindo é pelo fato de Ally estar no estado que está e por eu estar cem por cento preocupado, 24 horas por dia.

Agora estou na aula de matemática que, como sempre não está sendo nada divertida ou ao menos interessante. Se Ally estivesse aqui, estaria com seus olhos totalmente focados no professor e com os ouvidos atentos a cada palavra e explicação e logo depois da aula, me explicaria á matéria, pois nunca intendo nada sobre nada. Pra mim matemática é uma linguagem desconhecida, nunca entendo. Só consigo tirar as notas que tiro por causa da ajuda de minha namorada, e mesmo assim, nunca são das melhores.

Esses pensamentos em Ally me fazem dar um mínimo sorriso.

– Senhor Moon, pode me dizer qual é o resultado de X? – fala o professor

Eu estava totalmente desatento em meus pensamentos e não estava nem um pouco com a atenção na aula. Ouso atrás de mim a voz de Tris me chutando a resposta “X igual á 37” diz ela. Sem pesar duas vezes, falo o que Tris acabara de me responder.

– Resposta certa. E senhorita De lá Rosa, da próxima vez deixe Austin responder, por favor.

– Sim senhor Côlin. Me desculpe. – diz ela.

– E Senhor Moon, fique quando bater o sinal, quero ter uma conversa.

Eu apenas assenti e voltamos à aula.

(...)

O sinal da aula bateu, eu continuo sentado em minha carteira esperando todos saírem para eu o professor termos a conversa que já espero que não seja nada agradável.

Aproximo-me de sua mesa e ele olha para mim e volta a olhar para um papel que esta em suas mãos.

– Bom, vou ir direto ao ponto... O que está acontecendo, Austin? Você já era disperso em minha aula, mas agora esta bem pior. Antes você pelo menos fingia estar prestando atenção e agora nem isso mais você esta fazendo.

– Me desculpe, é que esses dias estão complicados para mim. E acho que o senhor já sabe sobre a senhorita Dawson, não é verdade?

Ele assentiu com a cabeça.

– Então, é por isso que estou como estou. Preocupo-me com ela. Eu a amo muito e estou desesperado. E primeiramente nem era para eu estar aqui, só estou por insistência da minha mãe. Não estou com cabeça para ficar vindo às aulas.

– Entendo. Pelo que ouvi dizer, senhorita Dawson não esta realmente nada bem. Fiquei sabendo que ela sofreu um acidente grave de carro.

– Sim. O pai dela faleceu e ela esta na UTI com estado grave, e corre grande perigo de perdem a memoria de boa parte de sua vida. – ao falar isso, sinto meus olhos começarem a marejar, mas não quero chorar em frente ao senhor Côlin e por isso as recomponho.

– Sinto muito. Não sabia que ela o afetava tão fortemente. Qualquer coisa ou se tiver alguma duvida na matéria, pode me procurar. – senti compaixão em sua voz – E desejo melhoras a ela. Ally é minha aluna favorita, sempre tira ótimas notas em minha matéria e ficaria muito triste se realmente ela perder a memoria de tudo o que aprendeu.

– Obrigado! E o senhor tem razão, Ally é muito inteligente e não merece perder tudo o que já aprendeu.

– Sim... E o senhor está dispensado. Pode ir embora.

– Obrigado de novo senhor Côlin.

Ele sorri e eu saio da sala cabisbaixa por lembrar e confessar em voz alta o estado de Ally.

Estou dando graças aos céus que essa era a ultima aula. Estava indo em direção ao meu carro quando sou parado por Dalas, o ex-namorado de minha Ally. Achei estranho ele me procurar, deve querer saber algo sobre a Ally. Eles, felizmente, terminaram com uma boa amizade, quero dizer, Ally terminou com ele. Ela disse que eles não se combinavam e que seria melhor terminar já que o namoro não iria para frente, mas ainda sim ele ainda continuava no pé dela, o que me deixa um pouco irritado, mas fazer o que. No fundo ele é um cara legal e nos damos bem, só não gosto das atitudes dele com minha namorada. Mês passado no aniversario dela, ele a enviou flores e uma caixa cheia de bombons de marca. Lembro-me como se fosse ontem o estado fiquei quando soube de tudo. Ally me segurou e tentou me convencer para que eu não desse uns bons sopapos nele, mas seu trabalho foi em vão. No mesmo dia depois da escola me encontrei com ele no estacionamento e a briga começou, Ally fez de tudo e o impossível, mas mesmo assim não desisti de ter uma conversa civilizada entre eu, ele e meus punhos. Na verdade era eu que queria brigar, mas ele mandou flores para MINHA namorada, o que poderia fazer! Então não me importei apenas agi por instinto. Dalas só estava lá mesmo para se defender.

No final ele quase perdeu a oportunidade de um dia ter filhos e de andar por conta disso, e eu apenas um corte no lábio, mas posso dizer que valeu a pena, pois ele nunca mais mexeu com MINHA e apenas MINHA namorada, bom, pelo o que eu saiba.

– Oi Austin! Fiquei sabendo hoje que Ally sofreu um acidente. Como ela está? Recebeu alguma noticia? – pergunta ele parecendo realmente preocupado.

– Sim. Ela está em estado grave na UTI – falo cabisbaixo

– Poxa cara. Sinto muito. Deve estar muito preocupado. Se até eu estou, imagina você!

Olho torto para ela, mas deixo de lado.

– Pois é. Não dormi essa semana toda pensando nela. Estou me sentindo muito mal.

– Espero que ela se recupere logo. Quando ela puder receber visitas me avise, por favor. Posso não namora-la mais, mas tenho muita consideração por ela.

– Pode deixar. Irei avisa-lo assim que ela se recuperar.

Ele assentiu, deu meia volta e foi embora. Depois de Dalas ter sumido de vista, avisto Dez vindo em minha direção.

– Oi Austin! – ele fala e estende a mão para fazermos o nosso toque

– E ai Dez! – retribuo a mão

– O que vai fazer agora?

– O de sempre desde que Ally sofreu a acidente. Vou para o hospital.

– Você devia relaxar um pouco. Todos os dias você está naquele hospital imundo. Vem para minha casa, vamos fazer algo divertido. Já faz uma semana que nós não conversamos de verdade. Estou começando a sentir sua falta cara. – Dez fala tudo de uma vez e a única coisa que eu entendi é que ele esta me convidado para ir a sua casa.

– Mas dez, eu preciso ficar com a Ally. Ela não pode ficar sozinha.

– Ela não está sozinha. Uma montanha te médicos que me dão medo estão com ela.

– Mas e se tiver alguma noticia dela, quem irá receber?

– Já ouviu fala de telefone ou celular? Eles vão te ligar Austin. E além do mais, ela nem sabe que você esta fazendo tudo isso por ela, e ela pode nem ao menos saber quem você é quando acordar.

Obrigada dez por suas palavras. Mas ele tem razão, Ally pode nem sabe que eu existo ou que eu a amo.

Ao ouvir as palavras de Dez, meu coração parte ao meio, ele parece perceber e logo coloca a mão na boca percebendo que o que acabara de falar me fez sentir mal, mas ele não tem culpa de a verdade ser essa, ninguém tem.

– Desculpa Austin, não deveria ter falado.

– Tudo bem. Você está certo. Ela nem sabe do que estou fazendo por ela e talvez nem se lembre de quem eu sou.

Trish pede licença para umas meninas que estava conversando e vem em nossa direção com uma cara de preocupação.

– O que foi Austin. Vi você se desmanchar de repente. – ela olha para Dez de uma forma acusadora e depois olha para mim – Foi esse babakenstein que falou o que não devia, não foi?

Dez faz uma cara ofendida e depois vira os olhos.

– Não, não foi ele. De repente me lembrei de Ally e o que ela faria se estivesse aqui agora. – menti, mas praticamente falei a verdade, pois agora foi exatamente o que pensei agora que falei.

– Pois é. Agora ela estaria falando que estaria atrasada para o trabalho e te pediria para leva-la. – ela mostra um meio sorriso – E em falar em loja e trabalho, preciso ir correndo para a Sonic Boom. Prometi para Penny que a ajudaria lá por enquanto Ally está... Bom vocês sabem. Agora tchau. – ela sai correndo e nem olha para trás. Eu ia oferecer uma carona, mas ela já foi embora.

– Então, você vai ou não para minha casa? – diz Dez já com uma cara entediada.

– Vou para minha casa e depois te ligo o.k.?

– Está bem. Mas não é para me enrolar. Vou esperar você ligar.

– Tá. Não vou esquecer

Escutamos um barulho de uma buzina próximo de nós e Dez reconhece o carro.

– É meu pai. Nos vemos mais tarde. – fazemos nosso toque e logo o perco de vista.

Destravo meu carro e logo dou partida rumo ao meu refugio. Meu amado lar.

(...)

Passaram-se duas semanas, e em todo esse tempo, depois da escola eu apenas ia para o hospital para esperar por mais e mais noticias. Perguntei ao medico se tinha chances de Ally recuperar a memoria, ele disse que são poucas, mas não é impossível. Essas palavras só aumentaram ainda mais minhas esperanças que já estavam se diminuindo a cada dia que minha morena não acordava.

Nesse momento estou indo para o hospital. Hoje será a transferência de quartos da Ally. Ela passará da UTI para um quarto normal e finalmente poderá receber visitas.

Estaciono o carro no estacionamento vou diretamente para a sala de espera esperar para poder finalmente ver minha Ally.

Ao dobrar o corredor, vejo todos lá, e por minha não surpresa, Dalas também estava. Ele vinha sempre perguntar de Ally, umas sete ou oito vezes por dia e só entrava em contato comigo para isso. Toda essa preocupação que ele tinha por ela, me deixou com um pouco de ciúmes, mas não podia fazer nada, já que ele também não fazia nada além de se preocupar com ela.

– Oi gente! Já sabem algo sobre Ally? – perguntei

– Ainda não. A recepcionista disse que assim que o medico chegar, saberemos de alguma coisa. – Penny toma o lugar para responder.

– E que horas ele chega?

Ela apenas apontou para trás e eu me virei. Vi o doutor Gray vindo em nossa direção com uma prancheta nas mãos.

– Tenho uma boa noticia a todos sobre a Srtª Dawson! – diz o medico vindo a cada passo mais perto de nós. – Os enfermeiros acabaram de transferi-la para outro quarto e já pode receber visitas, mas precisará ser um de cada vez. Quem será o primeiro?

– Vai você Austin. – Penny pede – Sei que quer vê-la tanto quanto nós!

Ela quis dizer que eu fiquei todos os dias aqui sempre esperando por mais noticias. Não que eles a amem menos, mas acho que sempre que me viam estava sempre estampado em meu rosto meu desespero por às vezes sempre pensar no pior. Então Penny me deu a vez.

– Acho melhor eu ser o ultimo. – digo – Tenho certeza de que vou demorar mais, então é melhor vocês irem primeiro. Pode ir você, a lias, ela é a SUA filha – mostro um sorriso amarelo.

Ela apenas assente e segue o medico que a mostra o caminho para o quarto de Ally.

Logo depois que todos foram a visitar, chegou minha vez. Doutor Gray me acompanhou até o quarto e me deixou por lá falando que como eu era o ultimo podia demorar o tempo que quisesse, eu apenas assenti em concordância e logo fui vê-la.

Assim que cheguei perto, me sentei em seu lado e peguei sua mão. Não pude deixar de reparar a temperatura do membro estava baixa.

Posicionei com cuidado sua mão e me levantei. Reparei em seu rosto que estava cheio de curativos e machucados. Automaticamente olhei para seus lábios brancos que continha um leve corte. Abaixei-me e prensei meus nos dela. A temperatura também era fria de seus lábios, mas só de artificialmente sentir a sensação de beija-la, sinto que nada para nós dois é impossível.

Ao me levantar, percebo seus olhos começarem se mexerem e a abrirem bem devagar, mas teve dificuldade por conta da luz.

– Ally! – foram as únicas palavras que consegui pronunciar

Ela me olha confusa e faz a pergunta que mais temi durante todo esse tempo em que estava apagada.

– Quem é você? -...


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Espero que tenham gostado!!
Bom, próximo capitulo vai ser o primeiro dia em que Ally irá interagir realmente na fic. Ebaaaaaa!!!
Obrigada por lerem e até a próxima!