Ainda tenho Esperança! escrita por Ela Marie Lynch


Capítulo 3
"Adeus grade Amigo! Nunca te esquecerei"


Notas iniciais do capítulo

Oii meus amores!!!!
Finalmente outro capitulo, e dessa vez passei de 2.600 palavras. Hoooohuuu!!
Estou contente de já tem 10 seguidores da fic, 09 comentários e 01 favorito, espero ter mais ao longo do da história e muito obrigada aqueles que comentaram, adorei todos e já vou responder.

Agora com vocês, um novo capitulo da minha fic. Ótima leitura a todos!!!

Não se esqueçam de:
*Comentar;
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*Recomendar.

Beijos!!!



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Ao entrar em minha casa, subo correndo para meu quarto ser dar uma mínima satisfação. Tudo o que mais desejava era ficar sozinho para poder refletir em toda situação.

Tirei minha roupa e fui para debaixo do chuveiro tentar relaxar minha mente, mas há um problema: não consigo para de pensar em Ally e em tudo o que aconteceu. Estou sentindo um medo ardente em meu peito em apenas pensar que a pessoa que dividiu comigo os melhores três anos da minha vida, poderá esquecer-se de cada detalhe de nossa convivência juntos.

Demorei mais ou menos uns 20 ou 30 minutos, não me importei com o tempo que demorei, só precisava relaxar de alguma forma.

Ao sair, me verti com uma de minhas roupar caseiras e logo fui me deitar. Olhei para meu relógio de parede e vi que já eram quase dez horas. Senti um pouco de fome, mas não liguei, apenas fiquei na cama sem conseguir ao menos pregar meus olhos para tentar dormir.

(...)

Olhei para meu relógio novamente e já era uma hora da madrugada. Tudo o que consegui fazer em todo esse tempo perdido, foi cochilar ainda com a imagem de Ally naquela maca ao chegar ao hospital e nas palavras do Dr. Gray ao falar que Ally tem altas chances de perder suas memorias preciosas de um longo tempo de sua vida. Veio em minha mente uma pergunta que poderia ter feito ao medico. Queria perguntar se há algum jeito de ela recuperar a memória se realmente acontecer o previsto. Espero pelo menos gostar da resposta que me dará com a pergunta...

Sinto novamente meu estômago pedir por comida e minha boca com um gosto estranho por ter ficado muito tempo sem comer.

Saio de minha cama e tomo caminho com o destino á cozinha. Percebo a luz do ambiente ligada, e quando dobro o corredor que dá para a porta do cômodo, encontro minha mãe mexendo uma frigideira apostos no fogo.

– Austin! Não está conseguindo dormir?

Apenas assinto com a cabeça e ela me mostra um risinho que me enviara a mensagem que sabia exatamente o porquê.

– Está com fome, né? – continua - Lembrei-me que você não tinha comido nada, então vim preparar suas panquecas.

– Vim aqui exatamente para isso. Obrigado - sorrio para ela.

Minha mãe pega as duas panquecas prontas e faz um tipo de sanduiche com recheio de maple e chantili. No topo, faz dois olhos e uma boca com a espuma branca. Sei que sou grandinho para isso, mas em minha opinião, esse gesto de carinho que ela me oferece sempre quando prepara minhas panquecas, nunca perde a graça. Por um segundo isso me fez esquecer que estava apreensivo e também me fez mostrar um misero sorriso. Mimi beijou minha cabeça e foi em rumo ao seu quarto com o de meu pai.

Depois que já estava nos últimos pedaços de minhas amadas panquecas, lembrei-me que também havia comido a mesma coisa de manhã quando Ally veio passar a manhã comigo. Isso aconteceu apenas porque ontem foi feriado, e combinamos de ela passar aqui antes de trabalhar na loja de seu pai. Lembrei-me também que Ally me prometera de que hoje depois da escola íamos passar o dia todo juntos, mas infelizmente não irá ser possível que essa promessa seja cumprida.

Senti minhas narinas arderem para logo depois minhas lagrimas descerem, mas fui forte o bastante para conte-las.

Ao terminar o que comerá, coloco o prato na pia e volto vagarosamente para meu quarto. Deito em minha cama e continuo não conseguindo dormir e apenas pensei em Ally a todo segundo da noite. A única coisa que consegui, foi cochilar e acordar de meia em meia hora.

(...)

Novamente acordo e dessa vez são 6h17min. Bati o recorde, dessa vez dormi por quase uma hora. Da ultima vez que acordei, eram cinco e vente e alguma coisa, mas em toda a vez que acordava era pensando em Ally ou por ter sonhado com ela.

Estava sonhando que estávamos em uma praia e ela estava com um biquíni de mordes os lábios. (pela minha surpresa, porque Ally não usa biquínis, apenas maios que tenham modelo que não são aqueles feios de natação. Só em sonho mesmo para ver Ally de biquíni) Ele era vermelho com pedrinhas pretas na borda, o que a deixava mais sexy. Nesse sonho me lembro de quase ter arrumado uma briga com um cara por ter encarado MINHA namorada com um olhar malicioso, mas como sempre ela me acalmava dizendo que apenas tinha olhos para mim. Então acordei.

Sorrio lembrando-me de Ally em meu sonho. Ela estava tão linda de vermelho, realçava mais a cor branca de sua pele.

Mas enfim... Percebo um movimento na casa. Acho que meus pais já estão se vestindo para trabalharem. Acho que hoje irei ter muito tempo para pensar nas coisas e na situação.

Hoje também irá ser o enterro de Lester e com certeza eu vou para apoiar Penny. Ela deve estar arrasada por ter perdido alguém que ela realmente amava. Fico pensando: e se hoje não apenas o pai estar sendo enterrado, mas Ally também. Só de pensar no assunto e na hipótese, meu coração já começa a se apertar e meu nariz a arder. Tento tirar esse pensamento de minha cabeça e colocar outra coisa no lugar, mas tudo o que vem a minha mente tem a ver com minha morena.

Levanto-me da cama e pego meu celular. Por coincidência, assim que coloco minhas mãos em meu celular, chega uma mensagem de Trish me avisando quando será o enterro. Na mensagem ela diz que será as dez e que mesmo sendo muito cedo ela já estava lá para tentar de alguma forma consolar Penny.

Deixo novamente meu celular na cômoda e vou para o banheiro tomar um bom banho. Assim que saio, coloco uma roupa qualquer e logo depois desço para junto de meus pais.

– Bom dia Austin! – meu pai diz

– Bom dia pai. – falo cabisbaixo

– Esse ‘bom dia’ não foi forte o bastante. Aconteceu algo?

– Não, não houve nada. Deixe de lado.

– Pode falar, estou escutando!

Meu pai é um pouco o oposto de minha mãe, se fosse ela já teria encerrado o assunto, mas no caso dele sempre quer saber exatamente das coisas sem deixar nada passar.

Minha mãe percebe que não quero falar sobre o assunto e nos interrompe. Ela o chama no escritório para falar algo em “particular”, mas percebo que apenas esta fazendo isso para me salvar de falar para ele o que realmente esta acontecendo.

Fico na cozinha e como meu cereal. Depois de colocar o pote na pia, volto para meu quarto sem ninguém perceber.

Deito-me em minha cama e começo a lembra de quando eu e Ally compomos pela primeira vez, na época nos ainda não namorávamos e nunca a tinha pedido para sair, mas nossa parceria já estava começando e minha queda por ela também. Falei para Ally que meu sonho era ser musico e que sabia tocar vários instrumentos e que também tinha certa dificuldade para compor, que até hoje tenho, mas deu uma melhorada depois que comecei a andar com ela. Ela me disse que eu poderia passar na loja de seu pai para ela me ensinar a compor algo legal, e foi exatamente o que fiz...

Naquela mesma tarde fui para a loja, e a primeira coisa que ouvi e via ao entrar no estabelecimento foi Ally tocando uma linda melodia no piano de calda que estava à venda na loja. Vi uma pessoa o lado dela, era um cliente interessado no instrumento. Depois de ouvir seu talento me lembro de ter sentido uma leve pontada no peito de pura emoção, mas acho que foi mais paixão por vê-la tocar do que realmente uma emoção.

Ela se virou do piano nossos olhos se encontrara e logo após ela veio até mim...

...

– Não pensei que hoje mesmo você viria! – disse ela surpresa

– Em casa não tinha nada para fazer e meu melhor amigo viajou com a família, então decidi vir aqui um pouco, se importa?

Ela balançou a cabeça em negação com um sorriso meigo nos lábios.

– Espere só um pouco que eu vou atender um cliente e já volto. – Ally dá uma piscadinha e sai em direção a um homem que estava na frente da vitrine de violinos.

Sento-me em um local no canto da loja que tem uma mesinha de cento com varias revistas. Logo quando pego uma, chega na porta de estrada uma garota baixinha de cabelos encaracolados com um uniforme de uma loja de cupcakes.

– Adivinha quem está trabalhando na loja de Cupcakes! – fala ela em um tom alto fazendo uma pose

Ally vai ate ela com um sorriso surpreso.

– Não estava trabalhando no Pet shop?

– É uma história longa e complicada...

– Foi demitida? – Ally a cortou

– É... Acho que a história não é tão longa e complicada assim

Percebo um sorriso irônico na parte de Ally.

Ela me chama e logo vou até ela.

– Ah! – fala a garota de estatura baixa – Austin Moon o cara mais cobiçado do colégio veio aqui na loja do seu pai te ver!?

– Patrícia! – Ally chama sua atenção com uma cara meio corada

– Prazer. Bom, meu nome você já sabe. E você é... – falo a cumprimentando

– Sou a Patrícia, como Ally acabou de dizer, mas pode me chamar de Trish. – sua expressão é gentil

– Prazer Trish. – sorrio para ela

Seu celular toca, mas ela continua na mesma posição. Acho estranha sua postura, mas deixo pra lá.

– Não vai atender? – pergunta Ally

– Não, é apenas meu chefe que está me ligando pela decima vez hoje. Parece que estar no trabalho é “fundamental para conclui-lo” – diz ela com uma cara de tedio. – Tenho que ir, não quero mais ninguém pegando no meu pé além da minha mãe. – Trish sai da loja rapidamente.

– O.K então – digo e Ally começa a rir

– Não liga pra ela. Trish tem a tendência de se sempre ser demitida por seus comportamentos inadmissíveis nos trabalhos. Perdi a conta de quantos empregos ela já perdeu.

– Ela me parece ser legal.

– Ela é. Conhecemo-nos desde quando tínhamos seis anos, e a partir dai nunca mais nos desgrudamos para simplesmente nada.

– Também tenho um amigo assim. O nome dele é Dez. O conheço desde quanto tinha... Eu acho que uns seis também.

– Então você me entende.

– Sim

Ficamos um tempo em silêncio até que ela o quebra.

– Bom. Agora não tenho nada para fazer e acho que é uma boa hora para compormos alguma coisa

– Vou avisando que sou um desastre para essas coisas

– Tudo bem. Eu te ensino. – ela abre um sorriso – Vem!

Ela vai em direção ao andar de cima e eu a sigo. Estramos em uma sala cheia de caixas com uma mesinha de trabalho no fundo e um piano que parecia ser bem antigo. Ela se senta perante ele e me convida para fazer o mesmo em seu lado.

– Estava pensando á um tempo atrás em uma melodia. Escuta: https://www.youtube.com/watch?v=bsnjfSr4Hgc (não liguem para o Italiano)

– É perfeita, só acho que deveria acelerar mais.

– Talvez. Acho que ficaria legal do mesmo jeito...

Ficamos compondo por tanto tempo que nem vimos o horário. E foi assim que passamos nossa tarde.

...

Logo depois de me perder em pensamentos, vi meu violão pendurado no apoio e comecei tocar uma musica que também compus com Ally. (https://www.youtube.com/watch?v=Fmn9jiX-6ZQ). Lembrei-me das nossas palhaçadas juntos e em tudo o que já passamos. Uma lagrima que não consegui conter desceu em meus olhos ao pensar que tudo o que vivemos poderá ser apagado da memoria da pessoa que protagonizou todos os nossos momentos vividos e tudo o que passamos juntos for em simples vão.

Toquei por horas e horas em meu quarto, e quando olhei a hora já era quase nove horas.

Coloquei meu violão no lugar e pego uma roupa para poder ir ao enterro. Coloco uma calça jeans rasgada nos joelhos e uma camisa amarela com gola em ‘V’.

Quando desço as escadas, vejo que não tem ninguém em casa, pois meus pais já foram trabalhar. Achei estranho eles não terem se despedido de mim hoje, mas acho que já estavam atrasados para poder falar comigo. Pegue uma maçã na cozinha e fui direto para a porta dos fundos que dá para a enorme garagem de minha enorme casa.

Dou partida no carro e começo meu trajeto rumo á despedida de um grande amigo que dormirá para sempre.

(...)

Chego ao local do enterro e vou direto para encontrar meus amigos. Já estava quase na hora de nos despedimos por completo de Lester e todos estavam se desabando em lagrimas. Dava para perceber que Penny era a pessoa que mais chorava ali.

– Oi Austin – Trish veio me cumprimentar cabisbaixa – Achamos que você não vinha mais!

– Me dispersei em pensamentos e quando olhei a hora já estava atrasado.

– Pensando na Ally, né?

Eu apenas assenti com a cabeça e ela me abraçou.

– Não precisa ficar se lamentando. No final tudo irá dar certo, você vai ver.

– Espero Trish. Espero.

Quando a solto, vejo Dez passar pela porta de estrada. Fico surpreso, pois Lester nunca foi com a cara dele, mas vindo de Dez não me surpreendo com nada.

– E ai cara! – diz ele já com as mãos estendidas para fazer nosso famoso toque.

– Oi Dez – estendo a mão e fazemos nosso toque que dessa vez saio não como todas às vezes.

– O que está fazendo aqui Dez! O pai da Ally nem gostava de você!

– A é. Então me explica o que uma foto minha esta fazendo no antigo escritório dele.

– É um tabuleiro de dardos seu pateta.

– Ahhh! Agora está explicado o porquê que na foto meu olho estava com um furo.

– É um pateta mesmo. – Trish revira os olhos.

(...)

Estávamos a caminho da cova em que o caixão de Lester irá ser colocado. Penny estava abraçada com uma mulher que nunca vira antes, ela está muito abalada e chora muito.

De ver tanta tristeza em seus olhos, também começo á sentir gotas de lagrimas nos meus. Vejo que Trish também chora e vem até mim quando percebe que estou olhando para ela.

Trish me abraça de lado e continua a chorar. Dez está logo atrás de mim e ouço seu choro. Parece mesmo que ele sente pela perda do pai de Ally, nunca o ouvi tão triste além da vez em que viu o sol se por.

– Conheço o senhor Dawson á tanto tempo que o considerava um pai para mim. – diz Trish – Nunca imaginei que isso iria acontecer tão cedo.

Ela me aperta mais no abraço e continua a chorar. Não consigo falar uma palavra se quer, pois também estou abalado.

Ao chegarmos, antes de colocarem o caixão na cova, o padre fala algumas palavras e depois faz um tipo de oração. Fico imaginando e se junto do caixão de Lester, o de Ally também devesse estar logo atrás. Dessa vez minhas lagrimas saem com vontade por pensar nisso. Trish continua a me abraçar e continua a chorar.

Depois de quatro homens colocarem a grande caixa dentro da cova, todos que estavam presentes jogavam flores no buraco e por ultimo, Penny jugara um buque de orquídeas e fica observando a cova até tamparem de vez.

– Nunca te esquecerei, meu amor. Nunca te esquecerei. – Penny fala em um tom que todos poderiam ouvir.

Ao ouvir essas palavras, meu coração parte. Ela acabara de perder um grande amor que nesse exato momento está em sono profundo e nunca mais irá acordar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!!
Comente me falando a opinião de vocês, prometo responder cada comentário.

Beijos e até a próxima!

OBS: Próximo capitulo ALLY VAI ACORDAR!!!!!



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