Ainda tenho Esperança! escrita por Ela Marie Lynch


Capítulo 23
"O que?!"


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAHHHHHHH!!!! GANHEI MAIS UMA RECOMENDAÇÃO PERFEITA!!!!!
OBRIGADA A JulietaMestiça!!! OBRIGADA SUA DIWA... E como falei nas notas finais do capitulo passado, sua personagem esta garantida para a próxima fanfic q já esta quase pronta para ser postada... (se tiver, passe o numero do seu Whats para nós resolvermos isso melhor, pode ser pelo privado, mas se não tiver ou esta insegura para me passar pode ser por privado mesmo aqui no Nyah!)


Minhas coisas lindas, eu voltei com mais um capitulo novinho em folha para vocês!!!
Obrigada por todos os comentários que recebi, estou muito feliz com cada um deles...

Bom, o que eu falei ainda esta valendo... Quem recomendar vai ganhar um PERSONAGEM com o SEU NOME na minha fanfic nova ...

Quem tiver Whats, pode mandar o numero que eu coloco no grupo da fanfic (se quiser pode mandar por privado)

Beijos e Ótima leitura!!!!



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 - O que esta acontecendo aqui? – chegou um dos inspetores da escola. Ferrou...

 - Esse retardado veio me agredir do nada – Dallas se fez de vitima, o que me fez sentir mais raiva do que estou tendo desse moreno oxigenado.

 - Quer dizer que beijar a namorada dos outros não é nada seu desgraçado?

 Já estava prestes a me soltar dos braços, de quem me segurava, para dar mais alguns socos nesse imbecil, mas me seguraram com mais força me deixando praticamente sem ar.

 - Chega! – gritou o inspetor – Vou leva-los imediatamente para a sala do diretor e os dois tem o direito de permanecerem calados e não quero ver mais briga.

 Lentamente, a pessoa que me segurava soltou-me e me deixou ir. Olhei para trás e confirmei minha teoria: realmente era Dez que me segurava.

 Olhei para o rosto de Dallas e era evidente que ele estava enfurecido por tudo que aconteceu, mas com certeza não mais que eu, alias, ele mereceu todos os socos dados e ainda merece mais ainda, só não bato mais para as coisas não ficarem piores do que já estão.

 O nariz do moreno estava saindo sangue pelos buracos das narinas e no canto direito de seu queixo estava roxo com a forca do soco que levou e novamente, confirmo que ele mereceu cada fratura.

 Eu caminhava com dificuldade por conta da dor em minhas costas. Sentia meu olho esquerdo bem dolorido e o canto do meu lábio ardendo que com certeza tem um corte grande no local.

 Já estávamos subindo as escadas para o ultimo andar para a sala do diretor e quando chegamos ao ultimo degrau da escada, vi a pessoa que menos queria ver nesse momento; Brook Clark. Tentei de algum modo esconder meu rosto, mas não deu muito certo.

  - Austin?! O que aconteceu? Você esta todo machucado!

  - Nada Brook. Isso não é da sua conta. E alias, você não deveria estar na aula em vez de ficar me enchendo e pegando no meu pé?

 Imediatamente, pode ver os olhos dela se encherem de lagrimas e pude vê-la saindo correndo pelo corredor de cabeça baixa. Realmente senti dó dela pelo jeito como eu a tratei. Brook gosta de mim e já ouvi dizer que pior dor que uma pessoa pode sentir é a dor de ser ignorado pela pessoa que ama e eu sei exatamente como é esse tipo de dor.

 Quando chegamos á coordenação, o inspetor mandou nós nos sentarmos em uma das três cadeiras que tinha em frente a porta da sala do diretor para esperarmos até que nos chamasse.

 Uns três minutos depois, o cara saio para fora e nos chamou e logo, novamente entrou na sala. Levantei-me e logo em seguida Dallas fez o mesmo e nos direcionamos a sala do (sermão) diretor.

            (...)

 - Não acredito Austin! – senhor Starr disse assim que terminamos de contar o motivo da briga – Faz uns seis meses que você não estra na minha sala, e realmente estava começando a focar orgulhoso de você, mas só foi começar a achar que realmente você estava mudando que senhor volta aqui! Realmente, Austin, estou decepcionado com isso.

 Normalmente, não me sentiria culpado por estar na sala do Sr. Starr por ter dado uma surra no Dallas, mas na verdade não estou arrependido, ele realmente mereceu, mas o que me deixou no chinelo, foi ter colocado o diretor numa hamartía total em meu conceito, e isso vai me ferrar ainda mais com meus pais do que já estou ferrado. Mas sinceramente, o jeito que Jimmy falou sobre estar decepcionado me fez ficar um pouco... (por mais difícil que seja vou confessar...) arrependido.

 - E você senhor Centineo, não é nenhuma surpresa te ver aqui novamente, já que sexta passada estava aqui novamente.

 - Já disse para o senhor que o Elliot que provocou e...

 - E parece que você fez o mesmo que ele com o Austin, não é, engraçadinho.

 Imediatamente, Dallas abaixou a cabeça em sinal de respeito.

Respeito! E Dallas? Achava que as duas palavras não se formava em uma frase de uma forma positiva se referindo a ESSE Dallas. Bom... Acho que realmente a vida nos surpreende, independente a hora que seja. Mas enfim...

 - Vou chamar os pais dos senhores aqui para termos uma conversa “legal” – continuou o diretor – Vão para a enfermaria e logo depois para a sala de aula. Estão liberados.  

 Percebi uma cara de tedio da parte de Dallas assim que saímos da sala, mas não me importei para isso, na verdade, não me importo nada que seja relacionado a Dallas.

  Esperei mais uns cinco minutos assim que Dallas saiu para eu logo seguir meu caminho. Sei que nós dois vamos para a mesma sala da enfermaria, mas não quero que ninguém pense que estou o seguindo. Depois de esperar os cinco minutos, comecei a atravessar os corredoras que tinha alguns alunos rondando; uns matando aula e outros por seus motivos pessoais.

 Assim que cheguei á sala a enfermaria, fiquei surpresa por ver Kira Starr, filha do diretor com um jaleco e com óculos o que a deixava com cara de inteligente. Não avistei Dallas lá, mas o que mais me chamou atenção mesmo, foi a morena rondando pela enorme sala de cabine em cabine. Achei isso um pouco estranho, já que ela anda com os populares e é uma das garotas mais desejadas da escola, nunca pensei em ver Kira assim... Solidária. E ainda mais, ela deveria estar na aula e não rondando por aqui como se fizesse parte da equipe de enfermeiros da escola.

 Fui para umas das cadeiras para esperar algum ser de branco me chamar e atender-me, mas assim que sentei, imagine quem me chamou? Se pensou em Kira, você esta totalmente enganado:

 - Ally! O que faz aqui? Não era para você estar em casa? – falei enquanto chegava mais perto de uma das macas onde a morena estava sentada com o olhar cansado.

 - O que houve com seu rosto? Você está...  

 - Te fiz a pergunta, primeiro. – cortei-a

 Ela respirou fundo enquanto focava seus olhos em um local fixo, como se estivesse pensando em algo complicado.

 - Trish acha que eu estou em casa, mas estou aqui. Não consigo fazer minha mãe ter mais trabalho comigo do que já tem. Ultimamente ela não anda bem e é evidente que é por conta – respirou – da morte do meu pai e não quero deixa-la mais preocupada por um erro que eu cometi. Eu...

 - Como assim, erro? O que você fez de errado para que sua mãe não precisa saber?

 Realmente não entendi nada. Do que ela esta falando?

 Imediatamente, Ally arregalou os olhos e tentou disfarçar com outra conversa, mas eu a conheço o bastante para saber que está mentindo ou omitindo algo para mim e se ela não falar, vou descobrir.

 - Ally, eu sei que você esta tentando esconder algo. Conta logo de uma vez! – falei um pouco mais alto.

 - Ei, ei, ei! Fale mais baixo. Aqui não é lugar para gritaria. – Kira chama minha atenção com uma expressão calma.

 - Me desculpe.

 - Tudo bem, está perdoado. E esses ferimentos ai em! O que houve? Precisa ser cuidado, se não da pior das hipóteses você pode ficar com febre.

 Logo a moça se virou e abriu um armário, tirando de lá um pacote de gaze, algodão, soro – provavelmente para limpar os ferimentos – e esparadrapos. Ela deixou tudo em cima da cômoda ao lado da maca onde Ally estava sentada e logo voltou para pegar mais algo e a partir dai não prestei mais atenção no que ela estava fazendo e em vez disso olhei para a morena a minha frente que estava com uma cara cansada.

 - Você não falou ainda o que aconteceu para você estar todo... Como posso dizer?... Quebrado. – falou enquanto olhava para ver o que Kira ia fazer.  

 - Bom. Longa história. E você não terminou de contar o que esta acontecendo com você. Só fica na enrolação.

 - Eu já te disse que é só um mal estar bobo, e que amanha já vou estar bem.

 - Essa história inconvincente de novo não, Ally. Sei que não é isso e que você esta escondendo algo de mim. Estou começando a achar que não confia em mim. Sou seu namorado e preciso ficar sabendo o que acontece com você. Isso me preocupa. – falei tentando esconder o nervosismo que abitava em mim

 - Bom Austin. Sobre isso, queria falar com você, mas...

 - Voltei! – Kira disse colocando um pacote de gelo em cima de um pano e embrulhando-o

 - Tome. – me estendeu – Vai colocando no olho e no lábio para desinchar. Depois eu volto para limpar e fazer os curativos, Ok? – ela disse e seguiu o corredor.

 - Ela não deveria estar na aula? – perguntei sem esperar respostas.

 - Ela está com horário vago agora. Ela adora mexer com enfermagem e esse tipo de coisa e ela é boa com isso. Por isso quando é horário vago ou não tem nada para fazer, ela fica aqui ajudando quando a chamam. – falou Ally como se já a conhecesse a anos.

 Pois é. Parece que esse tempinho aqui minha morena conseguiu fazer amizade facilmente.

 - Legal! Mas, qual é a dos óculos? Ela sempre foi uma menina cheia de modinha e vive andando com as populares e tal. Nunca pensei que poderia ver Kira Starr com óculos.

 - Sabe que eu me perguntei a mesma coisa. Estava conversando com ela agora, e por incrível que para ela também é uma garota legal. Nunca pensei que ela poderia evoluir tanto.

 - Né!... Ai. – falei e coloquei o gelo em meu olho roxo.

   (...)

 Eu e Ally ficamos um tempo conversando na enfermaria até que Kira chegou e fiz meus curativos, mas nisso teve um lado muito negativo da coisa. Ela estava usando, por baixo do avental, um “top” (nem sei se essa peça de roupa pode ser chamada de top ou sutiã) que mostrava boa parte de seus seios e ela estava abaixada enquanto estava cuidado de meus machucados, e o pior ainda era que estava quase encostando na minha cara. Eu tentava (tentava, mas não fazia muito esforço) desviar o olhar, mas não dava, era a única vista que eu tinha, e se eu me atrevesse a mexer a cabeça para o lado, ela mandava eu colocar novamente no lugar e novamente meu olhar ficava encarando para seus seios. Por sorte Ally tinha saído da sala para ir ao banheiro que por sinal ela estava demorando demais.

 - Prontinho! – avisou kira – Já está bem tampado. Agora é só esperar uns três dias para ter a certeza de que esta tudo curado e pode tirar.

 - Obrigado. Agora tenho que ir ver onde Ally está. Ela esta demorando muito.  

 - Aham. Pode ir lá. E... Percebi que você admirava essas coisas lindas aqui – falou apontando para os próprios seios

 - Tá. – comentei totalmente sem graça e sai correndo em dois passos para fora e entrando no corredor.

 Já deu o sinal para a terceira aula faz mais ou menos 30 minutos e novamente encontro o corredor quase totalmente vazio. Quando viro para ir em direção aos banheiros, vejo algo que me desesperou quase que por completo: Ally estava estirada no chão de qualquer jeito desmaiada. A carreguei no colo e fui correndo para a enfermaria, eles tentaram de alguma forma faze-la acordar, mas nada acontecia, então opinaram por leva-la para o hospital.

 - Eu preciso ir. Eu sou o único acompanhante dela. – falei em desespero

 - Você tem aula Senhor Moon, e ultimamente você tem faltado muito, por isso não permitirei que vá com ela. – o coordenador falou enquanto abria a porta do motorista em seu carro onde Ally será levada para o hospital.  

 - Mas eu sou o único!

 - Ligarei para a mãe dela, pode ficar tranquilo. – deu partida e foi embora

 Nessas horas quando preciso de um carro nunca tenho, mas tive uma ideia: Dez!

  (...)

 - Pra que você quer a chave do meu carro loiro? Me conta logo.

 - Já te falei que a historia é grande e que preciso ir para o hospital por conta da Ally. Agora, por favor, me passa a chave.

 Dez, muito hesitante, me entregou, mas como sempre não pode deixar de fazer um drama.

 - Toma conta da Naja, ela é tudo para mim, depois da Trish é claro, mas, por favor, tome conta! – choramingou.

 - Tá Dez, agora, fui...

 Sai correndo atrás de “Naja” pelo estacionamento, e quando a encontrei imediatamente liguei um pouco antes de fechar a porta e parti para o hospital mais próximo da escola.    

 Chegando no local, pude ver Penny na sala de espera com uma cara preocupada, e assim que me viu me abraçou e me convidou para me sentar ao lado dela.

   (...)

 Depois de mais ou menos quarenta minutos que cheguei, fiquei um pouco mais preocupado, mas logo um médico apareceu. Ele aparentava ter mais ou menos 28 anos e o cabelo era bem preto com a cor de pele bem branquinha.  

 - Acompanhantes de Ally Dawson. – chamou

 Imediatamente eu e Penny nos levantamos e fomos em direção a ele.

 - Somos nós – falamos em uníssono

 - Bom, sou o Dr. Pou e fiquei responsável pelo caso da Srta. Dawson. Ela está bem, o desmaio foi por conta dos hormônios fortes da gravidez...

 - Gravidez?...  


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Notas finais do capítulo

Pse.... Aus vai ser PAPAI!!!!
Comentem o que acharam do capitulo, e relembrando que quanto mais comentários mais animada vou ficar para postar um novo cap.
Ah, domingo foi meu ANIVERSARIO!!! E como presente adoraria saber o que estão achando sobre a fic kkkk
Beijos fofos e fofas!! Até a próxima!!!



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