Ainda tenho Esperança! escrita por Ela Marie Lynch


Capítulo 22
"Realmente não estou preparado para isso!" & Brigas...


Notas iniciais do capítulo

Como vão minhas gatas (e gatos se tives garotos kkk!! Desculpe a demora, mas finalmente voltei...
Queria agradecer vocês pelas 5.700 visualizações que a fic tem, realmente estou muito feliz por isso!!!
Bom, para recompensar a demora, nesse capitulo coloquei algumas surpresas e vai mudar completamente o rumo da fic, e acho que vai deixar de CHATA para EMOCIONANTE kkk
.....
Não esqueça de deixar o numero de vocês para eu acrescentar no grupo da fic (se sentir mais confortável, pode mandar seu número no privado, não tem problema :) ). No grupo de Whats, vcs tem direito a spoilers (não sei se é assim q se escreve isso kkk), saber sobre as NOVAS fanfics e muito mais...

Bom, vou ficando por aqui... Beijos a todos e uma ÓTIMA leitura...

ESPERO COMENTÁRIOS!!!



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 - Austin. Se ficar mais cinco minutos nessa cama vai se atrasar.

 Mamãe me chamou abrindo as janelas e aparentemente impaciente. Semana passada, assim que cheguei da casa da Ally, tive uma briga com meus pais por conta de ter passado a noite fora e por ter batido o celular na cara do meu pai quando ele estava (pedindo) mandando para eu voltar para casa.

 No meio dessa conversa, fiquei sabendo que os pais de Brook não aceitaram a promoção de patrocinarem a loja de meus pais, e isso os deixaram furiosos e me acusam por isso. Não entendo o porquê; se os Clark não querem assumir esse compromisso, o que eu tenho a ver com isso? Acho que meus pais estão indo longe demais, e ainda por cima tiraram meu carro e me proibiram de ir a qualquer lugar além de ir ate a casa da Senhora Dawson. Tentei protestar, pois tinha planos para mim e para Ally essa semana, mas isso só piorou, agora nem na casa da Ally posso mais e a partir dai estamos sem nos falar até hoje. Isso é totalmente injusto, eles não sabem que tudo o que eu fiz foi por amor, e que tudo o que queria era ficar perto da Ally e nada mais.

 - Já estou levantando. – respondi sonolento – Tenho que ir buscar a Ally.

 - Então é melhor ir logo, pois a caminhada é longa.

 Mimi saiu do quarto e seguiu escada a baixo para a cozinha onde provavelmente meu pai esta tomando seu leite com sevada e lendo seu jornal matinal.

 O que posso dizer sobre essa semana...? Bom, foi bom. Não posso dizer que foi ótima, pois não sai para lugar nenhum. Não ter carro é o mesmo que não ter uma vida favorável fora de casa, e o pior de tudo é que minha mãe falou com a Senhora Dawson avisando do castigo e que nem ver Ally eu poderia. Penny tentou convencer dizendo que eu apenas a ajudei, mas minha mãe colocou na cabeça da mesma de que eu deveria aprender a respeita-los e que não tinha nada a ver do ocorrido, fazendo com que Penny se convencesse também e me deixando sem saída a não ser ficar trancado dentro de casa.

 Por incrível que pareça, meus pais marcaram sexta um jantar com Ally e Penny aqui em casa me deixando mais feliz. Elas vieram ás três da tarde por insistência de minha mãe para que as mesmas colocassem o papo em dia e assim aconteceu.

 Notei que Ally estava estranha e que desviava de minhas caricias e beijos me fazendo ficar confuso. Eu perguntei a ela o que estava acontecendo, mas a mesma apenas me respondeu que tenha tomado uma decisão precipitada em relação ao namoro, e que estava se acostumando com tudo, mas isso não me convenceu; sei quando ela esta mentindo e sei que ela estava mentindo. Deixei quieto a fazendo acreditar que eu confiei no que falara, para dar um tempo para ela, mas quero voltar no assunto e saber o real motivo dela ter me evitado.

 Em falar em Ally, hoje é o primeiro dia dela na escola depois do acidente. Essa semana foi corrida para a mesma, pois ela teve a semana toda de aulas particulares e toda terça e quinta a partir de semana passada a mesma estava tendo consultas com o psicólogo para saber o grau de mentalidade dela se esta normal ou se é como se ela tivesse voltado no tempo e com a mente de treze anos, mas a ótima noticia, a morena age normalmente como uma adolescente de 17 anos, e apenas perdeu a memoria e continua sendo a mesma Ally de 17 anos e também está totalmente qualificada para continuar na mesma serie de estudo, mas apenas se continuar as aulas particulares até o fim do trimestre para rever o principal do que esqueceu resumidamente.

 Ai me pergunte: Como Ally pode estar em ótimas condições para continuar da onde parou? E as outras seres que foram esquecidas?

 Ai eu respondo: É para isso que esta servindo as aulas de reposição, e Ally esta indo muito bem. Ela sempre foi muito inteligente e pega as matérias em uma rapidez inacreditável, e esse é mais um dos motivos do porque ela pode continuar a onde parou. E se continuar assim, ela não precisará ir para uma escola de pessoas especiais e gente que passou o mesmo que ela (resumindo tudo, Ally não irá precisar ir para aquele colégio de doidos)

  ...

 Não estava a fim de encarar meus pais (na verdade não fiquei a fim a semana toda), pois sabia que brigaria e realmente não estou a fim de começar o meu dia super “bem”.

 Passei direto pela cozinha em direção á porta da frente, mas o cheiro de panquecas invadiu meu olfato me fazendo fazer muita força para continuar sem olhar para aquelas preciosidades ainda mais feitas por mamãe.

 Estava a dois passos de abrir a porta e me livrar daquele cheiros irresistível, mas...

 - Austin, não vai comer? – ouvi Mimi me chamar.

 - Não. Eu como no caminho – falei frio

 - Evitar tomar dejejum com a gente não vai te ajudar a nos evitar. Moramos na mesma casa e ficar de birra não vai mudar o fato de que somos seus pais e que enquanto morar no mesmo teto que eu, EU mando em você sem mais e nem menos. Você sabe que esta errado, e precisa aprender á ouvir um não. 

 - Mãe, podemos conversar mais tarde? Eu não quero um bate boca chato, logo cedo, não estou a fim, e realmente estou atrasado, e você sabe que eu tenho que buscar a Ally.

 Sai sem falar mais nada, apenas escutei minha mãe me chamar, mas eu apenas dei as costas e fui embora sem olhar para trás. 

 Assim que cheguei na esquina, peguei meus fines de ouvido que estava socado no fundo da bolça e liguei na playlist que criei faz um tempo, com minhas musicas favoritas e liguei no aleatório. A primeira musica que saiu foi Don´t do Ed Sheeran. E coloquei meus óculos que estava pendurado na gola da minha camiseta branca com gola em ‘V’ que é minha preferida. Ela exibe meu corpo bem malhado deixando-me confortável comigo mesmo.

 Depois de mais algumas musicas, pude avistar a moradia de minha morena que fica uma casa depois da esquina de sua rua. Fui chegando mais perto até perceber que estava subindo os três degraus para chegar á porta principal da casa e logo depois apertei a campainha.

 - Oi Austin. – Penny atendeu a porta com uma voz um pouco aflita

 - Oi Penny. Esta tudo bem? E Ally, onde está?

 - Ela esta no banheiro. Ela esta passando mal desde sabado. Tentei faze-la ficar em casa, mas ela insiste ser um mal estar. Já dei um remédio a ela, mas é evidente que passou o efeito. – ela me encarou – Quer entrar querido? Ela já esta vindo.

 - Obrigado. Será que posso vê-la para tentar ajuda-la?

 - Claro. Pode subir. Ela esta no banheiro do quarto dela.

 Assenti e logo fui em direção á escada quase correndo. Subi dois degraus de cada vez para chegar mais rápido no andar de cima e logo entrar no seu quarto. A porta do banheiro estava aberta, e pude ver Ally em frente ao vaso sanitário.

 - Ally? – chamei-a

 A mesma não respondeu, pois não estava em condições. Cheguei mais perto e segurei seus cabelos para não atrapalhar.

 - Não fiquei aqui. Não precisa ver isso. – falou enquanto de levantava e se sentava em cima da tampa do vaso.

— Na saúde ou na doença. Devemos praticar – pisquei a fazendo sorrir

 Ally se levantou e ficou de frente para a pia. Escovou os dentes e descemos de mãos dadas para a sala.

Depois que já estávamos não andar de baixo, eu e Penny tentamos convence-la de ficar em casa e se recuperar, mas ela insistia em querer ir a escola custe o que custar.

 - Ally, minha filha, pense bem. Não vai querer passar mal já no primeiro dia de aula. Quero o melhor para você.

 - Eu acabei de tomar os remédios e coloquei mais na bolça. Caso acontecer novamente estou preparada para me recuperar.

 - Ally. – me pronunciei – pense no que sua mãe esta dizendo. Também acho que deva ficar em casa. Não é bom ir para aula dessa forma. Eu vou poder ficar com você e te fazer companhia ate você melhorar.

 - Vocês não estão entendendo. – uma lagrima saiu de seus olhos demonstrando sofrimento - Parece nada a ver com a situação, mas eu passei a semana toda me corroendo com a morte do meu pai e tentando achar uma forma de amenizar a dor (pois sei que ela nunca vai sumir), e na escola vou poder encontrar uma forma de tentar esquecer. Vou estar concentrar nas aulas e não pensarei no meu pai. Se eu ficar em casa, vou lembrar-me dele, e isso esta me matando. Não me pesam para desistir de tentar uma forma de amenizar minha dor, porque não vai funcionar.

 Sua voz já demonstrava fúria. Ally passou por mim e foi em direção á porta sem dizer mais uma palavra e sem olhar para ninguém.

 - Não se preocupe, Austin! Ally esta assim desde semana passada. Ela esta se sentindo isolada e esta na defensiva para tudo. Tente falar com ela; Ally precisa de você.

 Eu assenti com um leve sorriso e segui para a porta me despedindo da mesma e indo atrás da Ally.

 - Ally espera... – gritei achando que a garota não ia atender a meu chamado, mas a mesma parou e se virou me esperando chegar mais perto. – Sinto muito. Eu sabia que não estava bem quanto a isso, mas não achei que a escola tinha algo a ver de você querer tentar amenizar sua dor. Eu...

 Em um gesto rápido amorena me abraçou e começou a chorar. Eu imediatamente estendi meus braços para corresponder a abraçando apertado.

 - Você não sabe como isso esta me machucando. – sua voz saiu totalmente embargada – Lester era um ótimo pai. Ele sempre foi presente e sempre me acolheu quando eu mais precisei. Nunca me deixou faltar nada. Eu o amava Austin. Mas também não é só por isso que estou assim, mas deixe para lá.

 - Pode falar. Estou aqui para te ajudar. Quero que confie em mim, ok?

 Eu a envolvi mais forte em meus braços e senti ela deitar a cabeça em meu peito e isso me fez sentir que estava a protegendo.

 De repente ouvimos um carro se aproximar e barulho de uma buzina, e quando viramos, vimos Dez no volante com Trish no banco do passageiro.

 - Aceitam carona? – Trish disse sorridente.

 Percebi um sorrisinho em Ally.

 - Claro - respondeu ela minimamente

    ...

 - Pensando de novo no seu pai princesa? – Trish perguntou para Ally enquanto estávamos seguindo o caminho para a escola

 - Não tem como para de pensar Trish. Ele era meu pai e eu o amava muito, e de uma hora para outra fico sabendo sem mais em nem mesmo que ele esta morto. É doloroso demais. E, não me chame de princesa...

 Cheguei mais perto dela e a envolvi em meus braços.

 - Tente não pensar nisso meu amor, – falei – eu estou aqui e quero te ver sorrir. Você acaba me fazendo ficar mal em ver que você não esta bem. Não é por isso que estamos seguindo para a escola hoje?

 Ela assentiu e se envolvem mais em meus braços.

 - Sabe Ally – começou Dez – faz tempo que não vejo você cantar e nem compor. Você deveria fazer uma homenagem a seu pai por meio da musica. Sei que ele ama isso tanto quanto você, a final, ele que te ensinou tudo o que sabe e seria um belo jeito de agradece-lo por tudo o que ele fez, não acha?

 Todos nós encaramos o ruivo com caras assustadas e ao mesmo tempo surpresas. Espera, Dez esta falando algo coerente?

 - Não acredito. Meu namorado, esta sendo um cara inteligente?! – Trish se pronunciou deixando EU ainda mais assustado, pois Ally aparentemente já sabia disso, pois não pareceu surpresa. 

 Espera duplo. Trish e Dez estão namorando? E espera Triplo. Ally sabia?

 Pois é, acho que essa semana de castigo não me fez muito bem. Estou totalmente desatualizado.

 - Dez, você ficou praticamente a semana toda na minha casa e não me falou nada. Por acaso esqueceu? – minha voz estava aparentemente um pouco irritada. Nem sei o porquê, eu ficaria feliz por ele e tal, mas que não ligaria.

 - Não cara. Eu e a TrishPoo queríamos contar juntos e no momento certo, não é Bombom?

 - TrishPoo!... Bombom!... Vindo da boca do Dez para apelidar a Trish, ou ao menos ESSA Trish? – Ally comentou – Espera, eu por acaso estou no carro certo?

 “Tá, eu sabia do namoro e confesso que fiquei chocada. Isso é meio difícil de se acreditar, mas agora... Apelidos fofinhos e troca de carinho entre vocês dois é meio... Como posso dizer? Uma coisa de outro planeta, ou pior, outra galáxia. Realmente eu acho que estou sonhando”

 Ally estava realmente muito chocada, mas isso a ajudou esquecer um pouco do pai o que me fez ficar um pouco mais feliz. Comecei a repara um sorrisinho – amarelo, mas um sorriso – e meu coração se alegrou com isso. Ela se aconchegou melhor em meu peito e ficamos assim, coladinhos e em um silencio agradável durante a viajem para o colégio.

 - Chegamos! – Dez alertou assim que estacionou o carro em uma das vagas do estacionamento e saímos todos do carro.

 De repente, Ally saiu correndo sem avisar em direção á porta do colégio. Achei estranho, mas logo em seguida me lembrei dos enjoos e comecei a andar apresado.

 - Deixa comigo – Trish apareceu do meu lado, quase correndo tentando me acompanhar – Precisamos conversar serio depois. Sem exceção. Tenho dois assuntos importantes para tratar com você. – alertou, segundos antes de estrar no banheiro feminino.

 - Você tem alguma ideia do que pode estar acontecendo com a Ally?

 - Que susto Dez! Virou um vulto agora? – coloque a mão no peito – Quase me matou de susto.

 - Desculpa cara. - colocou a mão nas minhas costas – Vou mudar de assunto. Trish me contou da sua noite de “núpcias” com a Ally em... Juro que fiquei um pouco bravo com você por não ter me contado, mas...

 A partir dai parei de prestar atenção no ruivo e liguei os pontos. Faz mais ou menos duas semanas que eu e Ally tivemos nossa primeira vez e com toda a tensão e excitação do momento, acabei esquecendo do preservativo (camisinha), mas eu fui com ela comprar as “Pílulas do dia seguinte” e a fiz tomar na minha frente para não esquecer. Mas e se não deu efeito, e se ela estiver grávida. Não estou preparado para isso, apenas tenho 17 anos e ela também só tem 17 e isso não pode acontecer agora, não estou preparado para ser pai. Austin calma, você esta sendo dramático de mais, talvez possa ser apenas um mal estar mesmo. Tudo vai dar certo no final... ou não. Será que é por isso que Ally chora tanto e esta na defensiva. E o que ela queria me contar um pouco antes de Dez e Trish aparecer?

 - Austin, você esta bem? Você esta suando e parece que não ouviu nem 80% do que eu falei agora.

 - Desculpa cara, eu estava viajando. O que você me disse mesmo?

 - Não é nada de importante. Quer conversar ou desabafar algo? Você realmente parece tenso.

 - Tem aula de que agora?

 - Historia e você? - perguntou

 - Também. Vamos para a sala, já vai bater o sinal e acho que fica melhor de conversarmos.

 Seguimos pelo corredor seguindo para a sala, e um pouco antes de virarmos a esquina, avistamos Trish com Ally do lado aparentando estar muito fraca e mais branca do que já é. A morena andava arrastada e era muito aparente que a mesma estava com mal estar.

 Eu e o ruivo seguimos as garotas e Ally me viu. Fiz uma cara de preocupação e um olhar mandando a mensagem perguntando se ela estava bem, Ally sorrio em seguida como se estivesse respondendo que estava bem, mas eu sabia que não estava.

 - Ally! Você não parece muito bem. – falei já do lado dela

 - Ela já tomou o remédio – Trish tomou a frente – a mãe dela vai vir busca-la. Liguei para Penny agora.

 - Mas o que você tem, Ally? Desde sábado que você esta assim! – Dez se pronunciou realmente parecendo preocupado, pois era o que demonstrava em sua feição.

 - Eu estou bem gente, serio. É só uma virose e vai passar. – Ally falou

 - Já foi no medico para ver se é isso mesmo?

 - Não Austin, não é preciso. Eu sei que é virose. Talvez tenham pegado de alguém quando eu estava no hospital. Eu estava fraca e vulnerável, tenho quase certeza que pode ser isso.

 - Mas mesmo assim é bom você ir ao médico. O mesmo tanto que pode ser uma coisa banal, pode ser algo grave.

 - Duvido que a mãe dela não a leve para ver isso – Trish falou – Vocês sabem como Penny é. Ela vai levar Ally no medico assim que elas saírem daqui ela querendo ou não.

 O sinal para a primeira aula toca. Nos despedimo-nos e Trish acompanha Ally até a porta enquanto eu e Dez vamos para a primeira aula. Tris também faz historia na mesma turma que eu e Dez, mas ela disse que vai ficar com a Ally e que talvez não aparecerá no primeiro horaria.

 Eu e o ruivo entramos na sala e deparamos com o mundaréu de barulho. Sentamo-nos em uma das carteiras do fundo próximos um do outro, mesmo com o barulho, estava muito pensativo e acho que o ruivo percebeu isso, pois não pronunciou uma palavra enquanto arrumava seus livros em cima da mesa.

  Assim que o coordenador entrou na sala, todos, imediatamente, sentaram em seus lugares e não falaram uma sequer palavra.

 - Bom dia para vocês! - desejou

 Todos responderam sem animação alguma (o que não é uma grande surpresa).

 - Bom. O Sr. Colin teve um imprevisto e não pode vir hoje e não deixou matéria para ser passada.

 Um milésimos de segundos a turma começou a comemorar em um alvoroço, que por pouco não me deixou surdo, mas não posso reclamar, se eu estivesse bem o bastante estaria no meio da bagunça com toda certeza.

  - Todos quietos, ou eu mesmo irei passar a matéria não importa se eu tenho ou não o que dar.

 Como o esperado, todos ficaram em silencio incondicional sem falar ou fazer qualquer barulho.

 - Obrigado por colaborarem. – ironizou – Já que não temos planejamento...

 Ouvimos umas batidas na porta e logo Trish entrou em seguida. Ela olhou para o coordenador espantada e logo pediu desculpas e se explicou sobre seu atraso e logo sentou em uma carteira vaga atrás de mim.

 - Depois conversamos. – disse para mim e ficou em silencio.

 - Bom... – continuou o coroa – Como esta dizendo, como não temos planejamentos, deixarei vocês liberados pelas duas primeiras aulas que pertencia ao professor, mas assim que o sinal tocar para a terceira, quero todos em suas sala, sem exceção.

 Depois que o coordenador saio da sala, todos comemoraram e logo em seguida saímos para o pátio que foi indicado por ele.

 - Gente, eu vou ao banheiro e já volto – Dez falou, beijou Trish e seguiu para o cômodo. Realmente acho que não vou me acostumar com o fato de os dois estarem namorando.

 Eu e Trish continuamos nosso caminho sem dizer uma palavra, e assim que sentamo-nos em uma das mesas ela olhou fixamente para mim e começou:

 - Tenho dois assuntos importantes para tratar com você Austin. Mas vou falar primeiro o menos principal...

 - Desembucha Trish. Estou ficando nervoso. É algo com a Ally?

 - É. Ela ficou com medo de te contar achando que você ia ficar bravo e terminaria e pediu para eu não contar nada a ninguém e muito menos para você. É...

 - Isso é tão grave assim para você não me contar? Você esta me deixando assustado. O que aconteceu? Me conta logo! – falei já nervoso

 - Por favor, não diga a Ally que eu te contei. Só acho que deveria saber para você ficar esperto perante o Dallas.

 - Dallas? O que aconteceu? O que ele tem a ver com a Ally? – me levantei rápido e comecei a caminhar na direção dele.

 - Calma Austin!

 — Dallas, precisamos conversar!— falei com fúria nos olhos

 - Austin! – gritou Trish

 Dallas estava virado conversando com um loiro e quando ouviu minha voz se virou para mim.

 - Austin! Quanto tempo. – falou sínico – Realmente, meu amigo, precisamos colocar o papo em dia.

 - Pode apostar. E, que tal começarmos com o fato de você se meter novamente com minha namorada, em?

 - Namorada! Que namorada? Eu apenas beijei a Ally na quarta e posso dizer que foi a melhor língua que já chupei em toda a minha vida. Mas não faço ideia de quem seja...

 Meu sangue ferveu. Então quer dizer que o crápula do Dallas beijou minha namorada! Não consegui segurar, minha única reação foi dar um soco bem dado no rosto do moreno que o fez ir para trás, mas se equilibrou e não chegou a cair.

 - Isso é para você aprender a se colocar no teu lugar e não sair pegando a garota dos outros.

 Já estava virando as costas quando senti minhas costelas se contorcerem depois de um soco bem dado em minhas costas. Nesse momento, as pessoas começaram a ficar ao redor de nós apenas observando a sena.

 Virei para ele e novamente revidei o golpe em seu rosto o fazendo cair no chão. Fiquei por cima dele e comecei a dar vários golpes e já podia ver sangue saindo de seu nariz enquanto eu o deixava mole. E em segundos de distração o garoto inverteu o rumo da briga e começou a me socar enquanto estava por cima de meu corpo um pouco fragilizado por conta do soco nas costelas que levei.

 Conseguia ouvir o povo gritar freneticamente a palavra “briga” enquanto tudo acontecia enquanto começava a sentir meu olho esquerdo dormente e minha boca arder no canto do lábio enquanto tentava, mas sem sucesso revidar os socos.

 De repente, o loiro que falava com Dallas minutos a trás, puxou-o para um lado enquanto outro cara me puxava para o outro.

 - Eu ainda vou acabar com a tua raça. – gritei – Não quero ver você mais olhando para ela.

 - Quem é você para me dizer o que fazer? Se ela não tivesse parado já estávamos na cama e juro que seria a melhor coisa que eu poderia fazer na minha vida.

 Não pude me conter novamente, apenas me soltei da pessoa que estava me segurando (que no caso não duvido ser Dez), que gritou meu nome antes de novamente correr atrás de mim. Consegui dar mais alguns socos no moreno antes de novamente ser puxado para trás.

 - O que esta acontecendo aqui?

 ...      


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo, e acho que mereço um cometário não...
Estou também esperando a um bom tempo recomendações, que a muito tempo não tempo não tenho e ficaria muito grata a pessoa que recomendar (acho que como recompensa faria um personagem só para essa pessoa na minha próxima fic (já esta sendo elaborada kkk))

Bom, vou para por aqui, e espero que tenham gostado...
Até a próxima!!!



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