Ainda tenho Esperança! escrita por Ela Marie Lynch


Capítulo 20
Declarações - PARTE I


Notas iniciais do capítulo

Finalmente tomei vergonha na cara e resolvi postar kkk
ME DESCULPEM, eu estava totalmente sem ideias, dai logo hoje me veio uma linda, então estou aqui...

Vou RECOMPENSAR vocês por ter demorado dessa forma... Vou postar um capitulo hoje e outro amanhã sem falta também irei postar, é uma PROMESSA....

Bom, esse capitulo pode estar um pouco chato, mas o próximo vai ser MUITO MAIS LEGAL. No próximo estou pensando em fazer um HOT, mas não um hot de sexo, mas quase isso, e queria a opinião de vocês para ver o que acham...
...
Eu queria tratar de mais um assunto IMPORTANTE... E o assunto é: COMENTÁRIOS...
Sei que bastante gente esta lendo a fic, pois eu vejo quando eu administro e fico contente com isso, mas o que me faz ficar chateada e sem vontade de escrever é saber que quase não tenho comentários e nem favoritos e isso é chato para qualquer autor, então por favor comentem, isso é uma forma de apoio e eu adoro ver a opinião de vocês. Não estou pedindo um texto de cinco linhas, apenas um "legal", "gostei" ou "odiei" qualquer coisa...

Bom, vou para de falar e deixar vocês lerem... Boa leitura!!!



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       NOTAS INICIAIS IMPORTANTES. PRECISO DA AJUDA E OPINIÃO DE VOCÊS... 

 

 

Lagrimas começaram a escorrer por minhas bochecha. Lembrar-me desse dia está sendo meio que doloroso para mim e o pior de tudo é saber que ela não se lembra se quer de um segundo do que aconteceu naquela noite.

 Segurei sua mão e tive uma enorme vontade de entrelaçar meus dedos nos seus, e foi exatamente o que fiz. Depois de nossos dedos já entrelaçados, fiquei observando a pedrinha delicada de sua aliança de prata e depois vi observei o geral de nossas mãos mais a minha aliança combinando com a dela em meu dedo entrelaçado com o seu. Meu coração ficou alegre em saber que Ally não tirou o anel e espero que não tire, pelo menos qualquer um que estiver com ela vai saber que já esta compromissada.

 Depois de um tempinho observando nossas mãos, alguém bateu na porta três vezes e entrou. Penny estava com duas sacolas na mão, uma de alguma lanchonete e outra de uma loja de roupas, mas era aparente que Penny não tinha ido a nenhuma loja do tipo agora, apenas carregava na sacola talvez algumas roupas para Ally na esperança de que ela acordasse hoje e que já tenha alta, e sua bolsa pendurada em seu ombro.

 - Austin! – ela falou surpresa e mostrava um sorriso sincero – Você esta aqui! Pensei que já tinha ido. Mandei te chamarem a mais ou menos duas horas atrás, mas você não veio, achei que já tinha ido.

 - Na verdade não sai do hospital em nenhum momento. Faz mais ou menos meia hora que estou aqui.

 - Aham. E Dallas, sabe onde ele foi? Fui para casa buscar umas roupas para Ally além das que ela estava usando e falei para ele ficar aqui caso Ally acordasse.

 - O encontrei aqui quando entrei. – Penny fez um olhar preocupado, como se estivesse adivinhando que estivéssemos brigado de alguma forma verbal, pois não achou nenhum tipo de ferimento em mim – Tivemos um papo legal até, ele saio daqui bem enfurecido.

 Ela fez uma cara reprovadora para mim e logo veio para ficar ao meu lado.

 - Esta com fome? – perguntou

 Apenas assenti. Ela foi até a sacola da lanchonete e me deu um saco de papelão com uma esfiha de carne dentro, sorri para ela em agradecimento enquanto a mesma se sentava no acolchoado em frente á janela. Dei uma mordida no salgado enquanto observava a morena desacordada e respirando com a ajuda de uma cânula.

 - Ally chamou por você, Austin – Penny falou de repente – Dallas estava aqui quando aconteceu, ele não ficou muito feliz, percebi que ele cerrava os punhos.

 Acho que quando Penny falou, meu coração atrasou uma batida. Serio mesmo que Ally Dawson chamou por mim? Essa Ally Dawson?

 Minha cabeça demorou um pouco para processar o que acabei de ouvir. Eu ouvi em alto e bom som quando Dallas falou que Minha morena tinha chamado por ele, mas... Como ela pode ter chamado por mim? Será que ela se lembrou de algo ou pelo menos que sente ou sentiu algo por mim? 

 - Como assim chamou por mim? Ela acordou? – perguntei confuso

 - Não. Ela falava seu nome freneticamente como se estivesse precisando de você do lado dela, e não me pergunte o “por que”. Eu também fiquei surpresa na hora – seu sorriso mostrava que falava a verdade

 - Por acaso ela também falo o nome de Dallas? – Queria tirar minha duvida a prova. Dallas mentiu para mim...

 - Não que eu me lembre, Ally apenas chamou por você e a única reação dele foi ficar incomodado e serrar os punhos. Por que, ele te disse alguma coisa?

 - Não. Nada não... – sorri tímido

 Não acredito que esse babaca pode mentir para mim apenas para me fazer sentir mal e por pura inveja, só que ele não contava que Penny é minha amiga o bastante e me apoia para me contar o que realmente aconteceu.

 Dallas é verdadeiramente um desgraçado que também quer ferrar com a vida dos outros só porque não pode ter o que os outros tem, o que EU tenho, e no meu caso o que ele quer é o amor que Ally sente por mim e que a mesma apenas não reconhece.

 Continuei no lugar observando e alisando a mão de Ally com a aliança enquanto comia o que Penny me trouce.

    (...)

 Já faz meia hora desde que estou observando minha morena, e nada dela acordar, agora tudo o que quero é que ela abra esses doces e grandes olhos castanhos.

 - Austin, você precisa descansar querido. Vá para casa e durma um pouco, você não deve ter passado a noite em boas condições.

 - Na verdade eu adorei a madrugada de hoje. Só o fato de saber que Ally estava ao meu lado me fazendo companhia foi o bastante para me fazer dormir bem.  Eu poderia estar dormindo em cima de pregos ou laminas afiadas, mas só o fato de sua filha estar comigo já me faz sentir bem. – sorri

 Penny assentiu com a cabeça parecendo orgulhosa ou se lembrando de algo que marcou sua vida, pois sua expressão não mostrava outra reação.

 - Seu olhar de apaixonado e o jeito como fala em como gosta de ficar perto da Ally, faz me lembrar Lester no tempo em que namorávamos. Ele estava sempre elogiando-me a todo tempo, e quando eu reclamava que ficaria envergonhada ele me elogiava ainda mais, só não sei até hoje se isso era para provocar ou para ter o prazer de me ver corada. – ela sorriu apaixonada e pude perceber uma lagrima simples, mas que carregava muito sofrimento escorrer de seus olhos pela sua face.   

 Fiquei a observando e vendo o quanto ela realmente amava seu marido. Parece ser meio gay, mas eu realmente acho lindo o amor entre casais casados como meus pais, e os pais de minha morena. É uma meta que quero cumprir... Quero ser o marido que Lester foi para Penny e meu pais esta sendo para minha mãe quando eu e Ally nos casarmos.

 Do nada, sinto algo se mexendo sob minha mão, ou melhor... A mão de Ally se mexer. Levantei-me na hora e comecei a encarar seus olhos semiabertos por causa da iluminação do quarto.

 - Austin! É você mesmo? – a garota falou em quase um sussurro

 - Estou aqui princesa. Como se sente? – disse afagando seus cabelos

 Penny se levantou na hora e passou pela porta, provavelmente para buscar um medico.

 - Não me chame de princesa, e, eu me sinto um pouco tonta.

 - Vai passar. Sua mãe foi buscar um medico e já, já vamos para casa, okay?

 Ally assentiu de uma forma leve, e seus olhos – agora um pouco mais costumados com a luz – mostravam total confiança em mim e isso já era um tipo de um bônus.

 Voltei a observar sua mãos direita mais especialmente ao seu dedo anelar onde possuía a aliança de compromisso que dei a ela quando a pedi em namoro.

 - Ally! – o Dr. Gray entra no quarto e logo atrás Penny o acompanha – Como se sente?

 - Estou um pouco tonta, dor de cabeça e ânsia de vomito.

 - Ah. Isso é efeito do soro junto com alguns remédios q te apliquei. Sente algo a mais?

 A morena negou com um pequeno sorriso enquanto se ajeitava melhor na maca.

 - Esses mal estares só vão passar depois que você colocar tudo para fora. Os remédios que você tomou são fortes.

 - Mas para que ela precisou tomar esses tipos de remédios? – perguntei

 - Bom, fizemos uma tomografia para ver como anda essa cabecinha da Ally, e demos alguns remédios que faz o cérebro dela suportar uma quantidade a mais de serotonina, adrenalina e alguns outros hormônios.

 - Mas ainda devemos tomar cuidado, não é?

 - Sempre – respondeu – quanto menos ela ter contato com alto índice de hormônios melhor ela se recuperará. Na verdade ela desmaiou por sentir vários hormônios ao mesmo tempo, inclusive a adrenalina que como sabem é o hormônio da emoção aventureira,e Feniletilamina, Noradrenalina, Dopamina, Serotonina, Endorfina, Testosterona, Ocitocina, Vasopressina que são causados quando se esta apaixonado ou se algum ato de paixão é realizado, por exemplo; um beijo, um toque especial ou ate mesmo sexo. Posso ser um pouco indiscreto Ally, mas você por acaso esta encaixada em um desses tópicos que eu falei que causa a liberação?

 Imediatamente, Ally corou de uma forma tão fofa que eu quase babei, talvez eu esteja com todos esses hormônios da paixão correndo por minhas veias neste exato momento.

 - Bom... Eu e Austin nos beijamos no carro antes de entrarmos em casa.

Dessa vez foi minha vez de virar um pimentão humano. Ally olhava para mim como se estivesse prestes a dar risada e eu não estava diferente, e assim que nossos olhares se encontraram, não aquentamos e a gargalhada se espalhou pelo ambiente onde se estava tenso á alguns minutos atrás, e a garota que se encontrava desacordada ria como se nada estivesse acontecido. E também, com toda certeza, nem parece que a mesma estava chorando desesperadamente pela morte de seu pai, e é melhor aproveitar o tempo em que ela não se lembra e faze-la sorrir sempre que houver motivos, ou seja, Sempre.

 - Nunca pensei que alguém poderia ler meus sentimentos e parece que a ciência se superou mesmo neste caso. – a morena falou entre gargalhadas que contagiavam todos no quarto.

 - Pois é. Quando Austin tiver duvidas do que a senhorita sente, é só te trazer aqui que damos um jeito, ou é só recolher uma amostra de sangue que veremos o que sente. 

  Percebi que nessa hora Ally parou mais de gargalhar e pareceu confusa, ela olhou bem para sua aliança e ficou brincando com a mesma em seu dedo.

 - Por que o Austin iria querer saber o que eu sinto?

 Seria uma hora ótima para eu me pronunciar, mas, o que eu poderia dizer? O que eu poderia explicar para ela?

 - Por que me importo com você e ficaria feliz em decifrar o que sente, e assim posso ter o remédio para tudo – falei – Posso te fazer sorrir quando estiver triste, te fazer cantar quando o desanimo a afetar, e te consolar e abraçar quando a dor te dominar.

 Ouvi suspiros apaixonados de Penny e uma enfermeira que até cinco segundos não tinha reparado que se encontrava ali, a expressão sorridente do medico e um olhar surpreso e orgulhoso de Ally que pronunciou um “obrigada” sem pronunciar qualquer som.

 - Então... Penny, posso falar com você um pouco? E Victoria. Pode ir, obrigado, mas não irei precisar mais dos seus.

 A enfermeira sai do quarto e logo em seguida, Penny se levanta e segue o Dr. Gray para fora deixando apenas nós dois aqui – eu e Ally.   

 Ficou um clima estranho entre nós dois e um silencio constrangedor, mas eu logo resolvi quebra-lo.

 - Bom... – ela logo olhou para mim – Eu não pude deixar de observar que faz um tempo que usa esse anel. Por que nunca tira? Ele, por acaso, tem algum significado especial – perguntei desentendido.

 Ally começou a observa-lo como se estivesse pensando no que falar ou em como me explicar.

 - Não sei. Acho esse anel lindo, mas, além disso, acho que me sinto na obrigação de usa-lo não sei o motivo, como se tivesse algum significado especial ou como se eu tivesse prometido para alguém que nunca iria tira-lo, mesmo que eu não lembre, e também me sinto protegida com ele, como se fosse um amuleto da sorte, mas só que em formato de anel.

 Meu coração palpitou mais rápido, e uma felicidade incondicional me dominou por completo. Eu tenteei – juro que tenteei – mas não consegui segurar o riso, e com toda certeza a morena ao meu lado percebeu o quão feliz estava, só não sabia o motivo.

 - Por que esta rindo, falei alguma besteira?

 - Não. Nada não. Eu apenas estou pensando alto, mas deixe de lado, já me recuperei.

 - Ok estão. Já estava ficando preocupada, estava achando que você estava tendo uma parada respiratória e quase apertei o botãozinho vermelho para chamar os enfermeiros.

 Ri com sua resposta, e a mesma me acompanhou sem jeito. Ficamos um tempinho olhando para o nada e percebi que a morena olhava para a parede como se estivesse pensando em algo, como se sua alma não estivesse no quarto, mas seu corpo sim.

 - Obrigada Austin...

 Imediatamente olhei para seu rosto e não pude deixar de perceber que seu nariz estava ficando vermelho em sinal de que a mesma estava prestes a chorar.

 - O que foi Amor? Por que esta chorando? Esta sentindo algo?

 Ela estendeu os braços me pedindo um abraço e assim o fiz. Ally começou a chorar desesperadamente em meu ombro, e o que eu mais temia no momento aconteceu: ela lembrou do pai...

 - Meu pai Austin. Não posso acreditar que ele se foi. – fungou – Passou pela minha cabeça... Que talvez tudo não tenha passado de um sonho, mas eu me lembro tão nitidamente do momento que você e minha mãe me contaram que descartei na hora a possibilidade de realmente ser um sonho. – ela me soltou e fez um sinal para eu me deitar com ela ao seu lado, e assim o fiz a envolvendo novamente em meus braços – Quero te agradecer por cuidar de mim e por me ajudar.

 - Oh, Ally. Por favor, não chore, assim você me deixa sem saber o que saber. Sabe que não me dou bem quando garotas choram, então por favor... Olhe para mim – guiei seu queixou para cima e a morena me olhou nos olhos com os seus que estavam vermelhos e cheios de lagrimas que continuavam a cair – Eu prometo que eu vou estar ao seu lado quando você mais precisar. Eu estou aqui para ser seu super herói, e prometo que vou te salvar dos bandidos que roubam seu sorrisos à penhascos que se você cair ira quebrar totalmente seu coração em milhões de pedacinhos, mas se eu não for forte o bastante para te proteger dos bandidos ou penhascos, juro que te darei novos motivos para seu sorriso voltar e irei juntar cada pedacinho quebrado do seu coração ate ficar novinho em folha, Ok?

 A morena assentiu com um novo brilho nos olhos e me apertou mais para si como se estivesse com medo de que eu fosse embora, e eu apenas retribui o abraço com todo carinho que eu tenho.

 - Austin... – a olhei - Tenho três perguntas importantes para você...

 Balancei a cabeça convidando-a a continuar.

— A primeira: Porque você esta sendo uma pessoa tão boa para mim sendo que você não era dessa forma? Sei que já te perguntei isso antes, mas quero sua sinceridade. Ainda acho que você esconde algo por trás de tudo isso.

 - Bom...

 Não sei o que deu em mim, mas eu senti uma imensa vontade de me declarar para ela agora e falar o quanto eu a amo e o quanto ela me faz falta. Sei que estou quase todos os dias com ela, mas... Sei lá, é diferente. Eu sinto falta dela ser minha e sinto falta de chama-la de minha tendo razão de chama-la assim, falta de beija-la quando eu quero, falta de faze-la se sentir corada quando repito que estou extremamente apaixonado por ela, falta de... Falta da voz dela pronunciando a frase de três palavras que eu mais amo em todo o mundo e que mais meche comigo... “Eu te Amo”

 - Vou ser sincero com você e não vou mentir nenhuma virgula... – coragem Austin – Ally... Eu amo você...

 - Como...

                                        (CONTINUA...)

 

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e também espero que me perdoem pela demora kkk
E não se esqueças dos comentários, estou esperando a opinião de vocês, ok?
E amanhã irei postar mais um capitulo...

Beijos pessoal e até amanhã!!!



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