Ainda tenho Esperança! escrita por Ela Marie Lynch


Capítulo 2
Lembranças.


Notas iniciais do capítulo

Hey peoples!!!
Voltei hoje com um novo capitulo e estou MUITO feliz por estarem gostando do que amo fazer que é escrever. Agradeço pelos comentários de cada uma. Elas são:

*Nicoly Simarque: Muito obrigada por me ajudar a perceber minhas perolas kkk e por favoritar minha Linda. Beijos

*Sleeping Beauty: Bom, o segundo capitulo esta aqui kkk. E estou SUPER feliz por estar amando minha AMADA kkk. Beijos fofa!

*Maddox Lynch: Eu também amo um drama kkk E obrigada pelo BELO elogio que me deixou com dor de tornozelo (literalmete) de tanto pular de alegria. E a resposta da sua pergunta está no final das notas. Beijos fofa. PS: amei seu comentário!!!!

*sunshine: ADOREIII por ter comentado e obrigada por comentar. Beijos para você também!

Então, me perguntaram a data de quando irei postar os capítulos. Bom, irei postar aleatoriamente, quando terminar cada capitulo eu posto, mas irei postar por semana DUAS VEZES no máximo três ou quatro, vai depender muito da minha lista de tarefas e compromissos, mas não vou demorar muito para portar cada capitulo.

Agora... Beijos e ótima leitura!! E não esqueção de comentar, favoritar e recomendar!!!



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Nós três trocamos olhares e logo pedimos para ele falar.

– Vou começar com a mais ou menos... – ele olha para umas folhas de papel que está em suas mãos e continua – Bom, fizemos uns exames de tomografia e não deu nada quanto aos seus movimentos, mas ainda não temos certeza, temos que fazer uma fisioterapia quando acordar para...

– Como assim “quando acordar”? – o corto

– Então... A resposta para essa pergunta é uma das noticias desagradáveis. Bom... Ela entrou em coma compulsivo e não ira acordar com tanta facilidade, - explica – e a outra ruim é que tem 95,9 por cento de chances de ela perder a memoria por completo. Isso tudo por conta de uma forte batida em uma parte do cérebro que afeta a memoria, mas também não temos muita certeza disso, temos que esperar para que ela acorde para poder ter a certeza, mas já aviso que as chances são altas.

– Mas como assim perder a memoria por completo? Afeta até quanto tempo da vida dela? – há um desespero em minha voz ao saber que provavelmente Ally pode esquecer tudo do que já vivemos e já tivemos juntos.

– Ela continuará agindo de acordo com sua idade, mas poderá perder as memórias das coisas que aconteceram a partir de seus 10 anos.

– Isso que dizer que ela não se lembrará de sete anos de sua vida? É isso?

Ele apenas assentiu confirmando.

Isso me deixa mais aflito do que já estava. Desabo por completo em saber que Ally se lembrará de mim como um garoto de 10 anos repugnante que tanto a fez sofrer. Ela não vai saber quem eu sou de verdade e que um dia já ficamos e nos amamos, apenas olhará nas fotos, mas isso não mudará praticamente nada de nosso passado.

...

Chego à escola e entro na sala de aula. A primeira pessoa que vejo é a menina chata e nerd da classe: Ally Dawson.

Só de olhar para aquela cara enjoada já me dá vontade do vomitar. Uma pena mesmo meus pais teres que ir para o trabalho mais cedo e me deixar uma hora adiantado aqui nesse fim de mundo com a única garota mais monga que conheço.

Estamos a sós eu e ela na classe, pois ainda não chegou ninguém e a escola esta totalmente vazia.

Vou até a minha carteira e jogo minha bolça em cima da mesa como todos os dias. Ela olha para mim de sua mesa ao ouvir o barulho e volta a olhar para frente sem dar um “piu” se quer. A partir dai, achei uma brecha para me divertir e passar o tempo.

– O que tá olhando Dawson? – começo

Ela simplesmente não responde e continua quieta no seu canto escrevendo em um caderno marrom médio que aparenta ser um diário.

– O que é isso? – vou até ela e o tomo de sua mão e saio correndo.

– Não. Devolva-me, Austin. Você não tem direito algum de mexer nele. É meu!

– A é. Vem pegar esse lixo aqui então.

– Não é. Pelo menos esse “lixo” ai é melhor que você. – ela fala entre dentes

Ally corre atrás de mim passando pela porta da sala de aula. Fui em direção à quadra de vôlei cheia de areia e jogo o caderno inútil no chão e pulo em cima com raiva. Ela gritava para eu para, mas nem ligava. Por que parar com uma coisa que está sendo tão divertida?

– NÃO AUSTIN... – reparo lagrima em seus olhos – Esse caderno era da minha avó!

Ela vem correndo até mim e arranca-o a força. Ally tenta limpa-lo o máximo que pode. Ela chorava ao ver o estado do objeto com folhas.

Senti pena dela e uma pontada de arrependimento. Fiquei observando-a de certa distancia. Ela estava ajoelhada na areia sujando totalmente os joelhos de suas calças, mas era possível perceber que não ligava para isso.

– Como você pode ser tão cruel?! – grita ela – Isso pertencia a minha avó. É a única lembrança que tinha dela, agora... – ela olha para o caderno amarrotado de areia – Este destruído.

Não pude dizer nada, apenas fiquei observando por mais um tempo, dei meia volta e voltei para a classe de cabeça baixa.

...

Já se passa das oito da noite e eu continuo aqui fielmente esperando por mais noticias.

Trish e Dez já foram para suas casas a algum tempo, mas agradeço a eles por terem ficado tanto tempo me acompanhando aqui nesse prédio de pesadelos.

Avisto minha mãe, vindo em minha direção. Minha única reação é me levantar de meu acento em um pulo e correr até ela e abraça-la com força. Meus olhos jorram mais e mais de lagrimas em seus ombros finos. Ela esfrega minhas costas tentando de alguma forma me consolar, mas estou em um estado inconsolável. Não consigo sentir nada além de pura tristeza em meu coração que sangra.

– Calma meu amor. Tudo irá dar certo, apenas tenha fé e confiança. – diz ela

– Eu sei... Mas dói muito saber que minha Ally está sofrendo em uma cama de hospital e que tem fortes chances de ter uma amnésia que... – não termino a frase, com medo de falar em voz alta.

– Não precisa continuar. Estou aqui para te apoiar. Sei que o amor dói ainda mais quando essa pessoa está vulnerável. Mas nunca se esqueça de confiar e acreditar que tudo irá dar certo.

Apenas balanço a cabeça e continuo a abraça-la no meio de puro choro. Minha mãe me leva a uma cadeira desocupada e se senta do meu lado. Ela olha fixamente para meus olhos vermelhos e inchados e sinto que está sentindo uma grande pena de mim.

– Vamos para casa para você poder descansar. Amanhã você volta! – Mimi beija minha cabeça.

– Não mãe. Vou ficar aqui até ter alguma noticia dela. Não posso a deixar aqui sozinha.

– Ela não estará. Uma equipe toda esta cuidando dela como ninguém. Ela esta bem acompanhada. Agora você precisa descansar. Amanhã tem escola e precisa...

– Não mãe. Não vou para a escola amanhã. – a corto - Não estou com cabeça e também não vou conseguir ter concentração.

Surpreendo-me por ela apenas assentir. Normalmente ela me obriga a ir para escola até mesmo doente, mas agora foi diferente. Acho que realmente está me entendendo e sabe como estou me sentindo perante a toda a situação.

– Vamos então? - Pergunta ela.

Eu apenas balanço a cabeça confirmando, mas ainda assim não querendo ir. Levantamo-nos e fomos em direção à porta.

(...)

No caminho para casa, me lembro dos meus momentos que tive com Ally, sendo mais especifico, o nosso primeiro encontro.

...

Estou a caminho da casa de minha quase namorada. Ontem a convidei para sair no começo das aulas, ela disse que iria pensar no caso.

Hoje quando tocou o sinal para o final da ultima aula, eu a procurei para me dar a resposta.

Ally estava prestes a entrar no carro de seus pais, mas por sorte consegui alcança-la.

– Ally! – a chamo quando chego mais perto dela – Você ainda não me deu a resposta. Então?!

– A sim. Me pega as 07h30min. – ela me dá uma piscada e entra no carro.

Assim que o carro de seu pai desaparece de vista, meu sorriso bobo aparece besta em meu rosto e fico assim por muito tempo.

(...)

Já são 07h25min, e eu estou a caminho da casa de Ally, para ser mais especifico, estou na esquina da casa dela.

Paro o carro em frente a sua casa, saio e vou direto para a porta principal.

Quando toco a campainha já eram 07h29min e assim que dá 07h30min em ponto, que não demorou nem 15 segundos, ela abre a porta. Fico hipnotizado com sua beleza angelical. Ela não usava maquiagem pesada, mas o que mais se destacou foram seus olhos acompanhados com um rímel que destaca a cor de tal. Ally veste um vestido de corpo simples com manga e a saia aos joelhos e a estampa era florida com um leve bege no fundo do tecido. De acessório, ela usava um brinco simples de uma leve pedrinha e uma corrente que continha como pingente de uma clave de sol que parecia ser de ouro ou apenas banhado a tal.

– Nossa! Que pontual! São 07h30min em ponto! – fala ela com leve sorriso no rosto.

– Claro. Falam que caras pontuais atraem – mecho minhas sobrancelhas de um modo encantador e ela simplesmente ri do que parece realmente ser uma piada.

Deixo meu braço de um modo que ela possa colocar o seu e saímos em direção ao carro.

(...)

A levo para um restaurante que fica localizado no centro de Miami que tem uma bela vista para o mar.

Ao chegar, pedimos mesa para dois e logo nos sentamos. Começamos a conversar de assuntos aleatórios que não fez muita importância, pois estava ocupado de mais de olho em seus lábios com um simples brilho labial com o que faz ficar mais delicado perante aos olhos de quem os vê.

O jeito dela de sorrir e mexer a boca quando fala me deixa completamente hipnotizado. Não sei o porquê, mas ela tem um jeito diferente e delicado o que a diferencia bastante das outras garotas com que já falei ou me encontrei. Com toda certeza Ally Dawson é uma garota única!

Arrependo-me permanentemente por um dia já ter a feito sofrer de alguma forma, não sei como tive coragem de tratar uma pessoa tão doce de um modo tão malvado.

(...)

Depois de terminarmos nosso jantar, a levei para a areia da praia. Surpreendi-me por Ally não ter reclamado de sujar seus pés.

Quando levei outras garotas para a areia, elas sempre arrumavam um jeito de dar alguma desculpa para sair ou nem mesmo tentar. Mas Ally não, ela apenas foi...

– Então... – ela puxa conversa – Você não falou muita coisa sobre você, apenas ficamos falando sobre a escola e como éramos quando crianças.

– Sim... – rio – Posso confessar de que não foi uma das minhas melhores épocas.

– Mas, por quê? – ela olha para mim com seus olhos brilhantes

– Meus pais trabalhavam muito e nunca me davam atenção e sempre arrumava alguma forma para isso, não importava o que seria sempre arrumava um jeito.

– Agora está explicado o porquê no passado você vivia na diretoria e sempre implicava comigo.

– A sim. Mas na época até tinha uma leve queda por você. E não me pergunte o porquê, eu também não sei.

– Então, que dizer que você pegou meu diário e tacou na areia por simplesmente gostar de mim?

– Acho que nessa época eu nem imaginava em gostar de você, só consegui começar a ter uma queda por você quando calhamos de fazer aquele trabalho de ciências juntos, lembra?

Ela assentiu.

– E foi a partir dai que você mostrou pra mim que era uma garota incrível e inteligente. – sem querer, falei essa frase com um pouco a mais de sentimento.

Ally parou na minha frente e me olhou fixamente. Seu olhar era lindo e seu lábio perfeito. Por um momento fiquei indeciso para ver se eu olhava para seus olhos ou seus lábios.

O espaço entre nós dois foi se diminuindo a cada segundo do tempo. Até que simplesmente... Aconteceu. Foi ali na areia da praia em noite de lua cheia que aconteceu nosso primeiro beijo juntos.

Separamo-nos e Ally me olhou meio que assustada. Fiquei reparando em sua expressão até ela expor um leve sorriso nos lábios que eu acabara de privar.

– Esso foi o meu... Primeiro beijo! – fala ela

– E como foi? – sussurro

– Foi bom – sua voz sai também em um leve sussurro e calma

Seu sorriso no rosto me faz ter vontade de beija-la novamente, e é exatamente o que faço...

...


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Notas finais do capítulo

Gostarão? Ou não? Me respondam por meio de comentários e não me deixem na mão kkk.
Beijos e até a próxima!!