Ainda tenho Esperança! escrita por Ela Marie Lynch


Capítulo 13
Encontro Auslly - Part. I


Notas iniciais do capítulo

Oii minhas Princesas! (e príncipes se tiver garotos lendo kkk)
Primeiramente peço desculpas a todas (os) vocês por não ter postado tão rápido, mas para compensar coloquei aquela super ideia em ação, e como o titulo descreve, é um super encontro Auslly dividido em duas ou três parte para ficar mais interessante!!!!!
PROMETO que não vou demorar mais que sete dias para postar o próximo capitulo!
Beijos meus SUPER-LEITORES e até a próxima!!!!
Ótima leitura!!!



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Penso em mandar uma mensagem para Ally, mas lembrei-me de que o aparelho está perdido por conta do acidente, então resolvi mesmo com esse pequeno problema colocar minha ideia em ação.

Troco-me com uma camiseta branca com gola ‘V’, uma jaqueta preta, minha calça jeans rasgada nos joelhos e meu antigo velho amigo All-star preto padrão surrado.

Olho em meu relógio de parede em frente á parede que minha cama fica encostada, conta que já são 12h15min. Perfeito!

Pego minha carteira, chaves do carro, celular (que é melhor deixar no silencioso para nenhuma alma viva me incomodar mesmo sendo tarde da noite – que com isso quero dizer Dez) e saio do meu quarto com todo cuidado possível para não fazer barulho ao abrir e fechar da porta. Vejo que o quarto de meus pais está fechado, mas mesmo assim - do jeito que minha mãe tem um ouvido de cão e consegue ouvir até uma simples barata andando pelo corredor – é melhor eu tomar o máximo de cuidado para não descobrirem minha “fuga”.

Desço as escadas em direção á cozinha, pego, com delicadeza, uma toalha de mesa e vou para a garagem pegar meu carro, mas antes, vou até onde minha mãe guarda “bagunça” e pego a sesta de piquenique que está cheio de panos de chão velhos, tiro cada um deles e coloco tudo o que peguei para o encontro no banco de trás do carro.

Abro o portão com o controle que tenho no porta-luvas e logo dou partida em direção á casa da garota, que com certeza, vou conseguir encantar essa noite.

A casa de Ally não é tão longe da minha, em menos de dez minutos paro o carro em frente da moradia e logo em seguida desço do mesmo trancando-o pelo controle.

Passo por trás da casa e encontro a janela do quarto da morena que fica localizado bem em frente de uma enorme arvore que tem em se jardim. Me lembro que quase todos os finais de semana vinha para casa de Ally para fazermos exatamente o que vamos fazer agora (espero). Ally amava ser pega de surpresa para sairmos, e me lembro como seu sorriso e olhos ficavam radiantes quando subia pela arvore para encontra-la em sua janela. Eu adorava “brincar com fogo” a chamando de ‘Princesa’, sei como ela não gosta, mas mesmo assim gostava de irrita-la usando esse termo para chamar sua atenção.

Pego alguns cascalhos coloridos em baixo da “caixa-de-areia” onde o pai de Ally instalou ali um par de balanças quando a mesma tinha seus cinco ou seis anos e que trás não só lembranças para ela, mas para nós dois. Às vezes a balançava no brinquedo ou ficávamos horas e horas conversando sobre qualquer coisa que vinha em nossas mentes.

Chego novamente com os cascalhos na mão e jogo um por um em sua janela, alguns segundos depois a morena aparece de roupão e com os cabelos molhados aparentando que a mesma acabara de sair de seu banho.

– Gastando a água do mundo á essa hora Dawson? – pergunto com um tom brincalhão que é levado de ombros por ela.

– O que você quer Austin? Além de me atormentar de dia, me atormenta de madrugada também?

Levei um pouco de malicia nessa frase, mas achei melhor deixar de lado para não fazer papel de idiota novamente, já basta o que aconteceu de manha e que não me agradou e evidentemente não a agradou também, então levei de ombros.

– Vim te convidar para um passeio noturno. Achei que assim conseguiria me desculpar com você de uma forma... Adequada.

– Nossa! O antigo e insuportável Austin está virando cavalheiro? Mas o “senhor” ira ter de me desculpar, pois esta noite não poderei ser “sua dama”, com isso quero dizer não estou a fim de sair com você. – senti um grande sarcasmo em sua voz, mas infelizmente sua recusa não foi um sarcasmo.

Foi agora que achei que seria uma boa ideia subir pela arvore e entrar em seu quarto.

– O que está fazendo? – sua voz saiu em um tom de grito abafado e sua expressão não estava feliz, mas não estava com nenhum indicio de que a morena queria me expulsar.

– Acho que não iria ficar lá em baixo para sempre para tentar te convencer a sair comigo. Acho que não vai demorar muito, pois qualquer garota sonha em sair com Austin Moon, mas resolvi me garantir.

– Iludido. Quero te lembrar que não sou toda garota, e se você continuar falando alto, minha mãe vai acabar vindo aqui e nos pegando no flagra e...

– No flagra? – lhe lancei um olhar malicioso – Por acaso estamos fazendo algo de errado?

– Não, mas não saberia como explicar para ela o que você está aqui. Ela poderia pensar... – ela pensou um pouco no que poderia falar, mas sabia o que queria dizer - Nada, deixa quieto.

– Ela poderia pensar?... – provoquei

– Nada Austin. Agora pode ir embora para eu poder me trocar e ter uma boa noite de sono sem você na minha cola?

Olhei para seu rosto por alguns segundos. Era obvio que Ally me tratava daquela forma por eu ter rido dela hoje de manha, mas mesmo assim queria ouvir de sua própria boca o por que de me tratar tão mal e rude dessa maneira.

– E então... – continua – Você vai ou vou ter que tirar a força do meu local sagrado que chamo de quarto? Eu sei que sou linda, não precisa ficar babando em cima de mim.

Linda é pouco pensei.

– Ally, antes de sair queria te fazer uma pergunta simples.

Ela fez um gesto tipo manda a ver e continuou a olhar para mim. Me aproximei dela por um passo a fixei meus olhos nos dela como se a pergunta fosse realmente seria, mas para falar a verdade, acho que para mim a resposta era realmente bem importante, não sei o motivo mas era sim.

– Você acredita em segunda chance e no perdão?

– Bom. Basicamente você está esperando duas respostas com apenas uma pergunta só. Espertinho da sua parte Moon! – ela me lançou uma expressão espertinha para meu lado.

Achou mesmo que iria escapar da pergunta Dawson? Pois está muito enganada. Pensei comigo mesmo.

– Obrigado senhorita Dawson. Agora vai me responder ou não?

Ela recuou um pouco, foi em direção ao seu armário e tirou algumas roupas de lá.

– Pode esperar por sua resposta até eu colocar uma roupa descente. Estou começando a ficar meio desconfortável ficar de roupão na sua frente.

– O.K, mas estarei aqui esperando por você e não vou sair daqui até se trocar. – fiz um olhar malicioso, mas era evidente que é apenas uma brincadeira.

– O que? Na verdade é para você sair do meu quarto. Não vou, nem que fosse por troca da minha vida, me trocar na sua frente. N.U.N.C.A – Ally olhou fixamente em meus olhos mortalmente e com isso não pude conter um leve riso.

– Estava só brincando princesa. Já estou saindo.

Estava quase saindo quando ela me puxou pela barra da jaqueta de tal forma que quase me fez cair por cima dela.

– Me chame de Princesa de novo e nunca mais verá a luz do dia

Confesso que a ameaça dela foi bem assustadora. Apenas fiquei calado e sai do quarto sem dar mais nenhum “piu” se quer.

(...)

Olhei no relógio e já se passaram quinze minutos que pareceu uma eternidade.

Estou esperando a “princesa” encostado no carro para dar uma impressão sexy, só faltava dar uma de Gus de “A culpa é das estrelas” e colocar um cigarro entre os dentes, mas com intenções diferentes das famosas metáforas dele (e sim, já assisti esse filme por insistência do Dez. Ele me pegou de surpresa quando disse que era VICIADO em filmes românticos e insistiu para eu ir junto com ele ao cinema para não dar uma de boiola sozinho (e com isso tudo quero dizer que estou mentindo e assisti sozinho por que quis. O.K agora podem zoar a vontade... Mas pega leve tá legal))

Já estou ficando preocupado com a demora e que ela tenha me dado o cano. Nunca aconteceu, mas temo que aconteça.

Quando minhas esperanças já estavam indo para o beleléu, deixo escapar um suspiro assim que vejo uma gata passando pela porta principal e vindo um minha direção. Ela parecia mais uma Gisele Bündchen na passarela do que Ally Dawson, ou talvez esteja sonhando demais.

– Fecha a boca Austin se não quiser que entre moscas. – ela fala com um sorriso travesso

– E então...

– E então que sim, acredito em segunda chance e resolvi te dar uma e também acredito no perdão, mas agora vamos logo que está ficando tarde, não quero chegar em casa amanha de manhã. – ela abriu a porta sem me dar á chance de ser cavalheiro e entrou.

– O.K gatinha – falei em um tom sexy e fui para o lado do motorista com o olhar mortal de Ally me seguindo por conta do “gatinha”

– O que é? Você falou que não podia te chamar de Princesa, mas não mencionou nada que eu não poderia te chamar de Gatinha.

– Está brincando com fogo Moon.

Dei partida no carro comecei a andar pelas ruas desertas de Miami.

– Para onde vamos Austin?

– Surpresa! Sei que vai adorar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!!
Um grande beijo e Até a próxima!!



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