Ainda tenho Esperança! escrita por Ela Marie Lynch


Capítulo 12
Dia de puro tédio.


Notas iniciais do capítulo

Meus amores! ME PERDOEM, ME PERDOEM, ME PERDOEM por não ter postado a fic nessas ultimas 2 semanas, sério. Mas tenho uma boa explicação para isso... Eu não tinha ideais legais, desfiz o capitulo umas 500 vezes por ter achado horrível, mas finalmente estou aqui e peço de novo DESCULPAS pelo capitulo que vem, pois ainda acho que está MAIS ou MENOS, mas está melhor que outros que escrevi...

E PARA NÃO DESANIMAR, TIVE UMA IDEIA LINDA E DOIDA PARA O PRÓXIMO CAPITULO...!!!! (já estou trabalhando nela)

OBS:OBS: Quem já leu ou assistiu a "A culpa é das estrelas" pode achar algumas coisas como FRASES semelhantes ao livro/filme, pois essa semana que não tive inspiração, eu li o livro e assisti ao filme (me desaguei em água/ chorei pra caramba e começo a chorar de novo só de pensar). E recomendo, é muito lindo e triste também :.(

Beijos e ótima leitura para todos!!!



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Estou sentado em um banco de uma praça pública vendo crianças correndo de um lado para o outro ou pendurando-se em imensas arvores. Pessoas fazendo caminhada ou exercícios na academia pública da praça. Casais de namorados adolescentes aproveitando a bela tarde para fazer um belo piquenique ou apenas passeando de mãos dadas sem ter vergonha de declarar seus amores para o povo ou até mesmo escondidos atrás da arvore com seus lábios cheios de prazer como eu e Ally á um tempo atrás quando ela ainda me amava e não tinha vergonha nenhuma de mostrar para qualquer pessoa.

Depois de ter sido expulso por Ally de sua casa, vim para o parque pensar um pouco e ver a inocência das crianças que não sabem que o universo que quer ser notado pode ser tão cruel conosco.

Sentei-me em um banco e minha mente começou a lembrar da ultima vez que eu e Ally viemos para o parque e fizemos um piquenique. Lembro-me de que viemos por volta de dez horas da noite e ficamos até mais ou menos três horas da manhã apenas aproveitando, conversando sobre as coisas boas que a terra nos dá e sem contar que namoramos muito.

Lembro-me de uma frase que Ally me falou naquela noite que nunca mais saio da minha mente e que me faz pensar bastante:

“O amor é como um tecido, quanto mais forte mais valioso.”

E é exatamente o que sinto por Ally, um amor infinito que no momento é impossível da mesma reconhecer, pois nossas memorias juntos estão perdidas em algum lugar de sua mente e que hoje não passa apenas de Memorias Perdidas.

Meu celular vibra em meu bolço com uma chamada de meu pai que com toda certeza há essa hora esta soltando fumaça pelos ouvidos por eu não ter chegado ainda, e acho que já era hora de todos almoçarem, mas ainda devem estar me esperando. Clico no botão de atender do meu smatphone e respiro fundo antes de colocar no ouvido encostada no telefone para prepara-las dos gritos de meu pai.

Alô...

– Austin Moon, seu irresponsável. Onde você está? Já era para estar em casa a mais ou menos uma hora a trás. Saiba que o senhor está muito encrencado moço, agora venha para casa imediatamente.

– Pai. Precisei sair para resolver algumas coisas e... Pai, deixa eu explicar, eu...

Antes mesmo de tentar me explicar da melhor forma, o senhor Moon fez o favor de desligar o telefone sem ao menos me dar a chance de explicar algo. Levantei-me e fui direto em direção ao meu Chevrolet Ônix preto, que ganhei do meu pai de aniversário á dois meses, e que também não estacionei muito longe da onde estava. Cheguei em casa o mais rápido possível para não me encrencar mais do que já estou.

Ao passar pela porta dos fundos onde dá aceso á garagem, me deparo com uma mãe nada contente, uma senhora Clark em estado normal e infelizmente junto a elas uma Brook completamente louca que acabara de quase me derrubar ao pular em meu colo. E cara, como essa menina pesa, parece mais um elefante de duas toneladas que uma garota normal (que de fato não é normal em nada, então já não é surpresa)

– Austin! – a morena me esmaga em seus braços nada delicados

– Brook... Preciso... De... Ar... Para... Respirar... Agora – reclamo tentando de alguma forma recuperar o folego que a garota tirou completamente de mim.

– Brooklin! Tenha modos. Está esmagando o pobre Austin. – sua mãe chamou sua atenção.

A garota me soltou hesitando bastante, mas finalmente pude recuperar o ar que pareceu uma eternidade que não sentia em meus pulmões. (tá legal, posso ter exagerado)

– Oi Austin! – a mãe de Brook veio me complementar delicadamente (totalmente diferente da filha).

E enquanto isso, mamãe está com o olhar mais assustador que um ser humano vivo poderia encarar. Ela faz um gesto de desaprovação com a cabeça que com certeza foi por conta de eu ter saído sem avisar. Droga! Depois que todos saírem estou encrencado (até mais que imagino).

– Quanto tempo, querido! Da ultima vez que o vi foi á dois anos. Está tão crescido, tão bonito. Bem que Brooklin fala tanto para mim de quanto você está lindo

– Mãe! – Brook a reprende

– Que foi Brooklin?! Só estou dizendo a verdade.

– Obrigado Sra. Clark. Agora se me dê licença, vou até meu quarto e em poucos minutos eu volto.

– Suba, mas volte logo. – mamãe falou ainda com seu olhar assustador e para acompanhar o seu famoso tom mortífero.

Passo por Brook que me assusta ao suspirar alto e em poucos segundos subo para meu quarto.

Jogo-me em minha cama um pouco estressado e fiquei pensando no jeito estupido que tratei minha Ally e também como estou me sentindo culpado. Em minha opinião acho que ela pode ter sido um pouco exagerada e ter me expulsado da casa dela, mas olhando pelo ponto de vista dela, ela não me “conhece” direito por motivos que todos talvez saibam qual... (é claro que todos sabem). Ela ainda pode achar que eu sou um verdadeiro cafajeste e que só fui a ver apenas para tirar sarro da cara dela e de seu grave problema (o que não foi nada legal da minha parte) e talvez o passeio ao parque não tenha significado nada para ela além de uma amizade e que eu estava apenas tentando ser legal e tals. Enfim....

Olhei para o lado do canto do meu quarto a onde tem vários instrumentos como, teclado, bateria, baixo, guitarra e etc. Mas o que verdadeiramente quis pegar foi meu violão. Comecei a dedilhar umas notas até que uma música totalmente clichê veio á minha mente que por sinal acho linda: A Thousand Years da Christina Perri.

Conforme tocava cada nota e cantava baixo cada emoção da música, fui dedicando-a a Ally Dawson e me conectando com nosso passado perdido como uma estrela é perdida no meio de milhões e milhões espalhadas nas infinitas galáxias que são também espalhadas por toda imensidão do universo infinito.

Lembrei-me de quase todos os detalhes de nossas lembranças enquanto cantava essa canção com melodia maravilhosa.

Infelizmente, como tudo o que é bom dura pouco, foi o que ouve exatamente nesse exato momento. Fui totalmente interrompido por uma voz que para mim é a mais irritante que a de um grilo que canta de madrugada quando você está tentando dormir depois de um dia cansativo ou algo do tipo. (droga. Esqueci a porta aberta). Ponto para quem pensou em Brooklin Clark, pois acertou de primeira. Que beleza, era exatamente o que queria da minha vida nesse momento, ter o saco cheio pela Brook....

– Essa canção está com cara um som triste cantada por você! Por acaso está triste Austinzinho? – tá legal, agora que ela estava falando pelo menos trinta por certo como uma pessoa normal e ela estraga tudo com hamartia e vem pra cima de mim com essa de Austinzinho?! Fala sério cara.

– Não estou triste, apenas cantando um pouco no MEU quarto. Não posso mais nem fazer isso?

– Não. É que veio na minha mente que talvez essa música fosse para mim ou algo do tipo, mas...

– Agora está evidente que não é – falo um pouco alterado – Agora com licença que estou ocupado demais para te dar atenção. Com licença, por favor?

– Calma Austin! Apenas vim te avisar que sua mãe está te chamando para descer.

– ‘Tá, agora tchau. – falei e na mesma hora a garota dei meia volta e foi embora

Normalmente Brook continuaria aqui para me atormentar mais um pouco, mas... Não foi isso que aconteceu. Fiquei confuso, mesmo eu a tratando mal, parece que ela está mais mansa, agora o tom que ela falou está normal e ela não debateu de frente comigo insistindo que queria ficar comigo e etc. Mesmo ela achando que a música que eu tocado era por ela e mais as loucuras que ela diz, acho que o tom dela foi bem sensível, mas deixe para lá. Uma pessoa que nem ela, que não bate bem da cabeça, é bastante bipolar e duvido que um dia ela á de mudar.

(...)

– E ai Austin? Como está na escola? – Sr. Clark perguntou, mas soube na hora que era para puxar papo, pois admito que estava um pouco detraído e não estava muito com atenção na conversa, ainda mais com Brook quase colada em mim aqui na mesa e se eu foi só mais um milímetro para o lado contrario eu juro que eu caiu. É, acho que ela continua a mesma de sempre, o “jeito meigo” foi só para enganar, mas não sou bobo o bastante para cair na dela.

– É Austin, como está o colégio? Brook falou que está namorando! – a mãe da “Peste Negra” perguntou seguido a do marido.

– A é... Eu... Estou indo bem no colégio e... Enquanto ao namoro, eu... Sei lá, está meio complicado. Eu e ela ainda temos que conversar um pouco

Quando comecei a gaguejar para falar sobre eu suposto “namoro”, vi que a morena do meu lado abriu os olhos do tamanho do planeta marte. Tadinha... Que garota mais iludida que é totalmente digna de minha pena, apenas isso e nada mais além disso. Mas quer saber? Ela não é digna nem de minha pena. O que ela fez e faz para afastar Ally de mim foi á gota d’água.

É, parece que o dia vai ser longo e bem cheio de assombração aqui em casa (infelizmente).

(...)

Agora são exatamente 11h59min da noite e faz mais ou menos duas horas que a família Clark saiu, e posso dizer que para mim foi uma benção. Ficar aturando Brook o dia todo não foi moleza, mas consegui vencer a batalha!

Depois que todos saíram, meus pais me deram uma bronca da aquelas por tudo o que fiz hoje, desde a saída sem avisar há as distrações mal educadas que tive durante as conversas. No final disso tudo fiquei de castigo por uma semana sem meu videogame, mas posso conviver com isso numa boa, pois meu alvo não são meus videogames, e sim Ally Dawson.

Enquanto tentava me concentrar para dormir, estava pensando na noite do piquenique de madrugada que fiz com Ally e me veio á mente uma ideia totalmente maluca que com certeza minha pequena irá adorar.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem amores, e para a próxima tem aquela IDEIA DOIDA e LINDA que eu falei para vocês...
Beijos a todos e Até a próxima....



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