Ainda tenho Esperança! escrita por Ela Marie Lynch


Capítulo 10
Relação de Sogra!


Notas iniciais do capítulo

Cara, ESTOU PULANDO DE ALEGRIA!!!!!
Quero agradecer a DIVA Lady Blanco Lynch por RECOMENDAR minha fic. (Cara, sua recomendação foi DIVA, amei, amei e amei, muito obrigada mesmo por sua recomendação, te adoro!!!!)
Quero agradecer também por todos os comentários que recebi, amei todos. E também quero dar as boas vindas as novas leitoras que comentaram a fic!

Beijos a todos e Ótima leitura! Espero que gostem!

AVISO: Recomendo lerem o capitulo com a música "Stey with me - R5" (https://www.youtube.com/watch?v=dtGRJ5xR0-Y). Obrigada!



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Corro em direção a Ally para pega-la e leva-la para o sofá.

Como a queda foi na escada, a morena teve um leve ferimento em suas costas que talvez poderá ficar roxo ou ficará uma leve marca.

Coloco-a no assento e começo a me desesperar. E se algo greve aconteceu e ela apagou de repente? E se...?

– Temos que leva-la para o hospital agora! – falo já me levantando do sofá para pegar a chave do carro que estava na bancada da cozinha.

– Por acaso sabe se ela teve excesso de adrenalina? – pergunta Penny

– Sim. Nós fomos ao parque e... Sim, ela teve – começo a falar, mas para não aprofundar muito o assunto, decidi resumir.

Penny não fala nada, apenas analisa a filha que está desmaiada no sofá da sala. Não entendo o por quê de tantos pensamentos da morena, mas eu apenas fico quieto para não atrapalhar na solução que Penny tanto pensa.

– Quando o Dr. Gray me chamou antes de irmos embora do hospital, ele me explicou que o cérebro dela ainda não está preparado para ter forte adrenalina e evitar o máximo de fortes emoções também.

– Então o que vamos fazer? Não tem nada que possa dar á ela para acordar ou algo do tipo?

A mulher balança a cabeça me olhando com um olhar de pena e ingenuidade ao mesmo tempo como se o que eu estivesse falando fosse bobo demais.

– Não tem o que fazer, Austin. O medico disse que no inicio, Ally vai ter desmaios frequentes e, que quando acontecer, não devemos nos preocupar, pois não vamos ter o que fazer. Ela só irá apagar por umas horas e logo acordará.

– Por que não me avisou antes? – percebo que meu tom foi um pouco mais elevado do que o que costumo ter, por conta do desespero – Desculpe, não quis falar assim. É por conta da preocupação. Eu amo Ally e não quero que nada de ruim aconteça com ela, mesmo agora ela não fazendo quase a mínima ideia disso.

– Tudo bem. Te entendo querido. Sei que a ama minha filha e que quer o melhor para ela. Sei que a preocupação nos faz fazer qualquer coisa para ver quem nós amamos bem. Fico até feliz por estar se preocupando tanto com ela.

Sorrio para Penny e ela retribui o sorriso de forma carinhosa.

Ela se ajoelha e fica do lado da filha vendo seu rosto sereno como se estivesse dormindo em nuvens.

– Pode leva-la para o quarto dela, por favor, Austin?

Assenti com um sorriso e me levantei para pegar minha morena e leva-la á sua cama. Penny foi para a cozinha e eu subi as escadas indo em direção ao quarto.

Como a porta estava aberta, eu apenas entrei e a deixei na cama. Tirei suas sapatilhas, ajeitei-a na cama e a cobri com um cobertor que estava perfeitamente dobrado só esperando a hora de ser desdobrado. Ajoelhei-me do lado da morena e fiquei observando a perfeição que seu rosto tem.

Depois de ficar um bom tempo observando a silhueta de seu rosto, começo a prestar atenção em seus perfeitos lábios vermelhos como uma rosa e carnudos como os de uma princesa. Meus hormônios estavam começando a entrar em ação conforme o tempo que ficava observando os lábios perfeitos da morena.

Mesmo Ally estando dormindo, não pude deixar de me aproximar e beijar sua boca desenhada por anjos. Confesso que não foi como todos os outros que a baixinha já me cedeu, mas meu corpo estava necessitando disso, mesmo sendo roubado.

Depois de meus hormônios terem se acalmado pelo menos dez por cento, me separo e olhos para o lado onde fica a bancada e percebo uma foto minha com Ally quando fomos á praia. Eu estava a segurando no colo em posição de noiva enquanto nos beijávamos. Lembro como no dia estávamos felizes.

De repente senti uma pontada de tristeza ao lembrar-me de tudo o que estávamos passando. A amnesia que Ally está enfrentando não esta me fazendo bem. Tudo o que me passa pela cabeça tem a ver com ela ou me faz-me lembrar da mesma e, automaticamente lembro-me que a garota que amo não se lembra de que eu a amo mais que minha própria vida, e isso me deixa mal e quebra meu coração em milhões de pedaços minúsculos, cada um, com uma lembrança guardada de todos os momentos bons e ruins que já passamos juntos.

Levanto-me e vou em direção á porta. Mesmo o ambiente estando escuro, não pôde deixar de reparar como o quarto é totalmente organizado e também extremamente diferente do meu que atualmente é como se um furação tivesse passado e deixado tudo pelo avesso.

Saio do quarto e desço as escadas. Ainda na cozinha, encontro Penny cozinhando com lagrimas nos olhos. Sinto pena da mesma, pois sei exatamente no que está pensando, ou melhor, em quem...

– Você esta bem? – pergunto realmente preocupado.

– Sim estou. É que eu acabei de cortar cebolas, por isso estou... chorando.

– O que está fazendo?

– Lasanha. Sei como Ally ama isso, então quero recompensa-la por tudo que está passando com um mínimo detalhe – ela sorri para mim.

– Mas lasanha não vai cebola, e nem me venha falar que é para salada, porque sei que lasanha não se cai bem com salada. – falo em um tom brincalhão para tirar a tensão do momento.

Penny larga tudo o que segurava e vem até mim me abraçar. Surpreendo-me com esse gesto, mas logo retribuo.

– Vem cá, quero conversar com você. - fala Penny indo até o fogão e desligando o mesmo.

Ela me guia até a sala e me sento em sua frente. Ela pega minhas mãos do mesmo jeito que minha mãe pega quando quer me falar algo importante e olha fundo em meus olhos.

– Sei que falei isso milhões e milhões de vezes, mas quero que realmente saiba que estou muito feliz por minha filha ter alguém que se preocupe com ela como Lester se preocupava comigo quando tínhamos a idade de vocês. – ela dá uma pausa e suas lagrimas continuam a cair. A morena respira fundo, e continua – Agora te vi ajoelhado do lado da cama de Ally e vi o jeito que olha para ela, o jeito carinhoso e apaixonado idêntico ao que o Lester olhava para mim até seus últimos dias de vida e sua em despedida que mal podia imaginar que seria a ultima. – depois de falar essas ultimas palavras, suas lagrimas saíram com mais intensidade. Não era um choro desesperado, mas sim de pura tristeza.

Não aquento ver a tristeza de Penny bem na minha frente e não fazer nada. Eu apenas a puxo para um abraço enquanto algumas gotas de água também saiam de meus olhos por sentir um pouco da dor que a mesma está sentindo por em pouco tempo ter perdido uma das pessoas que mais amava.

Me solto da mulher e ela volta a ficar na mesma posição de antes, mas só que dessa vez sem segurar em minhas mãos e, apenas olhando fundo em meus olhos.

– Quero te pedir um favor, Austin. – ela fala com seriedade

Eu assenti balançando a cabeça e continuo a prestar atenção.

– Peço-te para que não desista de Ally. Sei que as palavras da minha filha quando chegaram em casa foram de deixar qualquer um que se encontra na mesma situação que a sua sem esperança, mas... Peço-te com todo meu coração que não desista dela. – percebo que suas palavras são verdadeiras pela forma que a mesma me olha. Ela coloca a mão no peito e continua... – Seja o homem que Lester foi para mim. O homem que não desiste fácil e que sempre me fez sorrir com as mínimas coisas. A faça feliz como meu marido me fez até seu ultimo suspiro, Austin. Não desista dela fácil. Ela te ama, só não reconhece isso no momento, mas posso te garantir que você é a pessoa certa para minha filha. Fique do lado dela até o fim, por favor! Mostre a ela que você a ama e revele a ela o amor que ela tem por você. Lembro que no começo do namoro de vocês ela não parava de falar um segundo do quanto te amava e o quanto você a fazia feliz. Quando teve seu primeiro beijo com você, ela parecia ter visto o trenó do papai Noel voando pelos ares em pleno verão em Miami. Com isso quero dizer que como sou mãe dela sei que você foi o único garoto que a fez feliz de verdade, nem com Dallas foi assim, tanto que ela nem teve o desejo de realizar seu primeiro beijo com ele.

“Sei também que essa jornada não será nada fácil, mas continue firme que no final tudo dará certo, isso é uma promessa querido. Quero que saiba também que te amo como um filho. Só de saber a pessoa que é, e que pode dar toda felicidade para minha filha, isso já me faz ter orgulho de você e te tratar e aconselhar como se fosse meu próprio filho.”

Emociono-me com suas palavras e novamente a abraço como se a mesma fosse minha mãe me dando um concelho. A solto e olho para ela e vejo que seus olhos também estão com pura emoção.

– Em vários filmes vemos que as sogras não vão com a cara dos genros e nem os genros vão com a cara das sogras, mas posso afirmar que tudo isso é mito, pois nós somos a prova. – ela volta a sorrir para mim e me abraça novamente.

– Claro. Somos a prova! – a mesma fala no meio do abraço.

(...)

Neste exato momento são 10h34min da noite e estou com meus pais na sala assistindo um programa de TV qualquer.

Quando cheguei, eles não estavam nada felizes por ter chegado tarde sem avisar que tinha saído, pois já era mais ou menos oito da noite, mas por pouco não me deram um sermão já tinha uma boa explicação do porquê e a onde fui sem avisar.

Assim que terminei de falar o porquê que tinha chegado tarde, minha mãe ficou feliz por ter passado á tarde com Ally e disse que no dia seguinte iria ligar para Penny para saber como ela está.

Falei também da conversa que tive com minha “sogra” e falei o quanto ela confia em mim. Meus pais ficaram felizes por mim e agora estamos aqui no sofá fazendo companhia um para o outro. Fiquei pensando que Ally nunca mais poderia ficar dessa forma com a família completa, pois não é mesma coisa quando um membro está faltando nessas horas, e o pior de tudo isso é saber que essa pessoa nunca mais voltará.

– Mãe, pai. Vou para meu quarto, o dia foi cheio hoje. Boa noite – digo já me levantando

– O que houve campeão? Normalmente não dorme cedo de sexta! – diz meu pai surpreso por eu ter dito que iria subir.

Tinha me esquecido desse detalhe de que hoje é sexta, mas não estou com cabeça para dormir tarde igual aos últimos finais de semana desde que o acidente com a Ally aconteceu. Comprimento meus pais e logo subo para meu quarto.

Tomo um banho relaxante e logo caiu na cama com o corpo cansado do belo dia que tive hoje com minha morena.

Em menos de minutos durmo pensando no dia em que minha Ally se lembrará de quem realmente somos quando estamos juntos...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado meus amores!
Estou esperando mais comentários, favoritos e RECOMENDAÇÕES!
Beijos a todos e até a próxima!
(OBS: Fico mais inspirada e com mais vontade de escrever quando recebo comentários, favoritos e etc. kkk)



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