Bloody Kiss escrita por Gustave Tremblay


Capítulo 1
My sweet Alva


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura



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Em um castelo, localizado na Transilvânia, morava um conde, um homem triste e solitário, andava isolado do mundo, sofrendo pela perda de seu grande amor, algo que jamais poderia ser recuperado, foi lá mesmo, naquele castelo, onde seu sofrimento se iniciou.

O conde, nos tempos antigos, era feliz com sua esposa Elizabeth, não existia um casal mais apaixonado que os dois, porém nosso belo conde apaixonado teve que ir para uma guerra, deixando sua princesa sozinha no castelo. O conde saiu vitorioso, mas seus inimigos mandaram uma carta para sua amada dizendo que ele estava morto, não aguentando a enorme dor, Elizabeth se jogou da torre mais alta do castelo, e o conde observou tudo e não pode fazer nada.

O conde blasfemou à Deus e renunciou a ele, se tornando uma criatura das trevas, um morto vivo que tinha uma eterna sede por sangue. Desde então ele se exila em seu castelo, sofrendo pela morte de sua amada. Cinquenta anos se passaram, e o conde se tornou alguém frio, que matava sem pena, mas que ainda sofria pela morte de sua amada.

Perto dali, havia uma vila onde poucas pessoas moravam, não era muito habitada pois era próxima do castelo do conde, as pessoas o temiam, por isso não saiam a noite e sempre colocavam uma cruz em suas portas, porém Alva não acredita nas lendas que todos contavam. Alva era uma mulher que foi morar na vila com seus pais, que acabaram por falecer, deixando a menina morando sozinha. Alva tinha sempre o auxílio das pessoas da vila, que adoravam a menina, e o que não faltava a ela eram pedidos de casamento pois Alva era muito bonita, tinha a pele rosada, os cabelos ruivos, um corpo definido, e olhos castanhos, mas esses pedidos eram sempre negados, Alva acreditava que um dia encontraria seu príncipe e que ele não estava entre as pessoas da vila.

A menina naquele dia saiu de noite para colher flores e andar pelos campos sozinha. Ela não temia a noite, e sim a considerava uma amiga, era o momento em que Alva podia ficar sozinha. Não longe dali, o Conde avistou Alva dançando entre as flores, sua garganta se apertou, o conde não resistiu a beleza de Alva e se converteu em um morcego para alcançar a menina. Alva se cansou de dançar e decidiu se sentar entre as flores, a lua estava cheia, e iluminava toda a floresta, distraída a menina não percebeu a aproximação do conde, que logo ficou na frente de Alva.

– Quem é você? - Ela perguntou assustada.

O conde segurou a mão direita de Alva e a levantou, logo em seguida se apresentou.

– É um prazer senhorita, me chamo Vladimir, mas pode me chamar de Vlad.

O conde seduziu a menina, e os dois andaram pela floresta juntos, a cada minuto que se passava Alva ficava mais apaixonada por Vlad. Quando a noite ameaçava acabar, o conde levou Alva até os campos floridos novamente e em seguida lhe deu um beijo, que foi retribuído por Alva, que estava perdidamente apaixonada por Vladimir, tão apaixonada e tão hipnotizada que nem percebeu quando o conde cravou os dentes em sua garganta, sugando seu sangue.

Todas as noites Alva saia de sua casa e ía até o campo, onde encontrava seu doce conde. Os dois se beijavam e andavam por toda a floresta , para no final o conde sugar o sangue de Alva, que nunca se lembrava desta parte.

Após algum tempo, os moradores da vila começaram a perceber que Alva estava se tornando pálida demais, e que seus olhos eram fundos e depressivos, todos íam até a casa da menina levar comida e remédios caseiros para que ela melhorasse, os pobres não sabiam que o verdadeiro motivo disso era o conde.

Após 9 dias, Alva estava de cama, enfraquecida e quase morta. A menina bonita, alegre e cheia de vida tinha ido embora, agora Alva tinha pele extremamente pálida, e não possuía mais alegria nela, os moradores clamaram à um médico que logo veio examinar Alva, para a infelicidade dos moradores, o médico relatou que Alva não possuía muito tempo de vida.

À noite o conde foi até o campo de flores e se surpreendeu com a ausência de sua amada presa, a ira cresceu no conde, seus olhos se tornaram vermelhos, sua pele branca como a neve, surgiram nele garras e dentes afiados, e em suas costas apareceram asas de morcego. O conde, com toda a sua força, convocou uma tempestade de raios, que assustou a todos da vila. A pobre Alva se levantou de sua cama, a menina usava um vestido preto e como uma marionete foi andando até o campo de rosas.

A tempestade não parava, todos os moradores rezavam em suas casas. Alva finalmente chegou no campo e ficou frente à frente com o Conde, agora convertido em um monstro, o conde que havia sido seu amor e agora iria ser sua perdição.

– Meu príncipe - Ela disse hipnotizada - Venha.

O conde sabia que ela não era Elizabeth, nem sequer era parecida com sua amada, por isso ele não tinha nem um pouco de amor por Alva. Vlad cravou seus dentes na garganta de Alva fazendo com que a menina gritasse, e com que todo o resto de vida que tinha em seu corpo fosse eliminado.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por ler



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