O quadro de Snape escrita por NynaGMalfoy


Capítulo 1
Capítulo Único




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A primeira semana em Hogwarts estava sendo um saco, Alvo Severo havia ido pra Sonserina, o que fez seus primos e irmão se afastarem dele e para deixar tudo ainda pior seu melhor amigo é justo filho do maior inimigo de seu pai. Não que seus pais ou sua tia Hermione o tenham reprovado por alguma dessas coisas, pelo contrario, mas seus primos, irmão e tio Rony viam como desonra.

Do outro lado do castelo algo meio estranho estava acontecendo, o quadro de um dos diretores de Hogwarts havia desaparecido na calada da noite e ninguém conseguia encontra-lo. O diretor era Severo Snape, claro que haviam suposições, muitos alunos mesmo sabendo o que Snape havia feito para ajudar o lado bom da guerra não concordava com seu status com direito ao quadro na sala do diretor. Agora qual dos engraçadinhos teria feito essa peraltagem?! Isso ninguém sabia. Mas uma semana se passou e nada do quadro de Snape ser encontrado, para falar a verdade todos duvidavam que teria alguém mesmo tentando encontra-lo.

Alvo Severo estava decidido a entrar no salão da Grifinória e discutir com seu irmão se fosse preciso para obter a atenção de sua família novamente, dessa vez ele contaria com a ajuda de sua prima Rose que influenciada pela mãe se voltou a favor do primo. A menina conseguiu pegar sem James saber a capa da invisibilidade e assim colocou Alvo para dentro, simples e fácil, porém ao adentrar o quarto de James e não encontra-lo Alvo Severo sentiu necessidade em vasculhar algo que pudesse ajuda-lo a enfrentar seu irmão, quando ouve uma voz vinda de um baú que sabia bem ele, só Potter’s tem acesso. Só teve tempo de abrir o baú e retirar o que estivesse la e se esconder embaixo da capa, pois ouviu a porta se aberta e indo bem devagar conseguiu sair do quarto e posteriormente do salão da Grifinória.

O quadro de Snape estava emburrado e xingava seu sequestrador de todos os nomes do mundo por o deixar dentro de um baú. Como ele ousava? Pensava o quadro que não acreditava que sairia tão cedo de lá. Mas aconteceu, ele saiu. Alguém o encontrou e o levou consigo, decidido a saber quem o tinha encontrado ficou quieto e esperou ate ser descoberto do pano que tampava sua visão.

Alvo se sentiu empolgado, ele tinha algo que parecia ser precioso para seu irmão, podia lhe ser útil, ele ansiava por sua família de volta. Quando chegou ao seu dormitório e verificou estar sozinho, tirou o pano que tampava o quadro e encontrou uma pintura de um homem todo de preto, cabelos escuros oleosos e uma carranca de dar medo.

- Merlin me ajude, mas um Potter! – exclamou o quadro

- Você sabe quem sou? – perguntou Allvo

- Oras e mais tapado que pai. – revirou os olhos Snape entediado por ver que ainda estava preso pela família Potter

- Meu irmão te pegou. Porque? – questionou Alvo se lembrando de que não podia discutir ate saber o que queria

- Seu irmão é um idiota. Assim como a família, isso deve ter vindo do seu avô. Imprestavel, desprezível. – bradou Snape

- Opaaaaaaa calma ai, to vendo que odeia minha família a mais tempo que só meu irmão. Minha família não fale mal deles, meu irmão que é um idiota, só ele. – respondeu Alvo já se irritando

Snape quadro ficou quieto apenas o analisando... Olhos da Lilian, da mulher de sua vida.

- Olhos dela! – disse simplesmente Snape que deixou aqueles olhos de irritados passou a ser curiosos.

- Tenho os olhos do meu pai. – disse simplesmente Alvo

- E seu pai tem os olhos da sua avó Lilian Evans, posteriormente e infelizmente uma Potter. – disse Snape, não sabia bem porque estava conversando com o menino, o outro era um terror que o infernizava todos os dias e esse estava curioso e tinha os olhos que tanto o traziam lembranças, sim as lembranças o deixavam assim... Falante.

- Você conheceu minha avó. – falou o menino sorrindo – Apenas a vi pelas fotos que papai tem dela, ela era linda.

- Mas que linda. – divagou sem pensar Snape

- Me chamo Alvo Severo Potter e o senhor? – perguntou o menino enfim

E pela primeira vez Snape sorriu e dessa vez um sorriso de verdade e para um Potter

-Me chamo Snape, Severo Snape. – disse

O menino não se conteve de alegria, conheceu um dos diretores a qual tem nome era um máximo e ser o diretor de sua atual casa era melhor ainda. Estava contente como nunca esteve e passou horas conversando com Snape que com paciência contou tudo sobre sua avó e seu pai, James Potter avó ou irmão não era uma boa conversa. Foram dias assim, precisamente um ano completo. Infelizmente ao fim do ano Minerva Mcgonagall descobriu por um passarinho aonde se encontrava o quadro e o recolocou na sala dos diretores.

Não foi o que Snape queria e muito menos o que Alvo desejava, mas com a aproximação do segundo ano um presente foi enviado ao menino e com ele uma frase.

O presente era uma poção feita para remover tinta de quadros feitos por tinta mágica que é sempre usada para manter moveis as pinturas. Sem entender o porquê do presente misterioso, ele o guardou e se consultou a sua tia Luna que o contou uma história interessante. Existia uma lenda que dizia que a alma do ser pintado era guardada na pintura, pois possuem a personalidade e opinião própria. E isso era uma grande característica dos quadros de Hogwarts e se os quadros podiam ser tão fies ao seu verdadeiro eu, suas almas poderiam estar fragmentadas na pintura, Luna acreditava que se um quadro fosse destruído sua alma também seria. Alvo Severo Potter sabia quem o havia enviado e sabia o que tinha que fazer agora.

Ao inicio das aulas de seu segundo ano ele mais uma vez pediu ajuda a sua prima Rose, que o ajudou a se encontrar com seu melhor amigo, como ele mesmo disse, para se despedir. Ela o entendia, ele fora proibido no ano anterior de entrar na sala do diretor e de se encontrar com o quadro de Severo Snape. Assim pela ultima vez eles se encotraram.

- Ola Sev. – cumprimentou Alvo sorrindo e chorando

- Ola mini lily – disse sorrindo – oras, me esqueci, não gosta que o chame de um jeito feminino – e assim gargalhou

- Sabe que rindo assim, vai acordar os quadros né? E a culpa não vai ser minha! – respondeu emburrado o menino

- Sei sim, mas Alvo ou melhor Dumbledore esta acordado atrás de você – respondeu apontado o ilustre diretor Alvo Dumbledore do outro lado da sala

- Ola senhor é um prazer. – disse o menino

- Oras Severo, ele é tão doce quanto Lilian era. Estava certo nisso. É um prazer meu rapaz. – cumprimentou o antigo diretor – Bom, não queria apressa-los, mas creio que a magia feita para adormecer os outros quadros possa acabar. – Piscou o quadro de Dumbledore e se licenciou como se estivesse voltado a adormecer.

- Como? – apenas perguntou o menino

- Um amigo me devia um favor. E ele fez o que pedi pelo que vejo e agradeço. – Disse Snape sorrindo

- Porque eu e não ele?

- Porque em vida eu morri olhando para os olhos da mulher da minha vida, os olhos do filho dela e mesmo não nos suportando foi uma bela visão. Agora eu vou partir olhando nos olhos iguais ao dela novamente, só que a diferença será que vou partir olhando para um amigo, um filho que eu gostaria de ter tido. – Respondeu

Alvo Severo preparou a poção em um pano e ao começar a limpar o quadro apenas disse – Você foi meu melhor amigo, meu pai aqui. Eu amo você. – E antes de terminar a remoção viu pela ultima vez o rosto de Sev o olhar com carinho e lhe responder “Eu também amo você”.

E a frase que estava no bilhete dizia: "Você saberá o que fazer com isso meu mini Lily"


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