Fallen From The Sky escrita por Tia Ally Valdez


Capítulo 28
Torno-me, Oficialmente, o Anjo da Terra


Notas iniciais do capítulo

Oi, amores da minha vida que querem me matar lenta e dolorosamente! :3
Eu ia postar esse capítulo, mas meu notebook se recusava a conectar ¬¬'
Mudando de assunto por um momento, pessoinhas que assistem Supernatural... Já ouviram o Jensen Ackles (Dean Winchester) cantando? GENTE DO CÉU QUE VOZ MARAVILHOSA!
Ouçam Angeles, do Jensen! É linda demais! :3
Voltando ao capítulo... Aposto que não vão mais querer me matar! :3
FALLEN FROM THE SKY ESTÁ CHEGANDO AO FIM! T^T
MAS TEREMOS CONTINUAÇÃO! EEEEEEEEEEEEEEEEEH! :3
Até lá amorecos! :3
Enjoy it! ;)



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Nico

 

— THALIA! – Gritei, tentando acordá-la. Sentir sua vida voltando ao corpo é maravilhoso, mas abrir os olhos e ver a pessoa que você mais ama no mundo passando toda a vida dela para você é a pior coisa do mundo. Solucei alto e a abracei com força. Não havia vida nela. Thalia estava morta. E a culpa era minha. De novo! – Thalia, por favor... Não faça isso comigo... Por favor...

Não obtive resposta. Solucei alto, puxando Thalia para perto de mim. Como seguraria Umbra novamente sabendo que a lâmina negra tirou a vida daquela que eu mais amava? Como continuaria sem Thalia?

Eu mal prestava atenção no que me acontecia. Apenas soluçava enquanto a puxava para mais perto de mim. Ela se foi. E eu estava sozinho novamente. Pensei na chama negra, da qual Isabelle me falou, porém ela não trazia os mortos de volta. Apenas trazia de volta aqueles que estavam perto da morte. E eu já não sentia força vital alguma em Thalia. Ela dera tudo para mim.

Ouvi a porta se abrir com violência e ergui o olhar, vendo Luke parado à porta e sem entender o que estava acontecendo. As luzes estavam acesas. Irrigadores jorravam água do lado de fora, já que na sala onde eu estava não tinha irrigadores. Ele viu o recipiente vazio, sem vestígios de sangue. Ele viu Umbra, caída no chão ao meu lado. Ele viu Thalia, coberta de todos os ferimentos que sofreu desde que caiu na Terra. E Ele viu a mim: chorando compulsivamente enquanto implorava para que ela voltasse.

— Ah... – Começou num tom de desprezo. – Para variar, a Grace se meteu onde não devia outra vez... – Ele cruzou os braços, sorrindo de maneira debochada. – Isso é bom, de certa forma... Assim eu não me preocupo mais com ela...

— CALE A BOCA! – Gritei. Já não usava as algemas. Então, junto com a minha voz, o chão estremeceu. As sombras se tumultuaram e Luke riu. – Você nunca será metade do que ela foi! Não passa de uma criança covarde, se escondendo na sombra de um psicopata! – Não parei nem mesmo quando Luke rosnou de ódio, querendo vir em minha direção. – Eu tenho pena de você!

Foi o cúmulo. Luke rosnou, tirando Mordecostas-Que-Não-Morde da bainha e vindo em minha direção, erguendo a lâmina envenenada. Eu queria, mais do que tudo, morrer. Thalia se foi. A única razão que eu tinha para viver se foi. E eu estava sozinho. Por que tinha a sensação de que não era a primeira vez que perdia alguém? Seria a minha mãe? Ou seria outra pessoa?

— Não se preocupe, Nicholas... Você vai ficar junto com a sua namoradinha. – Ele riu. – Adeus, Anjo da Terra...

Eu ainda soluçava quando olhei para Thalia. Era a força vital dela que agora mantinha meu corpo vivo. E eu a jogaria fora sem mais nem menos. Eu simplesmente deixaria que Luke me matasse. Apenas para acabar com meu sofrimento. E eu não podia desperdiçar seu sacrifício assim. De maneira tão egoísta.

Assim que Luke baixou a lâmina com violência, peguei, num movimento rápido, Umbra, bloqueando o golpe no último segundo. Ainda soluçando e com lágrimas cobrindo meu rosto, ergui meu olhar para ele.

— Você... – Comecei, usando um dos braços para deitar Thalia sobre o chão. – Não pode me matar! – Levantei-me, golpeando Luke com força, vendo-o desviar no último segundo. Depois rir debochadamente. – Porque eu vou matar você!

— Eu vou acabar com a sua existência, Necromante! – Luke ergueu a espada e avançou em minha direção. A raiva me guiava, bloqueando todos os golpes desferidos contra mim. As portas foram abertas novamente e dois Renegados entraram, querendo vir em minha direção, mas Luke os parou. – Essa luta é minha! Eu vou matá-lo! Saiam!

Os Renegados fizeram o que Luke ordenou, ato que acabou me distraindo, pois a lâmina de Mordecostas quase cortara minha garganta, mas eu desviei no último momento. Era a mesma agilidade que Thalia tinha ao desviar. Respirei fundo. Não podia pensar nela naquele momento. Luke me chutou com força no abdômen. Depois conseguiu desferir uma cotovelada contra meu rosto, fazendo com que eu caísse de joelhos. Ele riu e ergueu a espada, pronto para acabar com a minha vida.

Não... Eu não perderia para ele. Não novamente. Eu não permitiria que Luke vencesse. Não mais. Afinal, eu era o anjo da Terra, a ruína dos Renegados. E não seria derrubado por um simples Renegado que mais lembrava uma criança chorona que faz birra para conseguir o que quer. Luke riu conforme desferia um golpe mortal contra mim, mas bloqueei o golpe usando Umbra, sentindo sua lâmina empurrando a minha para baixo. Eu ainda estava de joelhos, segurando Umbra com a maior força possível.

— EU NÃO VOU PERDER PARA VOCÊ! – Gritei, coberto de ódio, conforme empurrava, com toda força possível, sua lâmina para cima. No mesmo instante, senti uma dor quase descomunal nas costas, como se estivessem se rasgando. A força com a qual empurrei a lâmina fora tão grande que Luke caiu para trás. Eu ofegava, sentindo, agora, um formigamento. Uma pena negra caiu, lentamente, aos meus pés. Arregalei os olhos e olhei por cima do ombro, vendo um par de asas negras, mais escuras que as sombras que se tornavam densas ao meu redor, brotando de minhas costas. Luke arregalou os olhos, rosnando de ódio.

Sinceramente, eu estava maneiro demais.

— Acha que vai vencer?! – Luke rosnou, vindo em minha direção. Segurei Umbra com firmeza e bloqueei seu golpe. Estava mais forte. Mais rápido. O loiro rosnou e tentou me golpear novamente, outro golpe que também bloqueei. Ele rosnou alto. A raiva o cegara. – EU VOU ACABAR COM VOCÊ!

Golpeei Luke com força usando Umbra. Ele gritou de dor quando fiz um corte transversal em seu peito. A força que Umbra sugou, comparada à que eu tinha agora, não era tão grande. Na verdade, eu estava muito mais forte do que ele agora. Talvez superforça viesse como brinde junto com as asas.

Luke se levantou. Estava coberto de ódio. Ele ergueu Mordecostas-Que-Não-Morde e quase conseguiu me golpear, mas usou o cabo da espada para golpear minhas costelas, me desorientando. Ele ergueu a espada novamente e eu ergui Umbra para bloquear o golpe, que parecia ser mais forte do que os outros.

No entanto, uma segunda lâmina bloqueou o golpe junto com Umbra, de modo que ambas as lâminas ficassem cruzadas, prendendo Mordecostas-Sem-Dentes entre elas. Uma lâmina prateada. E eu arregalei os olhos ao ver Thalia ao meu lado. Finalmente podia ver suas asas, brancas. Como as de Jason (o que significava que minha namorada também era anjo-propaganda de sabão em pó! Que decepção!).

— Sua raiva o cega. – Ela disse, sorrindo de canto e golpeando Luke, empurrando-o. Usei as sombras para parar atrás de Luke, que lutava com Thalia. Ele rosnou de ódio.

— EU VOU DESTRUIR VOCÊS! – Luke acertou o rosto de Thalia com uma cotovelada. Ela cambaleou, mas não caiu.

— Ei, Luke... – Chamei e Luke virou-se a tempo de eu cravar Umbra fundo em seu abdômen. – Vá para o inferno... Você e sua espada que não morde as costas de ninguém.

Luke ofegou alto, curvando-se para frente, conforme Umbra absorvia (lentamente, graças a mim) toda a sua força vital até que dele não restassem nem mesmo cinzas.

Ofeguei quando a luta acabou. Eu finalmente havia matado aquele loiro azedo e, agora, estava completamente transformado. Talvez agora eu pudesse dizer sem problemas que sou o anjo da Terra mais maneiro da história dos anjos da Terra (tudo bem que, antes de mim, só teve um, mas é mais legal usar o termo “história dos anjos da Terra”).

Voltei-me para Thalia, que agora tinha uma espada prateada numa das mãos. Talvez fosse a sua arma, mas, sem seus poderes, ela não podia pegá-la.

Mas meu foco não era o que ela segurava, porque, no segundo seguinte, puxei-a para mim, beijando-a quase que com desespero. Thalia soluçou baixo, sorrindo entre o beijo antes de retribuí-lo da mesma forma. Ficamos naquele beijo por um longo momento antes que o ar nos fosse necessário, finalizando o beijo com pequenos selinhos. Thalia me abraçou, repousando o rosto em meu peito (só naquele momento eu havia notado que estava sem camiseta) enquanto eu a abraçava de volta, chorando baixo.

Segurei seus ombros e afastei-a um pouco para trás, encarando-a nos olhos.

— Nunca mais faça isso! – Pedi entre soluços. – Nunca mais faça o que fez! Nunca mais dê a sua vida pela minha! – Abracei Thalia novamente. – Eu não consigo... Não consigo viver sem você... Eu te amo...

Thalia soluçou baixo, apenas me abraçando. Um longo momento de silêncio se seguiu antes que ela se pronunciasse, também soluçando baixo.

— Quando... – Começou. – Quando um anjo se entrega a alguém pela primeira vez, independente se for outro anjo ou um humano, é com essa pessoa que ele ou ela decide que passará o resto de sua vida. – Thalia soluçou baixo. – Mesmo que essa pessoa morra... Nico, eu não quero passar o resto dos meus dias sem você. Eu quero ficar com você. Quero crescer com você e, futuramente, quero casar com você. Porque é você que eu amo. É você que eu vou querer todos os dias da minha vida... Eu te amo...

Sorri levemente, ainda a abraçando com força, quando um fio de luz alaranjado adentrou o local por uma das fendas na parede da sala onde estávamos. O sol estava nascendo. Sorri levemente com isso.

— Vamos... – Chamei, pegando Umbra e vendo que minha espada não havia voltado à forma de cilindro. – Parece que Umbra evoluiu também. – Comentei, rindo baixo. Ela estava um pouco maior do que antes.

— Vai precisar de uma bainha. – Thalia sorriu, segurando meu pulso e nos guiando para fora da fábrica, onde todos os outros nos esperavam. Pude ver a Sra. O’ Leary latir e vir alegremente em minha direção. Quase fui derrubado, mas pude conter o cão babão e alegre. Ri baixo. Sra. O’ Leary realmente se destacava dos outros cães. Era a mais carinhosa entre eles. Sorri levemente.

— Oi, amiga... – Falei. – Eu estou bem...

Sra. O’ Leary latiu uma última vez. Depois virou-se e desapareceu nas sombras. Estava apenas esperando até que eu saísse são e salvo para poder voltar.

— Não acredito! – Katie foi a primeira a correr até Thalia e abraçá-la com força. – Suas asas! De vocês dois! Vocês têm asas!

Thalia riu antes de ser abraçada por Isabelle também. Katie improvisou uma bainha com alguns ramos e folhas. Depois me estendeu. Sorri levemente, agradecendo.

— Longa história... – Thalia disse. – Luke está morto. Cronos não vai voltar tão cedo.

— Ele sempre dará um jeito de voltar. – Disse Jason. Ele tinha um pequeno sorriso, apesar de tudo. – Mas nós temos o Anjo da Terra.

Sorri levemente em agradecimento.

— Bom... – Começou Percy. – Vocês têm muito a fazer lá em cima.

— E vocês? – Questionei. Isabelle assentiu, concordando. Katie chegou ao nosso lado.

— Eles vão junto, Nico. – Ela sorriu. Thalia me encarou com um sorriso. Depois assoviou. – Sendo uma princesa, Thalia pode chamar os pégasos. Jason não podia fazê-lo porque não é familiarizado aos pégasos como Thalia.

— Quem saía voando em círculos pelo céu quando não estava treinando era ela. – Jason justificou e Thalia abriu um enorme sorriso quando cinco pégasos surgiram das nuvens. Os cinco animais relincharam, alegres, quando Thalia riu e levantou voo. – Não disse? – Ele sorriu levemente quando sua irmã começou a voar em círculos ao redor dos animais. Katie riu e levantou voo também, seguindo Thalia.

— Não é difícil... – Isabelle chegou ao meu lado, me assustando. – É como andar. Só que você deve aceitar suas asas como parte do seu corpo, assim como aceita suas pernas e braços. Elas são parte de você agora, Nico. – Ela sorriu quando, após um tempo, consegui abrir as asas. As suas já haviam surgido. – Viu só? – Ela sorriu. Depois tocou minhas asas. – Elas suportam até três vezes o seu peso. Sem falar que, quando está no solo, sua força fica maior também. Se quiser, você pode levantar um carro.

Sorri quando ouvi aquelas palavras.

— Isso significa que eu sou um Superman angelical? – Ri baixo. – Que dez! Eu posso soltar laser pelos olhos?

— Não. – Isabelle revirou os olhos.

— E visão de raios-X?

— Também não, Nico.

— Pelo menos o sopro congelante eu vou ter?

— Nico...

— Nem mesmo uma capa?

— Nico! – Isabelle repreendeu. – Você não é o Superman! Você é um anjo! E anjos não disparam raio laser pelos olhos, nem possuem visão de raios-X e muito menos sopro congelante!

— Ah... – Fingi um bico e Isabelle revirou os olhos. – Eu posso ter pelo menos o cinto de utilidades do Batman? – Recuei quando Isabelle levantou a mão. – Parei!

— Você pode se tornar o ser mais poderoso da Terra, mas não vai perder o senso de humor... – Ela cruzou os braços, mas sorriu levemente. – Isso é bom.

Sorri de canto.

— Você me conhece, Izzy. – Falei. – Perco a vida, mas não perco a piada.

Isabelle riu baixo e me abraçou.

— Fico feliz que esteja bem. – Disse. – Você é como um irmão para mim...

— E por que não posso ser seu irmãozinho? – Brinquei. – Nossas asas até combinam! Nós dois possuímos o poder da Umbracinese! E todo Anjo da Terra precisa de uma irmã mais velha e chata!

— Ei! – Reclamou quando nos separamos. – Não sou chata!

— É sim! – Retruquei, rindo. Isabelle revirou os olhos e riu baixo.

— Imbecil... – Murmurou. – Agora levante voo!

Assenti levemente.

— Se eu souber como fazer... – Falei, porém, no segundo seguinte, senti que sabia fazer isso. Era como se eu voasse desde que nasci! Não sabia como consegui isso, mas não contive um sorriso.

— É muito comum cair na primeira vez... – Ela começou. – Mas é só voc...

Antes que Isabelle terminasse, levantei voo numa velocidade surpreendente. Tão rápido que quase esbarrei em Thalia, mas consegui me estabilizar no ar e minha namorada riu quando cheguei ao seu lado e a abracei, girando em círculos.

— Vai me deixar tonta! – Ela disse. Ri baixo e parei. – Como conseguiu de primeira?

Dei de ombros.

— Não sei. Era como se eu já fizesse isso desde que nasci.

— Talvez esteja no sangue. – Katie disse. – Sua mãe também sabia voar. Talvez a habilidade de voar esteja no seu sangue, mas, como você nunca havia voado antes, a habilidade não foi necessária... Pelo menos até agora, quando ela retornou junto com as suas asas.

Sorri levemente. Depois pousei perto dos outros junto com as meninas e os pégasos. Percy sorriu quando um dos pégasos, de pelagem preta, foi até ele e aproximou o focinho de seu rosto e, em seguida, de seu bolso. Percy sorriu de canto e tirou um pequeno pacote de cubos de açúcar do bolso.

— Onde você conseguiu isso? – Perguntei enquanto Percy dava um cubo de açúcar para o pégaso.

— Eu guardei. Os cubos de açúcar na cabana da Calipso são muito bons!

Revirei os olhos e Percy deu de ombros, sorrindo levemente.

— Parece que ele gostou de você... – Thalia riu baixo. – O que é estranho... Blackjack geralmente é independente.

Percy sorriu mais ainda.

— Sou um cara de sorte. – Brincou. Thalia revirou os olhos. Depois me encarou.

— Quer conhecer a minha casa?

Sorri e assenti. Thalia sorriu e levantou voo, sendo seguida por mim. Segurei sua mão e a segui até conseguir visualizar, acima das nuvens, torres brilhantes, cujos topos eram feitos de puro cristal, o que fazia o sol refletir sobre o resto da cidade de maneira bela. Cristais enfeitavam a estrada que percorria toda a cidade. Cristais brilhantes e flutuantes estavam apagados no momento, já que não eram necessários. Os anjos que caminhavam pelas praças enfeitadas de árvores e flores maravilhosas de diversas cores pararam para olhar a cena. A herdeira da Cidade de Cristal havia voltado. Não contive meu sorriso ao ver o grande sorriso de Thalia.

Por fim, pousamos no centro da praça, decorada com flores e uma grande fonte, que ficava de frente para o castelo, do qual saíam algumas pessoas também. Sorri novamente enquanto via Thalia correr para abraçar sua família. Algumas crianças curiosas se aproximaram de mim e eu sorri levemente.

— Você é o Anjo da Terra? – Uma menina se aproximou. Sorri levemente e assenti.

— Sou sim...

A menina sorriu. Depois me estendeu uma flor.

— É para você... Minha mãe disse que, quando o Anjo da Terra chegasse, eu tinha que dar um presente. Mas acho que você não precisa de ouro e nem de outras coisas de valor. Então eu colhi essa flor no jardim da minha casa. É um pedaço do reino para você guardar.

Sorri agradecidamente e aceitei a flor.

— Obrigado. – Falei. – Sua mãe deve estar muito orgulhosa de você.

A menina sorriu levemente. Depois caminhou até sua mãe. Outras pessoas se aproximaram de mim. De longe, Thalia riu ao ver minha cara vermelha. Eu nunca recebi tantos olhares quanto estava recebendo agora. Uma mulher se aproximou de mim.

— Você ainda é jovem. – Ela disse. – Mas tenho certeza de que nos trará muita esperança.

— Eu farei o meu melhor. – Prometi. Depois olhei para Thalia. Os anjos abriram espaço e eu caminhei até a minha namorada, sorrindo levemente.

— Não me beije agora. – Ela sorriu. – Preciso dar a notícia ao meu pai devagar.

Sorri de canto.

— Bem vindo, Nicholas. – Um homem sorriu. Tinha cabelos grisalhos e postura de um líder. Assim como os mesmos olhos e a mesma postura confiante de Thalia. Só podia ser Zeus, seu pai. – Eu sou Zeus, líder da Cidade de Cristal. E espero que você e seus amigos sintam-se confortáveis aqui.

Sorri, ainda sem jeito.

— É um prazer estar aqui... – Pensei por um momento. O que eu falo? Brother? Majestade? Sua alteza anjelical? Sogrão? — Senhor.

Zeus sorriu levemente.

— Pode me chamar de Zeus. – Ele disse. – Entre, Nicholas. Minha filha vai colocar uma roupa mais apropriada enquanto conversamos. E as ninfas levarão seus amigos até seus respectivos aposentos.

Sorri e assenti, seguindo-o para dentro. Os guardas dentro do local esperaram até que os outros entrassem para fechar as portas do palácio.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Gostaram do cap? Não foi lindo? O que mais gostaram? E Thalico? Não foi um amor? :3
O que acham que vai acontecer nessa conversa que Zeus quer ter?
É isso, queridos... Fico por aqui! :3
Bjoks! *3*