Fallen From The Sky escrita por Tia Ally Valdez


Capítulo 18
O Que Está Acontecendo Comigo? - Bônus Lizzy


Notas iniciais do capítulo

Oi, amorecos! :3
Juro pra vocês: A criatividade FLUIU pra Fallen From The Sky! :3 Além desse, tenho mais dois capítulos prontinhos para serem postados! E o próximo sai entre sábado de tarde e domingo à noite! ;)
Mas o assunto é esse cap, narrado pela nossa querida Izzy! :3 E esse tem uma cena Lizzy MUITO FOFINHA! *u*
Fiquem com o cap! :3
P.O.V da Divabelle! :3
Enjoy it! ;)



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Isabelle

 

— A vadia ruiva é sua irmã?! – Nico levantou-se, exaltado. – Como assim?!

Suspirei, levantando-me.

— Scarlet não era só minha irmã, como também minha melhor amiga. Fazíamos quase tudo juntas. Nascemos com os mesmos poderes. Mas, por serem perigosos demais, não tínhamos permissão para usá-los. E tanto eu quanto Scarlet éramos curiosas em relação ao alcance do nosso poder. – Contive minha tristeza ao lembrar. – Até que Luke tentou me convencer a ser uma Renegada. Disse que tanto o meu poder quanto o de Scarlet eram incrivelmente grandes. E que eu ganharia muito mais poder indo para o seu lado. Eu não aceitei, mesmo que ele tivesse prometido que eu conheceria todo o alcance de meu poder...

— Mas Scarlet aceitou. – Nico me antecipou. Assenti.

— E não só aceitou, como também disse que eu era fraca, por recusar o poder. Disse que Zeus era opressivo, por permitir que seus filhos poderosíssimos aprendessem o alcance de seus poderes e nós não. Eu tentei convencê-la, mas ela se foi. Aceitou a proposta de Luke. O que não seria muita surpresa, já que ela sempre teve uma quedinha por ele. E inveja de Thalia, por ter tudo...

Nico assoviou.

— Então estamos lidando com uma irmã do mal? – Perguntou. – Já não bastavam demônios, Renegados, professoras de matemática, babacas de cicatriz e monstros! Agora ainda temos a Izzy do mal pra cuidar!

Revirei os olhos.

— Será que você poderia tentar levar isso a sério?! Scarlet não é qualquer Renegada! Ela é extremamente poderosa! Você viu o que ela fez no museu! Aquilo não é nem metade do poder dela!

— Eu dou um jeitinho, Izzy! – Ele sorriu de canto. – Eu acabei com o bichinho de estimação dela!

Soquei a mesa.

— Scarlet vai matar você em segundos! Ela só não o faz porque Luke ordenou que você fosse levado com vida!

Nico ergueu as mãos em sinal de rendição.

— Calma, Izzy. – Ele pediu, controlado. – Já sabemos que Scarlet não vai tentar me matar.

— Mas ela pode torturá-lo, por exemplo. Ninguém resiste a um minuto de tortura perto dela. Todos acabam da mesma maneira: implorando pela morte. E, como Scarlet e Luke são pessoas bacanas, eles fazem o que pedem!

— Isabelle. – Começou Thalia. – Se irritar agora não vai adiantar em nada! Nico só está tentando te ajudar!

— Está tentando morrer, como sempre faz! – Falei. Depois encarei Nico. – Ninguém aqui quer ver você morto, Nico. Por favor, não vá atrás de Scarlet. Ela é tão poderosa quanto Luke! – Segurei seus ombros com força. – Por favor.

Nico suspirou. Depois assentiu.

— Ok... Eu prometo... – Ele ofegou baixo. – Pode soltar meus ombros? Está me machucando.

— Ah... – Soltei-o. – Desculpe.

Nico apenas fez um sinal de “deixa pra lá” enquanto esfregava os ombros doloridos.

— Ok. Não podemos ir atrás de Scarlet. O que podemos fazer?

Encarei Nico.

— Você pode treinar. – Falei. – Depois de comer, peça para Connor te mostrar onde fica a garagem. Você vai treinar muito, Nico.

Nico bufou.

— Que droga.

Thalia riu baixo.

— É só um treino, Nico. Só nos resta rezar para não sermos atacados.

Nico suspirou.

— Eu espero.

[...]

— Muito bem, Nico! – Elogiei quando Nico conseguiu criar uma projeção sua feita com sombras. – Acho que de Umbracinese está bom por hoje.

— Graças aos anjos. – Nico deitou-se no chão. – Minha cabeça está doendo...

Tirei um pacote do bolso e o joguei para Nico.

— Coma isso. – Falei. – É Ambrosia. Vai te ajudar a melhorar. Só não exagere.

Nico assentiu e mordeu um pedaço de Ambrosia, mastigando por alguns segundos antes de se levantar.

— Obrigado. – Disse. – Tem como eu treinar mais os meus poderes de Necromante?

Encarei-o enquanto me acomodava num canto da garagem.

— Tem como aprender mais sobre eles.

Nico deu de ombros. Realmente pareceu ter mudado. Apesar das piadas estúpidas, parecia um pouco mais maduro. Ele sentou-se de pernas cruzadas e me encarou. Suspirei.

— Bem... Como Necromante você é capaz de não apenas invocar os mortos. Você pode sentir a força vital de uma pessoa e, apenas uma vez, impedi-la de morrer.

Nico arregalou os olhos.

— Mas... Como?

— É uma chama negra que você invoca. Esse poder só pode ser usado uma vez. – Segurei seu pulso. – Não invoque a chama. Uma vez aqui, ela não poderá voltar a menos que seja usada.

Nico assentiu, olhando para as próprias mãos.

— Se eu soubesse disso antes... – Começou. – Eu teria salvo minha irmã... Bianca...

Arregalei os olhos ao ouvir o nome Bianca, lembrando-me da noite em que batemos o trailer.

“– No começo dessa nossa missão, Nico mencionou um nome. Bianca... Disse que era irmã dele, mas... – Leo encarou Nico, que continuava inconsciente. – Mas eu nunca ouvi falar de nenhuma Bianca na família. Não é estranho?”

— Bianca... Você ainda se lembra?

Nico assentiu, baixando o olhar.

— Eu não queria deixá-la ir... Porque eu quero vingá-la...

Respirei fundo, reconhecendo, de certa forma, minha história na dele. Não que minha irmã tenha morrido. Ela estava bem viva, para falar a verdade. Porém, eu também, por muito tempo, desejei (e, infelizmente, ainda desejo) vingança contra Luke. Contra Cronos. Contra todos os Renegados.

— Nico... – Comecei. – Eu não tenho muito bem o direito de falar isso, mas você precisa desistir dessa vingança. Ela nos cega, Nico. Nos faz fazer coisas que não devemos. Muitos anjos viraram Renegados exatamente por causa da vingança. Acha que sua irmã ia querer que você se voltasse para as trevas para vingá-la?

Nico ergueu o olhar, chocado. Pelo jeito, não havia pensado nisso. Assim como eu não havia pensado. Por causa disso, quase revelei um poder proibido aos anjos. Apenas Thalia e Zeus sabiam, jurando que iriam manter esse poder escondido dos anjos. Apenas os Renegados sabiam desse poder. E, com certeza, era exatamente por isso que Luke me queria em seu exército.

— Eu... – Ele baixou o olhar novamente, fitando suas mãos. – Eu não havia pensado nisso... Mas é que... – Um pequeno soluço escapou dele. – Eu não quero esquecê-la, sabe?

Sorri compreensivamente, tocando seu ombro.

— Escolha sua melhor lembrança dela... E eu a guardarei para você e a prenderei a um objeto. – Falei. – É a minha promessa para você.

Nico soluçou baixo, mas ergueu o olhar para me encarar.

— Você pode fazer isso?

Assenti.

— Claro que posso. É difícil. E eu só posso usar uma lembrança. Mas eu posso fazer.

Nico secou as lágrimas que deixou escapar. Depois fechou os olhos e respirou fundo, me encarando.

— Estou pronto. – Ele me estendeu sua mão. Retirei minha luva e toquei sua pele, sentindo não só a lembrança que Nico escolhera, como também um poder descomunal vir até mim. Se eu não soubesse controlar esse meu poder, com certeza estaria morta ou teria causado um apocalipse.

— Por que está chorando, Nico? – Uma garota caminhou até Nico, que estava mais novo. Aproximadamente dez anos. A menina tinha longos cabelos negros, presos em uma trança. Parecia ter doze anos. Com toda certeza, era Bianca. Tão parecida com Maria di Angelo, pelas imagens que os livros de história tinham.

Nico soluçou baixo.

— Eu sinto falta da mamãe... – Sussurrou. – Eu não consigo dormir.

Bianca entrou completamente no quarto, parcialmente escuro, e caminhou até a cama onde Nico estava, deitando-se ao seu lado. Ela sorriu quando Nico foi para perto dela e a abraçou.

— Está tudo bem, Nico... Eu estou aqui para você... E sempre vou estar. Você sabe disso. Não sabe?

Nico assentiu.

— Eu te amo, Bianca.

— Eu também te amo, Soldatino...

Por um momento, o silêncio reinou naquele ambiente... Até Nico se manifestar, numa voz baixa. Provavelmente quase com sono.

— Canta... Por favor.

Bianca sorriu docemente e respirou fundo.


Close your eyes, I know what you see
The darkness is high, and you're in ten feet deep
But we've survived more terrible monsters than sleep
And you know I will be here to tell you to breathe


Tu sei il mio soldatino
La ragione per cui vivo
Non ti scordar di me
Io veglierò su di te


Stumbling lost, the last choice of all that you meet
It's the cost of ruling those 'neath your feet
Paths you've crossed, and trust you're trying to keep
You're exhausted, listening for a voice that can't speak


(Ma Nico, mio caro)


Tu sei il mio soldatino
La ragione ho vissuto
Non ti scordar di me
Io veglierò su di te


So you run, through shadows you roam
Seams undone by the love you thought you could own
But he's just one of many that you might call home
And maybe someday, the bitter will fade from your bones


Eri il mio soldatino
Ora un principe oscuro
Ma anche per te, c'è una luce
Che ad un'altra vita ti conduce

Bianca finalizou a música, baixando o olhar para ver Nico dormindo tranquilamente. Um sorriso doce surgiu em seu rosto e ela lhe deu um beijo no topo dos cabelos negros.

— Durma bem, Nico... Eu nunca deixarei que nada aconteça com você, mio Soldatino...

Abri os olhos, secando as lágrimas que deixei escapar. Depois puxei, das sombras um colar, cujo pingente era uma pequena pedra de ônix. Concentrei-me e guardei aquela lembrança na pedra. Depois encarei Nico, que estava na mesma situação que eu.

— Aqui... – Lhe estendi o colar. – Você não vai se lembrar dela. Mas, se segurar firmemente a pedra, vai ver essa lembrança. E, até ela acabar, saberá que, um dia, Bianca existiu.

Nico soluçou baixo novamente. Depois sorriu.

— Obrigado, Izzy. Não sabe o quanto é importante para mim. – Ele respirou fundo e fechou os olhos. Sussurrou um último adeus e depois abriu os olhos, secando as lágrimas e me encarando.

— Ela se foi?

Nico ergueu o olhar, confuso.

— Quem?

Compreendi no mesmo momento. Bianca se fora. Depois sorri compreensivamente, levantando-me e ajudando Nico a levantar depois de colocar de volta minha luva. Não estava afim de outra dose de poder.

— Ninguém, Nico... Ninguém... – Abracei-o rapidamente. Depois saí. Odiava chorar. Mas aquela lembrança fora forte demais para mim. Bianca foi, para Nico, a irmã que Scarlet era para mim. A irmã que eu amava mais do que tudo. Eu tinha afastado essas lembranças. Até perceber, naquele dia, que não era ruim se lembrar desses bons momentos.

Na verdade, era um consolo.

[...]

— Ele a deixou ir? –Thalia me encarou, apoiando-se no balcão da cozinha.

— Deixou... Com a exceção de que eu guardasse uma lembrança dela. – Falei. – Nico enfrentou esse desejo sombrio de vingança... Ele lutou contra o medo de perdê-la. – Encarei-a. – Não acha que deveria lutar contra seu medo também?

Thalia estremeceu.

— Eu... Não consigo, Izzy. Eu quero, mais do que tudo, selar essa união. – Ela suspirou. – Mas não consigo. O rosto cruel de Luke me vem à cabeça sempre.

— Thalia. – Chamei. – Nico não é Luke. Eu sei que é cedo demais para um “eu te amo”, mas você sabe que é com ele que quer passar sua vida. É como Piper diz... Você está amando quando percebe que é com aquela pessoa que quer passar o resto dos seus dias. Os sentimentos de um anjo são muito diferentes dos de um humano. Não traímos aqueles que amamos. Os que traem, tornam-se Renegados. Você o ama. E sabe disso. Bastou um toque. Um beijo... E você percebeu que o queria ao seu lado.

Thalia suspirou, baixando o olhar.

— E se ele não corresponder? E se, um dia, ele não me quiser mais? – Ela me encarou. – Nico pode ser parte anjo, Izzy. Mas também é parte mortal. Humano! Ele pode querer desistir de mim a qualquer momento! – Uma lágrima solitária deslizou pelo seu rosto. – Para os humanos, uma noite de... Sexo... – Ela fez uma pequena careta. – Não significa nada! Ele pode ter quantas quiser! Com quantas pessoas quiser! Mas eu não! Se eu me entregar a Nico, é porque é com ele que quero estar. Eu sou o primeiro amor dele. E se ele, de repente, desistir de mim? Me largar?

Suspirei, assim como ela fizera. Depois segurei seus ombros.

— Apenas tenha em mente, Thalia... De que se você não fizer isso... Se você não o fizer, pode perdê-lo.

Thalia suspirou. Mas assentiu.

— Ok. – Disse quase num fio de voz. – Mas deixe-me pensar nisso...

Assenti também, caminhando até a saída.

— Pense o tempo que for necessário. – Falei enquanto subia as escadas até o quarto que as meninas dividiam, abrindo a porta e encontrando Leo sentado sobre uma das camas. Ele fitava algo em suas mãos. – O que está fazendo aqui?

Ele se levantou num pulo, me encarando com um olhar assustado.

— Não me mate do coração, mulher! – Ele disse. – Só estava pensando...

Cruzei os braços.

— Pensando em que?

Ele me encarou.

— Esse seu poder... É tão maneiro... Você evita usar. Você evita tocar nas pessoas.

Baixei o olhar, pensando no que ele disse.

— Bem... Eu não controlo meus poderes...

Leo se levantou subitamente, me encarando com um olhar incrédulo.

— Espere! Isso é sério?

Suspirei, erguendo o olhar para vê-lo se aproximando de mim.

— Então você não tem controle sobre esse seu poder de absorver os poderes, aparência e blá, blá, blá? – Leo me encarou. Estava próximo demais. Próximo o suficiente para que eu sentisse seu cheiro. Acho que os mortais chamam de café.

Cheiro de café é tão bom... Pensei, me arrependendo logo depois.

— Não, Valdez. Eu não tenho controle. Não tenho porque nunca aprendi e nunca aprendi porque nunca contei a ninguém.

Leo me encarou com certa curiosidade.

— Por que não contou?

Baixei o olhar. Será que eu deveria contar? Será que ele deveria saber que ninguém mais tem essa habilidade? E que os anjos poderiam querer a minha morte devido ao fato de meu poder ser considerado demoníaco?

Quer saber? Dane-se!

— Eu não posso contar... – Senti meus olhos queimarem. – Se eu contar, vão me perseguir.

Leo ergueu as sobrancelhas, confuso.

— Por que te perseguiriam? Por você ter uma habilidade única? Que ninguém mais tem?

Neguei, não contendo minhas lágrimas.

— Porque meu poder é considerado demoníaco pelos anjos, Leo. Zeus e Thalia concordaram em esconder isso. Se os outros souberem, eles vão... – Solucei mais alto. – Vão me...

Que ódio! Eu nunca me senti tão fraca como naquele momento, onde eu chorava como uma criança. Sempre odiei chorar. Fazia com que eu parecesse fraca. Principalmente na frente de outra pessoa.

Arregalei os olhos, surpresa, quando Leo passou seus braços ao meu redor, envolvendo-me com força e firmeza.

— Você não vai morrer, Isabelle. Eu não vou deixar que você morra. – Leo ergueu meu rosto. Sua pele me causava arrepios. Mergulhei em suas lembranças quando sua pele tocou a minha e o vi: um garotinho sorridente. Correndo de uma mulher parecida com ele até no sorriso que tinha no rosto. Sua mãe. Sorri ao ver aquela cena. – Seu poder não é demoníaco. E não faz de você uma pessoa perigosa. Faz de você uma pessoa especial.

Especial? Senti meu rosto esquentar. Leo sorriu de canto.

— E você fica uma graça assim. – Ele disse, afastando-se. – Agora com licença.

Leo caminhou até a porta e saiu do quarto, deixando-me ali, completamente confusa e com o coração acelerado.

O que está acontecendo comigo?


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Notas finais do capítulo

E aí? o que acharam? Fofo? Muito fofo? E a lembrança do Nico? Não foi linda? :3 Eu quase chorei escrevendo aqui! *u*
E o conceito de amor do ponto de vista dos anjos? Não é lindo? Será que a Thalia vai superar esse medo? O que acham que vai acontecer? Será que uma primeira vez Thalico aparece no próximo cap? (~possível spoiler~)
E a história de Izzy e da Scarlet? Não foi triste? O que acham que vai acontecer?
Por falar nisso, tenho uma novidade para vocês:
Eu vou colocar o link do meu facebook aqui nas notas para os leitores me mandarem não só teorias, como também dúvidas e perguntas em respeito às minhas fics (talvez rolem alguns spoilers ~sorrisinho~)! Quem quiser, me mande uma solicitação (e uma mensagem dizendo que é leitor meu, senão eu acabo não aceitando! Auhauha!) Ou também podem me mandar uma solicitação no face e colocar o seu nome do face no seu review! ;)
Aqui está meu face:
https://www.facebook.com/aline.barbosa.9809
Espero que tenham gostado, queridos!
Até o próximo cap!
Bjoks! *3*



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