Fallen From The Sky escrita por Tia Ally Valdez


Capítulo 11
Guia Do Sr. D Sobre Como Recuperar Suas Asas


Notas iniciais do capítulo

Hey amorecos! :3
Sentiram saudades de Fallen From The Sky? E de Thalico?
Prontos para revelações? Revelações bombásticas? Revelações incríveis?
Bom, o capítulo de hoje não está tão grande quanto os outros. Não teremos luta. Teremos muita conversa e muita revelação.
MEUS AGRADECIMENTOS ESPECIAIS A SASA DI ANGELO, ALUADA E LETY DI ANGELO, SUAS DIVAS! OBRIGADA PELAS RECOMENDAÇÕES! :3 :3 :3
Aqui está o cap! :3
Narrado pelo nosso querido virgem não tão inseguro assim! :3
Enjoy it! ;)



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Nico

Arrumei minha jaqueta pela décima vez, nervoso. Eu sabia que, no momento em que descesse, não seria sobre o tempo que meu pai conversaria comigo. Eu teria respostas. E, agora que estava tão perto, não sabia se realmente ia querer ouvi-las.

Senti o toque de Thalia sobre meu ombro e virei-me para encará-la.

– Vai dar tudo certo, Nico... – Ela sorriu. – Não se preocupe.

Assenti, devolvendo seu sorriso.

– Você vai estar lá comigo, não vai?

Thalia não desfez seu sorriso. Apenas assentiu. Sorri e segurei sua mão, descendo as escadas.

Logo, encontrei meu pai sobre o sofá da sala. Ele e o pai de Leo, Hefesto, conversavam em voz baixa. Assim que o olhar de meu pai se fixou em mim, ele se levantou.

– Nico! – Não pude evitar ficar surpreso quando ele me chamou pelo apelido ao invés de me chamar de “Nicholas”, como sempre fazia. – Graças a Deus, filho!

Estranhei o fato de ele ter dito “graças a Deus” ao invés de ter dito “graças aos anjos”, como Thalia sempre dizia. Mas nem me importei com isso quando ele me abraçou, como nunca mais havia feito desde que minha mãe havia morrido.

– Had... – Travei na hora. Fala sério! Talvez eu nunca mais o visse. Não era hora de chamá-lo pelo nome. – Pai...

Meu pai sorriu, como nunca mais havia feito desde que minha mãe havia morrido.

– Acredito que você esteja precisando de respostas. – Ele disse sem me soltar. Depois encarou Thalia. – E ela? Quem é?

Thalia percebeu que era a ela que Hades se referia e deu um passo à frente.

– Sou Thalia Grace... Filha de Zeus.

– Zeus? – Meu pai perguntou. – Devo ter ouvido falar dele.

Eu o encarei enquanto me sentava.

– Como assim, ouviu falar dele? Pensei que...

– Que eu era um anjo? – Meu pai sorriu. – Não filho... Eu não era um anjo.

Arregalei os olhos.

– Então...

Ele assentiu.

– Sua mãe era um anjo, filho. E era uma das mais poderosas.

Travei por completo, chocado demais para falar algo. Thalia chegou ao meu lado antes que eu caísse e me ajudou a sentar Leo chegou um pouco depois com um copo d’água. Thalia se sentou ao meu lado e encarou meu pai.

– Como era o nome da mãe dele?

Respondi antes que meu pai o fizesse, encarando o copo com água pela metade.

– Maria... Maria di Angelo.

Thalia arregalou os olhos e arquejou.

– M-Maria?

Eu a encarei. Thalia estava completamente sem cor.

– O que houve, Thalia?

– Nico... Maria foi o nome da última proprietária de Umbra. Maria foi o nome do anjo que derrotou, com a ajuda de Zeus e Poseidon, Cronos. O Primeiro Renegado. – Ela me encarou. – Segundo o Oráculo, Maria é o nome daquela que seria a progenitora do Anjo da Terra, o único anjo que poderia derrotar Cronos novamente quando ele retornasse. – Ela me encarou. – Maria foi o nome do primeiro anjo da Terra.

Se antes eu estava branco, agora eu estava quase transparente! Minha mãe? Uma guerreira? Aquela que eu encontrava fazendo o café da manhã? Que quase sempre usava vestidos floridos? Que era um doce de pessoa? Que nunca faria mal a uma mosca? Até a tia da cantina do meu colégio era mais provável do que a doce e gentil Maria di Angelo!

– Legal... – Ofeguei, bebendo o restante da água no copo junto com o calmante que Leo teve que trazer. – Eu sou o segundo Anjo da Terra. Não o primeiro. E essa coisa de anjo da Terra é hereditária?

Meu pai negou.

– Um Anjo da Terra é um tipo de anjo que nasce na Terra, não nos céus. Ele geralmente é filho de dois anjos que buscam refúgio na Terra ou de um anjo, seja da Terra ou dos céus, e alguém com sangue de anjo.

– Você tem sangue de anjo? – Ofeguei. – Essa família está cada vez mais estranha!

Meu pai apenas riu baixo.

– Meu pai era um anjo. Minha mãe era uma mortal comum. – Ele encarou Percy, que encarava tudo com visível choque no olhar. – O mesmo com Percy.

– É O QUÊ?! – Percy arregalou os olhos. – Meu pai é um anjo?

– E um dos mais poderosos. Seu pai é Poseidon. Seu poder é tão grande que seu poder se estende às águas. Ele controla os mares, oceanos, rios e lagos.

– Uou! – Foi tudo o que Percy disse antes de sentar também. – Então nós somos poderosos.

– Muito. O restante de vocês possui parentescos com anjos também. – Hades encostou no sofá. – A mãe de Annabeth, Atena, é filha de anjos. Você herdou dela a sabedoria, a estratégia em batalha e a perícia com armas. – Seu olhar se dirigiu a Leo. – Tanto seu pai, Hefesto, quanto sua mãe, Esperanza, eram filhos de anjos. De seu pai, você herdou o fogo. De sua mãe, a perícia com todo e qualquer tipo de ferramenta.

Leo encarou Isabelle.

– Isso explica aquela bola de fogo. – Leo o encarou novamente. – E as tatuagens? Vamos ganhar também?

– Geralmente, apenas os filhos de anjos ganham. Mas, se vocês são tão poderosos quanto dizem lá em cima, provavelmente terão tatuagens.

– Demais! – Leo comemorou. – Sempre quis ter uma tatuagem!

Hefesto revirou os olhos. Isabelle riu baixo num canto e eu a acompanhei depois de um tempo.

– Só aviso que dói um pouco.

– Um pouco? – Thalia me encarou. – Quando ganhei a minha, senti que meu pulso estava sendo rasgado com uma lâmina quente!

Rimos juntos por um momento. Meu pai pigarreou, chamando nossa atenção.

– Filho... Posso ver... A espada?

Assenti, tirando Umbra do bolso, e a estendi para ele.

– Aqui está. – Apertei o botão no cilindro e estendi a espada para que ele a visse.

– Exatamente como sua mãe me mostrara da última vez. – Ele me encarou. – Ela a guardou. Disse que a daria para você quando completasse dezesseis. Então aquele desgraçado a encontrou...

– Epa! – Interrompi-o. – Quem a encontrou?

Meu pai me encarou.

– Cronos a encontrou. Ela tentou lutar, mas perdeu. Quando a polícia e eu chegamos, só vimos o carro destruído e sangue. Muito sangue. O corpo de sua mãe havia sumido e só os anjos sabem o que Cronos fez com ele.

Levantei-me, agora chocado.

– Cronos... Matou minha mãe? – A raiva já corria pelo meu corpo. – Você me disse que foi um acidente de carro!

– Porque sua mãe queria que você soubesse apenas quando completasse dezesseis, Nico. Só que aquelas coisas aconteceram e Bianca... – Ele se refreou. Então meu pai se lembra de Bianca!­ – Uma garota foi encontrada morta. O ferimento, com certeza, foi de uma lâmina. Hazel me encontrou e disse que você a deixou para trás para protegê-la. Tinha que ver como estava inconformada. – Ele sorriu de canto. Ela está com Frank agora. Ele a levou para o Canadá. Ela estará segura perto dele.

– Então Frank também é...

– Sim, ele é um anjo. Só não é de Olympus. Ele é de outro lugar.

Senti-me mais aliviado. Se Frank era um anjo, então Hazel estava segura.

– Preciso pensar um pouco...

Subi as escadas. A raiva fervendo em meu sangue. Se Cronos havia matado minha mãe, então devia ser ele o suposto chefe de Luke. Ele, com certeza estava ressurgindo. Rosnei enquanto entrava no quarto e fechava a porta com força. Eu o mataria. Ele tinha que pagar pela morte da minha mãe.

– Nico... – Thalia entrou no quarto. Ela percebeu que eu estava com raiva. – Ei... – Chamou em voz baixa. – Se acalme, Nico... Vai ficar tudo bem. Não pense em vingança.

– Você não sabe pelo que eu estou passando agora! – Agradeci pelo isolamento acústico no quarto de Leo. Sabia muito bem para que ele servia. Aquele safado!

Thalia pareceu indignada no segundo seguinte, lançando-me um olhar reprovador.

– Eu sei sim!

– Não sabe! Não sabe o que é saber que sua mãe foi assassinada!

– EU SEI! PORQUE A MINHA TAMBÉM FOI!

Travei. Não sabia que a mãe de Thalia havia sido assassinada. Podia jurar que estava viva e segura. Imbecil! E ainda vai dizer que ela não sabe como você se sente! Idiota!

– Thalia...

Ela soluçou baixo.

– Eu tinha seis anos... – Lembrou. – E Cronos... Ele... – Sua voz falhou. – Ele enviou alguns Renegados para me matar... Minha mãe me escondeu no guarda roupa... E eles...

Não consegui mais vê-la naquele estado e a abracei. Thalia se encolheu nos meus braços, como havia feito quando contou sobre seu passado traumático quando foi mantida em cativeiro.

– Eles a mataram, Nico... E eu vi tudo... Eles a esfaquearam. E sabiam que eu estava lá... – Ela soluçou, agarrando minha camiseta. – Eles disseram que... Iriam matar todas as pessoas que eu amava... Antes de me matar... – Mais um soluço a sacudiu. – E... Eu estou com medo, Nico... Eu estou com muito medo. Eu tento esconder todos os dias... Mas... Às vezes... É muito para suportar... Eu não quero ser machucada, Nico. Não quero que machuquem alguém que eu ame...

– Ninguém vai machucar você Thalia. Nem fisicamente, nem de nenhuma outra maneira. – Segurei seu rosto, erguendo-o até que seus olhos encontrassem os meus. – Eu não vou deixar.

Ela apenas sorriu e me beijou. Novamente, a iniciativa não foi minha. Maldita insegurança! Pareço uma garotinha! Mas eu não fiquei parado feito uma múmia outra vez. Apenas retribuí o beijo. Thalia me abraçou com força e eu a puxei para mais perto de mim, sentindo o gosto maravilhoso do seu beijo. Era o momento perfeito para um elfo latino idiota abrir a porta do quarto e nos flagrar ali.

Thalia e eu nos separamos num pulo. Um sorriso malicioso surgiu no rosto de Leo (que eu, sinceramente, estava querendo socar até não restar nada).

– Muito bonito, hein... – Ele se apoiou na maçaneta. – Vocês dois aí escondidinhos se pegando no meu quarto. Safados!

– Vai se ferrar, Valdez! – Reclamei. – O que foi?

O sorriso de Leo sumiu.

– Bem... Seu pai disse que está na hora. Vocês tem que continuar a missão.

Eu e Thalia assentimos ao mesmo tempo e Leo sorriu maliciosamente, saindo primeiro.

– Sabe que ele vai contar para todo mundo, não sabe? – Sorri ao encará-la.

– Dane-se! – Thalia sorriu também, segurando minha mão. – Não temos nada a esconder de ninguém, certo?

Sorri e assenti, beijando-a em seguida.

– Sabe que Percy e Leo não vão nos deixar em paz...

– Diz isso porque não conheceu Katie e Isabelle.

Rimos.

– Está pronta? – Encarei Thalia, que sorriu e me passou a minha jaqueta.

– Mal posso esperar para descobrir como ter minhas asas de volta! – Ela virou-se. Como usava regata, eu podia ver as enormes linhas brancas em suas costas. Ou parte delas.

Claro! Como não pensei antes? As cicatrizes são os últimos resquícios das asas dela! Por isso são duas!

– Você deve ficar linda com elas... – Percebi o que falei e, no mesmo momento, senti meu rosto esquentar. Thalia me encarou e riu.

– Você fica tão fofo corado!

Foi o suficiente para que eu corasse mais ainda. E para que Thalia risse mais ainda.

– Seus óculos... – Ela me estendeu os óculos. – Estavam com Percy, para variar.

Não contive um riso baixo.

– Claro que estavam com Percy. Aquele cara vai casar com meus óculos. Tenho certeza disso.

Thalia riu outra vez, sendo acompanhada por mim, e descemos as escadas. Meu pai ainda se encontrava na sala. Ele se levantou e sorriu levemente ao me ver.

– Só mais uma coisa... – Ele tirou do bolso um objeto prateado. Um anel de caveira, com os olhos de rubi. – Este anel vai te ajudar a não perder energia ao usar seus poderes de necromancia. Ele é chamado de Anel dos Necromantes. Eu deveria ter te dado no seu aniversário, mas aqueles imprevistos ocorreram e não pude fazê-lo. Com ele, você nunca perderá suas energias ao invocar os mortos.

Sorri quando meu pai me entregou o anel, que eu coloquei na hora. Era como se tivesse sido feito sob medida para se encaixar em meu anelar.

– E... – Meu pai me estendeu um par de luvas sem dedos, que, com certeza, cobririam meus pulsos. – Para esconder suas marcas. Os outros já têm as deles, para o caso de as marcas surgirem.

Assenti. Meu pai estendeu um segundo par de luvas sem dedos, também pretas, para Thalia, que agradeceu e colocou as luvas, tomando cuidado para cobrir a tatuagem de um relâmpago no pulso esquerdo e a de uma nuvem no direito. Ela tem poder sobre os raios e sobre os céus. Por isso pode fazer pequenas alterações climáticas!

– Vão... – Ele me encarou mais uma vez. – Boa sorte, Nico.

– Obrigado. – Sorri e segui os outros para fora.

– A propósito... – Hefesto surgiu na porta e encarou Leo. – Belo trailer, filho!

Leo apenas sorriu e seguiu em frente. Entramos e nos espalhamos pelo trailer enquanto Leo ligava o veículo e saía dirigindo.

– Aqui só tem dois beliches. – Comentei. Não vai faltar cama?

Leo negou no banco do motorista.

– Achei alguns sacos de dormir debaixo dos beliches. Quem não ficar com cama, dorme lá.

– Então vamos precisar de quatro sacos de dormir. – Falei. – Eu e você podemos dirigir. Quando sairmos do Sr.D e seguirmos viagem, você vai dormir e eu dirijo.

Leo assentiu.

– Feito! Estou precisando dormir mesmo!

Sorri e fui ver um dos sacos de dormir, arrumando-o no chão.

– O Sr. D não abre aos domingos. – Comentei. – Vamos até a casa dele, que é um pouco mais longe.

Thalia assentiu. Eu a encarei.

– Pode deitar, se quiser. Da casa de Leo até o Sr.D é meia hora de viagem. E, da lanchonete até a casa do Sr.D, é mais meia hora. Um descanso de uma horinha faria bem.

Thalia riu.

– Nico, eu descansei por um dia inteiro e você por dois.

Arregalei os olhos.

– Eu fiquei apagado por dois dias?!

Thalia riu de novo, assentindo.

– Ficou. Parecia até que estava em coma. – Seu sorriso vacilou um pouco. – Fiquei preocupada.

Apenas sorri de canto.

– Relaxa, Thalia. Estou bem agora. Só não entendo por que, quando acordei, você falou que eu perdi energia ontem, se fiquei apagado por dois dias.

– Desculpe... – Seus olhos azuis fitaram os meus. – Eu não queria te assustar.

Sorri compreensivamente.

– O que importa é que você está bem.

Percy revirou os olhos.

– Se beijem logo, por favor!

Com esse lindo comentário de Percy e os risos dos outros ao nosso redor, me veio uma súbita vontade de provocar meu primo. Encarei Thalia com um sorriso, que ela retribuiu. Estava pensando o mesmo que eu.

Puxei-a pela cintura (meu Deus! Eu tomei uma atitude na vida! Estou virando um homem!) e uni nossos lábios, calando os risos de Percy e dos outros.

Leo assobiou no banco no motorista.

– Acho que eles já fizeram isso! – Riu. Percy revirou os olhos e fechou a cara.

– Idiota... – Reclamou. Apenas ri. – Parabéns casal... É um milagre terem finalmente tomado uma atitude!

– Vai se ferrar, Jackson!

Percy apenas ergueu as mãos em sinal de rendição. Os outros apenas riam.

[...]

– Será que vai ser muito estranho? – Percy me encarou enquanto tocava a campainha da enorme casa do Sr. D.

– Desde que eu encontrei Thalia, nada tem sido normal, Percy. Claro que vai ser estranho perguntar para o nosso chefe como conseguiremos as asas dela de volta.

Percy apenas riu baixo. A porta em nossa frente foi aberta e o Sr. D franziu as sobrancelhas ao nos ver.

– Mas o que vocês estão fazendo aqui? – Seu olhar foi direcionado a Thalia. – O que ela está fazendo aqui?

– Pedindo ajuda. – Thalia respondeu.

Dionísio ficou vermelho de um segundo para o outro.

– De jeito nenhum! Sabe por que eu vim para cá, alteza? Para me esconder desses problemas de vocês! Eu não vou sair em lutas, nem fazer poções, nem dar armas, nem...

– Que tal me dar algumas respostas? – Thalia o interrompeu. – É tudo o que preciso. Apenas uma mísera resposta.

Ele a encarou. Depois encarou nossos rostos suplicantes e, por fim, suspirou.

– Zeus me deu uma missão e eu quis ficar na Terra para fugir de outros problemas. – Começou. – Apenas encobrir a existência do Anjo da Terra. – Seu olhar foi dirigido a mim. – Não era necessário lutar. Apenas disfarçá-lo... Mas, obviamente, conforme Nicholas vai crescendo, sua aura vai ficando mais difícil de esconder.

– Por isso me contratou com facilidade? Porque, sinceramente, sinto que fui péssimo na entrevista.

Dionísio riu baixo.

– Não se preocupe, Nicholas. Foi ótimo na entrevista.

Apenas sorri de canto.

– Agora, não podemos nos desviar do assunto. – Cortou Thalia. – Precisamos saber de uma coisa. – Ela se levantou e virou de costas. E Dionísio compreendeu o que ela quis dizer. – Como faço para ter minhas asas de volta?

Dionísio esfregou as têmporas, frustrado. Ele respirou profundamente e a encarou.

– Você recebeu alguma missão antes de cair aqui?

Thalia assentiu, confusa.

– Meu pai disse que eu devia encontrar A Última Esperança dos Anjos.

– O Anjo da Terra. – Disse Isabelle.

Dionísio assentiu, compreendendo.

– Acho que não era só isso...

– Poderia explicar, por favor? – Pedi.

Dionísio suspirou.

– Bem... Quando um anjo cai na terra e perde suas asas, ele só as recupera quando cumpre a missão que lhe foi dada.

Se antes Thalia estava confusa, agora parecia completamente perdida.

– M-mas eu já achei o Nico!

– Exatamente. – Dionísio sorriu. – Achou o Nico. Mas ele ainda não é o Anjo da Terra. É um necromante sem asas. – O cara falou “necromante sem asas” como se fosse uma coisa simples e pequena? Isso é sério?

­– Então... – Começou Thalia. – Se a formação de um anjo que nasce sem asas é concluída quando ele ganha suas asas...

– Exato! – Outro sorriso surgiu em Dionísio. – Você ganhará suas asas quando Nicholas ganhar as dele.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam das revelações? Já imaginaram que Maria era o anjo, não Hades? E que Dionísio fazia parte da turma que escondia nosso querido Nico? E o que acham de um especial Lizzy no próximo cap? :3
Bem, ficarei por aqui! :3
Até o próximo! :3
Feliz ano novo, meus amores! Que 2016 seja melhor que 2015! :3
Bjoks! *3*