Contra o destino escrita por iamlblaurabia


Capítulo 9
Desabafando


Notas iniciais do capítulo

Uau... nem acredito que estou conseguindo dar continuidade a essa fic e que esse já é o capítulo 9. Espero que gostem do capítulo e boa leitura!

Mas antes, um agradecimento especial à leitora "Phaella", que foi umas pessoas que me fizeram ter coragem para continuar essa fic e que vem toda semana me animando com seus comentários. Muito obrigada! ♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥



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POR HA NI

Estava rabiscando a vigésima folha do meu portfólio, e só saiam ideias ridículas, cansada de esperar pela Jung resolvi apelar, mandando uma mensagem para ela: “Não sei se a senhorita lembra, mas você prometeu me ajudar na elaboração do meu projeto para a disciplina de fotojornalismo. Estou te esperando em casa, espero que chegue logo, porque preciso da minha publicitária para me ajudar. PLEASEE!”. Eu estava a ponto de arrancar meus fios de cabelo de tão nervosa. Meu trabalho era para amanhã, minhas ideias estavam horríveis e a minha prima maravilhosa que prometeu me ajudar estava só Deus sabe aonde.

Fotojornalismo é uma matéria que exige ideias altamente criativas, e de criatividade Lis entende muito bem. Os trabalhos dela sempre são os melhores, ela sempre busca um conceito inovador baseando-se no que ela gosta, e não nos padrões que todo mundo recorre, por isso que ela escolheu cursar publicidade. Lembro-me claramente de quando nós duas éramos crianças, duas pirralhas andando pelo shopping e ela encantada pelas propagandas "meu Deus, como as pessoas conseguem pensar nessas coisas?".

— Pensei que você ia me deixar na mão! – falei ao ver Lis entrar no quarto uns 40 minutos após eu mandar a mensagem.

— Eu juro que não fiz por mal... – ela falou se sentando ao meu lado – Por onde devemos começar?

— Estava tentando elaborar algo, mas você sabe como eu sou péssima com essas coisas. – falei mostrando meus rabiscos para ela.

— Acho que podemos aproveitar algo desse daqui. – Lis falou se referindo ao meu primeiro esboço.

— Se você esta dizendo... quem sou eu pra questionar.

Trabalhamos na elaboração do meu trabalho por umas duas horas, e posso dizer que ficou demais. Nem acreditei que a minha prima conseguiu extrair uma ideia tão magnífica de um esboço meu, que para mim estava uma porcaria.

— Muito obrigada! Se não fosse por você, acho que estaria careca nesse momento, e sem qualquer coisa que eu pudesse chamar de trabalho. Você salvou minha vida! – falei fazendo um sinal de legal bem empolgado para ela.

— Desculpa por eu ter esquecido... juro que da próxima vez vou estar aqui antes mesmo de você pedir minha ajuda.

— Tudo bem! – falei recolhendo os papéis que estavam jogados sobre a escrivaninha – Mas afinal, onde a senhorita estava?

— É uma longa história. Acho melhor a senhorita ir tomar um banho, afinal amanhã você vai acordar cedo. – Lis falou tentando esconder um sorriso bobo.

— Tem problema não... posso te escutar! – falei curiosa.

— Então deixa eu começar do começo.

— O quê você anda escondendo de mim, senhorita Jung?

— Lembra o dia do nosso aniversário? 

— Sim... aquele dia que você se atrasou e disse que me explicaria depois o que aconteceu, mas até hoje estou esperando essa explicação. - respondi ironicamente.

— Esse mesmo! - ela respondeu ignorando minha ironia - Naquele dia, eu esqueci meu celular no banheiro da Big Hit, quando eu estava ligando para a senhorita que não atendia, logo depois que o teste acabou, e quando me dei conta de que ele não estava na minha bolsa tive que voltar para buscá-lo. Sem querer eu encontrei o Jin na sala de prática, e por coincidência ele tinha encontrado meu celular.

— Sempre desligada essa minha prima! 

— Shut up! Eu estava com pressa. – ela falou estirando a língua para mim, parecendo uma criança de cinco anos de idade - Mas voltando ao assunto, eu encontrei Jin dançando aquela música do B.A.P que eu gosto muito.

— One Shot? – perguntei mesmo sabendo da resposta.

— Sim. Engraçado, porque naquele dia que chegamos na Coreia e eu sai sozinha para espairecer, vi um grupo de jovens dançando essa mesma música em uma academia de dança, e em seguida eu esbarrei com Jin na rua.

— Você esbarrou com Jin na rua? – falei sem acreditar.

— Sim, eu o conheci antes de encontrar com ele como juiz no teste.

— Chocada estou!

— Calma, eu só comecei... – Lis falou, me deixando mais curiosa do que eu já estava – Enfim, eu voltei na empresa para pegar meu celular e ouvi a música, daí resolvi ver quem estava dançando e era ele, o que me surpreendeu. Começamos a conversar, e ele disse que tinha achado meu celular. Só que do nada faltou energia na empresa...

— FALTOU ENERGIA NA BIG HIT? – perguntei interrompendo ela.

— Calma! Não aconteceu nada demais. - ela falou espantada com a minha reação – Quando faltou energia, e eu liguei a lanterna do meu celular para me orientar no lugar, vi Jin no chão e pensei que ele estava passando mal, ou que tinha se machucado, tomei o maior susto. Mas depois de um tempo, ele desabafou comigo e explicou que tinha um trauma de infância, e a partir daí começamos a compartilhar coisas de nossas vidas, e naquele momento eu percebi que ele precisava de um ombro amigo mais do que tudo.

— Prossiga, por favor... vou deixar para dar um surto no final, já percebi que a cada novo acontecimento contado por você eu fico mais surpresa. – falei perplexa com tudo aquilo que Lis me contava.

— Depois daquele dia, eu resolvi falar com ele pelo Line, antes que você pense sei lá o que, é importante dizer que quem salvou o número dele no meu celular foi ele mesmo. E então Jin me chamou para ir ao cinema com ele hoje, assim chegamos a resposta da sua pergunta “mas afinal, onde a senhorita estava?”.— a garota disse me deixando mais surpresa do que eu imaginava que pudesse ficar – O que acontece... é que... assim, como eu posso te dizer isso?!... aconteceu que...

— Fala logo menina!

— Jin me beijou! – Lis falou fechando os olhos com medo da minha reação.

— Ele o quê? – perguntei sem crer no que ela estava falando.

— Isso mesmo que você ouviu.

— Estou sem reação! – falei, olhando para ela com os olhos arregalados.

Eu percebi que a minha prima realmente estava se preocupando com Jin, e que aquele garoto estava fazendo com que ela gostasse da Coreia, mais do que ela pudesse imaginar que poderia gostar. Mas apesar de saber da sinceridade daquele sentimento, eu tinha receio de que a minha prima pudesse acabar se machucando com esse romance. Lis é muito inocente, e quando ela se apega a alguém o fato de ter que se separar é bastante doloroso. Mesmo assim, eu vou fazer de tudo para que ela seja feliz e não se machuque.

POR LIS

Contar tudo que tinha acontecido nos últimos dias para Ha Ni na última quinta-feira, foi como se eu estivesse me confessado. Ela me entendia muito bem, e eu tinha certeza que ela não ia me julgar, porque ela nunca avaliava minhas ações, por mais que eu estivesse errada, ela sempre me apoiava ou arranjava uma forma de me ajudar.

Hoje já era segunda-feira, eu estava conversando com Jin no Line sentada no gramado do campus da universidade, enquanto esperava pela minha prima. Mas do nada, uma mensagem de um número desconhecido chegou no meu celular e quando abri não conseguia acreditar no que lia: “Olá, Lis Jung. Como vai? Esperamos que esteja bem, e que se não estava fique agora. Você passou no teste, e a partir de agora é uma cantora da BIG HIT. Parabéns! Por favor, compareça na empresa amanhã por volta das 8 horas da manhã com toda sua documentação. Att., equipe da BIG HIT Entertainment.”

— Eu estou sonhando? – perguntei para mim mesma, enquanto me beliscava.

— Agora você fala sozinha? – Ha Ni perguntou, aparecendo por trás de mim.

— EU PASSEI NO TESTE! – falei pulando para dar um abraço nela.

— AHHHHHH! Não brinca!

— Isso só pode ser um sonho! – falei quase chorando.

— Não... isso é real, cem por cento real. – Ha Ni disse me abraçando ainda mais forte.

 


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de dizer o que acharam do capítulo e até o próximo domingo! Beijão no coração!



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