Contra o destino escrita por iamlblaurabia


Capítulo 30
"Our Season" pt. 2


Notas iniciais do capítulo

Olá, amoras! Como vocês estão? Espero que estejam bem. Aqui está mais um capítulo para vocês - para os dorameiros de plantão, esse capítulo foi inspirado em um dos episódios do drama "Weightlifting Fairy Kim Bok-Joo". Boa leitura!

LINK DO BRINQUEDO DO PARQUE, QUE GIRA 360º: https://www.whatscheaper.com/city_guide/413/413_1878120121106231849jpg.jpg

P.S.: na terça-feira eu vou viajar, então tenho até amanhã para terminar o capítulo 31, mas caso eu não poste um capítulo novo no próximo domingo é porque eu não tive tempo de concluí-lo.



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POR JIN

Lis estava sentada ao meu lado no metrô, admirando a paisagem, enquanto eu não conseguia parar de admirá-la. Ela estava mais linda que o normal, mesmo usando todos aqueles acessórios para não ser reconhecida, o que fazia meu coração ficar ainda mais descontrolado.

— Afinal, para onde nós estamos indo? – Lis se virou de repente, e me pegou no flagra, o que a fez rir.

— É surpresa! – eu respondi com sorriso brincalhão.

— É a minha primeira vez fazendo esse percurso.

— Sorte minha, senão você poderia saber para onde nós estamos indo.

Quando chegamos ao nosso destino Lis quase chorou de emoção, o que me garantiu que aquele dia ficaria marcado em nossas vidas.

— Eu nunca fui em um parque de diversões. – a garota me olhava com um sorriso afetuoso no rosto, no meio da fila para entrar no parque.

— Nem eu! – eu confessei, animado – Então, escolhi você pra compartilhar esse momento comigo.

— Que honra! – Lis sorriu brincalhona e tímida.

O parque estava cheio, o que era bom porque as chances de nos reconhecerem diminuíam, mas ao mesmo tempo não era tão bom assim, porque as filas das atrações estariam cheias. Guardamos as nossas coisas em um armário perto da praça de alimentação, e seguimos para a parte central do local.

— Vamos naquele! – Lis apontou animada, para um brinquedo alto, onde várias pessoas estavam sentadas em um circulo, no começo se movimentavam para lá e para cá, até que o brinquedo ganhava velocidade e girava 360º.

— Tem certeza?

— Você está com medo? – ela me analisava achando graça.

— Não... é só que eu acho um pouco hard, pra ser logo o primeiro brinquedo em que vamos. – eu realmente pensava aquilo, mas pra ser sincero estava com um pouco de medo.

— Melhor assim, que a gente já se acostuma com a adrenalina, e as outras atrações viram brinquedo de bebê. – Lis disse determinada, e eu acabei cedendo.

Passamos uns 15 minutos na fila, já que o brinquedo tinha muitos assentos, e várias pessoas iam ao mesmo tempo. Confesso, que a cada pessoa que andava na fila, o frio na minha barriga aumentava, mesmo Lis tentando me distrair. Quando chegou a nossa vez, eu apenas respirei fundo e sentei ao lado de Lis, que estava super empolgada.

— Você quer quebrar? – a garota ria, enquanto me observava conferir se o cinto de segurança estava encaixado corretamente, pela vigésima quinta vez.

— Só estou zelando pela minha vida!

— Dramático! – Lis segurou a minha mão, mas teve que soltá-la no momento em que o brinquedo começou a se movimentar.

Eu estava mais calmo, até que o brinquedo começou a aumentar a velocidade e consequentemente a altura que ia de um lado para o outro, mas o pior foi quando girou, pensei que ia morrer naquele momento, então eu comecei a gritar descontroladamente, o que me tornou motivo de zoação para Lis.

— Acho que dava pra escutar seus gritos lá de casa!

— Não acredito que te deixei ver esse meu lado...

— Foi tão ruim assim? - ela perguntou toda sorridente – Você está bem? Parece até que viu um fantasma!

— Eu estou enjoado. – falei envergonhado, virando o rosto pro outro lado.

— Então, vamos sentar ali e tomar um pouco de água. – Lis me puxou pelo braço em direção a praça de alimentação.

Apesar de ter insistido para que Lis me deixasse comprar a água, ela me fez ficar sentado e foi lá comprar.

— Quando começam as gravações do seu dorama? – ela me entregou uma garrafa de água.

— Na primeira semana de janeiro.

— E o comeback do BTS?

— Eu vou ter que conciliar as duas coisas, e me ausentar em algumas atividades do grupo.

— Não vai ser cansativo? – ela estava preocupada.

— Acho que vai, mas estou empolgado, porque essa vai ser a primeira vez que eu vou fazer tantas atividades ao mesmo tempo. Eu sempre fico de reserva, enquanto que os outros membros sempre estão ocupados com suas atividades individuais.

— Então, eu fico feliz que você esteja empolgado, mas quando estiver difícil procure por mim. – Lis segurou minha mão com delicadeza me passando confiança, e eu sorri agradecido.

Passamos mais algum tempo conversando, até que eu me senti melhor, então resolvemos ir para a próxima atração. Fomos em duas montanhas russas, no barco pirata, no carrossel e em outros brinquedos bobos. Eu não achei que Lis fosse tão elétrica, mas a cada brinquedo que íamos ela ficava ainda mais agitada.

— Você ouviu isso? – ela perguntou, assim que eu saí da fila do algodão doce e entreguei um na mão dela.

— O quê? – eu perguntei, enquanto roubava um pedaço do algodão da garota.

— Pensei que você não queria! – eu sorria travesso – Vai ter um show de fogos de artifício na praça do castelo.

— Vamos para lá! – eu segurei a mão dela, e a puxei entre a multidão.

A praça estava cheia, o que nos fez sair passando por brechas e pedir licença a um ou outro para conseguir um lugar onde pudéssemos ver melhor os fogos.

— Deveríamos tirar uma foto. – Lis falou, destravando seu celular e clicando na câmera – Diga X! – a garota já estava com o aparelho posicionado para uma selfie.

— Essa ficou boa, mas devíamos tirar outra. – eu disse, pegando o celular da mão dela, mas um segundo antes de clicar no botão para bater a foto eu beijei a bochecha de Lis, o que fez ela sair na foto com uma expressão fofa de surpresa – Essa ficou bem melhor!

— Olha a minha cara, pode apagar! – ela tentava pegar o celular da minha mão.

— Vou mandar pra mim primeiro. – eu estava abrindo nossa conversa no LINE, enquanto impedia que ela pegasse o aparelho da minha mão – Prontinho! Pode fazer o que quiser com a foto agora, eu já tenho ela mesmo. – falei devolvendo o aparelho para Lis.

— Sem graça! – ela bateu levemente no meu ombro e sorriu, no mesmo momento em que os fogos começaram.

Lis estava hipnotizada com o show de fogos de artifício, enquanto que eu estava hipnotizado com a beleza dela. É incrível como todos os momentos com Lis sempre são os mais mágicos da minha vida. Se alguém me perguntasse o motivo de eu ter me apaixonado por ela, provavelmente eu não saberia dizer, porque o que eu sinto por ela é inexplicável, mas posso dizer que o maior motivo é o fato dela ser quem ela é.

Em determinado momento Lis se voltou para mim, e nós dois ficamos ali, nos encarando, como se fôssemos os únicos habitantes do Planeta Terra, nem o barulho dos fogos eu escutava mais. Lentamente, fui me aproximando dela, até que nossos narizes se tocaram. Eu segurei ela pela cintura, nossos olhos se fecharam, e como duas peças de um quebra-cabeça nossos lábios se encaixaram perfeitamente. E eu agradeci silenciosamente aos deuses, por me proporcionarem esse momento ao lado do meu primeiro amor.

Depois que nossos lábios se separaram, Lis passou seus pequenos braços pela minha cintura, encostou a cabeça no meu ombro e nós ficamos assim até o término do show de fogos de artifício. Quando saímos do parque já passava das oito horas da noite, então pegamos o metrô para voltar para casa e durante o trajeto comemos os hambúrgueres que tínhamos comprado no parque.

— Muito obrigada, por hoje! – Lis falou com um sorriso afetuoso estampado no rosto, no momento em que paramos na frente do prédio onde ela costumava morar com a família antes de virar uma idol.

— Eu te amo! – sussurrei em seu ouvido e nos abraçamos.

— Eu também! – ela me deu um beijo na bochecha e saiu correndo sorridente.

— Feliz Ano Novo antecipado! – eu gritei antes dela fechar a porta do prédio.

— Pra você também! – ela formou um coração acima da cabeça com os braços e fechou a porta.

— Que fofa! – eu sorri sozinho e segui para casa, afinal meus pais já deviam estar me esperando para o jantar.


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Notas finais do capítulo

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