Almost Is Never Enough escrita por Agente Black


Capítulo 22
No Caminho Para Casa (Part. Pentatonix)


Notas iniciais do capítulo

Hey, acho que estava demorando não é? Acho que nesse capítulo se inicia uma nova fase na vida da Princesa Stark, então, sem delongas...

Ah! O capítulo cita muita músicas, se vocês gostarem das músicas e tiverem elas no cel, seria bom ouvir.



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–Longa história. - dissemos juntos e rimos.

-Kayla você tá fedendo, não tomou banho de novo? - disse Tony, se aproximando.

-Me dá um abraço, vai... - peço a ele, abro os braços e me aproximo.

-Sai pra lá criatura. - ele deu dois passos pra trás.

-Vão tomar banho e almoçamos juntos, aí vocês contam o que aconteceu. - disse Steve.

-Vamos Barry, eu te empresto uma roupas. - disse Peter, se aproximando de nós.

Voltamos ao elevador, dessa vez com Peter junto, lamento por ele ter que sentir esse cheiro de água suja e fezes, mas também não evito rir da situação.

-Por que você está rindo? - perguntou Barry.

-Porque essa situação é muito estranha... - comentei, tentando conter o riso. - À quatro meses atrás, nós estávamos nesse elevador conversando sobre um projeto de ciências e agora estamos fedendo e rindo que nem retardados.

-Não entendi... - disse Peter, sorrindo e balançando a cabeça negativamente.

-Nem eu... - comentou Barry, mas mesmo assim, riu.

O elevador se abriu e cada um foi pro seu canto.

Entrei no meu quarto, indo diretamente para o banheiro e jogando as minhas roupas no chão. Abro o chuveiro e deixo a água fria cair nas minhas costas.

Os pensamentos da manhã e do elevador me voltam, por que toda hora eu me vejo com ele? Não sei. Mas o Natal e o dia no parque também me voltam.

Barry e Roy, dois garotos que não saem da minha cabeça, um me faz sentir bem nesse momento e outro me trás dor e amargura do mesmo jeito.

Ainda me pergunto se estou fazendo o certo, dando-me tempo para descobrir o que sinto.

Será que é verdade o que Tony disse? Que eu estou fugindo da realidade? Que eu tenho que me decidir? O certo não é dar tempo ao tempo? Mas como dar tempo ao tempo se os dois não param de me perseguir?

Dói o meu coração, a minha alma se corrói. Estaria eu confundindo a amizade dos dois com o amor? Será que estaria eu o tempo todo apaixonada pela pessoa errada?

E se o meu destino seja ficar sozinha pra sempre?

[...]

P.O.V's Peter.

Saber que Kayla foi dormir na casa do Barry me irritou, mas não como irritou o Roy. Eu já aceitei que perdi ela, talvez pra sempre. Se fosse para ficarmos juntos, isso já teria sido demonstrado.

Ela nunca me verá como algo a mais, somente amigos. Por isso, farei o possível para esquecê-la, bom, eu nunca gostei do Roy mesmo, então é melhor ajudar o Barry a ficar com a Kayla.

É, não é um mal plano.

-Então... Como a Kayla tá? - pergunto. Barry está no banheiro tomando banho, mas falo alto para que ele ouça.

-Ela está melhor, chorou, mas está melhor agora. - ele respondeu, praticamente gritando.

Por que ela teria chorado?

-Por que ela chorou? - pergunto.

-Longa história, ela brigou com o Roy...

Sabia que era esse idiota.

Depois de um tempo, Barry saiu do banheiro e vestiu uma das minhas roupas, que não ficaram tão curtas, já que ele é apenas alguns centímetros mais alto que eu.

Na verdade, nove centímetros mais alto que eu.

-Peter, como vai você e a Gwen? - pergunta Barry, ele tá penteando o cabelo... Penteando o CABELO?!

-Bem, quero dizer... Estamos saindo. - ele tá procurando o quê no meu armário do banheiro? - Você tá procurando o quê?

-Gel? - ele disse como se fosse óbvio.

-Gel? Eu não uso gel. - ele me olhou surpreso. - Espera... Você usa gel?!

-Dã, uso! E você? Como seu cabelo fica assim, tipo, é natural?

Eu o encaro e rio.

-É sim. - caio na gargalhada e ele me acompanha.

-Esse papo tá bem gay, não é?

[...]

P.O.V's Kayla.

Estou esperando Barry e Peter a séculos, são piores que mulher...

Até que eles saem.

-Estavam nascendo de novo? - questiono.

-Bom, foi difícil achar um gel descente nessa região, tive que ir em casa! - disse Barry.

-Peter, por que você não emprestou um pouco com ele? - perguntou.

-Eu não uso gel. - disse Peter.

O olhei assustado, como assim?!

-Você não usa gel?! - grito.

-Porque eu deveria? - disse Peter, logo depois, ele começou a andar.

Caminhei atrás dele, boquiaberta, e Barry, estava com uma cara estranha. Tá, aceito o fato de homens usarem gel e serem metrossexual, ou seja, vaidosos...

Mas o Peter não usar Gel?!

Entramos no elevador e o silêncio é completo, como era possível? Tipo, o cabelo do Peter é praticamente perfeito e tão natural, tinha que ter algo.

Gel fixador, spray... Isso!

-É spray? - não me aguento e solto.

Peter riu e Barry sorriu discreto... Sei que ele tava curioso!

-Não é nada, eu só tomo banho e bagunço o cabelo, só isso. - ele asseguro.

O elevador se abre no andar central, onde todos estavam praticamente desmaiados no sofá. Tony estava... Dormindo? Dormindo! Eu não posso perder essa oportunidade!

Procuro meu celular no bolso, mas não o acho. Eu esqueci... Em algum lugar, tenho certeza... Quero dizer, eu não perdi, só não sei onde tá.

-Peter, me dá seu celular! - sussurro.

-O quê? - ele devolve, também sussurrando.

Enfio a mão no bolso de sua calça jeans, o que o assusta, mas tiro o celular de lá, um Moto X...

MOTO X?

Esse garoto tá podendo, tá melhor que eu, tipo, meu pai criou um celular pra mim, não tem graça. Quando me perguntarem: "Qual é a marca do seu celular?", o que eu vou dizer?

"Meu pai fez um pra mim...."

Do que eu tô falando?

Boto em "Câmera", me aproximo de Tony e tiro uma foto sua, de boca aberta e olhos semicerrados, sua pose estava muito estranha e do nada, ele tira o celular da minha mão e taca no chão.

-Você tá doido?! - grito, parece que todos despertaram. - Você quebrou o celular do Peter!

-Manda a conta... - ele diz com uma voz manhosa.

-Pode crer, eu vou mandar... - disse Peter pegando o celular do chão e analisando-o. - Você quebrou a tela!

-Vamo comer, vai... - ele se levanta e começa a caminhar para a cozinha.

Seguimos ele para a sala de jantar, onde a mesa já estava posta e Steve já estava sentado. Foi ele que cozinhou?

-O que é hoje, Picolé? - perguntou Tony.

-Salmão a base de tequila. - ele disse.

-Hã? - pergunto. - Isso realmente existe?

-Existe, porque eu inventei. - Steve retrucou desafiador.

-Okay... - concordei.

Nos sentamos e começamos a comer, obviamente, estava maravilhoso. Steve era um bom, ótimo, na verdade, excelente cozinheiro e essa invenção...

Divina.

-Olaf, você é um excelente cozinheiro.

Não creio... Tony chamou o Steve de OLAF!

-Eu gosto desse filme. - disse Steve. - Não me ofendeu.

-Elsa? Geladeira? Capicolé? Caps? Boneco de Plástico? - Tony foi citando vários apelidos sem graça, até mesmo pra ele. - Já sei!

Todos nós nos prestamos atenção e endireitamos as nossas colunas, parecia ser bem interessante agora.

-Eu não gosto de você. - Tony disse, simplesmente.

-O quê? Você disse que éramos amigos! - devolveu Steve.

-Eu estava bêbado!

-Isso foi à três anos!

-Eu bebo muito...

Rimos de nos acabar, mas Steve continuou... Triste.

Tenho que quebrar esse clima, parece a Guerra Civil na minha frente.

-E-er... O Peter não usa gel! - digo e o pessoal me olhou como se eu fosse louca... Talvez eu seja.

-Ele usa sim, porque eu peguei emprestado esses dias. - comentou Clint.

-Foi você! - disse Peter. - Você não pediu, roubou!

-Foi mal... - Clint riu e Peter jogou uma teia na boca dele.

Bom, Peter acabou de confessar que é o Homem-Aranha na minha frente.

-Peter! - Barry chamou a atenção dele. - Você acaba de...

-Seu Aracnídeo de uma Figa! Fingiu que era outra pessoa o tempo todo! - digo e taco minha colher nele, mas ele desvia.

-Reflexo aranha. - ele se gaba.

-Você vai ver o reflexo... - comento já criando planos malignos para zoar com o Peter.

-Então... - Pepper chamou nossa atenção. - Por que estavam fedendo daquele jeito?

Deixei que Barry contasse a história, não tinha cabeça para nada disso agora, a não ser como seguir minha vida daqui pra frente.

[...]

Depois do almoço, Barry e eu fomos pegar o carro aonde tínhamos estacionado - eu nem me lembrava onde - e seguimos para o Hospital.

Já é dia 27, preciso focar mais nos ensaios e deixar meus problemas de lado. O clima de Nova Iorque é frio, neva praticamente toda hora e agradeço a Tony por colocar pneus adequados para esse tipo de tempo.

Durante o caminho, era como se nada tivesse mesmo acontecido entre Barry e eu, aceitei essa opção pois não estava muito preocupada com tudo isso no momento, mas confesso sentir falta de Roy.

Dessa vez, Barry dirigia.

Ouvimos Pentatonix, Ariana Grande, Justin Timberlake, Justin Bieber, Usher, Alicia Keys, Sam Smith, Maroon 5 e tantos outros tipos de cantores... Parecíamos loucos a caminho do Hospício.

Se bem que somos dois retardados indo para o Hospital... Não há muita diferença.

Ele estacionou ao lado do carro de Caitlin, já que ela estava de plantão pela manhã, fez o favor de guardar a nossa vaga. Aparentemente, Laura estava de folga hoje, já que estava na Torre.

Descemos do carro e logo o frio bateu, eu tinha trocado meu jeans surrado por um outro jeans escuro, coturnos com saltos - isso mesmo, dei uma revolta e vou usar salto - me acompanham, uma blusa de mangas compridas e um sobretudo preto aquecia.

Barry estava com as roupas de Peter, nada que não fizesse muita diferença, pois o estilo de ambos são iguais, tênis e sobretudo estão sempre acompanhando os dois.

Certifico-me que horas são, 3:00 da tarde ou simplesmente 15:00. Adentramos no estabelecimento com uma conversa muito doida sobre o que faríamos se conhecêssemos o nossos "Astro", bom, eu já conheci o Bruce, então...

-Se eu conhecesse o Justin Timberlake eu iria pirar! - digo.

-Tô mais pra Ed Sheeran e Adam Levine... - ele comentou.

-Também são ótimos.

Continuamos a caminhar até o auditório - sim, Hospitais têm auditório - e quando chegamos lá, demos de cara uma surpresa! Tipo, eu quase desmaiei...

Avi Kaplan, Kirtin Maldonado, Scott Hoying, Kevin Osula e Mitch Grassi estavam no palco e tipo... Minha primeira reação foi agarrar a blusa do Barry, impedindo-o de andar e perguntar:

-Aqueles são os membros do PTX?

-Aqueles são mesmo os membros do Pentatonix! - ele disse com certa animação.

Merda, ferrou, ai caramba... O que eu vou falar?!

Caitlin - que estava de voluntária - se aproximou junto com Ronnie, ela e mais um pessoal estão cuidando de algumas coisas para a apresentação.

-Antes que você me pergunte, sim, aqueles são os membros do PTX... - disse Ronnie já se aproximando.

Ronnie, como meu irmão emprestado, sabia do meu... Fanatismos pelo Pentatonix e acho que minha cara está mais ou menos assim: Meu Deus, me socorre!

-A ideia foi do Ronnie, os créditos são dele. - comentou Caitlin com aquele sorriso de sempre, amigável e gentil.

Abraço Ronnie na mesma hora e Barry pronuncia:

-Eu vou abraçar a Cait, que assim fica menos estranho...

Dito e feito.

-Hey... - disse Mitch pelo microfone e cara... Posso morrer agora? - Se aproximem!

Caminhei toda curvada, morrendo de vergonha e sentindo minhas bochechas corarem. Barry segurou minha mão, ao tocá-lo, percebi que também estava tremendo e suando frio.

-Ainda podemos fugir né? - pergunto baixo.

-Nem pensar! - ele tomou a frente e me ajudou a subir a pequena escadaria de três degraus que separava o palco do chão.

O silêncio reinou.

-Hã... - Ronnie pronunciou por mim. - Esses são Barry Allen e Kayla Stark.

-Oi, tudo bem com vocês? - perguntou Scott, eu não o encarei, mas reconheci a voz.

Só concordamos com a cabeça, boquiabertos.

-É que eles são tipo, seus fãs... - comentou Caitlin. - Estão morrendo de vergonha.

Obrigada Caitlin, agora eu vou ficar com mais vergonha ainda.

-Ah, que isso... - disse Kirtin e se aproximou, dando-me um abraço, que que eu retribuo na hora sem pensar duas vezes.

Barry começou a conversar com os garotos e fomos nos enturmando, mas logo focamos no ensaio e assim foi.

[...]

DIA DO SHOW, 30 DE DEZEMBRO.

P.O.V's Narradora.

O clima de Nova Iorque estava mais frio do que em qualquer outro dia, mas não nevava. O trânsito era incomum, não havia muita movimentação, somente alguns carros circulavam. Já era por volta das sete da noite, perto da hora do show.

No hospital, Kayla e Barry se preparavam juntamente com os integrantes do Pentatonix, esses três dias foram o bastante para eles se tornarem amigos. Já haviam trocado número de telefones e almoçaram juntos, o que foi um pouco difícil para eles já que um monte de paparazzis ficavam em cima.

Kayla obviamente já estava acostumada, mas Barry não se sentiu tão a vontade, já que esse tipo de coisa não fazia parte de sua rotina, claro que já tinha enfrentado alguns por causa de ser amigo de Kayla, mas ainda lhe era estranho.

Na Torre, os Vingadores e suas companheiras estavam terminando de se arrumar para irem ao evento, na verdade, todos esperavam Tony, que parecia bem misterioso.

Na verdade, Tony arrumava os últimos detalhes da viagem de Kayla para Manhattan. Ele não contou nada a ninguém, para a privacidade de sua filha, nem Pepper sabia, mas ele planejava contar.

Já nas ruas, Oliver, John, Thea e Roy cuidavam de alguns criminosos que teimavam cometer crimes em pleno fim de ano.

Tudo ocorria aparentemente bem.

Barry não havia tocado naquele assunto com Kayla, Roy não procurou mais vê-la, não havia tirado todas as suas coisas do quarto de Kayla, mas voltou para seu apartamento no Central Park e Peter ainda era um apoio para Kayla, como amigo.

Quando deu a hora, Caitlin e Ronnie foram para o palco e anunciaram que faltaria pouco para começar. A platéia estava cheia, alguns médicos e pacientes também estavam ali.

Nos bastidores, Kayla lidava com seu nervosismo, Kirtin tentava acalmá-la, mas não conseguia. Avi, Kevin, Scott e Mitch, não tinham esse problema, já que Barry parecia bem confiante de si.

Quando Kayla disse que Barry era desafinado, estava brincando com certeza ou Barry não quis mostrar seu talento, mas que o garoto canta bem, é um fato.

O show de abertura havia sido anunciado, era agora ou nunca para Kayla, que se recusava a sair dos bastidores. Não era cena, mas estava com muita vergonha de algo dar errado e depois ser criticada em rede nacional.

Barry se aproximou dela, segurou seu rosto entre as mãos e fixou os olhos nos dela e disse:

-Vai dar tudo bem, você já fez isso antes.

Só havia os dois ali, pois as cortinas estavam fechadas e os membros do Pentatonix já estavam se organizando no palco, com a ajuda de Ronnie e Caitlin.

-Mas... - ela tentou argumentar, mas não pode, pois Barry selou os lábios dos dois em um beijo suave e cheio de intenções, como se fosse o primeiro beijo de ambos.

Kayla simplesmente retribuiu, era algo que ela não podia mais negar e vontade não lhe faltava, era simplesmente uma troca de sentimentos ocultos guardados por eles a um tempo.

Quando o beijo cessou, Kayla encarou Barry, ambos tinham um sorriso discreto no rosto. Ele entrelaçou suas mãos com as delas e com coragem, eles entraram no palco.

E a cortina subiu, revelando os amigos deles e a família de Kayla, Íris também estava na platéia junto com o pai, o Detetive West. Roy estava bem no fundo do auditório, de uma maneira que ninguém podia vê-lo, não podia negar que tinha que conversar com Kayla.

Os sete no palco começaram a introdução de Never Say Never, a música do Karatê Kids, como já havia dito Kayla. Ao ouvirem o toque de Barry, Scott e Kevin acharam que essa música era perfeita. Falar de esperança para crianças doentes seria uma boa, dando-lhe forças para lutar.

Após a abertura, eles interagiram com a platéia, Kayla se mantia no seu canto, porém Barry insistia a falta com ela - no microfone para chamar atenção -, e obviamente ela tinha que responder. Aos poucos, ela criou coragem.

A próxima música foi Little Drummer Boy, uma música do repertório do PTX, Kayla e Barry faziam o acompanhamento junto com os integrantes, que mais uma vez arrasaram.

I Found You, de The Wanted foi a terceira música. Dessa vez, só os meninos cantaram, formando um quinteto assim como a própria banda. Certamente Kayla e Kirtin ficaram de fora, mas as próprias já tinham sua própria música.

Focus, de Ariana Grande, essa foi a música das garotas. A reação da platéia foi surpresa, já que Kayla e Kirtin foram excepcionais. Tony, obviamente, estava gravando tudo.

Eles fizeram uma pequena pausa de cinco minutos e retornaram ao palco, dessa vez, só o Pentatonix. Barry e Kayla se preparavam para cantar um dueto, que haviam ensaiado. O Pentatonix terminou sua apresentação, La La Latch, Sam Smith.

Barry e Kayla se direcionaram ao palco e a marcação de Like I'm Gonna Lose You, de Meghan Trainor e Jonh Legend começou. A música em si falava de amar como se não houvesse amanhã, aproveitar cada minuto e a química de palco deles era perfeita, o que irritou um pouco Roy.

Ao voltarem ao palco, o Pentatonix começou a cantar Cheerleader, de OMI, Kayla e Barry não ficaram de fora. Eles dançaram, pularam, correram no palco, como se estivessem em uma balada. Em seguida, cantaram juntos Somebody That I Used To Know.

E a platéia curtiu.

De novo, só os meninos ficaram e começaram a cantar Whats Makes You Beautiful, de One Direction. Eles cantaram empolgados e felizes, o que agitou ainda mais.

Kayla e Kirtin fizeram novamente seu dueto, If I Were A Boy, Beyoncé. Isso lembrou a elas de "Evolution Of Beyoncé", uma música que tinha o trecho das músicas mais famosas da cantora e não demorou muito para o Pentatonix ir ao palco e cantá-la.

Mais uma pausa de cinco minutos e uma nova formação foi ao palco, Mitch, Scott e Barry, o "Trio", cantou Sugar, de Maroon 5. Clint, como fanático, começou a cantar e não demorou muito para Barry ir buscá-lo da platéia, onde ele a-r-r-a-s-o-u.

Logo depois, Kevin tocou seu violoncelo e Avi fez o beatbox, onde Kirtie contou solo a música Party In a U.S.A, de Miley Cyrus.

Scott, Mitch, Barry e Kayla cantaram Sorry, de Justin Bieber, seguido de What Do You Mean?, do mesmo palinha Claro que as "beliebers" enlouqueceram, ainda mais porque Mitch ainda puxou uma palinha Company.

O Pentatonix, Kayla e Barry se juntaram e cantaram mais três músicas: Where Até Ü Now?, Justin Bieber, Happy, Pharrell Williams e Just The Way You Are, Bruno Mars.

Dessa vez, a pausa foi mais longa, dez minutos. Tony aproveitou o tempo para ir irritar a filha e zoar Barry, mas não foi por muito tempo.

Quando deu a hora de voltar ao palco, somente Barry e Kayla voltaram, cantando três músicas sozinhos: Right There, Ariana Grande, o tema de Romeu e Julieta. Em seguida, Me and You Against The World, do filme Rags, com Keke Palmer e Max Schneider. E o próximo, Almost Is Never Enough, de Ariana Grande.

A última música sinceramente, mexeu com Roy, a ponto dele encarar tão fixamente Kayla e implorar mentalmente para que ela olhasse para ele, o que aconteceu no meio da música, onde Kayla pós mais emoção.

Quem via Kayla e Barry de longe, pensaria que eram namorados ou algo do tipo, mas ambos estavam confusos do que sentiam e não perderam tempo em voltar para os bastidores.

Kayla não contou que havia visto Roy.

Ao voltar no palco, só o Pentatonix cantou, On My Way Home, uma música que deu uma ideia a Kayla. Ela se lembrou de uma música que havia composto, mas não tinha ritmo.

E agora, tinha.

O PTX cantou mais uma, Sing, o que animou a platéia. Kayla e Barry continuaram nos bastidores, onde ela se manteve quieta e ele animado. Quando o quinteto voltou, Kayla contou sua ideia e eles concordaram.

Durante o intervalo, eles ensaiaram um pouco e decidiram improvisar, Kayla iria solar e os outros fariam a base e acompanhamento.

Então, eles foram ao palco.

[N/A: Seria bom ouvirem a música agora, para entender melhor. Música: On My Way Home, Pentatonix.]

"Só a uma verdade, nesse jogo
Isso não é, o que parece ser
É uma rede de mentiras, e ilusões
Eu não te usei, mas você sim...

Então pegue sua jaqueta e a chave da sua moto, e suma da minha frente...
Saia pela porta e leve minha vida contigo, pois agora nada será mais o mesmo...
E você também, pode ir embora e dizer adeus...
Sabemos como isso termina e não é bom...
Eu não posso conviver com essa vida dupla...

Oh...

Não há lugar para mim... Não há lugar para mim... Não há lugar para mim... Não há lugar para mim...
Em sua vida dupla, você sabe que eu corro perigo e não há lugar para mim...
Não há lugar para mim... Não há lugar para mim...

Pode se dizer de passagem,
Que eu não sou, flor que se cheire
Mas você tinha que vir, com aquele sorriso encantador?
Se você escolheu estar comigo, tinha um propósito (um propósito)
Nossas duplas identidades não nos deixam mentir (não nos deixam mentir)
Somos um perigo fatal
Um para o outro...

Então pegue sua jaqueta e a chave da sua moto, e suma da minha frente...
Saia pela porta e leve minha vida contigo, pois agora nada será mais o mesmo...

Oh...

Não há lugar para mim... Não há lugar para mim... Não há lugar para mim... Não há lugar para mim...
Em sua vida dupla, você sabe que eu corro perigo e não há lugar para mim...
Não há lugar para mim... Não há lugar para mim...

Nós sabíamos desde o começo
Esse não era o objetivo...
Nós sabíamos... Não daria certo...
(Por que continuamos? Quando ainda podíamos parar...)
Nós sabíamos desde o começo
Esse não era o objetivo...
Nós sabíamos... Não daria certo...
(Mas insistimos, e agora é irreversível...)
Então pegue sua jaqueta e a chave da sua moto, e suma da minha frente...
Saia pela porta e leve minha vida contigo, pois agora nada será mais o mesmo...
(Por que continuamos? Quando ainda podíamos parar...!)

Oh...

Não há lugar para mim... Não há lugar para mim...
Não há lugar para mim...
Não há lugar para mim...
Em sua vida dupla, você sabe que eu corro perigo e não há lugar para mim...
Não há lugar para mim... Não há lugar para mim...

Em sua vida dupla, você sabe que eu corro perigo e não há lugar para mim...
Em sua vida dupla, você sabe que eu corro perigo e não há lugar para mim..."

No mesmo instante, a platéia aplaudiu. Kayla procurou por Roy, mas ele não estava lá. Barry foi ao banheiro e Kayla voltou aos bastidores, o Pentatonix continuou no palco cantando Problem, Ariana Grande.

Ao voltar para lá, Kayla encontrou Roy.

-Oi. - ele disse.

-Oi... - Kayla respondeu.

-Sabe, eu lembrei de quando nos conhecemos, foi meio louco não é? - ele riu sozinho.

-O que você quer?

-Uma segunda chance. - Kayla nada respondeu e Roy se calou, ficaram assim por um bom tempo. Uns três minutos talvez.

O quinteto acabou e se dirigiu aos bastidores e no exato momento, Barry entrou. Roy nada fez, a não ser sair dali imediatamente e lançar um olhar culposo sobre Kayla, que ficou muda.

Caitlin e Ronnie adentraram o local avisando que era a última música, pois já era 22:00 horas, ou seja, já tarde.

Ela decidiram que para o final, cantariam Joy To The World, para fechar. Kayla e Barry se dirigiram ao palco logo atrás do Pentatonix, Barry percebeu que Kayla estava quieta e perguntou se estava tudo bem, a mesma disse que sim com a cabeça, mas ele sabia que não era verdade.

Então eles cantaram e Kayla tentou manter a alegria até o fim da música, se despediu brevemente da platéia e saiu do palco, onde deu de cara com Tony.

-Eu vi o Garoto Estressadinho indo embora, tá tudo bem? - ele perguntou.

-Só quero ir embora.

Kayla ouviu a conversa animada entre os membros do Pentatonix e Barry, mas ela não queria que eles a vissem assim, então saiu sem se despedir, o que deixou todos confusos. Ela tomou nota mental de se desculpar com todos depois, por mensagens, mas o choro já lhe preenchia a face.

Tony a acompanhou de carro até a Torre, onde Rhodes, um amigo de Tony, a levaria até Manhattan. Tony não quis importuná-la no momento e decidiu não se despedir, somente esperou que todos chegassem para comunicá-los que ela teve que ir, prometeu não contar o seu destino.

Já Kayla, recebeu uma mensagem durante o caminho, antes que desligasse o celular, era de Barry:

"Eu não irei esquecer do beijo só porque você se foi, espero que onde você estiver, lembre-se de mim e de que eu nunca vou te abandonar.
-Barry."


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?
Tenho umas perguntas para vocês:
Gostariam de ler sobre essa semana da Kayla sozinha em Manhattan? Haverá a participação de um garoto, vocês conseguem imaginar quem é? Gostariam de ler sobre a Kayla na sua "primeira" vez na armadura? Gostaram da música que a Kayla compôs? Na VERDADE, eu escrevi.

E aí, respondam Okay?



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