Almost Is Never Enough escrita por Agente Black


Capítulo 15
Mirakuru: Me Salve Ou Me Transforme Parte 2


Notas iniciais do capítulo

E aí? Vi que o pessoal realmente gostou do último capítulo! Bom, aqui vai a última parte desse capítulo.
Nos três próximos capítulos de AINE teremos a Saga De Natal, então, esse capítulo ficou tão grande que tive que dividí-lo em três, mas espero que gostem realmente.



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P.O.V's Kayla.

Acordo novamente, estou bem.

Barney está conversando com um cara que usa jaleco de laboratório. Laboratório? Eu estou em um. Isso deve ser por causa do paládio.

Barney me encara e um sorriso malvado e ganancioso, já se encontra sua face. Ele e mais dois homens se aproximam, provavelmente cientistas.

-O paládio vai retardar seu sistema imunológico, será tempo suficiente para o Stark chegar senhor, antes que ela desperte. - informou o primeiro cientista.

Espera!

Eu vou ser a isca para o meu pai vir aqui? Afinal, que lugar é esse?

-Quanto tempo ela tem? - pergunta Barney.

-Ela tem de duas a três horas, depois disso, vai ter morte cerebral. - informa o segundo cientista.

-Perfeito... - diz a replica do mau do Barton, eu encaro seus olhos e ele se agacha ao meu lado e diz -
... Aqui é a H.I.D.R.A. meu amor, não há mordomias para Stark's.

Dois homens entram correndo e nos avisam:

-Eles chegaram, passaram pelo portão principal e estão acabando com tudo! - gritaram.

A cara de felicidade de Barney se transforma em frustração, raiva e certa satisfação ao mesmo tempo, uma mistura dos três.

-O papai chegou... - ele disse sorrindo.

-Mas senhor, ela ainda nem apagou... - Barney o interrompe.

-Deixe-a aí, deixem todos, vocês quatro vêm comigo, esse lugar vai explodir todinho, junto com todo mundo... - ele disse e os quatro não mostraram as suas melhores caras. -... Que pena querida Stark, eu estava com uma vontade imensa de ver você desfalecer... Até a próxima vida.

Os cinco saíram às pressas e eu tentei me levantar, mas não havia como, meu corpo estava inerte e mal consegui mexer os dedos.

A morte cerebral já está afetando meu corpo.

Olho para a mesa ao meu lado, forço minha visão para ler o que está escrito nos rótulos de três vidros que estão ali sobre a mesa. Um é soro, "hidratação", o segundo, está vazio, está escrito "Paládio" e o último... "Possível cura desenvolvida por Tony Stark".

São nessas horas que eu queria ser o Tony e não ter medo de me arriscar, mas se eu esperar mais alguns segundos, terei morte cerebral e isso deixará sequelas no meu precioso cérebro.

Qual a melhor decisão? Morrer lentamente e se tornar uma inválida ou morrer de vez?

Acho que não tenho muitas escolhas.

A seringa já estava preparada caso precisassem desistir do plano, era só eu aplicar.

Vai Kayla, você consegue!

Pego a seringa com dificuldade e aplico direto na minha veia do pescoço, o que tiver de acontecer, acontecerá, só que mais rápido.

Sinto a dor, é como se rasgasse meu corpo ao meio, meus ossos se quebrando, as pupilas dilatando e eu mal enxergo. Com certeza, isso foi a pior experiência que já passei.

Começo a sentir o cansaço, meus olhos se fechando, não obedecendo, minha dor praticamente se esvazia do meu corpo e nada deles, nenhum deles.

E se fosse uma armadilha da H.I.D.R.A.? E se for, eu caí nela.

Agora, já não sei se estou morrendo ou apagando por um tempo, eu realmente não sei.

Meus olhos se fecham, minha mente se esvazia e eu, mais uma vez, me entrego a escuridão.

[...]

P.O.V's Roy.

Depois do plano explicado por Steve, pousamos o Quinjet em frente ao portão principal e Stark na foi logo abrindo caminho. A única coisa que eu não gostei, porém é o certo, é o fato de que Barry vai usar seus "poderes" para trazer a Kayla.

Mas não é hora de pensar assim.

Ao abrir caminho, Stark, Oliver, Clint, Steve e eu fomos na frente. Os outros lidavam com uns agentes que apareciam, e durante o trajeto, mais deles apareceram, então Oliver e Steve ficaram pelo caminho, mas a frente, Clint. Tony e eu ainda vagavamos a procura de Kayla, foi quando ouvimos o barulho, uns apitos suaves, como um micro-ondas.

Presto mais atenção e agora me concentro no barulho. Ele vem de... Ao virar no corredor, embaixo de um extintor havia um cronômetro, contagem regressiva, quatro minutos, uma bomba.

-Stark! - grito e corro atrás dele.

Tony está um pouco mais a minha frente, no próximo corredor lutando contra uns dez caras. Me posiciono aí seu lado e começo a lutar contra eles.

Dou um chute no estômago de um agente que deve pesar no mínimo setenta quilos, viro para o lado dou um soco na cara de um outro homem. Os dois se juntam para me agarrar, mas esquivo por debaixo das pernas do primeiro agente e dou um outro chute, só que dessa vez nos "Países Baixos", o cara urra de dor e cai retorcido no chão. O outro que ainda estava de pé agarra meu pé e me puxa pelo corredor, cravo minhas unhas no chão, mas por serem pequenas não adiantam de muita coisa, então uso o outro pé para chutar a canela dele e assim, ele cai e bate a cabeça na parede.

Volto para perto de Tony e entro na briga mais uma vez. No fim, eu acabei derrubando mais dois agentes sem ajuda das flechas, Oliver diz que as flechas é mais um caso de necessidade do que ataque. Stark também já terminou sua cota de agentes e se vira para mim e diz:

-Bombas em baixo dos extintores não é? - concordo com a cabeça. - Espero que Allen já tenha encontrado a Princesa Stark.

-É bom ele ter achado mesmo. - comento. Nós dois viramos o corredor mais uma vez e ele era sem saída.

-Barry já trouxe a Kayla, temos que ir rápido! - disse Natasha pelo comunicador.

O cronômetro marcava exato um minuto para explodir. Stark me agarra com os braços de metal e voa para fora com a armadura.

O rumo que as coisas tomaram daqui em diante, não sei se foram piores ou melhores.

[...]

P.O.V's Tony.

Esse garoto é mesmo uma figura, mas tem meu respeito. Roy tem muita determinação e luta bem, ganhou de fato meu respeito. Se quiser pode até mexer em uma das minhas armaduras, porque estou realmente de boca aberta pelo que ele fez no corredor.

Mas o assunto é a Kayla.

Após sair, todos já estão no Quinjet e começo a ouvir a explosão atrás de mim, subimos e saímos. Vou em direção a Kayla, ela está pálida e tão... Sem... Sem aquele brilho que ela transmitia.

-O que houve com ela? - pergunto.

No Quinjet, há uma sala para primeiros socorros, onde Kayla está sendo analisada por Benner e Peter, já Barry segurava a mão da minha filha e a cara de Roy não era a melhor de todas.

-Já tirei sangue, parece que aplicaram algo nela, mandei os exames para Felicity, o carregamento será mais rápido lá na Torre - diz Bruce. Assenti com a cabeça. -, estou preocupado, não sabemos o que pode ter acontecido.

-Não precisava me lembrar... - diz Roy com ignorância.

Cadê o respeito garoto?

-Roy, você está bem? - perguntou Oliver se aproximando. - Seus olhos estão vermelhos, enfrentaram alguma fumaça...?

Nego com a cabeça.

-Tá chorando? - pergunto a Roy.

-Não, claro que não. - ele me responde rapidamente, limpando os olhos com as costas da mão.

-Não, você tá chorando sim. - encaro seu rosto. - Está chorando sangue.

-Como?

Bruce se aproximou e examinou Roy, ele aparentemente não apresentava estar mal, e se apresentava, não disse, pois ele queria que todos se esforçassem para cuidar da Kayla, não dele.

O que aconteceu contigo Princesa Stark?

[...]

Chegamos a Torre e Kayla foi direto para o laboratório, acompanhados de mim, Roy, Barry, Peter, Natasha, Bruce e Oliver. Felicity apareceu com os exames e sua cara já me dizia que coisa boa não vinha por aí.

-Que merda! - exclamou Bruce ao examinar o papel. Não é do feitio de Bruce, a coisa tá feia.

-Que foi Bruce? - perguntei.

-Injetaram Paládio nela. - me assustei, anos atrás eu quase morri por ser intoxicado por Paládio. - Mas também, há uma espécie de negação... Como se tivessem aplicado um antídoto.

-E...? - pergunta Roy. Acho que ele ainda não entendeu a gravidade, afinal, eu quero entender a gravidade. Um antídoto? Mas será que funcionou?

-O antídoto não adiantou, só atrasou sua morte cerebral... - comenta Bruce.

-Quanto tempo...? - ele não respondeu. - Quanto tempo?!

Eu não poderia criar o elemento necessário para colocar no reator, não mesmo. Não sem testar os elementos da tabela periódica, isso levaria tempo... O que eu vou fazer?

-Stark, não vai ser tempo suficiente para testar os elementos, temos que ter uma solução, agora. - Bruce parecia mais nervoso do que eu. - Eu não consigo pensar em nada, nada... Somente um milagre.

[...]

P.O.V's Roy.

Um... Milagre?

Olho diretamente para Oliver, ele nega com a cabeça, mas eu continuo insistindo e ele nega... Não dá, tem que ser, essa é a única solução.

-Não Roy, Roy não! - protesta Oliver.

-Oliver, isso podeira salvar ela! - digo para ele. Os outros me encaram, como se agora eu fosse o centro das atenções.

-Mas também poderia matar ela! - grita ele.

Lembro muito bem das consequências. Oliver ganhou uma sombra, Slade Wilson, ele praticamente ferrou toda a vida do Oliver, matou a mãe dele, sequestrou a irmã e ainda provocou uma guerra em Starling City. Foi um caos.

-Ela já está morrendo. - gritou Tony se intrometendo. - Oliver, se você tem algo que pode salvar a minha filha, faça.

Oliver me olha com desaprovação, eu conheço as consequências, eu sofro essas consequências todos os dias, eu matei por essas consequências. Eu me transformei por essas consequências.

[...]

Estávamos na sala, todos, menos Bruce que estava injetando o Mirakuru no sangue de Kayla.

-Explica de novo... - perguntou Thor. Eu ainda não entendi o que ele faz aqui na Terra, é tudo muito confuso. Um alienígena, asgardiano, eu nem sei mais o que ele é.

-O Mirakuru foi criado pelo Exército Imperial Japonês, Mirakuru é traduzido para Milagre, é um soro super soldado. - disse Oliver.

-Tinha que ser Chinguilingue mesmo... - comentou Tony.

Rimos com o comentário.

-Então, é tipo o soro que injetaram em mim? - perguntou Steve.

-Não, não é. - disse Bruce caminhando para perto da gente. - A Kayla está estável.

Suspiro. É um alívio. Mas agora, vem as consequências.

-Agora, é lidar com as consequências. - diz Oliver, sabia que ele ia falar isso. - O Mirakuru causa maior resistência, sexualidade, tesão, reflexos, e um fator de força acelerada uma vez injetado. Muitos desses atributos físicos e sexuais são aprimorados além da capacidade humana normal. Além disso, a utilização de soro é que nem o uso de asteróides e anabolizantes, uma vez que pode facilmente ser fatal para os sujeitos se não for administrado corretamente. Outros efeitos secundários inclui uma redução no auto-controle e reforçada a agressão, a ponto de sujeito que tem tendências homicidas. Ela também pode causar insanidade e alucinações que incentivam a agressão e atos homicidas no assunto.

-Quer dizer que a Kayla vai virar uma sádica homicida viciada em sexo? - questiona Peter.

-Se não for controlada, ficará pior que isso. - responde Oliver. - E tecnicamente ela já é uma suicida, já que não passa dois dias sem fazer besteiras.

-Quantas pessoas já utilizaram isso? - pergunta Pepper, que chegou a um tempo, mas se manteve quieta.

-Quatro, uma delas, sou eu. - respondo.

Ela acena com a cabeça. Pepper parece realmente sentir a dor de uma mãe. Quando ela chegou na Torre, desatou a chorar e se agarrou em Tony. Kayla tem sido uma filha para ela, imagino o tamanho de sua dor.

-Quantas ainda estão vivas? - perguntou Natasha, ela havia ido informar ao tal de Fury sobre a situação da Kayla.

Parece que esse Fury é meio que o poderoso chefão, mandando em todo mundo, sabendo de tudo e de todos e bam! Nem dar as caras deu.

-Somente eu. - respondo a eles. A pergunta pode ter sido dela, mas a resposta era aguardada por todos.

Barry - que até agora estava calado, isso sim é milagre -, começa a abrir o bico.

-Os laboratórios S.T.A.R. desenvolveram a cura, mas Harper ainda tem uns episódios.

Tony olhou para mim, olhou para Barry, parece que ele finalmente vai questionar o motivo de Allen e eu não nos darmos bem.

-O que aconteceu pra vocês se odiarem?

-Ele dormiu com a minha ex. - disse Barry, esse daí não perde a oportunidade de me difamar.

-Sério? - Tony questionou.

Dei de ombros, respondendo a sua pergunta. Foi aí que Thea Queen e eu começamos a namorar.

Um grito, agudo e alto. Como se alguém estivesse na nossa frente, finalmente respostas, uma forma de esperança. Ela voltou.

Kayla acordou.

[...]

P.O.V's Kayla.

Sabe quando eu disse que ao sentir aquele soro entrar em contato com meu organismo? Que eu disse que era a pior coisa que eu já senti? Eu obviamente não sabia o que era dor.

A dor de agora, é sete vezes pior, é como... Eu não sei como descrever, é todas aquelas sensações ruins elevadas ao extremo. É tanta dor que é como se arrancassem a minha alma de dentro de mim, meus ossos sendo incinerados e minha mente sendo comprimida, meu cérebro sendo aberto ao meio e meus ossos sendo quebrados em pedacinhos.

Isso sim é a pior dor que já senti.

Ouço barulhos de passos.

Assim que ouço, me ponho em alerta e saio da cama, ignorando os inúmeros avisos, puxando todos os fios que estavam conectados a mim. Minha visão está novamente borrada, eu já não sei o que vejo. Esfrego meus olhos numa tentativa falha de tentar recuperar a visão.

-Kayla, se acalma... - diz uma voz suave, suave para mim nesse momento é como se eu ainda estivesse sendo testada pelos agentes da H.I.D.R.A., e se eu ainda estiver na H.I.D.R.A.?

-Quem são vocês?! - grito.

-Kayla, sou eu, Tony. - reconheço a voz do meu pai e me acalmo. - Estão comigo Oliver, Roy, Bruce e Peter... Você está cega?

-Não, minha visão está turva.

Sinto Tony se aproximar de mim, ele ajuda a me sentar na cama e me abraça. Sentir o cheiro e toque dele me faz sentir em casa.

Eu estou em casa.

[...]

Depois de me explicarem tudo que aconteceu, eu me convenci que agora sou um problema. Se eu não me controlar, com certeza machucarei alguém.

Agora sei como Bruce se sente.

O bom nisso tudo, é que eu tenho Roy. Ele passou pelas mesmas coisas que eu e sabe como me sinto, aliás, os meus problemas, se tornaram os problemas dele.

Oliver obrigou Roy a fazer uns exames para saber se está bem, aparentemente, ele chorou sangue. Não sei se me comovo por ele ter chorado por mim ou fico preocupada, e se for sério?

Não me sinto mais inútil, eu tenho um reator no peito, amigos que se importam comigo e um pai que não desistiu de mim. Por falar em pai, Pepper deu uma bronca no Tony e parou de falar com ele - eles vão se acertar mais tarde -, e quase me matou por ter dado um susto nela.

Ter o Mirakuru no meu sangue não me causaram problemas, ou eles ainda não apareceram. Mas agora, acho que tenho um propósito para viver, eu renasci, por algum motivo e eu vou descobrir porque.

[...]

P.O.V's Tony.

Oliver, Bruce e eu decidimos que era melhor deixar Kayla sob observação e os exames de Roy também não estavam lá muito bons.

-Eu vou manter Roy sob minha observação... - o Bichinho de Verde, apelido fofo não é, quero dizer... Oliver ia dizendo, mas logo cortei o barato dele, tenho que dar um empurrãozinho pra Kayla e pro Roy.

-Não, Roy fica aqui com a Kayla, ele deve entender melhor do que ninguém o que a Princesa Stark está passando. - digo e até que é uma meia verdade.

-Também acho uma boa ideia. - concorda Bruce, esse daí é dos meus.

-Tudo bem, mas vão ter que acostumar com eles dois tendo suas reações diferentes.

Me encaminho para o laboratório, Kayla e Roy estão conversando, ele está segurando a mão dela, cara isso chega ser fofo, mas ao mesmo tempo clichê.

Ela está sorrindo, significa que ela está feliz. Eu não entendo, ela poderia ter morrido, mas está feliz por estar ao lado dele. Ótimo, já não bastava ser responsável por ela, agora tenho que aguentar suas paixonites.

-E aí Princesa Stark? - pergunto para ela. Roy e ela tiram rapidamente as mãos e ficam vermelhos, ele coça a nuca e ela junta as mãos sobre o corpo.

-Eu vou deixar vocês so... - o interrompo.

-Não, pode ficar. - digo a ele.

-Então como se sente? - pergunto. - Está excitada? Porque o soro faz com que você fique com tesão. Você fica animadinha quando vê o boymagia aqui? - digo me referindo ao Roy.

Ela fica tão sem graça quanto ele. Parece que Roy é do tipo que quando fica "love" para de ser um idiota, então, Kayla está bem na fita mesmo.

Kayla está bem no momento, isso é o que importa e eu farei de tudo para deixá-la a vontade com essa situação, seja qual for as consequências.

É Princesa Stark, você finalmente encontrou seu Príncipe ou melhor, seu Robin Hood de vermelho.

[...]

P.O.V's Roy.

Agora, nesse exato momento, começou a "quarentena", é assim que eu chamo o lugar onde trancaram Kayla e eu, na verdade, nos trancaram no quarto dela.

Apesar de eu negar e dizer que estou bem, eles não acreditam. Oliver e essa sua boca grande... Agora sou mais um fardo, mas sei que não demorará muito para ele vir pedir minha ajuda.

Agora sobre a Kayla, Tony nos forçou a ficar no mesmo quarto, não que eu me incomode, mas acho isso estranho da parte de um pai.

Mal sabe eles que vão ter que fazer uma faxina algumas vezes. O que eu quero dizer é que Kayla vai começar a vomitar, o organismo dela vai lutar contra o Mirakuru, mas não vai dar certo. Se interferirem, dando remédios ou drogas para ela, isso vai deixá-la pior.

Ela vai ter que ser forte e eu vou ajudá-la a ser.

Kayla está deitada na cama dela e eu sentado ao seu lado. Ela já começa aparentar os primeiros sintomas, febre. O ruim é que ela não pode tomar nenhum tipo de remédio, nem antialérgicos. Ela vai ter que aguentar tudo consciente.

Ela tem que aguentar a dor.

-Roy... - ela chama baixo.

-Fala... - me aproximo dela e sento ao seu lado.

-Obrigada por estar aqui... - ela agradece.

Sorrio para ela.

-É isso que namorados fazem, não é? - digo a ela. Kayla sorri para mim.

-Estou com frio. - ela diz e eu me deito ao seu lado, ela me abraça.

No começo, fico meio sem reação, mas depois, retribuí o abraço dela. Ela está quente.

Faço uma promessa.

-Eu vou te ajudar a sair dessa.


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Notas finais do capítulo

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Bom, até semana que vem! Bom final de semana!