Almost Is Never Enough escrita por Agente Black


Capítulo 1
Mudança Total


Notas iniciais do capítulo

Oie!Sim, eu sou uma viciada em fics, estou postando duas e com essa, três.Só espero que gostem e me avisem se é pra continuar ou não, então comentem, please?



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Meu nome é Kayla Stark, tenho vinte e dois - mas a mentalidade de alguém de dez -, anos e sou filha de Anthony Edward Stark, o Homem de Ferro. Meu pai e eu não temos aquela relação pai e filha, eu sou mais uma obrigação dele, ele nunca me disse isso, mas é o óbvio.
Aos doze anos perdi minha mãe para um acidente, foi quando eu conheci o Tony. Ele nunca foi apegado a mim, se não fosse o acidente, eu nem teria o conhecido. Todos os meses ele manda uma quantia boa para mim, também paga meu apartamento e minha faculdade. Eu faço faculdade de Ciências Gerais, meus hobbies são fotografia e dança, minhas segundas paixões depois de ciências.
Minha vida pessoal? Bom. Eu não tenho namorado, nem amigos, pois todos que já se aproximaram de mim, era apenas para se aproximar do Tony. Algumas vezes eu tiro proveito disso. Quem me vê acha que eu sou a pessoa mais feliz do mundo, mas não sou. Sabe o que é pior que ter um pai que não se importa com você? É ter um pai que não se importa com você e nem tenta disfarçar. Ele me visitava até a formatura do colegial, depois, só conversamos por skype e ainda assim dá pra ver que ele não quer falar comigo.
Já propus várias vezes de ir a Torre e visitá-lo, mas ele inventa desculpas. Diz que os Vingadores estavam ocupados, ou que ele estava trabalhando ou que iria resolver problemas da empresa, sendo que a namorada atual dele - Pepper, que por acaso é a pessoa mais gentil que eu já conheci -, é a responsável pelas empresas.
Ultimamente, essa é a situação atual da minha vida e quer saber? Já me conformei com ela. De segunda a sexta, das oito à meio-dia eu tenho aulas na faculdade, a tarde, eu pratico meus hobbies, sábados e domingos estudo ou vejo TV. Geralmente maratono séries, mas ultimamente não tem saído coisas interessantes. Quando vou a rua, ninguém sabe quem eu sou, pois Tony nunca me apresentou a mídia, algo que é bom porque eu sinceramente odiaria.
E aqui estou eu, em mais um sábado sem fazer nada. São exatamente nove da manhã, estou sentada - se lê largada -, no sofá, coberta por um edredom e com a mesa a frente lotada de doces, salgados e coisas que nem sei direito o que são.
Ultimamente tem se falado muito na televisão sobre um tal de Homem-Aranha, já o vi salvar pessoas algumas vezes aqui em Nova Iorque, mas nunca fui salva pessoalmente. Além disso, suspeitam sobre a identidade dele e outra coisa que cai entre nós... Ele está trabalhando com os Vingadores. Se eu quisesse conhecê-los, já teria, mas prefiro não irritar o Tony. Afinal, somos completos estranhos.
Outra coisa que está se falando é sobre uns vultos que aparecem por toda a cidade, como um relâmpago vivo. Suspeitam que seja mais uma das "aberrações". É assim que têm se chamado as pessoas com habilidades especiais. Outra coisa que eu não me meto.
Ou não me metia...
Batem na minha porta e adivinha quem é? O doido do Fury - vale lembrar que ele que fez Tony e eu nos conhecermos.
-Kayla, posso entrar? - ele pergunta.
-Claro titio Fury. - eu o chamo assim e ele não se importa. Acho legal ter um tio como Fury, bravo, sarcástico e misterioso.
-Bom, vou ser rápido. Você tem acompanhado a TV? Ouviu falar dos vultos? - balanço a cabeça que sim -, então, a Shield descobriu que é uma pessoa, temos seguido os suspeitos e foi parar diretamente na sua faculdade, o nome dele é Barry Allen, um estudante de Ciências Criminalistas, o conhece?
Penso. Estou estudando na faculdade a dois anos, claro que o conheço, somos da mesma turma! Ele é o espertinho das ciências criminalistas!
-Claro! Eu o conheço.
-Eu quero que faça algo para mim Kayla, quero que vigie o Allen. Não sei se posso confiar nele, apesar que ele tem feito coisas boas na cidade. Bom, isso seria mais uma chance de se aproximar de seu pai.
Fury nunca me contaria algo sem saber que eu iria aceitar. Aliás, esse não seria o primeiro serviço que eu faço pra Shield, mas nunca chamei atenção do meu pai.
-Fury, vamos deixar claro que, Tony não está nem aí pra mim. Mas irei vigiá-lo. Tem mais alguma coisa que eu deva saber?
-Você sabe que seu pai e os Vingadores estão com um novo membro na equipe, o Homem-Aranha. Ele também estuda na sua faculdade.
-Não me diga que o diretor é o Batman?! - pergunto, mas de brincadeira... Mas bem que eu desconfio...
-Estamos investigando também... Brincadeira. O nome do aluno é Peter Parker, conhece?
-Claro que eu conheço... Ele é o cara que mais entende de ciências biológicas!
-Que bom que conhece seus alvos e já sabe o que fazer, quero relatórios todas as semanas e preciso que se mude para a Torre Stark.
Espera! Isso não estava nos meus planos!
-O Tony já sabe disso?!
-Ele sabe que eu mandaria um agente, bem vinda a Shield agente Stark.
Okay! Minha vida mudou totalmente! Vigiar dois garotos, viver com meu pai que não gosta de mim e agora... Espiã?!
Fury simplesmente saiu e agora eu sei que estou ferrada. Muito ferrada.
[...]
No dia seguinte, eu arrumei meu apartamento para a mudança. Na segunda de manhã, minhas coisas foram direto para a Torre e eu, para a faculdade. Fury havia conseguido que um dos professores passasse um trabalho em equipe, bom, adivinhe minha equipe? Parker e Allen.
Então vamos para o início de segunda feira.
Acordo e faço aquele ritual matinal; escovar os dentes, os cabelos, lavar o rosto, vestir roupas decentes e tomar café. Em seguida vou para a faculdade. Já contei que eu tenho um lindo carro? Sim, uma BMW, vermelha e zerado. Dirijo até a faculdade, apesar de conhecê-los, nunca falei com eles. Aliás, nós três somos os "excluídos".
Estaciono na garagem da escola, como sempre, estou atrasada. Todos já entraram e a sala de aula está lotada. Bato na porta, o professor nem se vira para me ver, já grita logo:
-Entra Kayla.
Peço desculpa pela milésima vez essa semana e procuro um lugar para sentar. Antigamente eu sentaria no canto, mas tenho que começar a me enturmar. Sento-me ao lado de Barry, que estranha esse meu jeito incomum, apenas sibilo um " bom dia".
A aula era uma das minhas preferidas, ciências criminalistas. Pelo que sei, Allen é o primeiro melhor da turma nessa matéria, eu sou a segunda e Parker o terceiro. Sentar ao lado dele nessa matéria é meio ruim, ele está sempre argumentando com o professor, chamando a atenção de todos para ele, inclusive pra mim.
Ao fim da aula, começa ciências biológicas, dessa vez, a atenção era de Parker. As segundas são sempre iguais, porém, essa foi diferente, o professor passou um trabalho em grupo, adivinha minha equipe? Allen e Parker! Agora, como contar a eles que eu tô morando na Torre a partir de agora e não deixar eles desconfiados?
Eu darei um jeito.
Junto meu material, Allen e Parker se aproximam de mim, o estranho é que somos da mesma sala e nunca nos falamos, somente o básico, bom dia, oi e tchau, somente isso. Mas temos algumas coisas em comum, nós todos sofremos de algo que eu chamo de PSP, Pessoas Sem Pais, eu sei que eu tenho pai, mas isso só na certidão de nascimento, fora isso, pai? Não, eu não tenho.
-É... Trabalho de biologia... - começa Allen, acho que entre eles, o Parker é o mais tímido.
-A onde faremos o trabalho? - pergunta Parker.
-Que tal na minha casa? - sugiro.
Eles dão de ombros, acho que concordaram. Apesar de ser uma nerd também, não consigo me acostumar com esse jeito "nerd".
-Okay... Vocês vieram de...? - pergunto.
-A pé. - os dois respondem ao mesmo tempo.
-Vem. - chamo e eles logo estão me seguindo pelo corredor. Vejo o pessoal da faculdade olharem feio para nos três.
Às vezes, ser nerd, isolado que sofre de PSP, é muito ruim. Além do mais, ser antissocial não ajuda. Caminhamos até meu carro e vejo eles praticamente babar, foi exagerado. Então abro a porta do motorista e logo sento, eles ainda parecem confusos, então chamo a atenção buzinando e eles parecem decidir quem vai na frente, no final, Parker foi na frente, porque tinha a senha do estacionamento da Torre.
Durante o trajeto, tentei puxar assunto. E olha no que deu:
-Vocês curtem algum cantor ou banda?
Eles me encararam com cara de paisagem. Fala sério! Eles não escutam músicas?!
-Sorte de vocês que eu curto... - digo enquanto mexo no rádio e logo acho a minha música preferida, com certeza eles vão gostar.
"...I'm hurting, baby, I'm broken down
I need your loving, loving
I need it now
When I'm without you
I'm something weak
You got me begging, begging
I'm on my knees

I don't wanna be needing your love
I just wanna be deep in your love
And it's killing me when you're away
Ooh, baby, 'cause I really don't care where you are
I just wanna be there where you are
And I gotta get one little taste

Sugar
Yes, please
Won't you come and put it down on me?
I'm right here, 'cause I need
Little love and little sympathy
Yeah, you show me good loving
Make it alright
Need a little sweetness in my life
Sugar
Yes, please
Won't you come and put it down on me?..."

A música "Sugar" de Maroon 5 invade meus ouvidos e começo a cantarolar, durante um tempo Peter ficou me encarando e logo após, Barry começa a cantar junto. Acho que ele mentiu sobre seus gostos musicais. No fim, todos nós já estávamos berrando dentro do carro enquanto dirigia.
As músicas seguintes foram "Chasing The Sun", de The Wanted seguida por " Happy" e por fim, "Cheerleader" na versão do Pentatonix. Nos acabamos de rir um dos outros, por quê Barry é desafinado pra caramba e Peter pior ainda.
Depois desse momento de retardados juntos, enfim chegamos a Torre Stark, onde Peter desbloqueou a passagem para o estacionamento e entramos.
Saio do carro e olho em volta. Me dou conta de que nunca estive aqui.
Carros e motos caras, muito dinheiro foi gasto com toda certeza. Mas é coisa previsível do Tony. Ainda não acredito que estou aqui e que logo encontrarei ele, como explicar essa situação?
Desperto do meu transe, Peter está estalando os dedos na minha frente e pergunta:
-Tava dormindo?
-Não, tava pescando. - respondo.
De novo, nós três caímos na gargalhada, acho que nos daremos bem.
Entro no elevador acompanhada deles e depois de uns segundos em silêncio, Barry me pergunta:
-Você é filha mesmo do Stark?
-É verdade, nunca te vi por aqui. - comenta Peter.
-Eu e ele não temos uma boa relação. - respondo, o que é meia verdade.
Eles comentam algo como um "ah", mas não ouço direito por quê sou pega desprevenida pelo som do elevador se abrindo e caras desconhecidas me encaram, os Vingadores.
Vejo então, um rosto familiar, Tony.
-Kayla?!


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Notas finais do capítulo

E aí?Mereço reviews?