Amor à venda. escrita por Nina Olli


Capítulo 43
Capítulo 36 - Parte II


Notas iniciais do capítulo

PARE!!! Veja o capítulo anterior antes de começar esse e se certifique de que você já o leu, porque sim meus leitores, isso não é uma alucinação, eu realmente atualizei dois capítulos de uma vez! xD

Considerem esse o meu presente de Natal e pedido de desculpas pela demora imeeeeensa nas atualizações. Será que rola mais um capítulo antes do fim do ano, hein? Será?

Tem a citação de uma música no capítulo, coloquem esse link para tocar quando eu avisar.

Ron Pope - "A Drop In The Ocean"
https://www.youtube.com/watch?v=3lSDU48Pr_Q

Boa leitura o/



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"O paraíso não parece mais estar longe"
                              (A drop in the ocean - Ron Pope)

Vincent iria explodir. Se ele ouvisse mais alguma pergunta idiota, definitivamente, iria explodir. 

As coisas estavam tensas e preocupantes na sua equipe e a transmissão da Rise&Sun aconteceria amanhã. 

Amanhã. Mal podia acreditar que a possibilidade de ser diretor estava tão próxima de acontecer. Fazia tempo que Vincent não dava um pensamento real sobre isso. Era um sonho. Uma ambição de sua versão jovem e cheia de oportunidades. Será que as suas escolhas foram suficientes? Aquelas pessoas contavam com ele, e não queria estragar as coisas para ninguém. Na sua busca frenética por resultados, Vincent nunca deu espaço para duvidar de si mesmo, mas agora que estava tão perto de se sentar ao lado do Presidente Larsson na diretoria, não se sentia exatamente confiante.

Outra pergunta idiota.

Deus! Ele estava começando a se desesperar. Se continuassem desse jeito eles iriam perder. Perder!

Respirou fundo e mentalizou um mantra: Conte até dez e não grite. Não grite. Não grite. Não...

— EM QUAL BUNDA VOCÊS ENFIARAM OS PROCEDIMENTOS?

Isso aliviou. Pelo menos no primeiro momento, porque assim que Vincent encarou os olhos reprovadores de Gilan ele se sentiu um pouco merda. 

Lembre-se do nosso contrato, Vincent. Seja educado. Seja gentil.

E tudo bem, ele poderia fazer isso.

— Gilan, eu não posso fazer isso. — ele se aproximou da assistente e jogou alguns documentos em suas mãos. — A minha gastrite vai explodir. Ou eu grito com todos eles ou eu saio daqui carregado em uma maca.

— Senta. — Gil afastou uma cadeira na sala de reunião e Vincent a obedeceu, seu corpo inteiro tenso. — Tome. Beba. — a jovem imediatamente lhe entregou o seu comprimido contra a gastrite e um copo d’água.

— Você é realmente preparada. — ele murmurou enquanto engolia o remédio.

— Respire, devagar. — ela continuou. — Mais uma vez. — Vincent a obedeceu de novo, e até que estava funcionando. Já podia até sentir a dor no estômago diminuir. — Você tem cinco minutos para sair daqui e chegar na reunião com a emissora. Eu vou ficar na B&B e cuidar dos preparativos adicionais antes da equipe de TI habilitar os acessos remotos.

— Gilan, eu preciso que o plano protocolado seja revisado, estão fazendo um monte de bobagens inadmissíveis e-

— Vincent, eu lidarei com as perguntas idiotas. Apenas vá, agora! Ou você não conseguirá chegar na emissora.

Vincent piscou acelerado. Às vezes o impressionava o quanto eles eram totalmente compatíveis. Não só nos lençóis de sua cama, mas na dinâmica do trabalho também. E isso sim deixava Vincent duro e obcecado em estar com ela. Ele admirava Gilan, e esse era um dos maiores motivos de estarem cada dia mais envolvidos.

 

— Era exatamente disso que eu precisava... — ele deu um beijo rápido nos lábios de Gilan. — De você.

— Vai, vai. Agora! — ela praticamente o expulsou dali, mas as suas bochechas ficaram adoravelmente vermelhas.

Deus! Vincent realmente não via a hora de chegar em casa.

xXx

Vincent já havia ficado demais. Gilan pegou o seu carro há mais de duas horas e foi para casa. Infelizmente, ele precisou estender um pouco além do que combinaram. Véspera de transmissão era sempre assim. Fiscalizar, verificar e se certificar de que nada, absolutamente nada, saísse do cronograma. Só que pela primeira vez, outra coisa além de vencer ocupava espaço em seus pensamentos. Queria tanto encerrar o expediente, e queria isso porque agora havia para quem voltar. 

Gilan e as suas pantufas o esperavam para o jantar.

Organizou os papéis em cima da mesa e trancou a sua sala, era hora de descansar. Amanhã as coisas não dariam errado e agora ele poderia dizer isso com certeza. Gilan surgiu em sua vida como um sopro de tranquilidade e tudo parecia… Certo.

Entrou no elevador e desceu os andares daquela empresa vazia, encarou o seu reflexo no espelho mal iluminado e buscou qualquer coisa que explicasse o fato do seu rosto estar tão cansado e seu espírito tão empolgado. Será que é isso que as pessoas chamam de felicidade? Porque não importava o quanto havia trabalhado, tudo o que Vincent pensava era em voltar para a sua casa. Para a sua esposa. E de repente, ganhar não parecia mais ser o centro disso tudo. Talvez porque já havia ganhado demais. Muito mais do que admitiria pedir. Muito mais do que imaginaria merecer.

Assim que o elevador chegou até a recepção ouviu vozes antes mesmo da porta se abrir. Então, Vincent viu as figuras do presidente Larsson, Harold Mars e do desagrádavel do Carl. 

Deus! Revirou os olhos, respirou fundo e sorriu.

— Até mais, senhores. — cumprimentou apressado, passando pela catraca e se direcionando a saída, onde um táxi o esperava.

— Ei, Parker, que pressa é essa? — escutou o velho presidente o chamar. Quase conseguiu escapar. Quase.

— Acredito que já passei muito tempo do meu horário. — Vincent encarou os colegas se esforçando na simpatia. — Todos nós, na verdade.

— Claro que passamos! E é por isso que estamos indo relaxar, nos acompanha? — Carl disse com os olhos transbordando malícia, e Vincent sentiu um pouco de asco por ter sido exatamente como ele há menos de um ano atrás.

"Relaxar”. Boates, mulheres, bebidas. Tudo aquilo havia mesmo acontecido? Não parecia com ele. Parecia outra vida.

— Sinto decepcioná-los, mas esse ano não poderei comparecer.

— Ah, é claro. Foi laçado! — Carl zombou, como se ele próprio não fosse casado. — Vamos lá Parker, deixe de bobagens e não quebre a tradição.

— Será apenas um brandy. — o presidente Larsson o chamou com uma voz respingando autoridade. — Um copo de álcool nunca matou ninguém.

Vincent olhou de relance para Harold que continuava calado e observando a conversa com olhos de lince. Ou pior, como uma cobra prestes a dar o bote. Isso só o fez querer estar em casa ainda mais.

— Eu realmente preciso ir. — Vincent olhou para o relógio de pulso, se perguntando se o taxista ainda o esperava.

— Não seja estraga prazeres. — Carl reclamou.

— Deixem ele em paz, rapazes! — Harold finalmente se pronunciou. — É óbvio que Vincent tem coisas mais interessantes para fazer.

Harold pareceu descontraído, com as suas mãos nos bolsos e um tom de deboche que fez Vincent reagir com uma irritação desproporcional.

— Pode ter certeza que sim. — ele retrucou, encarando fixamente Harold.

Carl revirou os olhos. — Vamos logo, Parker! Só um drink. Temos que comemorar.

— A transmissão é amanhã Carl, eu ainda não venci.

— E você tem dúvidas de que irá ganhar? — Carl zombou.

— Eu posso ser arrogante, prepotente e tantos outros adjetivos que as pessoas me descrevem, mas definitivamente, eu não comemoro antes da hora.

— Você realmente está mudado, Parker. — Larsson o olhou com suspeita.

— Talvez eu só esteja focado, Sr. Presidente.

Larsson o encarou surpreendido apesar de parecer contrariado. Vincent sabia o quanto o velho odiava que recusassem os seus convites, que não eram feitos para muitos.

— Eu só lamento por você, Parker. Perderá um belo show. — Carl provocou.

Harold Mars sorriu mais uma vez. — Se eu tivesse o que Vincent tem em casa eu não estaria preocupado.

Num impulso, Vincent se aproximou de Harold e o segurou pela gola da camisa.

— É a segunda vez que você insinua algo sobre a minha mulher. — Vincent rosnou, o seu rosto queimando de raiva. — Não haverá uma terceira.

— Ei! — Carl se colocou entre os dois, obrigando Vincent a soltar a roupa de grife de Harold. — O que é isso, Parker? Que porra aconteceu com você?

— Deixe-o. Não tem problema. — Harold engomou a sua camisa amassada com calma. — Eu fui indelicado, me perdoe. — quando Vincent não disse nada, Harold voltou a falar. — Irei me retirar rapazes, acredito que seja o melhor.

Vincent não ficou para ouvir as reclamações de Carl ou o olhar condenador de Larsson. Virou as costas e se sentiu ainda mais furioso quando constatou que o taxista já havia desistido de esperá-lo. Precisava comprar um novo carro para ele... ou para Gilan. 

Gastou alguns minutos tentando buscar em seu celular outro táxi e escutou um carro se aproximar.

— Entre.

Vincent levantou os olhos e viu o velho presidente com cara de poucos amigos. A última coisa que precisava era perder tempo com sermões desnecessários. Queria a sua casa, porra. Queria a sua mulher.

— Você precisa chegar em casa de alguma forma, não precisa? — o velho insistiu. — Entra. É só uma carona, Parker.

Vincent cedeu e entrou no carro de Larsson, que cheirava a prostituta de luxo, tabaco e whisky importado. Seguiram em silêncio por alguns minutos, mas Vincent sabia que o velho Larsson não era de perder o seu tempo com atitudes inúteis. Se ele estava naquele carro, era por algum motivo.

— Você ainda quer ser diretor de vendas, Vincent?

Vincent.

Larsson não o chamava assim. Não normalmente. Olhou para o velho que continuava concentrado na estrada.

— Que tipo de pergunta é essa? É óbvio que eu quero a diretoria.

— Então, não seja um idiota. Você sabe que meritocracia é uma fatia pequena desse jogo. Tenha aliados e não inimigos.

— Pelo amor de Deus, presidente. Harold nem mesmo é grande coisa-

— Não me refiro somente a Harold Mars. Você se afastou de todos. Você se afastou de todas as pessoas, de todos os eventos.

Vincent pensou em como estava cada dia mais próximo de Elaine. Pensou na sua amizade com Kerya e em como passara a gostar mais da companhia de Sara e de Oliver. Vincent pensou na sua relação com Gilan.

Você se afastou de todas as pessoas. Não das que importavam.

— Você é um recém-casado. — Larsson continuou. —  E tudo bem, fez todo o sentido no começo, mas já está na hora de sair dessa bolha.

— Bolha? — Vincent sentiu algo de muito mal gosto ao escutar Larsson se referir ao seu casamento com Gilan daquela maneira. — O senhor já parou para pensar que eu me afastei porque estou trabalhando dia e noite nesse maldito projeto?

— Você sabe que não é somente isso. E eu sei muito bem como era a sua vida antes desse casamento.

— E não seria óbvio que eu me comprometesse com a minha mulher? Ou o senhor está sugerindo que eu a deixe em casa para ser infiel? Nem mesmo o senhor teria tão pouco caráter.

— Cuidado, Vincent. Não se esqueça com quem está falando.

— Foi o senhor quem quis que eu entrasse nesse carro para se meter na minha vida.

O velho presidente ficou quieto por longos segundos. E então abriu um sorriso. Um enorme sorriso.

— Você definitivamente está mudado, Parker.

— O senhor já disse isso.

— Eu ainda não me decidi se essa mudança é totalmente ruim, mas uma coisa está muito clara. — Vincent encarou o velho para prestar a atenção em suas palavras. — Você está obcecado pela sua mulher, e isso, meu caro, não vai te levar para nenhum lugar. Defina as suas prioridades. Você chegou muito longe para colocar tudo a perder agora.

Vincent nada disse, e assim que o luxuoso carro parou, desceu sem se despedir.

xXx

Ao entrar em seu apartamento, Vincent escutou uma melodia acústica ecoando pelo lugar. Pendurou as suas chaves, afrouxou a sua gravata e seguiu o som, identificando que uma voz cantava junto àqueles acordes. Não demorou muito para perceber que não se tratava de uma simples gravação e sim de Gilan.

Gilan cantando.

Acelerou os passos, e um pouco ríspido demais abriu a porta do antigo quarto da jovem.

— Meu Deus, Vincent! Você me assustou.

Vincent flagrou a jovem sentada na beira da cama, com um violão desgastado apoiado em seu corpo.

— Você canta. — Gilan cantava? Deus! Como no inferno ele foi merecer tudo isso? Vincent pensou se seria possível morrer de admiração.

— Não é grande coisa. É só um hobby bobo que ficou para trás.

Se qualquer pessoa fizesse esse comentário, Vincent diria que estavam apenas pescando elogios, mas de alguma maneira absurda Gilan realmente parecia não se dar conta do quão surpreendente era. 

Do quanto era fascinante estar ao lado dela.

— Eu encontrei esse violão velho nas coisas que fui buscar no meu antigo apartamento. — Gilan explicou um pouco atrapalhada. — Está tão desafinado e eu não toco há tempos, e-

— Continue, por favor. — a jovem o olhou meio incerta, mas novamente se posicionou com o violão. Vincent mal conseguia piscar tamanha era a sua expectativa de ouvi-la cantar.

E ela começou. Pequenos acordes e sua voz invadindo todo o quarto.

“A drop in the ocean, a change in the weather

( Uma gota no oceano, uma mudança no tempo)

I was praying that you and me might end up together

(Eu estava rezando para que você e eu pudéssemos acabar juntos)".

 

Gilan errou uma nota e sorriu nervosamente, continuando a canção logo em seguida.

 

“It's like wishing for rain as I stand in the desert

(É como desejar a chuva enquanto eu estou no meio do deserto)

But I'm holding you closer than most 

(Mas estou te segurando mais perto do que nunca)

'Cause you are my heaven

(Porque você é meu paraíso...)"

A jovem levantou o seu olhar. Seu olhar de oceano. Seu olhar que agora era todo, todo para Vincent.

[Iniciem a música]

Gilan cantava tão bem. Um timbre delicado e até mesmo emocionado. Vincent não conseguia acreditar que passou tanto tempo sem conhecer isso sobre ela. O que mais havia para descobrir?

De repente, uma necessidade de saber tudo o deixou extasiado, um sentimento angustiante que arranhou a sua garganta e consumiu até o seu último pensamento. Vincent queria saber tudo sobre aquela mulher. Sobre a sua mulher. 

Inclinou o seu corpo abruptamente na direção de Gilan e a beijou. Desesperado e devotamente. Quase não conseguiu afastar o violão do caminho sem derrubá-lo no chão. A pressionou ainda mais contra o seu corpo e chupou os seus lábios. E céus, mesmo a interrompendo e a agarrando desajeitadamente Gilan correspondia sempre tão bem, roçando as unhas no tecido fino de sua camisa, contorcendo o seu corpo, gemendo com ele.

Precisava se livrar de todas aquelas roupas os atrapalhando.

— Vincent... O que está aconten-

— Quero fazer amor com você. Agora. — houve uma pausa longa.

Os olhos de Gilan, tão enormes e brilhantes, o encaravam sem ao menos piscar. 

Fazer amor. Dizer aquilo foi tão natural. Tão certo e libertador. Era por isso que o seu corpo parecia em uma maratona e o seu coração se sentia tão acelerado? Vincent respirava ofegante, aficionado na boca molhada de Gilan.

Fazer amor. Era por isso que lambia aqueles lábios rosados enquanto as suas mãos terminavam de se livrar de suas calças?

Fazer amor. Era por isso que entrelaçou os seus dedos com os da jovem enquanto entrava dentro dela quente e devagar?

Era por isso que se movia sem pausas e sem pressa, concentrado em sentir cada centímetro de sua mulher? Apertando as suas mãos contra o colchão, sufocando as suas bocas juntas em beijos sem direção. Querendo tanto e tudo ao mesmo tempo.

Era por isso que faziam amor?

Gilan tremeu. Cravando os dentes nos ombros de Vincent para sufocar os sons que fazia enquanto gozava. Suas mãos ainda presas e o seu corpo fragilizado, exausto e gasto embaixo do dele.

Mas Vincent não parou. Continuou a fodê-la. Devagar. Tão devagar. Sentindo entrar e sair. Mais duro do que nunca esteve antes. O corpo de Gilan começou a se contorcer, sua voz balbuciando coisas sem sentindo, gemendo desesperada, implorando por uma pausa após o seu orgasmo, que Vincent sabia o quanto havia sido intenso apenas por senti-la tão molhada. Mas isso só o fazia querer mais. E continuou. Continuou sabendo o quanto a estava colocando no limite. Deixando-a vermelha e sensível.

— Eu não aguento mais... — ela gemeu, tão manhosa que Vincent ficou com ainda mais vontade.

— Aguenta sim. Só mais um pouco. Tão bom... Tão apertada.

E a fodeu mais. Com estocadas demoradas e um pouco agressivas. Queria estar inteiro nela. O mais fundo que pudesse. E por mais que tentasse, nada parecia o suficiente. Gilan revirou os olhos e o seu corpo amoleceu. Totalmente vulnerável. E Vincent fodeu, fodeu, fodeu. Até se sentir minimamente saciado. Por mais que quisesse continuar, sabia que alguma hora precisaria parar. 

Gilan já havia gozado mais uma vez. Mal conseguia falar. Sua boca tremia e murmurava “por favor”, implorando uma pausa. E ainda sim, a jovem não tentou soltar de suas mãos em nenhum momento. Apertou mais os seus dedos nos dela e acelerou o ritmo, buscando se satisfazer e deixá-la descansar. Gozou com tanta intensidade que sentiu escorrer pelas pernas de Gilan e encharcar os lençóis. Deveria ser bruta e estranha toda aquela bagunça, mas ao vê-la corada e tão relaxada só queria segurá-la, cuidá-la. Só queria dormir ao lado dela sem se importar com mais nada.

Deus! O que estava acontecendo com ele. Estava louco?

Mas uma coisa está muito clara. Você está obcecado pela sua mulher.

Saiu de cima de Gilan e a puxou para perto. A jovem se encaixou em seus braços e logo sua respiração pesou. A observou dormir, tão confiante de que estava protegida. A sensação de cuidado retorceu o estômago de Vincent. Gostava disso, de que Gilan se sentisse dele, de que Gilan o amasse.

O amasse.

Merda! Não estava louco e nem obcecado. Estava apaixonado. Era isso. Como demorou tanto tempo para compreender?

Céus! Vincent estava apaixonado.

Perdidamente apaixonado pela sua mulher.


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Notas finais do capítulo

MEU DEUS, ESSE HOMEM FINALMENTE CAIU EM SI!!!!!! Agora vamos torcer para nada estragar isso? VAMOS!

Vejo vocês antes do fim do ano, promessa de dedinho! o/



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