Amor à venda. escrita por Nina Olli


Capítulo 11
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores! Mil desculpas pela demora em postar, mas foi por um motivo nobre. Fui madrinha de um casamento lindo e emocionante. Portanto, eu viajei e não estava com acesso à internet. E quando voltei para a minha cidade, não tive tempo nenhum de revisar (normalmente eu reviso nos fins de semana). Corrigi ontem a noite e aqui está... Espero que gostem!!!



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"A confiança é um ato de fé, e esta, dispensa raciocínio". (Carlos Drummond de Andrade)

Vincent acordou na enfermaria com uma dor de cabeça latejante. Tentou se mexer, mas uma fisgada em seu ferimento o impediu. Notou que o seu antebraço estava enfaixado, assim como as palmas de suas mãos.

Flashes dos acontecimentos pulsaram em sua mente. Gilan correndo. Gilan estirada no buraco. O corte em seu braço. 

Gilan ensanguentada. 

Ouviu vozes que o forçaram a abrir ainda mais os seus olhos e espiou em direção ao canto da sala, avistando Elaine e Oliver conversando.

— Você acordou! Graças a Deus. —  Elaine vibrou ao reparar que Vincent despertara.

— Mãe! — ele a chamou ainda confuso. Insistiu em levantar-se bruscamente e se arrependeu imediatamente por isso. — Ouch!

— Tiveram que dar dez pontos. — Elaine o informou. — Foi um corte e tanto.

— E a Gilan? Cadê ela? — Vincent se agitou ao não encontrar a assistente na enfermaria.

— Não se preocupe, — Elaine acariciou os cabelos do filho. — ela já foi atendida e liberada. Gil torceu o pé e teve alguns arranhões.

— Parker, se preocupe apenas em descansar. — Oliver se aproximou da cama do colega.

— Mas e o cronograma? Como faremos os testes? E os instrutores? Quem vai coordenar o treinamento? E como nós-- — a cabeça de Vincent latejou, o fazendo gemer de dor. 

— Meu Deus, tenha calma! — Oliver brincou. — Já está tudo resolvido. Temos um plano B.

— Acampar aqui era o plano B, suponho que esse seja o plano C. — Vincent retrucou irritado.

— Eu vou pedir o seu jantar, tente não ficar tão alterado, meu querido. — Elaine os interrompeu. 

— Mas, me diga... — Oliver hesitou até que Elaine saísse da sala. — Como vocês foram parar naquele buraco?

— Nem eu sei. — Vincent fez uma careta. — Aquela garota teimosa começou a correr e então caiu e desmaiou. — a lembrança de Gilan machucada lhe causou um arrepio.

— Mas eu te avisei que a ponte estava quebrada, você deveria ter seguido a trilha de terra.

— Eu me perdi. — Vincent murmurou.

— Você o quê? — Oliver o provocou.

— Estava tudo sob controle, mas eu me distraí. — Vincent respondeu mal-humorado.

— Se distraiu... Claro. — Oliver parecia segurar o riso. — E então, resolveram brincar de pega-pega no meio da mata?

— Eu já expliquei, Gilan começou a correr. — Vincent bufou. 

— E você não fez nada para provocá-la, não é Parker? Acho que cair num buraco não deve ser tão ruim quanto te aguentar um dia inteiro dando ordens.

Vincent tacou um travesseiro em Oliver. — Eu fui ajudá-la.

— Parece mais que você foi vigiá-la. — Oliver devolveu o travesseiro.

— O que você quer dizer com isso? — Vincent encarou Oliver com seriedade.

— Prontinho! — Elaine surgiu no quarto carregando uma bandeja. — Você precisa se alimentar.

— Meu amigo, eu fico por aqui. — Oliver desconversou e foi em direção à saída. — Não se preocupe com nada e descanse.

Mesmo sem fome, Vincent se esforçou para tomar toda a sopa, e após jantar, se deitou e encarou o teto. Foi inevitável não levar os seus pensamentos até a assistente. Como ela estaria?

Não conseguia esquecer-se de seu rosto pálido e inconsciente, tampouco do seu corpo frágil ferido naquele buraco. Precisava vê-la.

— A senhora pretende passar a noite inteira comigo? — Vincent questionou.

— Não vou deixar o meu filho sozinho depois de quase perder o braço.

— Eu já fiz cortes maiores do que esse na infância.

— Eu me pergunto como foi que tive saúde para te criar. — Elaine balançou a cabeça.

— Não quero te ver a noite toda nessa cadeira, vá descansar. — Vincent se sentiu um tanto culpado por dispensar a companhia da mãe, mas ele precisava dar um jeito de ficar sozinho. Elaine fez uma careta de reprovação. — Prometo que se precisar pedirei para a enfermeira te chamar. — Vincent foi enérgico e Elaine hesitou por alguns momentos.

— Tudo bem. Não vou insistir. Mas, tente descansar também.

Vincent levantou-se segundos após a mãe sair do quarto. Se vestiu desajeitadamente com as roupas limpas que Elaine deixou e saiu da enfermaria cautelosamente.

No corredor, avistou uma pequena sala com os dizeres “Farmácia”, e entrou. Deparou-se com uma extensa prateleira de medicamentos e começou a procurar um anti-inflamatório. Colocou alguns medicamentos numa sacola e saiu com cuidado da sala, fechando a porta bem devagar. 

Aparentemente, agora ele também roubava remédios.

Andou alguns metros até chegar à cabana da recepção e avistou Gilan sentada num banco de madeira. O alívio de vê-la o acalmou instantaneamente. Permaneceu parado por um tempo, apenas observando. A jovem encostou a sua cabeça em uma pilastra e admirou o céu. A sua expressão era melancólica. Na realidade, ela parecia até mesmo triste.

Vincent sentiu um aperto no peito. Talvez ela estivesse mesmo machucada. Segurou a sacola com convicção e acelerou o passo. Ele entregaria os medicamentos para Gilan e exigiria que ela os tomasse. 

Precisava vê-la cem por cento recuperada, só assim essa sensação incômoda de culpa o deixaria dormir. Aproximou-se mais, e quando estava quase alcançando o banco, avistou Matthew Green.

Inferno!

Matthew agradeceu um funcionário da recepção, e em seguida, sentou-se ao lado de Gilan. Vincent correu desesperadamente, tentando evitar um encontro com o produtor, e derrapou por culpa de um desengonçado escorregão. Por pouco ele não se estatelou no chão. Avistou um poste de madeira e se escondeu atrás dele, recuperando o fôlego. 

Que merda eu estou fazendo aqui?

— Como você está? — Vincent escutou a voz exageradamente doce do produtor.

— Eu estou bem. Só um pouco dolorida. — Gilan respondeu.

— Coloque o seu pé aqui. — Vincent espiou Gilan colocar a perna no colo do produtor. O jovem tirou um frasco do bolso e começou a massagear o tornozelo da assistente. — Está bom assim?

— Está maravilhoso. — Gilan gemeu um pouco e sorriu para o produtor.

Vincent se afastou dos dois, sentindo-se um intruso por presenciar o momento. Já havia visto o que precisava, e pelo jeito, aquela criança teimosa estava muito melhor do que ele.

Gilan parecia sã e salva e em ótima companhia. Caminhou a passos firmes em direção à enfermaria. Imaginou que aquele aperto no peito cessaria quando a visse, mas pelo contrário, pareceu pior.

Vincent apertou a sacola entre os dedos, e então a arremessou numa lixeira.

xXx­­­­­­­­­­­­­­­­­­­

— Você ouviu esse barulho? — Gil levantou-se do banco.

— Eu não escutei nada. — Matt segurou o pulso de Gil impedindo que ela se afastasse. — Fique calma. Deve ser apenas um bicho.

— Eu acho que vi o-- — Gil encarou o produtor. — Você tem razão, deve ser algum animal.

— Quer que eu te acompanhe até a sua barraca?

— Eu vou até a enfermaria, na verdade.

— Por quê? Está se sentindo pior? — o jovem produtor se preocupou.

— Não, não é isso. Eu apenas gostaria de ver o Sr. Parker. —  Gil mordeu o lábio inferior, se sentindo um pouco sem graça. 

O produtor ficou em silêncio, apenas a encarando e Gil se sentiu mais constrangida do que gostaria.

— Ele me salvou. Eu deveria ao menos agradecê-lo. Não concorda?

— Acredito que sim. — Matt respondeu sem muita emoção e beijou o rosto de Gil, se despedindo. — Se precisar de qualquer coisa, sabe onde me encontrar.

Gil ficou tão incomodada ao se despedir de Matt. O produtor havia cuidado de seus ferimentos com tanta preocupação que deixá-lo sozinho e se encontrar com o Sr. Parker parecia uma falta de consideração da parte dela.

Talvez o melhor fosse dar meia volta e desistir dessa ideia de se encontrar com o chefe. Mas era inútil enganar a si mesma, ela precisava saber se o Sr. Parker estava realmente bem. E com sorte, quando o encontrasse, essa coisa estranha que parecia sufocar o seu peito a deixaria finalmente dormir.

Olhou as luzes da enfermaria. Uma breve espiada não faria mal a ninguém. A enfermeira simpática, que antes a atendera, passou por ali.

— Você está se sentindo melhor? — a enfermeira perguntou assim que a viu.

— Sim, ótima! Obrigada. — Gil espiou pela pequena abertura da porta do quarto.

— E em quê eu posso ajudá-la?

— Eu gostaria de saber do Sr. Parker.

— Ah claro! O homem que te resgatou. — a enfermeira se levantou e abriu a porta do quarto. — Pode entrar.

— Não! Não! — Gil agitou-se. — Não quero vê-lo, apenas gostaria de saber o estado de saúde dele.

— Mas ele perguntou tanto de você, tem certeza que não gostaria de dar uma espiadinha? Ele está dormindo mesmo. 

— Só uma espiadinha, então... — Gil entrou no quarto pouco convencida de que deveria estar ali.

O Sr. Parker respirava ofegantemente, fazendo o seu peito subir e descer em movimentos ritmados. O rosto dele tinha alguns hematomas e as suas mãos estavam enfaixadas. Vê-lo tão machucado a deixou ainda mais aflita. Aproximou-se devagar da cama e tocou levemente no grande curativo do braço dele. 

Gil inclinou-se um pouco mais, a fim de observar as marcas no rosto do chefe. A sobrancelha grossa e bem desenhada dele estava envolvida por manchas esverdeadas, e ao lado de sua boca, pequenos cortes vermelhos se destacavam em sua pele morena. 

Foi quando, subitamente, o chefe arregalou os olhos. Ele a encarou com surpresa e o susto de Gil foi tão grande que ela se desequilibrou e tombou com toda a força para trás.

— É a terceira vez que eu te vejo estirada no chão hoje. — o Sr. Parker sentou-se na cama e se curvou para observar Gil.

— O senhor me assustou! — Gil levantou-se e pousou a mão no peito.

— E o que você estava fazendo debruçada em cima de mim?

— Eu não estava... Argh! — Gil bufou rendida. — Francamente, eu estava apenas-

— Me admirando, eu suponho. — o chefe ergueu uma sobrancelha.

— Na verdade, eu estava planejando uma maneira de te assassinar sem levantar suspeitas.

— Ha. Ha. Ha. Muito engraçado. — o chefe fez uma careta de dor ao tentar se ajeitar na cama. — Já que está aqui, pode pegar um copo d’água para mim, por favor?

— Sim, é claro. — Gil se apressou em pegar a jarra de água em um móvel no canto do quarto. — Eu sinto muito pelo seu braço. Eu realmente-

— Não deveria ter me desobedecido. 

— Desobedecido? — Gil franziu o cenho. — Eu sou um filhote de cachorro agora?

— Absolutamente não. Um cachorro teria me obedecido.

— A culpa é sua. O senhor me irritou...  O dia inteiro.

— Eu sei. — ele suspirou.  — E sinto muito por isso.

— Vou fingir que acredito no seu arrependimento. — Gil puxou uma cadeira e sentou-se ao lado da cama do chefe.

— Eu estou pedindo desculpas, não estou?

— E eu já disse que o senhor não tem a menor ideia de como se desculpar com alguém. — Gil cruzou os braços.

— Posso te dar outro abraço, se quiser. — o chefe a provocou. — Enfaixado será mais difícil, mas posso tentar.

— Não seja ridículo. — Gil sentiu o seu rosto arder, provavelmente estava corada até o último fio de cabelo. — Espero sinceramente que não tenha sido nada grave.

— Felizmente, não terão que amputar. — ele respondeu manhoso. — Dez pontos! Com certeza, o pior corte da minha vida.

— O senhor realmente está me torturando com isso. — Gil suspirou chateada. — Tudo bem, me perdoe. Eu não devia ter corrido daquela maneira.

— Realmente não devia. Mas irei relevar essa sua estupidez.

Gil fez uma careta e rangeu os dentes, se segurando para não xingá-lo novamente.

— E o produtor? Por que ele não veio com você? — o chefe mudou bruscamente de assunto.

— Matt já foi dormir e... Então, era mesmo o senhor?

— Não entendi. — Vincent se fez de desentendido

— Que estava na recepção. — Gil ergueu uma das sobrancelhas. — O senhor estava nos espionando?

— A senhorita precisa parar de pensar em mim, já está me vendo em todos os lugares. — o chefe desconversou.

— Sendo assim, eu vou descansar. — Gil levantou-se. — Acho que estou vendo assombrações demais por aí.

— Espero que não caia pelo caminho. — o Sr. Parker a provocou novamente.

— Do chão eu não passo, ou melhor, do buraco. — Gil gargalhou, porém, o chefe não a acompanhou. — Foi uma piada, o senhor deveria sorrir.

— Você não imagina o medo que eu senti quando te vi machucada. Eu realmente achei que pudesse ser grave.

Gil observou o chefe desviar o olhar e não soube o que responder.  Então, ele continuou:

— Eu realmente gosto de você. Gilan. E eu me preocupo.

— Não diga mais isso, por favor. — ela murmurou.

— Que eu gosto de você? — ele a encarou com curiosidade.

— Sim, pode parar de dizer essas coisas? 

— Por quê?  — o chefe parecia se divertir com aquilo.

— Porque isso não é verdade. 

A expressão do chefe se transformou, ele parecia desconcertado.

— O senhor pelo menos me conhece? — ela continuou. — Não se pode gostar de alguém que não conhece.

— Nós passamos mais de doze horas trabalhando juntos, acho que posso dizer que a conheço o bastante. — ele retrucou.

— Qual é a minha cor favorita? — Gil despejou de repente. 

— Cor favorita? Não vejo qual a relevância disso. — Gil fez uma careta reprovadora e o Sr. Parker pensou por alguns segundos e então, chutou. — Rosa?

— Sério? E quando foi que o senhor já me viu usando rosa?

— Toda mulher gosta de rosa. — ele zombou.

— Primeiro, isso é sexista. Segundo, o senhor errou. Próxima! — Gil andou em círculos pensando em alguma pergunta. — Como eu gosto do meu café?

— Quente? — o Sr. Parker parecia segurar o riso. — Vamos lá, eu acertei essa.

— Engraçadinho. Errado de novo! — Gil retrucou e o chefe revirou os olhos. — Qual o nome da minha irmã?

— Essa pergunta não vale. Era um nome incomum.

— O senhor não sabe absolutamente nada de mim. — Gil encarou os próprios pés. 

— Eu não sei absolutamente nada de você? — o Sr. Parker se levantou e se aproximou de Gil. — Você recolhe e carrega os arquivos para o almoxarifado todo final de expediente só para que a velha Sra. Ortiz não precise subir as escadas. Você envia mensagens motivacionais para a equipe depois de cada reunião que eu berrei feito o lunático que eu sou. Você guarda os meus remédios de gastrite na gaveta mais acessível desde o dia em que testemunhou aquela minha maldita crise. Você pergunta todos os dias, sem exceção, como está a saúde de Elaine e sempre a recebe com um sorriso, não importa o quão inconveniente ela seja. Você é doce e agradável, nunca é grosseira com ninguém ou deixa de ajudar quem precisa. É altruísta, bondosa e se esforça para que as pessoas ao redor se sintam confortáveis. Então, não venha me dizer que só porque eu não decorei a porcaria do seu café favorito, eu não a conheço. Eu te vejo todos os dias, Gilan. Eu realmente vejo você.

Gil não disse nada e somente o olhava. Estava um pouco tonta com tantas informações sobre si mesma despejadas daquela maneira tão específica. Na maioria das vezes, se sentia completamente ignorada pelo Sr.Parker. E era uma surpresa genuína constatar que estava enganada.

O Sr. Parker se afastou e sentou-se com dificuldade na beira da cama. Ele apoiou uma das mãos no joelho e encarou o chão.

— Qual a sua cor favorita? — ele murmurou. 

Gil o encarou com dúvida.

— Eu também gostaria de saber essas coisas, se quiser compartilhar. — ele se explicou.

— Eu diria que é verde. 

— E o seu café?

— Com canela. Eu gosto com canela. — Gil sentou-se novamente na cadeira ao lado da cama. — E a minha irmã se chama Kerya, eu os apresentei naquele dia.

— Eu deveria ter me lembrado.

— E qual a sua cor favorita? — Gil perguntou receosa. Mas se o chefe podia perguntar essas coisas fúteis, ela também poderia.

— Azul. — e a forma com que o Sr. Parker fixou a atenção em seu rosto fez com que Gil inconscientemente desviasse o olhar. — O meu café você já sabe. Sou filho único. Pais separados. Minha mãe está doente. Meu pai é um fodido. Quero ser diretor de vendas. E sou provavelmente a pessoa mais temperamental que você já conheceu. Tem mais alguma coisa que queira saber, senhorita Robert?

— Me conte sobre o chaveiro. — Gil deixou escapar, tapando a boca com as mãos logo em seguida.

O chefe perdeu a expressão agradável de antes, e agora, parecia que estava prestes a expulsá-la do quarto. — Você se atreveu a mexer nas minhas coisas?

Que desculpas ela poderia inventar para o chefe? Gil havia descaradamente procurado por isso ao abrir aquele porta-luvas. E agora, a sua cabeça estúpida não conseguia pensar em nenhuma mísera ideia que a tirasse daquela enrascada. 

Com tantas coisas para perguntar, francamente, como Gil pode ser tão distraída ao ponto de se entregar dessa maneira? 

Maldita seja a sua boca grande.

 


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Notas finais do capítulo

Obrigada queridos leitores! Até semana que vem, espero por vocês... até o/



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