Dramione - Start a Fire escrita por Anne Bridgerton


Capítulo 18
Prepare...


Notas iniciais do capítulo

GENTE, ESTOU SEM INTERNET, A DEMORA NÃO FOI CULPA MINHA. AMO VOCÊS. - sério, eu to na lan house postando isso.
E é com esse lindo pedido de desculpas que eu lanço o novo capítulo. Espero que gostem das... Preliminares.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/641091/chapter/18

– Madame Pomfrey, Madame Pomfrey, socorro...

...

– Coloque-a na cama...

...

– Me dê isso. Rápido, antes que ela piore...

...

– E como ela está?

– Está se recuperando, mas não totalmente fora de perig...

– COMO ASSIM? ELA AINDA PODE MORRER?

– Senh...

– POR QUE NÃO ESTÁ FAZENDO SEU TRABALHO, SUA IMPRESTÁVEL? EU QUERO ELA DE VOLTA!

– Senhor Malfoy, acalme-se...

...

– Ela não poderá receber visitas agora. Volte mais tarde.

– E quanto a ele?

– Não sei mais o que fazer. Ele se recusa a ir embora...

...

– Sr. Malfoy, já disse que a Srta. Granger está bem. Por que não volta para o seu dormitório e cuida um pouco de si mesmo? Precisa se alimentar, tomar um banho...

– NÃO!

Silêncio.

– Não. Eu vou ficar com ela. Isso é minha culpa. Tudo minha culpa...

...

– Hermione, me desculpe...

____________________________________________________________

–...Você ainda está fazendo aqui?

Primeira tentativa.

– Eu sou o namorado dela, não vou sair daqui enquanto ela não abrir os olhos. Mas o que VOCÊ está fazendo aqui?

Segunda tentativa.

– Eu sou o melhor amigo dela Malfoy, e você sabe disso. Muito bem.

Luz.

– Ah, sei. Agora me explique: que tipo de melhor amigo é você que a abandonou só porque ela não fez uma das suas vontadezinhas?

Cabeça girando.

– Ah, por favor, você não pode ser tão cretino a ponto de esperar que eu aceitasse numa boa esse relacionamento depois de tudo que você a fez passar!?

Garganta seca.

– Na verdade, não. Talvez só um pouco de decência mesmo. Acho que se ela superou, considerando que era ela quem... Enfim, se ela superou, o máximo que você podia fazer era bancar o tia rabugento pra cima de nós, e não virar as costas pra ela. Foi ridículo!

– Eu não sabia o que fazer, ta legal?

– Bom, vocês podiam me arrumar água. – consegui pronunciar.

Os dois pararam de discutir na mesma hora e se viraram para mim. Draco respirava rapidamente, e suas sobrancelhas franziam a medida que seu sorriso aumentava.

– Herms... – sussurrou.

Desatou a andar na minha direção, completamente desorientado e me deu um forte abraço. O abraço mais aliviado que já recebi. Ri com aquilo, acariciando sua cabeça, enterrada em meu pescoço.

– Herms? Vamos começar a usar nossos apelidos do clube da amizade?

– É melhor, ou Blásio vai nos arrebentar. – tentou brincar. Ele respirava pesadamente, distribuindo beijos rápidos pela região do pescoço. Era bom, mas ele não parecia nada bem.

– Ei, Draco. – segurei seu rosto de forma a olhá-lo nos olhos. – Calma, eu estou bem, foi só um desmaio rápido, só isso!

– O-o quê? Você... Não se lembra? – franziu o cenho.

– Me lembro de quê? – perguntei, ainda mais confusa do que ele.

– Você... Ficou apagada por três dias, Hermione.

A frase parou na minha garganta. Tentando processar, grunhi:

– Como?

Ele suspirou, abaixando a cabeça.

– Tentaram te envenenar. Aquele bolinho que você recebeu...

– Ah, claro! – levantei os braços, libertando seu rosto. – Como eu não previ que aquilo daria merda? E Hannah também foi enganada, e agora deve estar se sentindo culpada...

– Realmente, ela está. – Harry se pronunciou, e só aí lembramos que ele estava lá, e ele pareceu um pouco desconcertado com isso. – Desculpe, eu, hã, eu... Oi! – acenou e eu, depois de ficar parado por um tempinho, comecei a rir.

– Quê? – perguntou, vermelho.

– Eu nunca vou conseguir te entender, Harry. Vem cá! – chamei ele com a mão e este, com um sorriso enorme, se aproximou e ajoelhou ao lado da minha cama.

– Ah, me desculpe Mione. Eu sei que agi como um retardado. Até Rony disse isso! – revirou os olhos.

– Finalmente, algo em que todos concordamos! – Draco interrompeu, irônico. Harry ignorou e continuou.

– O fato é que: eu estava bravo por você ter escondido isso de mim. Não é uma coisa agradável de se descobrir de supetão, considerando os envolvidos. – frisou essa última parte, olhando para Draco – Grande parte da minha birra vinha daí; eu não ligava realmente se você estava com a doninha ou com um elfo. O que me perturbava era você ter escondido de mim.

– Ah Harry... Você é tão bobo! – abracei-o. Nossa, como eu sentia falta daquilo. – Eu ia te contar, só estava esperando a hora certa. Sabe, nem nós mesmos sabíamos o que estava acontecendo, então eu queria resolvei isso antes de te envolver. Eu não estava muito afim de levar bronca de “Viu? Ninguém mandou confiar naquele filhote de Barbie!” – fiz uma voz fina.

– EI! – Draco protestou, e eu dei de ombros.

– Então, está tudo bem com Hannah? – me voltei para Harry novamente.

– Ah, Hannah está um caco. Não ousa chegar perto de mim, ou de qualquer um, achando que foi ela quem te colocou aqui. Tentamos acalmá-la, mas você sabe que ela não é muito fácil.

– Merlin! – suspirei – E Rony?

– Rony virá mais tarde. Anda tendo algumas complicações com Minerva, sabe? – levantou as sobrancelhas sugestivamente. – E, se eu não quiser ficar na mesmo situação que ele, é melhor ir andando. – levantou e depositou um beijo na minha testa.

– Ei, ei, ei, se controle Potter. Não quero que minha namorada pegue uma doença. – Draco alfinetou.

– Se a sua preocupação é essa Malfoy, acho que você não deveria mais encostá-la.

– E eu acho que vou surtar. – brinquei, colocando o travesseiro sobre o rosto. Ouvi Harry rir.

– Ok, ok, captei. – senti-o pegar minha mão e apertá-la. Tirei o travesseiro a tempo de ver Draco revirar os olhos.

Pode até ser que eu esteja enganada, mas acho que isso vai ser divertido.

_____________________________________________________________

Segundos depois de Harry sair, Madame Pomfrey brotou ao nosso lado, praticamente enxotando Draco da ala hospitalar. Acho que ela não aguentava mais vê-lo ali dentro.

Depois de assistir a uma das discussões mais engraçadas que já vi – sério, foi demais -, Madame Pomfrey se voltou para mim e decidiu que me deixaria em observação por mais aquele dia e no outro me daria alta. Respirei aliviada. Conscientemente, só estava ali há, o quê, meia hora?, mas já estava cheia daquele lugar.

Mais tarde naquele mesmo dia, Rony foi me visitar, como Harry havia dito. Ótimo, porque tinha algumas coisas que eu precisava tirar a limpo.

Ele abriu a porta timidamente e, assim que me viu acenar, expirou e veio ao meu encontro, com flores na mão. Fiquei um pouco apreensiva, mas não podia me apavorar. Não sem ter certeza.

– E então Mione? Como está? – se aproximou e colocou as flores na mesinha.

– Bem. Sabe, não é qualquer veneno que consegue me derrubar. – pisquei e ele ruborizou. Acho que também estava se sentindo culpado.

– Olha Mione, eu sei que agi como um babaca me afastando...

– Agiu mesmo. – interrompi, rindo de suas orelhas que ficavam cada vez mais vermelhas de vergonha. – Estou brincando! Vai, continua.

– Ok, como um babaca... – sussurrou para si – Ah, sim! E saiba que, mesmo odiando aquele projeto de ser humano, eu ainda quero muito ser seu amigo. Eu estava bravo? Estava. – enfatizou, me fazendo sorrir desafiadora. – Mas o que eu posso fazer, não é?

– Certo, ótimo discurso. – bati palmas. – Agora que já se desculpou, pode me explicar que problemas você está tendo com Minerva, que eu sei que você está, não negue. – levantei o dedo, impedindo-o de protestar.

Rony revirou os olhos e se sentou na cama ao lado da minha.

– Ah, aquela velha maluca! Fica me mandando fazer um monte de serviços pra ela, e quando me atraso ainda quer me deixar em detenção.

– Serviços? – joguei a cabeça para o lado, confusa.

– É, desde semana passada. Me manda pegar ingredientes esquisitos... Joaninhas, orelhas de morcegos, raízes... E ela se recusa a me falar pra quê.

Ponderei sobre aquilo. Era realmente estranho, principalmente porque Minerva não tocou mais no assunto dos ataques nem comigo nem com Draco desde a nossa conversa. E se ela estivesse montando um plano sozinha? Mas não faria sentido! Faria?

– Sei... Rony, posso te perguntar uma coisa?

– Fala. – levantou a cabeça, me incitando a continuar.

– Onde você arrumou aquele bolinho?

Rony abaixou a cabeça. Passou a mão pelo rosto diversas vezes antes de confessar.

– Eu não sei.

– Como assim, não sabe? – insisti.

– Eu não lembro quem me deu. – levantou e começou a andar de um lado pro outro em frente á minha cama. – Olha, eu queria mesmo fazer as pazes com você. Tudo o que eu disse a Hannah era verdade, e se eu soubesse que aquele bolo ia quase te matar, eu nunca teria te dado.

– Mas como o veneno foi parar com você?

Rony parou de andar e espremeu os olhos, parecendo se esforçar para lembrar.

– O que eu me lembro era de estar conversando com Harry no corredor sobre ele estar agindo como um idiota e que eu iria tentar fazer as pazes com você. Depois disso eu meio que... – espremeu ainda mais os olhos – Ah, eu não lembro. É uma coluna na minha cabeça. Eu só me lembro de já estar indo pra sala da organização com o bolinho na mão e ensaiando o meu discurso. Mas aí a coragem faltou e estreguei pra Hannah mesmo. – se sentou novamente.

– Certo. Hã, Rony, eu não quero ser indelicada, mas você nem procurou saber de onde tinha vindo o...

– Eu sei Mione, foi vacilo. Eu só não entendo porque alguém faria isso com você.

– Ah, nem eu Rony. Nem eu. Mas eu explico isso pra você mais tarde, já tivemos uma conversa muito pesada por hoje. Não quero que você se sinta culpado. – toquei seu braço e, quando ele sorriu, completei. – Seu maricas. – e dei um soco em seu braço.

– Sua insensível! – pegou o travesseiro da outra cama e jogou em mim.

Depois disso, o assunto foi deixado de lado e aproveitei um tempo junto com meu amigo. Isso é, antes de a notícia de que eu já estava acordada de espalhar e aquela ala virar um zona. Madame Pomfrey parecia um general cuidando da porta, impedindo que Gina a arrombasse. Blásio, Luna, Neville e Simas também foram me visitar. Draco foi proibido de pisar na ala hospitalar a menos que fosse um caso de extrema urgência. Acho que nunca vi ele tão vermelho!

Enfim, depois das visitas, pude ter um descanso e dormir um pouco. Tinha que estar bem acordada no dia seguinte, já que tinha algumas regras pra impor.

_________________________________________________________________

– Isso, coloque ela aí. – instruí Rony a praticamente empurrar Hannah para sentar em uma cadeira na nossa sala do 3º andar. Não podia correr o risco de perdê-la naquele castelo de novo, considerando o sufoco que foi pra acha-la.

– Agora vamos lá. Não é culpa de ninguém aqui o que aconteceu comigo...

– Mas Hermione, eu praticamente te dei o veneno. – Hannah protestou arrependida.

– Hannah, como você ia adivinhar que um bolinho inocente de pedido de desculpa ia me botar no hospital? Não quero que você se culpe mais, ou eu vou ficar realmente zangada.

Ela confirmou com a cabeça, parecendo constrangida pela minha dureza. Certo, não queria magoá-la, mas as coisas já estavam bem ruins sem gente inocente se remoendo.

– Ta bom, então pode levantar. Agora, todos vocês – me dirigi aos outros organizadores, que agora contavam também com Harry e Rony -, já estamos nisso há uma semana e o progresso foi muito pouco. Não estou dizendo que tudo já devia estar pronto, mas vocês estão se deixando desviar. Gina e Blásio – me virei para os dois, que olhavam para todos os lados, menos pra mim -, vocês PRECISAM se entender. Eu não aguento mais brigas sobre coisas bestas. E o pior é que os dois são os mais adequados pra esse cargo! Eu não quero que virem melhores amigos, mas pelo amor de Merlin, parem de brigar!

Tentei ao máximo parecer calma, mas acho que ainda fui um POUQUINHO estourada. Hum, ótimo. Pelo menos assim eles ficam com medo e me obedecem!

Suspirei, me acalmando e continuei.

– Olha, não vou particularizar mais nada, porque o que realmente estava me dando nos nervos eram as brigas desses dois – lancei um olhar para Gina, que virou a cara, envergonhada -, mas acho que o problema aqui está na falta de comunicação. Digo, vocês só pedem a minha opinião, o meu conselho, mas não procuram... Negoçar uns com os outros. – gesticulei, tentando fazê-los entender.

– O que é... – Draco começou. É, acho que não consegui.

– Não pergunte. – coloquei a mão na testa. – Mas é isso mesmo, falta de comunicação, por isso estão vindo ideias tão diferentes. – e me tornando um alvo muito mais fácil, completei mentalmente. – Sério, o que docinhos de quadribol tem a ver com seda marfim? – levantei os braços.

Luna ruborizou, quase tanto quanto Hannah que, tenho certeza, começou a procurar um modo de sair da sala sem ser notada. Reviriei os olhos. Na boa? Meu real objetivo ali era diminuir as chances de ter meu pescoço arrancado antes de chegar no dia da festa, mas ninguém precisava ficar sabendo disso, né?

– Gente, eu não quero que vocês, do nada, virem super promotores. Juro, eu ainda nem sei o que EU vou fazer. Mas tentem, porque, sem pressão, vão ser as nossas cabeças que os elfos irão cozinhar se essa festa der ruim.

Gina, ao ouvir isso, seu um levantada de espírito impressionante. Catou o braço de Blásio e veio andando até mim.

– Ok, não vamos mais brigar. Mione, você sabe muito bem que eu sempre fui a melhor nesse ramo. Sem ofensas. – acrescentou para os outros. – Então, o que eu acho, além da comunicação – empurrou Blásio para subir no balcão onde estava – é de um líder que entenda do assunto. – subiu também.

Me lançõu um olhar que eu entendia muito bem: a partir daqui, eu assumo. Desci do balcão e me juntei a Draco.

Gina, já em cima do palco, passou o olho por todos ali, parecendo perdida em seus pensamentos. Conseguia ver a fumaça de suas engrenagens até ela, para minha surpresa, se virar para Blásio e sorrir. Voltando novamente para nós e ainda sorrindo, soltou:

– Certo, seus amadores, agora eu vou ensinar como se faz uma festa!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

:)
Gente, não quero deixar ninguém triste - se é que vou -, mas acho que já estamos entrando nos 10 últimos capítulos. :'( Estou triste!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Dramione - Start a Fire" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.