Dramione - Start a Fire escrita por Anne Bridgerton


Capítulo 12
The Corridor's Secrets


Notas iniciais do capítulo

E aí gente, firmeza? Então, é... (como dizer isso?), esse é o último capítulo que está realmente pronto, mas eu prometo que vou correr o máximo possível pra escrever algo decente pra continuar postando todo dia, ok? Não se preocupem.
Mas enfim, vamos ao capítulo! ;)



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Circulava pelos corredores, meio sem rumo. Ainda era de manhã, todos deviam estar no Salão Principal tomando café da manhã, e eu estava lá, perdida no meio do terceiro andar, acompanhada de meus pensamentos que se resumiam em uma pessoa: Draco Malfoy.

Por mais que eu tentasse não conseguia tirar aquele loiro da cabeça. Tudo o que ele havia me dito mexeu comigo de um jeito que eu não preguei os olhos durante um segundo a noite. Fiquei remoendo as “teorias de conspiração”, as confissões dele, o... O nosso beijo... Tudo isso confundindo minha cabeça além de qualquer possibilidade.

Eu tentava me lembrar de qualquer coisa, algum detalhe que pudesse me mostrar quem estava operando tudo, mas nada me ocorria. Claro, Nott e Pansy tinham motivos para fazer aquilo, mas seria óbvio demais. Mas aí eu pensava, exatamente por ser óbvio demais seria o plano perfeito, fazendo com que eu caísse nesse ciclo: acusar ou não acusar? Mas eu não precisei me decidir.

Ao virar o corredor, encontrei duas pessoas no canto e... pareciam estar brigando. Ai Merlin, e lá ia eu!

— EI, vocês! Podem parar com isso agora ou... – comecei séria, até que vi que os dois arruaceiros eram Nott e... Draco – detalhe: ele que prensava Nott na parede, parecendo que iria rachar a cabeça dele em dois com o dedo, de tão possesso que parecia.

— Não precisa se envolver, Granger. Já acabamos aqui. – soltou o outro sonserino com força, que saiu correndo assim que se viu livre.

Devo admitir: ouvir meu sobrenome de novo doeu um pouco. Mas aquilo logo passou, já que Malfoy suavizou, tipo, 100% ao se dirigir a mim de novo.

— Desculpe por isso. Ele me tira do sério. – pegou minha mão e deu um sorriso sincero. Ok, eu precisava me acostumar com aquilo, ainda me pegava um pouco de surpresa esse carinho todo vindo dele. Mas era bom. É, seria fácil me acostumar. Muito fácil!

Apertei sua mão carinhosamente e retribuí o sorriso antes de soltar uma provocação.

— Então... Essa é a sua ideia de discrição? Sair socando os suspeitos por aí?

— Hey, estava apenas coletando dados. A violência é um combo. – fingiu indignação, me fazendo rir. Segurando o riso, perguntei:

— Mas você conseguiu descobrir alguma coisa?

— Consegui. Tem a má e a péssima notícia, qual você quer primeiro?

— Faz diferença?

Ele riu pelo nariz e soltou as bombas.

— Bom, a má é que nem Nott nem Pansy tem nada a ver com isso, então não tenho nenhum motivo aceitável pra socar a cara dele. – fechou a cara, e eu me segurei violentamente para não rir. Acho que não era uma hora boa.

— E a péssima?

— A péssima... É que não temos suspeitos. Estamos no escuro.

Suspirei pesadamente. Ele estava certo, essa pessoa era praticamente um fantasma, não havia pistas, indícios, nada que pudéssemos usar. Era quase como tentar achar uma agulha num palheiro. Olhei para Draco de canto de olho e vi que ele contorcia as mãos.

— O que houve? – perguntei preocupada, mas minha expressão estava neutra, porque um grupo de alunos tiveram a bendita ideia de passar por ali naquele momento. Ele estava do mesmo jeito ao me responder.

— Eu não aguento isso. Tem um maluco por aí e não temos um único meio de achar ele e eu não posso nem ficar perto de você sem fazer estourar uma bomba de fofocas aqui dentro. – rosnou.

— Olha, eu também me sinto assim, mas você tem que manter a cabeça fria, ou vai acabar fazendo alguma estupidez e... – ia continuar falando, mas vi que não estava surtindo efeito nenhum nele.

Como não tenho vocação pra ser ignorada, olhei para os dois lados e, ao ver que não havia ninguém, puxei-o para mim e, num momento de ousadia, apertei meus lábios contra os dele, pegando-o de surpresa.

Eu tentava passar tranquilidade para ele naquele gesto, mostrar que eu estava ali para ele. Mas como Draco não se mexia, logo me senti desconfortável e me afastei.

Pelo menos era essa intenção, já que no momento em que abri o mínimo espaço entre nós, Draco me agarrou e acabou novamente com a distância. Sua boca encontrou a minha em um beijo exigente, fazendo com que eu estremecesse a cada movimento de sua língua. Comecei a perceber que ele se movia, dando alguns passos pra trás e só parou quando senti a parede fria contra minhas costas. Nessa posição, ele conseguiu comprimir seu corpo ainda mais contra o meu, encaixando sua coxa entre minhas pernas, levantando a saia que usava. Ao senti-lo tão perto de minha intimidade, soltei um baixo gemido, o que fez Draco estremecer e suspirar na minha boca.

— Hermione, você não devia me tentar desse jeito... – disse, sôfrego. Sua língua contornou todo meu lábio inferior, terminando com um beijo provocante no canto da boca.

— Te digo o mesmo... – sussurrei, tentando me manter lúcida enquanto ele descia os beijos para meu pescoço. Sua mão, que estava na minha cintura, foi para meu braço, percorrendo-o lentamente. Ele entrelaçou sua mão na minha e a prendeu ao lado da minha cabeça, dando uma leve mordida na cavidade acima da clavícula. Minha cabeça pendia para trás, e eu me segurava para não escorregar pela parede, apertando sua coxa para mais perto, e a mão que estava livre entrava por baixo de sua camisa, passeando por toda a sua extensão, sentindo o calor que emanava dele. Seus beijos se tornavam cada vez mais urgentes, deixando uma trilha por todo meu colo.

— Draco... – murmurei, o que pareceu incentivá-lo.

No entanto – ainda não sei como consegui isso -, distingui sons de passos em meio aquele torpor. Ele não pareceu notar, fazendo com que a missão de pedir para ele parar se tornasse mais difícil.

— Draco... Tem alguém chegando... – minha intenção era de avisá-lo, juro, mas minha voz saiu tão suplicante que a única coisa que o incentivou a fazer foi cobrir minha boca novamente. Mas o som se tornava mais alto, e o medo falou mais alto: com grande sacrifício, levantei a mão que ele não segurava e acertei um tapa – o mais fraco que pude – em seu rosto, acordando-o no mesmo momento. Nem esperei ele se situar e já mandei uma ofensa típica.

— E nunca mais ouse me chamar de sangue-ruim, Malfoy, ou pode acabar virando comida de hipogrifo, sua doninha. – tentei imprimir o maior nível de nojo na minha voz, e acho que fui muito bem, considerando o que acabara de acontecer...

Como ele parecia não ter tido o mesmo pensamento rápido, joguei a cabeça levemente pro lado, tentando mostra-lo quem quer que estivesse no final do corredor. Ele se virou e, parecendo se tocar, incorporou a velha Barbie oxigenada.

— Você acha mesmo que eu tenho medo de você, Granger? Sinto te dizer, mas vai precisar de muito mais que isso.

— ARGH! Só fica longe de mim, seu estúpido! – gritei, mas antes de sair andando, pisquei o olho pra ele.

Virei na esquina do corredor e, alguns segundos depois, Draco apareceu, parecendo prestes a explodir de tanto rir.

— Você precisava ver: Gilderoy e Abbott! Pareciam que iam cair duros pra trás, os dois! – a essa hora ele já se dobrava de rir.

— Mas... Mas eles viram? - contorci as mãos, preocupada.

— Não, só estavam com medo de sair outra guerra ali. Você foi bem convincente. – piscou. – Aliás, convincente demais, aquele tapa doeu. – passou a mão pelo rosto.

— Desculpe. – ri ao me aproximar, passando a mão pela bochecha que continuava tão pálida como sempre. Ah, dramático! – Não sabia que você era tão sensível! – fiz um beicinho debochado.

— Há, há. Você não pareceu me achar tão sensível há alguns segundos atrás... – virou o rosto e beijou a palma da minha mão. Deu outro beijo no meu pulso e já ia avançar pelo braço, quando, relutantemente, o deti.

— Ah, ah, ah, não senhor. Estamos em uma área de muito movimento, isso não vai acabar bem. - saí andando, deixando Draco para trás com uma cara tão decepcionada que eu até cheguei a reavaliar meu pensamento, mas daquele jeito seria melhor. – Vem, temos coisas a fazer.

E tínhamos mesmo.


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Notas finais do capítulo

:)



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