Um Anjo em Minha Vida escrita por Patty Team Jacob


Capítulo 39
Capítulo 17 POV Billy Black


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem eu sei que tem leitoras que queriam esse cap...



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Fazia realmente muito tempo que eu não via meus filhos tão felizes e não me sentia igualmente feliz. As palavras do Jacob ainda ecoavam na minha mente como uma prova de que tudo havia sido real.

Éramos novamente uma família e isso era tudo que importava e mentalmente agradeci a Sarah por tudo que ela sempre fazia por nós por que na hora em que Jacob me abraçou dizendo que me perdoava por tudo que eu lhe havia feito eu senti e posso até dizer que a vi ao nosso lado, mas não compartilharia isso com ninguém, pois não queria de maneira alguma ser chamado de maluco ou louco!

Estava no escritório perdido em meus pensamentos e não percebi quando Ângela entrou já que estava virado para janela olhando o jardim.

- Pensando? - Ângela se aproximou de mim depois de ter insistido para ajudar a Helen assim como a Rachel e a Nessie.

- Em como tudo está perfeito. Meus filhos comigo... Você. - senti seus lábios em minhas costas enquanto seus braços se fechavam em minha cintura.

- Que bom que gostou da minha companhia. Eu ainda não acredito que você realmente esteja ao meu lado. - peguei na sua mão a colocando ao meu lado e começamos a andar em direção aos quartos.

- Eu é que ainda não acredito que tenho uma mulher tão bonita ao meu lado e melhor, que me ama. E sobre o que a Helen falou logo que contei que estávamos juntos é verdade?

- Sobre eu ter sofrido por você?

-  Sim. Eu nem se quer imagino você sofrendo por mim. - dei um meio sorriso torto afinal ela era tão cheia de vida.

- Mas é verdade. Era aqueles dias em que você acha a vida uma droga, e acha que nada vale a pena por que você tem tudo mais o que realmente quer não tem. - ela deu um sorriso tímido. - Meu amor por você é verdadeiro e real Billy. - ela deu de ombros e eu a olhei com intensidade.

- E que se você me perguntar o que eu imaginaria você fazendo aos finais de semana eu vou responder que muito provavelmente você estaria em alguma boate com as suas amigas, sendo desejada por algum homem que claro a notaria e não pensando em mim. - parecia não fazer lógica.

- Mas eu fazia isso - olhei admirado. - Quero dizer a parte das amigas... - ela ficou envergonhada.

- Você tinha uma vida antes de mim, assim como eu e uma vez que estava solteira tinha todo direito de paquerar e aproveitar sua noite da melhor maneira possível.

- Eu sei mais é estranho. Eu não quero que você imagine que esteja tirando algo de mim, ou que eu preferia estar em boate do que ao seu lado por que nada disso é verdade. - ela se aconchegou em meu peito e eu passei meus braços em torno dela.

- Mas agora você pretender ficar ao meu lado não é? Ou vai curtir a noite em algum lugar? - um desejo de estar ao lado dela gritava dentro de mim, me fazia querer mais da sua companhia ao ponto de durante esse tempo em que ficamos aqui, nem por um momento eu me separar dela exceto quando era realmente necessário e esperava que ela me dissesse que não tinha lugar nenhum para ir.

 Quem diria eu com tamanha insegurança!

- Não vou a lugar algum sem você e aproveitar a noite somente se for ao seu lado. - olhei em seus olhos.

Ela retribuiu meu olhar e eu vi paixão dentro deles e um amor infinito por mim e foi então que percebi que na verdade desde que comecei a olhar a Ângela um sentimento muito próximo a paixão começou a se formar dentro de mim, e eu gostava do que sentia.

- Eu ainda vou dizer que te amo muito antes do que você imagina. - parei na porta do meu quarto.

- Eu posso esperar não me importo desde que você esteja ao meu lado e me faça sua sempre que sentir desejo por mim e que me de dos seus beijos que são maravilhosos. Eu não quero nada além do que você possa compartilha comigo. - amor gratuito, era isso que ela estava me oferecendo.

Não disse nada apenas beijei seus lábios lentamente, deixando seu gosto se misturar ao meu, despertando aquele desejo de a querer em meus braços novamente, de a fazer minha.

Sua mão acariciava minha nuca enquanto eu a puxava para mais perto de mim a ponto dos nossos corpos ficarem tão próximos em que você não consegue ver onde começa um e termina o outro.

Não deveria me surpreender quando Ângela pulou no meu colo e fechou suas pernas em torno de mim. Mas surpreendeu por que eu me senti desejado e amado. Ela me queria com tanta verdade que isso me deixou sem fôlego e ao mesmo tempo inebriado.

Pra ela muito pouco importava se eu era mais velho ou não desde que eu pudesse oferecer algo simples a ela, que era meu carinho, meus beijos, meus toques até que chegasse um dia em que eu poderia oferecer a ela meu amor.

- Você me deixa maluca. - seus lábios deixaram os meus para começar a traçar uma linha do meu maxilar até meu ouvido onde eu sentia sua respiração irregular. - Você não tem idéia do quanto eu quero e desejo você. - que homem não se sente realizado ao ouvir que a deixa sua companheira maluca de desejo por você? Bem eu não conheço nenhum que não goste então imagina como eu me senti e multiplique por mil dado-se ao fato de que fazia longos meses que eu não me sentia tão amado e desejado.

- Você é quem está me deixando maluco. - abri a porta do quarto.

- Não vou entrar no seu quarto. - ela segurou no batente da porta parecendo sair do transe em que ela se encontrava minutos antes.

- Por que não? Meus filhos já sabem de tudo e aceitaram. - tentei argumentar já que agora talvez fosse mais fácil ela ceder do que quando chegamos.

- Esse é seu espaço com a Sarah e você não está pronto para colocar outra mulher ai dentro. - ela desceu do meu colo.

- Ângela...

- Não se preocupe está tudo bem, eu somente estou respeitando seu lugar com ela. Acredite eu não iria me sentir bem em meio as coisas dela, eu iria me considerar uma intrusa, ou sua amante não sei... - pude ver uma mistura de sentimentos em seu semblante.

- Eu vou me desfazer de tudo eu prometo. - disse a primeira coisa que me veio à cabeça.

- Não estou lhe cobrando nada. E eu espero que isso aconteça um dia mais por você mesmo e não por mim. Eu disse Billy e repito a única coisa que eu quero é você e eu sei que eu tenho aquilo que você pode me oferecer e eu te amo tanto que mais nada importa. Vai lá tomar seu banho que eu vou estar aqui no quarto ao lado. - ela me deu um selinho e entrou no quarto ao lado.

Entrei rapidamente no meu quarto e fui direto ao closet e não dei atenção para as coisas da Sarah que estavam ali, não era o momento de pensar nela e sim na mulher encantadora e perfeita que estava no quarto ao lado.

Peguei minhas coisas normalmente utilizadas por mim no banho e peguei meu roupão.

 

Sai e entrei no quarto de hospedes que fica ao lado do meu quarto e ela estava preparando suas coisas para tomar banho.

- Você me assustou. - ela sorriu, mas olhado em seus olhos eu percebi até por experiência o quanto isso era difícil pra ela estar em uma casa repleta do meu passado feliz ao lado da Sarah. -  Não vai tomar banho?

- Vou, com você. Vem comigo. - peguei na sua mão e andamos em direção ao banheiro, mas eu me detive na porta pensando por um breve momento.

Me lembrei que a porta estava somente encostada e como eu não sabia qual era o quarto em que o Seth iria ficar e sabia que ele estava para chegar fui até a porta e passei a chave para que ninguém nos interrompesse.

- Billy eu não importo de ficar aqui sozinha, suas coisas estão lá. - ela parecia envergonhada.

- Mas o que eu quero e preciso está aqui, nesse quarto e não naquele e eu preciso muito fazer algo que eu não posso esperar e eu devo isso a você.

- Billy seus filhos estão em casa e eles já devem imaginar que a nossa demora àquela hora era suspeita imagina agora então. - Ângela parecia uma garota adolescente com medo de ser pega amando seu namorado.

Lentamente a empurrei na cama e ela sorriu.  

- Você ouviu o Jacob? Ele disse para não nos preocuparmos com nada e Rachel concordou e mais que isso cada um está em seu respectivo quarto devidamente acompanhado e você acha que algum deles estão se lembrando de nós?

- Não mesmo.

- Então eu quero te amar como você merece é isso! Ontem foi bom? Sim, maravilhoso, mas eu não posso negar o quão apreensivo eu estava por achar que não daria conta de lhe proporcionar prazer.

- Mas você me deu prazer. - tirei seu vestido a deixando apenas de biquíni.

- Eu sei mais de qualquer modo eu quero te dar mais, faz parte do poder dos Black. - ela riu - Inclusive Jacob me disse que eu não posso o decepcionar - ela olhou semicerrando os olhos. -  Foi uma conversa sobre as mulheres que temos ao nosso lado. - deslizei meus lábios por seu pescoço enquanto ela gemia meu nome e arqueava o corpo.  

Tirei a parte de cima do seu biquíni e permiti a minha boca se perder em meio aqueles seios fartos mais não absurdamente grandes, proporcionais a ela. Desci minha mão para a sua intimidade a tocando de maneira intima e ela sorria feliz.

Era isso Ângela não esperava nada além de me ter ao seu lado como seu companheiro como eles mesmos dizem na reserva.

Olhei na minha mão e vi a aliança que por tantos anos significou felicidade e que por longos meses também foi motivo da minha completa infelicidade. Não posso negar que o fato de me sentir tão absurdamente ligado a Sarah me fez sofrer e muito, mas agora era o momento de enterrar o passado.

 Ângela percebeu meu olhar perdido e claro minha interrupção do que estávamos fazendo.

- Billy eu vou tomar banho. - ela parecia constrangida e colocou o braço cobrindo seus seios e eu me culpei por isso por que os olhos dela estavam tristes era como se ela chegasse à conclusão de que eu nunca a amaria e isso a feriu assim como feriu passar essa imagem a ela, por que não era verdade eu queria e muito aprender a amá-la.

- Me desculpe eu só... - ela me interrompeu.

- Você acha que está traindo a Sarah eu posso entender. Me deixa ir tomar banho e depois eu vou embora.

- Embora como assim?

- Você parece estar arrependido e eu não quero que você se sinta assim. Está tudo bem não se preocupe eu que me atirei pra cima de você.

- Não é nada disso. - acariciei seu rosto e ela fechou os olhos por que eu tinha esse poder sobre ela, sobre o seu corpo. - Eu estou enterrando definitivamente a Sarah e me abrindo pra você. - ela abriu os olhos e sorriu deixando escapar uma lágrima solitária por que ela esperava ouvir isso e sem pensar duas vezes eu tirei minha aliança colocando em cima da mesinha ao lado da cama. - A partir de agora eu vou ser seu e você somente minha.

- É tudo que eu mais quero ser sua e ter você comigo. - seus olhos brilhavam.

Voltei a amar seu corpo que era maduro, lindo e perfeito como de uma mulher de na faixa dos 30 anos. A deixei sem nada enquanto tirava minha camiseta ficando apenas de sunga e se ontem eu tive vergonha de me revelar a ela hoje eu não teria.

Peguei na sua mão e a levei até a minha ereção ainda que por cima da sunga implorando através desse gesto que ela me tocasse, que ela me amasse por que eu precisava disso e ela entendeu quando simplesmente sentou-se na cama e tirou minha sunga olhando em meus olhos.

- Eu imaginava  você de boxer e sunga, mas a realidade é melhor e eu gostei disso... - seu olhar era tentadoramente malicioso.

- Sabia que você faz eu me sentir...

- O cara como nós dizemos? Sim, por que você o é. - gargalhei por que até essas gírias novas ela introduziria na minha vida.

Enquanto ela me estimulava eu a tocava, Era uma troca e como éramos experientes tudo era intenso e sabíamos dar e receber carinhos e quando Ângela me tombou na cama ficando em cima de mim ela nitidamente me mostrou que agora as mulheres também dão ordens na cama.

- Humm isso é novo pra mim... Falei enquanto ela beijava meu peitoral e continuava descendo.

- O que? - ela não parou nem por um momento.

- Na minha época as mulheres não demonstravam o que queriam na cama e por mais que se estimulasse elas a fazerem isso, elas não o faziam.

- Então se acostume por que eu vou tocar em você sempre e te acariciar sempre. Eu quero sentir prazer mais espero que você sinta também. Embora ainda fico imaginando como será olhar pra você naquele escritório na segunda feira... Alias você poderia realizar uma fantasia minha. - havia malicia em seu tom de voz.

Ela se encaixou em mim com uma destreza que me surpreendeu. Sem dúvida ela era uma mulher interessante e perfeita, alias não sei como as mulheres podem ter medo de envelhecer se é justamente quando elas se tornam mais sabias e muito mais atraentes, bom pelo menos eu prefiro uma mulher de verdade com todas as suas curvas do que aquelas modelos que não estimulam em nada a mente masculina. E quando se alia sabedoria da idade fica tudo perfeito!

- Que fantasia? - ela começou a se movimentar e eu estava quase explodindo.

- Fazer amor no seu escritório. - olhei chocado por que essa Ângela me era desconhecida, mas eu gostava dela e muito e mal ela terminou de falar eu imaginei a cena e era realmente algo prazeroso a tomar ali como minha em meio a nossa exaustiva rotina. - Olha eu te amo e você tem que entender que eu tenho meus sonhos secretos com você e todas as vezes que ficávamos trabalhando até tarde igual ontem eu ficava imaginando coisas em relação a você. - sua voz era apenas um sussurro em meu ouvido.

Se ela queria me fazer sentir prazer ela estava fazendo tudo muito direto por que eu sentia meu membro pulsar dentro dela enquanto aquele formigamento típico de quem vai chegar ao prazer começava a percorrer meu corpo.

- Se você ficar falando essas coisas eu juro que não vou agüentar muito tempo. E onde estava essa Ângela ontem que eu não vi? - tive que nos virar na cama para que eu pudesse ditar o ritmo.

Suas pernas fecharam em torno da minha cintura me dando mais espaço, ela só poderia estar querendo me levar à loucura.

- Estava com vergonha, mas agora que você disse que vai ficar comigo... - beijei sua boca literalmente tomando sua língua pra mim.

- Eu te adoro sabe disso não é?

- Sei... - sua voz falhou enquanto o desejo gritava dos seus olhos em minha direção e chegava a ser absurdo o quanto ela sentia-se bem comigo. - Billy... - sussurrou meu nome em meu ouvido.

- Você vai acabar comigo desse jeito. - falei roçando os lábios em seu pescoço.

- Não você é que vai acabar comigo... Você é muito bom e humm... - ela atingiu prazer e sua contração em torno de mim mais ela me puxando pra si e mais seus pedidos de mais e mais me levaram ao prazer.

Confesso jamais pensei que fosse sentir algo assim... Não depois de tanto tempo e já na minha idade onde os homens só fazem reclamar que não dão conta das esposas.

E Ângela queria mais ela nitidamente ainda tinha força e eu que questionava se teria força para acompanhar seu ritmo.

- Mais amor... - ela pediu com a voz falhando e eu poderia negar isso a ela?

Continuei a me movimentar sobre ela e chegamos ao prazer pela segunda vez e literalmente tombei de lado.

- Amor assim você acaba comigo. - falei com um sorriso satisfeito no rosto enquanto meu corpo relaxava lentamente.

- Espera você me chamou de que? - ela me fitava.

- Amor! Sabe o fato de não a amar ainda - salientei bem essa palavra. - Não faz com que eu não tenha sentimentos por você e essa é uma maneira carinhosa de lhe chamar depois de tudo que acabamos de compartilhar. - sabedoria de homem experiente. - Ah e que eu estou apaixonado por você isso é fato. - seus olhos brilhavam enquanto mordia o lábio inferior. - E não me olha assim preciso me recuperar e acho que preciso fazer um exame do coração, pra me certificar que está tudo bem por que diante de uma mulher insaciável como você.

- Acredite em mim, você está perfeito, lindo, gostoso e maravilhoso. - ela era jovem e quando ela usava as palavras típicas de jovens pra me elogiar eu ficava envaidecido.

- Gostoso??? - sorri torto.

- Sim muito gostoso. Olha Billy. - ela ficou séria. - Quando estivermos no escritório ou na frente das pessoas é obvio que vou manter a postura séria e reservada e não vou expor você até por que eu não sou nenhuma maluca. Mas quando estiver sozinha na sua cama sendo sua eu vou ser assim e se você não gostar me avisa, mas é que as mulheres hoje não tem medo de demonstrar o que sentem para os seus companheiros e por mais que eu tenha fantasiado com um príncipe a moda antiga e admire seu jeito galanteador de abrir e fechar a porta pra mim, de pagar a conta do restaurante enfim eu tenho meu lado moderno também... - ela parecia envergonhada.

- Sabe por que você me encanta tanto? Por ser exatamente assim, por ter se revelado uma pessoa cheia de vida, que me ama e não tem vergonha de demonstrar isso e de pedir mais de mim em você. Isso é realmente de enlouquecer um homem. E quando eu olho pra você eu tenho vontade de ser feliz novamente, de sorrir e gostaria confesso de ser mais jovem para acompanhar  seu ritmo, conseguir fazer amor com você como muito provavelmente meu filho faz com a Nessie, por que pela cara dos dois eu garanto que eles se amaram a noite toda e se deixar eles sozinhos eles vão se atacar novamente.

- Mas você tem uma qualidade que os homens jovens não tem.

- Que qualidade?

- Sabe exatamente onde tocar, como tocar, onde passar a boca em mim, como satisfazer uma mulher e a fazer gemer de prazer. Acredite você é muito bom e falo por experiência própria.

- Tenho ciúmes de imaginar você com outros homens na cama. - alisei seu rosto e realmente isso é estranho, conceber a idéia de que a mulher que está o seu lado já conheceu o prazer com outros.

- Tenha em mente como você mesmo diz - eu ri - Que você é o melhor de todos. Vamos tomar banho?

- Vamos e depois teremos mesmo que ir as compras? - perguntei temeroso pela resposta.

- Sim temos. Você precisa de roupas novas e não posso decepcionar a Rachel. - ela piscou pra mim.

- Você vai mesmo cuidar de mim com tanto carinho e amor como demonstrou ontem e hoje? - eu não era o tipo de homem que confessava minhas fraquezas e as dificuldades pelas quais passei ao longo da vida e que poucas pessoas sabem, porém todas essas dificuldades me fizeram criar até certo escudo em volta de mim mesmo.

Mas eu sofria, eu chorava eu me sentia sozinho depois que a Sarah se foi e esse foi a meu maior problema depois de sua partida. Achei que nunca mais teria uma mulher que fosse olhar pra mim sem ver a extensão da minha conta bancaria, ou que fosse me amar de verdade.

- E por que não cuidaria? - ela beijou meu rosto e o alisou em seguida.

Deitamos de lado ficando um de frente para o outro e eu também tocava seu rosto, mas claro que quando ela entrelaçou sua perna na minha e começou a distribuir beijos molhados em meu pescoço o desejo por ela começou a ser despertado novamente em mim.

- Você imaginava que eu me sentia assim tão sozinho.

- Eu desconfiava, mas não tinha como ter certeza - ela levantou o rosto para me fitar. - Por que quando você veste sua máscara de executivo esse Billy que está ao meu lado desde ontem desaparece. Mas em alguns olhares seus eu percebia sua tristeza.

- Eu sei que não deveria trazer ninguém para nossa cama mais gostaria de saber algo sobre mim?

- Se for algo que você queira compartilhar comigo. - havia aceitação em seu sorriso.

- Eu tive que lutar muito pra ter a Sarah ao meu lado. Meus pais não a aceitava ao meu lado e me tiraram tudo quando eu fui atrás dela na reserva.

- Quando você descobriu que ela iria se casar?

- Você sabe disso?

- Todo mundo na reserva comenta de vocês mais é impossível saber o que é verdade ou algo que acrescentaram a história de vocês.

- Mas foi isso mesmo quando eu soube que ela iria se casar eu juntei o pouco dinheiro que eu tinha, arrumei uma mochila e fui implorar a ela que não se casasse. Meu pai me odiou por isso por que quando eu voltei da reserva eu já estava casado com ela e ele somente voltou a conversar comigo quando já estava praticamente no leito de morte.

- Por isso seu temor em relação ao Jacob.

- É por que eu tinha medo que tudo se repetisse entre nós dois. Meu pai me odiou muito Ângela. Seu olhar em direção a mim era de desprezo, amargura... Tudo que eu tenho não veio da herança dele. Meu patrimônio eu ergui ao lado da Sarah por que eu somente recebi alguma coisa depois que ele morreu, mas ele tinha tantas dividas por que perdeu a cabeça nos negócios e os sócios dele na época não eram nada honestos.

- Nossa essa parte eu não fazia idéia, claro que imagina que não deveria ter sido nada fácil para você se casar com uma nativa, mas daí a seu pai ter odiado você? Justamente você que é o homem mais adorável que eu conheço. - ela estava nitidamente triste por mim assim como Sarah ficou um dia e acho que deve ser coisa da reserva, sei lá a educação deles por que todos daquele lugar parecem amar incondicionalmente seus parceiros.

- Fora a Sarah e claro meus filhos eu nunca tive alguém que realmente me amasse. O casamento dos meus pais não foi um exemplo pra mim, meu pai tinha amantes e não ligava pra minha mãe. Steve era alguém em quem eu confiava muito.

- Por isso a decepção tão evidente em seus olhos quando fala dele.

- É por que eu tinha somente a ele e a Sarah. Você pode se considerar a quarta pessoa que até hoje disse que me ama e por isso ouvir isso foi tão bom. - dei um sorriso bobo. - Fora a Sarah e meus filhos mais ninguém...

- Amo e muito. Você pode se considerar a minha prioridade número um. Você Billy é meu maior exemplo em tudo e não tem idéia da felicidade que me domina desde ontem quando você me beijou no meu apartamento. Bom, eu já estava eufórica por você ter me convidado para jantar. - minha nossa como eu pude ser tão cego, ela ali disposta a me fazer feliz, ao meu lado e eu sem ver nada além da minha própria dor.

- Certa vez eu ouvi o Jacob falando que ele tinha apenas três pessoas que o amava e disse que amor é algo que não se compra. Ele havia me pedido desculpa por uma briga que tivemos e eu fiquei mudo não disse nada, não sabia como dizer que a culpa era minha e eu sofri demais quando ele disse isso a Rachel por que eu sabia o que ele sentia.

- Tanta coisa pelas quais você já passou... Sarah era maravilhosa e cuidava muito bem de você eu me lembro ainda que fosse pequena e na adolescência eu além de lhe achar um homem muito bonito claro ficava admirada diante de tanto amor.

- Você me achava bonito? - virei os olhos tentando deixar a conversa leve novamente.

- Ah Billy coisa de adolescente. Na verdade eu sempre tive uma queda por homens mais velhos, sei lá sempre me soou tão protetor e como não tive pai deve ser isso.

- Ângela você tem certeza de que não sabe quem é seu pai. - ela desviou seus olhos do meu.

- Que importância tem isso eu já lhe disse... - ela parecia desconfortável com isso eu me sentei na cama a puxando pra mim.

- Eu acho que você sabe, mas tem medo de saber que ele é realmente quem você pensa que é?

- Você é terrível!! - ela suspirou enquanto sorria de maneira amarela. - Mas sim eu desconfio mais a única pessoa que eu sei que sabia quem era é a Sarah.

Algo me dizia que era o Steve e aquele infeliz iria se arrepender e muito por tudo que havia feito a mim e até a própria Ângela e não pense que eu vou me vingar dele por que isso realmente não faz parte da minha natureza mais sim à vida trataria de cobrar o preço de tudo que ele havia feito.

- Acho que nossa relação será maravilhosa, por que eu consigo me abrir com você. - beijava seu rosto com carinho e em vários lugares.

- Quero que você se sinta à-vontade para compartilhar o que quiser comigo, não pense que eu vou ficar entediada ou qualquer coisa parecida por que não vou.

Uni nossos lábios novamente em um beijo profundo. Nossas línguas se tocando com amor, a aceitação incondicional da Ângela em me amar e me tocar sempre ali presente me fazia bem, me fazia querer viver por que valia a pena por que sim eu confesso que por muitas noites eu fiquei imaginando pra que continuar vivo e infeliz como eu estava.
Tomamos um banho relaxante.

Eu adorava sentir suas mãos deslizando pelo meu corpo enquanto passava a esponja com sabonete liquido e quando fui fazer a mesma coisa ela ficou tímida e o rubor que acumulava em seu rosto era lindo.

Durante o banho ficamos nos tocando, nos amando de maneira diferente do que havíamos compartilhado minutos antes, mas tão prazeroso quanto antes, tanto que ela chegou ao prazer novamente e me permitiu me deliciar com ele.

- Quem diria eu com tanto desejo guardado dentro de mim. - ela riu da minha frase.

- Eu disse que você é perfeito, mas não sei por que motivo você não acredita em mim. - ela deu de ombros.

Saímos do chuveiro e eu fiquei deliberando entre a deixar ali sozinha ou ir até meu quarto trocar de roupa.

Por mim eu não sairia desse quarto por nada, poderia ficar por horas a tocando e sendo tocado por ela. A beijando e simplesmente conversando já que ficar ao seu lado era tão tranqüilo.

Mas enfim resolvi que ela ficaria feliz com o final de tarde de compras no shopping.

- Vou trocar de roupa e já eu volto. - mas essa coisa dela não entrar em meu quarto tinha que mudar urgentemente, não era certo com ela.

- Eu espero você aqui. - sai em direção ao meu quarto.

Quando entrei no quarto aquela sensação de tristeza começou a querer tomar conta de mim e me dei conta pela primeira vez que os pertence da Sarah faziam isso comigo, me deixavam triste e abatido e Helen tinha razão quando me dizia isso, mas eu não entendia simplesmente por que não tinha outra opção, porém agora que eu tenho eu não quero mais isso.

- Sarah eu sempre vou te amar, sempre você será especial na minha vida. Você... - senti meus olhos ficarem marejados enquanto eu tocava em suas coisas. - Mas eu preciso seguir em frente, você não ficaria feliz me ver assim triste e sem vontade de viver não é?

Fechei os olhos sentindo sua presença perto de mim. Isso sempre acontecia quando eu a chamava ou a queria sentir. Bastava eu perguntar algo ou falar algo que ela de algum modo se aproximava.

 

- Não Billy eu quero você feliz meu amor... - era como se a resposta da minha pergunta viesse como um sobrar de brisa.

Troquei de roupa e respirei fundo ao sair do quarto.

- Pronta? - perguntei quando retornei ao quarto onde ela estava.

- Terminando de passar batom. - era bom esperar por uma mulher que você sabia que estava se arrumando pra você. - Pronto.

- Você está linda. - alisei seu bumbum que estava devidamente marcado pela calça jeans. Realmente tirei a sorte grande por que Ângela era de levar qualquer homem a loucura.

- Obrigada mais nem pense que vai me fazer desistir das compras. - claro que ela entenderia perfeitamente qual eram as minhas intenções.

- Você é terrível! - lhe dei um beijo no rosto.

Peguei na sua mão e quando estávamos saindo do quarto ouvimos vozes no corredor.

- Agora é que o Jacob vai arrumar piadas pra nós dois. - ela falou envergonhada.

- Na verdade isso é fácil de enfrentar quero ver quando a gente entrar no shopping... Ai eu quero ver os olhares, comentários.

- Isso lhe incomoda? Podemos ficar não tão juntos em público.

- O problema não é esse eu jamais deixaria de pegar na sua mão ou até beijar você em público, o negócio é que se alguém disser alguma coisa eu não vou conseguir ficar quieto tenho certeza disso. - ela literalmente gargalhou e quando saímos do quarto ela ainda ria e nos deparamos com Seth, Nessie e Jacob e claro que Seth nos lançou um olhar surpreso.

- Oi Seth, fez boa viagem? - Jacob me observava.

- Oi senhor, sim obrigado por ter pedido ao James para me buscar e por me deixar ficar aqui. - ele estava admirado com o que via eu tinha certeza e eu segurei para não rir por que era justamente essa cara que as pessoas fariam.

- Que nada é um prazer, afinal Jacob te considera um irmão. Aproveite a férias.

- E então Seth como vão as coisas na reserva? - Ângela perguntou enquanto o cumprimentava também.

 

- Estão bem. Animados com o casamento do Paul e da Rachel que está chegando. Estão organizando a noite da fogueira pra eles. - ele deu de ombros.

- Estou com saudade da reserva... - Ângela pareceu distante por um breve momento. - Bem agora vou seqüestrar seu pai Jacob, adivinha aonde vamos? - ela piscou para o Jacob enquanto sorria.

- Shopping??? - perguntou duvidando.

- Exatamente. E quem sabe o convenço a comer Burger King.

- Há meu pai... Comendo sanduíche, no shopping, depois de fazer compras. Por favor, filma tudo e me mostra depois. - Jacob estava feliz como há muito tempo eu não o via assim.

- Pode deixar. - nos despedimos.

- Cara seu pai e a... - eu e a Ângela ouvimos e nos entreolhamos quando o Seth começou a falar.

- Sim eles estão namorando. Muita coisa mudou por aqui. - Jacob estava feliz e eu orgulhoso dele, por ter sido sempre tão valente.

Talvez ele nem se de conta do quanto eu o amo ele é especial pra mim e o quanto eu agradeço todos os dias por ele ter sobrevivido aquele acidente.

Se eu o tivesse perdido também eu não conseguiria sobreviver, não é que eu não ame a Rachel, amo e muito mais nossa relação sempre foi estável, ela é minha princesa se sempre será e eu sou extremamente grata por ela ter o Paul ao seu lado.

XXXXXX

Todo mundo sem exceção olhava para nós e Ângela corava. Algumas pessoas muito provavelmente questionavam a nossa idade e faziam concepções erradas da verdade, outras que me conheciam quando passavam por nós literalmente arregalavam os olhos.

- Você tinha razão nunca na minha vida vi tantos olhares em minha direção. - ela passou a mão na minha cintura e eu passei por sobre seus ombros.

- Eu disse. - sorri e lhe beijei levemente nem me importando com nada que não fosse nós dois. - Mas o pior é ver tantos homens cobiçando a minha mulher. - ela sorriu ao ouvir isso.

- E a quantidade de mulheres cobiçando você? Isso me deixa enciumada. - ciúmes na medida certa é bom é como uma massagem no ego.

- Ciúmes!!! - ela fez careta.

 Entramos em algumas lojas e na última foi a mais complicada.

Como era uma loja masculina os vendedores eram todos rapazes na idade dos 20 aos 30 anos e muito bem apresentáveis. Logo que entramos eles ficaram observando a Ângela e teve um que ficou todo de sorrisinho para lado dela.

- Amor você está sendo a sensação da loja. - também Ângela estava usando uma calça jeans bem ajustada ao corpo que salientava suas curvas e principalmente seu bumbum e a blusa apesar de ser básica se ajustava ao corpo marcando seus seios que eram perfeitos.

- Quem eu??? - ela parecia alheia a tudo enquanto olhava as araras com modelos de roupas e separava alguma peças pra mim e claro ela sabia meu número, cores que eu gostava enfim ela sentia-se em casa.

- Você precisa se dar conta do quanto é irresistível. - ela sorriu negando o que eu acabava de falar com a cabeça.

- Vai lá provar. - ela entregou ao vendedor “sorriso” as peças que havia separado e lá vai eu para mais uma maratona de provas.

Claro que minha cabeça estava do lado de fora do provador imaginando que agora que ela estava sozinha é que o “ vendedor sorriso” iria se aproveitar. Ciúmes gritando dentro de mim por que vamos ser realista eu mais velho do lado daquela mulher...

- O que acha? - falei saindo do provador.

- Perfeito. - ela sorriu em minha direção.

- Seu pai ficou realmente bem nessa roupa. - Ângela olhou o vendedor o fuzilando com olhar e eu fiz uma cara do tipo eu lhe disse que isso iria acontecer e me segurando para falar nada.

- Amor você está... - ela foi se aproximando e eu me sentia envergonhado não por ela mais por ter sido confundido com seu pai. - Está maravilhoso. - antes que eu dissesse qualquer coisa ela uniu seus lábios aos meus me dando um beijo de tirar o fôlego.

O “vendedor sorriso” estava agora chocado por que sim eu o vi antes de fechar meus olhos e lhe dar um beijo tão maravilhoso quanto o que ela estava me oferecendo nesse momento.

E tudo bem pode parecer estranho mais esses beijos dela me levavam a loucura completa afinal ela era jovem e exalava paixão, amor que são os ingredientes necessários ao prazer.

- Maluca. - lhe dei mais um selinho. - Mas obrigado por isso eu realmente fiquei constrangido.

- Constrangido tem que ficar aquele um que muito provavelmente nem sabe satisfazer uma mulher enquanto você meu amor se quiser pode me lavar ao prazer somente me olhando.

- Humm isso foi intenso... - recebi um sorriso apaixonado dela.

Enquanto eu terminava de me trocar Ângela já havia pagado as compras e o gerente coitado se desculpava pela mancada de seu funcionário ainda mais quando ele viu o nome que estava no cartão de crédito e sim, eu tenho uma porcentagem do shopping também. Quando ele foi construído eu entrei no grupo que o ergueria.

- Eu disse que isso iria acontecer. - falei pegando na sua mão e levando aos lábios onde depositei um beijo.

- Carinha abusado aquele, onde já se viu, mas ele sabia que você não era meu pai, ele fez isso por que queria ter certeza sobre nós. Agora vamos comer alguma coisa. - começamos a caminhar em direção a praça de alimentação.

A abracei por trás enquanto estávamos na fila do Burger King e eu aproveitava para lhe beijar o pescoço e era nítido o sorriso de felicidade em seu rosto.

- Viu comer lanche não é tão ruim assim. - ela passava a batata no molho e me oferecia.

- Não, eu nem sabia mais o que era isso tudo. E hoje à noite o que você quer fazer? - afinal agora eu teria que satisfazer a minha jovem namorada para que ela não ficasse enjoada de mim.

- Sinceramente não tenho a menor idéia.

- Mas você precisa me dizer se quer sair, se quer ficar na sua casa comigo ou não, ou se quer ficar na minha. - terminei de comer.

- O que você quer?

- Ficar com você. - ela sorriu. - Pensou que eu estaria enjoado de você não é? - ela afirmou. - Faz parte do tal poder dos Black ser excessivamente presente e carinhoso então se isso começar a te incomodar é só me avisar.

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- Eu quero que você se sinta bem ficando aqui comigo. - sua voz sempre demonstrava tanto carinho por mim que ao passar por ela eu a abracei por trás apertando seu corpo contra o meu.

Ângela era menor que eu mais não muito, porém eu conseguia encaixar ela em meu abraço perfeitamente bem e era bom a ter ali aninhada comigo.

- Eu te adoro... - sussurrei em seu ouvido enquanto distribuía beijos pelo seu rosto e descia pelo seu pescoço.

- Eu te adoro também... E acho que podíamos ficar namorando o que você me diz? - ela me puxou até o sofá onde eu me sentei antes de a puxar para o meu colo.

- Seria perfeito. - beijei sua nuca e ela estremeceu. - Mas tem certeza mesmo que não quer sair mais tarde?

- Quem precisa sair tendo você aqui. Vamos assistir a um filme, tomar vinho ou outra coisa que você queira e ficar namorado.

- Sugestão maravilhosa. - ela sorriu pra mim e eu sinceramente não me cansaria de os receber.

- Billy... - ela segurou meu rosto entre suas mãos e olhando pra mim com um intensidade que eu jamais havia visto até agora. - Eu te amo mais do que qualquer outra coisa nesse mundo e muito obrigada por ter me proporcionando sentir prazer ao seu lado, por cada beijo que você me deu, por cada abraço, por cada carinho e mesmo que você diga que ainda não me ama eu realmente não me importo por que eu me sinto mais amada ao seu lado do que eu já me senti ao lado de qualquer outro homem por que você me da aquilo que pode não me engana dizendo que me ama e no fundo não ama...

- Ângela eu... - ela me interrompeu.

- Mas quando você achar que enjoou de mim, ou que sei lá não me quer mais você poderia me avisar ao invés de simplesmente passar a me tratar de maneira fria ou não aparecer mais...

- Por que você está me dizendo isso?

- Por que... Eu sei que você não é assim... Mas as experiências que eu já tive ao longo dos anos me fizeram ser um pouco temerosa em relação a muitas coisas e meu último praticamente noivo não foi muito legal comigo.

- O que ele fez com você. - era nítido o sofrimento em seu olhar.

- Quer mesmo saber isso?

- Quero saber tudo que você sente, passa ou passou.

- Bom ele praticamente morava aqui comigo. Embora fosse um erro por que ele não queria saber de nada na vida eu não importava e vou ser sincera hoje eu me questiono se realmente eu pelo menos gostava dele, mas enfim teve um dia que eu sai mais cedo do serviço e fui até o apartamento dele por que ele estava arrumando as coisas dele para definitivamente passar a morar comigo e quando entrei eu peguei ele na cama com outra.

- Que idiota. - era nítido o quanto ela havia sofrido. - Foi naquela semana que você alegou que estava doente e se afastou alguns dias da empresa?

- Foi eu fiquei tão arrasada que fui para La Push e fiquei lá pensando na vida e no por que eu não poderia ser feliz. E pior eu já amava você então não tinha sentido eu sofrer por ele, mas eu sabia que você jamais olharia pra mim e eu não poderia passar a minha vida amando alguém que nem me notaria... Mas de qualquer maneira não é nada fácil presenciar uma cena dessa.

- Claro que não. - a abracei de maneira protetora e ela deitou a cabeça no meu ombro.

- Eu não estou cobrando nada de você é só que eu não queria me sentir como eu me senti daquela vez, traída, enganada e principalmente usada.

- Você não vai viver isso nunca mais. Eu estou aqui e sempre vou estar e não vou Ângela sair do seu lado e vou amar você como você merece ser amada.

Ângela era maravilhosa e merecia ser feliz assim como eu também depois de tudo que eu passei na minha vida. Eu a trataria como se deve tratar uma mulher e a amaria eu tenho certeza disso os dias de convivência me levariam a isso.

Nessa noite ela adormeceu em meus braços e eu a levei pra cama me deitando ao seu lado e ela instintivamente procurou a mim se aconchegando em meus braços e ainda que dormindo ela sussurrou um eu te amo e eu sorri por que fazer isso se tornou fácil depois que eu me permiti seguir em frente.

- Eu também de certa maneira te amo e muito Ângela. - não creio que ela tivesse ouvido mais um sorriso apareceu em seu rosto.


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Notas finais do capítulo

Oie... primeiro desculpem-me pela demora ao postar mais eu fiquei bem doente e infelizmente não teve como escrever nada.
Mas então em relação ao cap espero que vcs tenham gostado e claro eu amo escrever essa fic eu tento entrar no universo de casa casal, sentir o que eles sentem pra tentar passar para vcs e nesse casal eu vejo a experiência de vida, as relações mais maduras em que se permite conversar de tudo e conversar faz parte, é a relação baseada em muito mais coisa que apenas o contato físico... espero que eu ganhe comentários...

PS: O próximo cap é o Seth narrando e a chegada dele, os sentimetos dele em relação a Ness ao Jacob... vou postar no máximo até amanhã... bjs patty *_*