Mom, I Love a Criminal escrita por arine


Capítulo 34
[Bonus] Fifty Shades of Knight - Parte II (Final)


Notas iniciais do capítulo

Ok, eu devo muitas desculpas por ficar 3 meses sem atualizar a fanfic e por sumir assim, então: GOMEN!
Me desculpem, gente, sério. Vou explicar no fim desse capítulo o porquê desse sumiço ;)
Boa leitura, espero que gostem!



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Já era a segunda vez que eu acertava o alvo de primeira. Dei um sorriso psicótico e olhei para Yurippe, que me fitava com ódio no olhar. Ela sabia que meu alvo não era mais aquele boneco de testes e sim a sua cabeça.

Mas ela não podia mais me matar; Yurippe teve sua chance, e perdeu. Eu matava para ela, pois a mesma estava sendo caçada pela polícia, então ela precisava de alguém para manter o negócio ativo.

Porém, Yurippe não conseguia mais me controlar. Eu não conseguia mais me controlar.

Às vezes eu sentia que ela tinha medo de mim. Eu tinha medo de mim e dos meus sintomas de psicose.

— Pausa. – Disse ela, virando as costas para mim e dispensando os seus capangas da sala.

Joguei a arma no chão e marchei em direção da porta, mas Yurippe segurou meu braço e forçou-me a olhar para ela.

— O que você quer? – Perguntei.

— Eu vejo um psicopata adormecido dentro de você – Começou ela... De novo. – Por que você age assim?

— Você nem sabe ao menos qual o significado de psicopata. – Revirei os olhos e soltei-me de sua pegada.

Yurippe revirou os olhos com tanta força que achei que sua retina iria descolar.

— Claro que sei – Respondeu. – Um psicopata tem grande poder de manipulação. E você tem esse poder.

Ignorei seu joguinho e me encaminhei em direção da porta, saindo dali imediatamente.

***

Já era nove horas da noite. Yurippe estava dormindo no quarto.

Era o dia em que eu executaria meu plano de vingança. Até hoje eu me lembro como eu mergulhei na perdição da depressão a partir do dia em que a vaca da Yurippe matou meus pais.

Ela iria pagar pelo que fez.

Entrei no quarto dela silenciosamente e saquei minha pistola. Yurippe ainda estava acordada, no entanto, não notou minha presença.

Abri um sorriso sedento. Yurippe virou-se rapidamente e apontou uma pistola na minha testa.

— Traidor. – Disparou ela.

— Você já sabia que esse dia chegaria, Yurippe. – Dei risada e continuei mirando na direção dela.

Ela suspirou pesadamente, parecia preocupada ou triste.

— Tarde demais para lamentar, sua vaca.

— Ouça, Andy... – Começou ela, mas eu a interrompi: – É Andrew Knight. Não somos amigos.

Yurippe pareceu abalada com minha resposta, porém, continuou:

— Eu não matei seus pais, Andrew.

Senti a raiva me consumir por inteiro.

— ENTÃO QUEM MATOU?! – Gritei, fazendo-a assustar-se.

— Foi seu irmão... Aiden Knight. Eu posso te provar. Eu apenas trabalho para ele. Seu irmão teve motivos para matar seus pais. – Disse ela, tão calma quanto o mar ao findar do dia.

Meu coração batia tão rápido que minha respiração não conseguia acompanha-lo. Lágrimas corriam pelo meu rosto, até que senti o abraço de Yurippe.

— Me perdoe se eu te dei motivos para achar que matei seus pais.

Eu não conseguia soltá-la. Meus braços estavam em volta de seus ombros e, quando dei por mim, já estava desabando em lágrimas em seu ombro. Yurippe acariciava meu cabelo e, por um milésimo de segundo, lembrei-me da minha infância, quando minha mãe fazia a mesma coisa para que eu dormisse.

— Venha... – Yurippe soltou-se do abraço e segurou minha mão. – Preciso contar-lhe a verdade.

Ela me guiou para fora do quarto e me levou para o andar de baixo, onde ficava o porão. Yurippe abriu a porta e entrou na escuridão e ali ficou, silenciosa.

— Yurippe? – Chamei.

Luzes de pisca-pisca que se acenderam iluminaram todo o cômodo. Yurippe estava procurando alguma coisa no meio de toda aquela papelada que ela estava remexendo em cima de uma mesa de madeira. Me aproximei dela, com uma incógnita enorme na minha face.

— O que você está procurando?

Yurippe permaneceu em silêncio, até que finalmente achou o que procurava e exclamou:

— Achei!

Era um jornal. Peguei-o e analisei sua capa. Meus pais estavam nela. A manchete dizia: “Casal acusado de torturar seu filho único”.

Meu mundo ficou abalado. Aquele era Aiden. A manchete foi publicada quando minha mãe ainda nem sonhava que iria ter outro filho.

Meus olhos estavam lagrimando e eu não sabia o que fazer.

— Aqui tem outra. – Disse Yurippe, me entregando outro jornal da época.

Essa manchete era mais “recente”. Mas dessa vez, era Aiden denunciando os nossos pais.

“Eles me torturavam, e quase me tiraram a vida. ”

Essa era a acusação de Aiden.

Agora, por ter visto a verdade, eu estava do lado do meu irmão, porque eu sabia que, qualquer que fosse a circunstância, Aiden não mentiria para mim.

Lembrei-me que ele fora expulso de casa, antes de Yurippe aparecer na história.

Olhei para ela, que agora parecia tão pequena perto de mim, e abri o primeiro sorriso sincero em anos. Yurippe sorriu de volta.

Eu sempre pude contar com ela.

A verdade sempre esteve à minha frente, mas eu estava tão cego de ódio por Yurippe, que eu não conseguia enxerga-la.


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Notas finais do capítulo

Bom, então vamos lá aos motivos:
1- Eu estava passando por uns problemas psicológicos, familiares e escolares.
2- Eu não devia estar contando isso, mas, como vocês são meus leitores e eu amo vocês (haha) eu conto. A psicóloga da escola em que eu estudo me diagnosticou com depressão leve, então é claro que eu fiquei abalada e tal, e bom, todo mundo sabe alguns sintomas de depressão, então esse é mais um motivo para eu ter sumido.
3- Eu estou trabalhando numa nova fanfic, o nome dela é Japan, então eu vou deixar o link aqui da capa e a sinopse, pra vocês que se interessarem estarem aí conferindo, right? O link é: http://i.imgur.com/WrKBO63.png
Obs.: A fic Japan também é sobre 5 Seconds of Summer e você terá que ter uma noção básica sobre Deep Web e Surface Web, então dá uma pesquisadinha aí no Google que você acha, ok? Não é nenhum bicho de 7 cabeças não, é super simples ;)



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