Mom, I Love a Criminal escrita por arine


Capítulo 15
Danger


Notas iniciais do capítulo

Hey guys, tudo bem? Surto em 3, 2, 1
GENTEEEEEEEEE A FIC RECEBEU A PRIMEIRA RECOMENDAÇÃO, OBRIGADA GABIIIIIIIIIIII EU TE AMO MUITO ♥ ♥ ESPERO QUE GOSTEM BASTANTE! :3
E Desculpem a demora uahsuahs



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Ashton’s POV

Eu estava me arrumando para a saída ao cinema com Valery, a garota pelo qual eu nem conhecia direito. Mas do que importava? Ela gostava de Star Wars, e isso era o básico para eu começar a gostar dela — como amiga —, pois bom gosto é tudo. Lillia entrou no quarto, porém ficou encostada na porta, com os braços cruzados e um sorriso orgulhoso do tipo “nem acredito que minha cria finalmente irá socializar com outros além de nós”. Dei risada desse sorriso de Lillia e ela aproximou-se, ajeitando minha bandana vermelha com detalhes brancos e abri um sorriso.

— Está nervoso... — Reparou ela, sorrindo.

— É, bem, sabe como é, né? Nunca saí com uma garota assim. E como estão as coisas com Calum?

Lillia suspirou e desviou o olhar, jogando os cabelos longos e negros atrás dos ombros.

— Você não o perdoou de verdade, não é, Cho? — Arrisquei.

— É... O que ele me fez passar... Eu não conseguiria perdoar de uma hora para outra nem que Michael quisesse. — Disparou.

Abri um sorrisinho fraco e abracei Lillia. Ela tinha razão. Calum acabara com a nossa princesinha Cho. Aiden a traumatizou e Calum não fez nada. Ela retribuiu o abraço, passando os braços pela minha cintura e pude sentir que sorria. Lillia era minha melhor amiga. Ela sempre fora divertida e carinhosa. Michael apareceu no quarto e observou a cena, abrindo um sorriso.

— Hey, Ash. — Disse radiante.

— Hey, Mikey. — Abri um sorriso, mostrando minhas covinhas e soltei Lillia do abraço.

Fomos para a sala e sentei-me no sofá, ao lado de Calum, que jogava no Xbox com Luke. Eles estavam jogando Battlefield 4 e Luke perdia para Calum toda a vez.

— Cara, você é péssimo nisso! — Comentou Calum, fazendo todos rirem, inclusive Lillia.

— Ah, para você é fácil, és matador profissional! — Rebateu Luke.

— Ahhh, nada a ver...

E os dois ficaram discutindo e Luke o acusou de usar hack. Momento tenso. É horrível ser acusado de usar hack. Meu telefone começou a tocar e eu o tirei do bolso, vendo que era uma ligação de Valery.

Hey, já pode vir me buscar. Estou aqui no Starbucks da Rua 12. — Disse ela.

— Tá bem.

Desliguei o telefone e me levantei. Despedi de todos, que sorriram e me desejaram sorte. Não sei para quê, mas tudo bem. Caminhei até o carro e encaixei as chaves na ignição, até que meu celular tocou novamente e o atendi sem ver quem era, pois estava dirigindo.

— Qual é, Valery, eu já disse que estou indo aí...

Ah, então o nome dela é Valery? — Disse uma voz masculina no telefone.

Olhei para tela e vi que era número restrito. Levei o celular ao ouvido novamente.

— Quem fala?

Ah, Irwin. Você não me conhece, mas eu tinha um irmão... — Ele riu — Meu nome é Andrew. Irmão do falecido Aiden.

Meu coração paralisou quando ele mencionou Aiden. Eu dirigia até a rua em que Valery dissera, estacionando em frente ao Starbucks.

— Vá passar trotes na sua avó.  — Falei, querendo mesmo que fosse apenas um trote.

Andrew gargalhou.

Me disseram que você era mesmo engraçado. Está confirmado. Eu vou vingar meu irmão, Irwin. Avise a seus amigos.

E desligou. Valery saiu do estabelecimento e entrou no carro, com o mesmo desconforto do parque. Ela abriu um pequeno sorriso, que se desfez rapidamente. Sorri.

— Lado iluminado? — Arrisquei.

— Errado. — Ela me lançou um olhar profundo e abriu um sorriso de lado — Jedi treinada por Darth Vader.

Sorri. Ela era incrível.

— Sou treinado pelo jedi Yoda, nunca irá me vencer. — Fingi jogar os cabelos e comecei a dirigir até o cinema.

Ela riu com minha atitude e arrumou a franja.

Valery’s POV

Eu nem sei o porquê de estar saindo com Ashton. Eu nem o conhecia. Vai que ele era um criminoso mais procurado pela polícia e isso acabasse me levando de volta ao Swedder Hospice. Quando percebi que meus braços estavam caídos no meu colo, com as linhas vermelhas que foram feitas recentemente descobertas, abaixei as mangas do meu moletom, sem Ashton perceber algo de errado.

Chegamos ao cinema e saí do carro. Olhei ao redor e reparei em um carro todo preto, com alguns homens enormes ao redor e um garoto forte e alto me encarando. Tinha mais ou menos uns vinte e cinco e era bonito. Desviei o olhar e me juntei a Ashton, que me olhou e riu.

— O que foi, Val? Devendo dinheiro? — Ele riu ao notar que eu estava agarrada ao seu braço.

Me soltei rapidamente e entramos na fila.

— Não me chame de Val. E olhe, tem gente me encarando. — Falei disfarçadamente e Ashton olhou na direção dos homens que entraram junto conosco.

Já era, eu estava morta. Eles eram do Swedder Hospice e iam me prender naquela camisa de força novamente. Para minha surpresa, Ashton passou um de seus fortes braços em meus ombros. Ele cheirava ao aroma gostoso de natureza e loção de bebê.  Ele comprou os ingressos, as pipocas e não largou de mim um minuto. Ele levou o celular à orelha e falava com alguém.

— Você sabia que Aiden tem um irmão? — Disse ele, baixinho.

Eu não estava entendendo nada. Estava confusa e com medo. Entramos na sala e faltavam dez minutos para a sessão começar. Ashton inda falava baixo ao telefone com um tal de Michael.

— Pois é! O cara é louco, toma conta da Lillia e da Kat e os meninos, pelo amor de Deus.

Ashton revirava os olhos algumas vezes e percebi que os homens não nos seguiam mais. Ashton desligou o telefone e começou a comer a pipoca. Ele me ofereceu, mas recusei, por mais que estivesse com muita fome, eu não tinha vontade nenhuma de comer. Ele deu de ombros e o filme começou e o assistimos atentamente.

Algo me dizia que alguém nos esperava ao lado de fora. Eu tentei assistir ao filme, mas a droga da esquizofrenia não permitiu. Eu estava com medo, muito medo. Mas sentia, ao mesmo tempo, que Ashton me protegeria, que eu poderia confiar nele, por mais que não sabia quase nada do garoto.


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Notas finais do capítulo

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