01 de julho, Quando Tudo Começou a Mudar escrita por Corujinha Maria


Capítulo 32
Novos Casais


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas eu estou escrevendo outras duas fanfics, pra substituir esta e está meio corrido. mas semana que vem eu vou postar quase todo o dia, então já fiquem avisados.
Este capítulo não contém Thalico ou Percabeth, já que cada casal irá ganhar um capítulo - o próximo e o seguinte.
Boa leitura.
~corujinha-maria.



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Bethany POV

Durante a festa, o baile, Connor me chamou para sair no dia seguinte. Nos encontramos no jardim e fomos andando até uma sorveteria ali perto, ele me aparentava nervoso, o que era algo que eu não entendia.

Chegando lá, montamos nosso pote de sorvete, sim um pote. Lá eles te davam opções bem diferentes, então pegamos um pote bem grande para dividirmos e colocamos tudo que gostávamos. A cada comida que ele não gostava, fazia uma careta, cada uma mais fofa que a outra o que só me fazia ficar com vontade de beijá-lo.

Meu Deus, eu estou completamente apaixonada por ele, estou perdida.

Nos sentamos e começamos a tacar aquela monstruosidade gelada e diabética que havíamos montado. Comíamos rapidamente.

— Oh! Meu cérebro congelou. - diz ele.

— Deve ter congelado mesmo, até a boca você errou. - digo sorrindo, me referindo a sua bochecha cheia de sorvete.

Ele começou a limpar desajeitosamente sua bochecha, porém era a errada.

— Deixa que eu limpo. - disse ainda rindo.

Peguei um guardanapo, me aproximei dele e comecei a limpar sua bochecha com calma.

— Pare de morder os lábios. - pediu em um sussurro.

— Desculpa. - digo. Está era uma mania que eu tinha, toda vez que ficava concentrada mordia os lábios.

Termino limpando ao lado da sua boca, ela era tão chamativa, parecia ser tão macia. Mas quem não resistiu foi ele, me beijando.

— Desculpa. - diz ele quando se separa de mim.

— Se arrependeu? - pergunto magoada, não se pede desculpa a não ser que tenha se arrependido.

— Não, mas não sei se você queria isso. - diz abaixando a cabeça.

— Eu queria. - digo.

Ele olha para mim com um singelo sorriso no rosto.

— Verdade?

— Sim. - digo corando e abaixando a cabeça.

Ele levanta a minha cabeça e me beija.

Nos separamos arfando.

— Espero que você também quisesse este, pois não vou pedir desculpas.

Dou risada e me ajeito na cadeira, depois disso continuamos a comer e conversar.

— Eu não te chamei aqui só pelo sorvete. - diz.

— Não? - pergunto o olhando surpresa.

— Não, eu queria perguntar algo.

— O quê? - pergunto, se ele continuasse a fazer frases evasivas eu ia acabar me irritando.

— Eu gostaria de saber...

— saber? - o incentivo a continuar.

— Se...

— Se?

— Você me daria...

— se eu te daria?

— A honra?

— A honra?

— De ser...

— De ser?

— Minha namorada. - pede.

— Sua namorada? Espera, sua namorada? - pergunto surpresa.

— Sim. - responde.

Abro e fecho a boca várias vezes sem acreditar, é claro que eu queria namorar com ele, ele é o sonho de metade da escola. vejo que ele está nervoso demais pela minha demora, então por não conseguir formar nenhuma frase eu o beijo como resposta.

— É claro... que sim. - digo após o rápido beijo. Afinal, ainda estávamos em um lugar público.

— Ufa! - diz aliviado. - Pensei que ia levar um fora.

— Nunca, pelo menos não meu.

Sorrimos um para o outro e começamos a apostar quem comia o resto do pote mais rápido.

Eu não poderia arranjar um namorado melhor.

E se alguém quiser saber, eu ganhei.

Reyna POV

— Eu te garanto que só tem a ganhar. - e então ele me beijou.

Fiquei sem reação no começo pois estava muito surpresa e então retribui o beijo, eu gosto dele e não sou boba.

— Então... - diz se separando de mim. - ... vale a pena pra você também?

Como resposta o beijei novamente. (N/A: Eu não sei descrever beijos). Quando o beijo acabou parecíamos peixes fora-d'água.

— Vale sim. - digo por fim. Ele abre um sorriso que mal cabe em seu rosto e me beija mais uma vez.

Já sem ar, paramos o beijo e nos abraçamos enquanto esperávamos as nossas respirações normalizarem.

— Então... Reyna, ou melhor, Ra-Ra...

— Nada de Ra-Ra. - o interrompo séria.

— Okay. Reyna Avila Ramírez-Arellano, você gostaria de ser minha namorada?

— Sua namorada. - digo.

— É.

— Eu?

— Sim.

— Pode ser.

— Pode ser? - pergunta ofendido.

— É, acho que podemos tentar.

— Podemos tentar não, nós vamos tentar e conseguir.

— Se você diz.

— Digo sim.

— Agora já pode fechar a boquinha e vir me beijar. - digo.

Obviamente, ele acata ao meu pedido.

Luke POV

Acordo e fico pensando se vou ou não falar com Rachel, quer dizer, noite passada ela me beijou e foi dormir. Eu não sou bom com garotas, quer dizer, sou sim, mas nenhuma tinha me beijado e fechado a porta na minha cara.

Decido ir atrás dela depois do almoço.

Vejo que Will estava acordando e cara, ele sim estava de ressaca, dei um remédio para ele e sai, fui atrás dela supondo que já estaria acordada, era quase o almoço e eu não ia esperar como havia me decidido.

— Rachel. - chamo ao encontrá-la na sala de artes concentrada em uma pintura. Porém ela não me ouve, já que estava com fones de ouvido.

Fico encostado na porta vendo-a pintar sentada, de vez em quando ela levantava para fazer algo mais minucioso ou apenas dar uma pequena dançada.

Devo ter ficado lá durantes uns 20 minutos, pois quando ela me notou já estava no fim da pintura.

— Oh! Você está aí a muito tempo? - perguntou tirando os fones.

— Sinceramente, eu perdi a noção do tempo quando você levantou e começou a cantar "Eu me remexo muito..." enquanto dançava. - digo rindo e imitando ela enquanto dança.

— Meu Deus! - diz colocando as mãos na frente do rosto. - Isso foi à uns 15 minutos. Você esteve mesmo ai o tempo todo?

Assinto com a cabeça.

— Que vergonha. - sussurra. - Não acredito nisso.

— Pode ficar tranquila que eu não vou contar para ninguém.

— Ok. Mas o que você quer? Me ver passar mico já foi e ainda continua aqui.

— Eu... é que... e-eu - passo a mão na nuca respirando fundo até tomar coragem. - Eu queria saber se você topa dar uma volta no jardim.

— Topo. - diz tirando o avental.

***

— Eu sei que você não me chamou apenas para vir ao jardim. - diz ela.

— Sabe?

— O que você quer de verdade? - perguntou.

— Eu...

— Pare de enrolar, você vai perguntar ou pedir algo e eu vou responder. Você é um homem ou um saco de batatas?

— Um homem. - digo baixo.

— Não ouvi. - diz.

— Um homem. - digo mais alto.

— Então pergunte. - diz sorrindo.

A encaro nos olhos e retribuo o sorriso ficando mais confiante.

— Eu queria saber se você está livre sábado. - digo.

— Sim. Por quê?

— Sei lá, pensei que a gente poderia ir ao cinema.

— Pode ser, depois só me fala a hora. - diz. - Nossa! Eu preciso ir, até sábado. Ou durante a semana, até logo.

Ela me dá um beijo na bochecha e sai apressada.

Poseidon POV

Ligo para Nathali e marcamos de nos encontrar no Central Park, ela é gentil, extrovertida, super atrapalhada e rapidamente nos tornamos amigos. Era bom passar o tempo com ela, eu conseguia esquecer todos os problemas, e ser apenas eu.

Marcamos de sair no fim de semana ao cinema. Eu sei, isso é programa de adolescente, mas nada melhor do que um bom filme com pipoca para um encontro.

Fiquei pensando em como seria se eu e Nathali ficássemos juntos, e no que os meninos pensariam.

Tyson era gentil, mesmo que não gostasse dela continuaria sendo a melhor pessoa do mundo, porém Percy não.

Não há motivos para que não gostem dela, mas o "e se" não sairia da minha cabeça tão cedo.


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Notas finais do capítulo

Comentem, o que acham dos novos romances que estão surgindo? E qual outro gostariam que voltasse?
beijos doces.
~corujinha-maria.



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