01 de julho, Quando Tudo Começou a Mudar escrita por Corujinha Maria
Notas iniciais do capítulo
Voltei, desculpem a hora, mas eu dormi, depois o computador não ligava mais.
Bom, e eu enrolei um pouco na revisão para não atacar a diabetes e eu não conseguia um título bom, ainda não consegui, mas o que importa é o capítulo.
Boa leitura.
~corujinha-maria.
Poseidon POV
Meu carro quebrou, eu chamei o guincho e ele o levou para a empresa, decidi continuar meu caminho de metrô.
Eu teria que andar a linha toda, mas nem me importei, eu sentei e fiquei relaxando, a muito tempo não fazia isso.
Vi uma mulher entrar no metrô com as coisas quase caindo, ela usava saia social preta, blusa social branca com uma jaquetinha preta e sapatilhas não entendo de moda mas ela estava bonita para trabalhar, com os cabelos pretos caindo em ondas pelas costas e apenas duas mechas presas, acho que sem elas o cabelo cobriria seu rosto. Não haviam mais lugares sobrando e ela aparentava uma grande dificuldade.
— Gostaria de sentar? - pergunto.
— Não precisa. - diz ela.
— Eu insisto. - digo me levantando.
— Obrigada. - diz ela se sentando. - Não há mais pessoas gentis.
— Não custa nada dar o lugar, eu estou com saúde e não carrego nada, não vejo o porquê de não poder ir de pé.
— Muita gente não pensa assim. A propósito, qual o seu nome? - pergunta.
— Poseidon. - digo. - E o seu?
— Obrigada pela gentileza Poseidon, sou Nathali.
— Precisa de ajuda? - pergunto.
— Meu chefe vai me matar. Precisamos de uma empresa de biologia marítima para ajudar nos testes dos animais e eu não achei nenhuma boa o suficiente.
— O que vocês estão fazendo? - pergunto interessado. Ela pensou um instante se me contava ou não e decidiu falar:
— Nós estamos ajudando animais marítimos a mudar de habitat. Muitos estão morrendo e quase sendo instintos, nossa empresa ajuda os animais a conseguir um novo lar. Só que quando se trata do mar fica complicado, há uma espécie que esta quase extinta por conta de derramamento de petróleo ao sul e nós estamos tentando tirá-los de lá, mas precisamos fazer testes, precisamos saber tudo sobre eles.
— Bom... - digo pegando um cartão da minha empresa. - Se precisar, acho que a minha empresa estaria interessada em ajudar.
— Você tem uma empresa de biologia marítima? - pergunta chocada. - Patrões não costumam usar metrô, apenas carrões e taxis.
— Meu carro quebrou, e o metrô é mais fácil.
— Bom, vou dar a sugestão para meu chefe, muito obrigada, você acabou de me salvar.
— Bem, você pode agradecer me passando o seu telefone e me garantindo um jantar.
— Não sei. - diz.
— Eu insisto.
— Você insiste muitas coisas. Pode ser. - diz me passando seu telefone.
Marcamos de sair e eu desço em minha estação. Acho que as coisas podem mudar.
Thalia POV
— Nico, a gente precisa conversar. - digo entrando em seu dormitório.
— Que foi? - pergunta tentando abrir os olhos. Sim, eu o acordei.
— Vamos dar uma volta.
— 5 minutos. - diz.
— Vou esperar aqui fora.
Os meninos não falam nada enquanto eu saio, mas sei que o clima pesou um pouco lá dentro.
**5 minutos depois**
— Vamos. - diz ele saindo do quarto.
Caminhamos um pouco no jardim apenas de mãos dadas, sem dizer nenhuma palavra.
— O que você quer falar? - pergunta ele quebrando o silêncio.
— Eu sou filha de Zeus, e você de Hades.
— Sim, o que tem?
— Hades e Zeus são irmãos, Nico. E acima de tudo isso, irmãos que não se dão tão bem, não sei se aceitariam o namoro dos dois filhos, um namoro entre primos. Na verdade eu sei, eles nunca permitiriam.
— E daí? - pergunta como se eu não tivesse falado nada demais.
Paramos de andar e ele se vira ficando de frente para mim e me encarando nos olhos.
— Olhe para mim. Ninguém vai nos separar, não importa o que digam, não são eles que estão juntos, somos nós e enquanto você quiser ficar comigo eu ficarei com você.
— Tenho medo do que meu pai pode fazer. - confesso.
— Nada que não possamos passar por cima, claro que será difícil, mas se quisermos, vamos conseguir. Ninguém vai me separar de você. - diz. - A não ser você. Você quer se separar de mim?
— Óbvio que não. - digo.
— Então está jóia. - diz.
— Ninguém fala jóia - digo rindo.
— O T3ddy fala. - responde.
— Só me beija. - peço, e obviamente ele atende o pedido sem questionar.
Enquanto quisermos ninguém irá nos separar.
Annabeth POV
— Decidir o quê?
— Precisamos que você...
— Precisamos que você escolha com quem quer ficar. Comigo ou seu pai. - diz Athena.
— Como? - pergunto confusa.
— Nós decidimos que você pode escolher com quem morar, comigo e voltar para San Francisco de onde não deveria ter saído, ou sua mãe, e continuar aqui com a vida que leva. Você escolhe um e o outro você fica nas férias e alguns feriados.
— Eu... eu não posso decidir, não assim do nada. Me dêem um tempo para pensar.
— Nós podemos te dar uma semana. - diz meu pai. - Então ou você volta comigo, ou fica aqui.
— Ok. Uma semana. - digo.
— Agora vamos comer. - diz Athena.
Até que o almoço foi agradável, meu pai falou sobre meus irmãos, que sentiam minha falta e eu não duvidava, minha madrasta que estava arrependida do que fez, isso eu não acreditei. E em como estava as pessoas por lá.
Contei a ele sobre Bethany e Luke. E como estavam as coisas por aqui.
Percy POV
Vou atrás de Piper, ela é minha melhor amiga e se eu precisar de ajuda eu sei que posso contar com ela, se eu pedisse para Silena ela surtaria.
— Piper, você pode me ajudar em algo. - peço entrado o dormitório.
— Claro. O que foi? - pergunta.
— É... podemos conversar no refeitório? - pergunto sem jeito passando a mão no cabelo.
— Vamos. - diz ela saindo e me levando junto.
*** No Refeitório ***
— o que foi? - pergunta.
— é que eu preciso da sua ajuda.
— Isso eu já entendi, mas com o que você precisa de ajuda?
— Eu quero pedir a Annabeth em namoro, mas eu não sei como fazer isso. - digo em um fôlego só. Tenho certeza de que a minha cara estava queimando.
— Oh meu Deus que bonitinho! Você esta com vergonha porque esta apaixonado por ela. - disse com voz fina. - Eu vou ajudar, do que precisa?
— Eu não sei o que fazer. - digo.
— Bom, você quer que seja algo romântico, algo...
*** Horas Depois ***
— Tudo pronto. - digo.
— Que bom, nunca fiquei tão cansada planejando algo, isso deu trabalho então é bom que você faça valer a pena.
— Vou sim, obrigada Piper. - agradeço.
— Eu vou lá levar a carta para ela. - diz saindo.
Piper POV
Ajudei Percy a preparar algo para pedir Annabeth em namoro, quando terminamos eu levei uma carta dele para ela, dizendo onde se encontrarão.
— O que é isso? - pergunta quando jogo a carta na sua cama.
— Abra e irá ver. - respondo.
Ela abre e sorri, saindo rapidamente do quarto.
— O que era? - perguntou Silena.
— Percy vai pedi-la em namoro. - digo.
Como o esperado, Silena grita de felicidade e começa a dar pulinhos.
— Mas por que você esteve fora o dia todo? - pergunta.
— Eu estava o ajudando a arrumar tudo e planejar. - respondo.
— Por que ele não me pediu ajuda? Sou eu que cuido dos casais. - diz fazendo bico.
— Porque ele sabia que você ia surtar, e ele não conseguia pedir nem pra mim, com você então. Você ia fazê-lo ficar igual um pimentão.
— É verdade. mas eu queria ter ajudado. - diz.
— Daqui pra frente você ajuda no que ela precisar. Não vai ser fácil, tio Poseidon e tia Athena não se gostam.
— É verdade, vai ser complicado.
Annabeth POV
Quando já estava perto de escurecer Piper voltou ao dormitório com uma carta de Percy para mim.
Ele me pediu que o encontrasse em um lugar do jardim que ninguém ia, sorri e sai rapidamente para lá.
— Meu deus. - digo quando cheguei.
Estava lindo, ele colocou uma toalha estendida no chão, com comida, luzes piscantes coloridas nos galhos das arvores as conectando, e havia um balanço ali, um pouco sujo, mas havia sido limpo recentemente, acho que foi ele. O balanço tinha o banco estendido, cabiam quatro pessoas.
— Gostou? - pergunta ele.
— Amei.
— Que bom.
Continua?
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Ficou muito açúcar, ficou bom, comentem aí.
Beijos doces.
~corujinha-maria.