01 de julho, Quando Tudo Começou a Mudar escrita por Corujinha Maria


Capítulo 29
Cabeça de Alga


Notas iniciais do capítulo

Xenty voltei!!!
Desculpem a hora, mas eu estava fazendo lição, terminei a página toda de exercícios de matemática, fui comparar com as respostas no fim do livro para corrigir e tava tudo errado. Não tinha uma certa pra contar história. To refazendo tudo.
Mas ai está mais um capítulo, e eu não queria falar isso, mas já estamos na reta final da fanfic. Mais no máximo cinco capítulos (não contando epílogo, capítulo extra, e pelo menos dois especiais).
Eu sei, é triste, ela já tem a data de postagem do último capítulo apesar dele não estar pronto, mas eu vou cumpri-lá.
Não fiquem tristes, pois eu tenho muito MUITOS muitos projetos sendo feitos - por isso a demora às vezes - e sempre vou estar postando algo.
Aproveitem esse capítulo e nos vemos nas notas finais.
Beijos doces.
~corujinha-maria.



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Annabeth POV

Larguei Thalia na sala e tranquei a porta, Nico tinha outra chave então estava tudo bem.

Voltando decido passear pelo jardim, e vejo um vulto, penso em ir me esconder, mas reconheço aquele vulto, e acho que ele devia estar perdido. Era o Percy Jackson.

Ele me avista e pelo pouco que consigo enxergar à luz da lua ele fez uma careta como se não me quisesse ali, continuo mesmo assim, até que ele parece me reconhecer e começa a babar.

— Pode fechar a boca, e engolir a baba, o maxilar não aguenta tanto peso. - digo rindo. - se perdeu?

— Na verdade eu tinha me perdido, mas já me achei. - diz.

— Fico feliz que tenha se achado... Cabeça de Alga.

— Cabeça de Alga?

— Sim. Estávamos vendo umas fotos, tem uma sua com algas na cabeça, eu precisava te dar um apelido melhor que Blue.

— Então tá... Sabidinha. - disse após pensar um pouco.

— Serve. - digo abrindo um singelo sorriso. Pelo menos não estávamos brigando.

Ergo uma sobrancelha e pergunto:

— Você tem alguma coisa a me dizer, Cabeça de Alga?

— Você provavelmente me daria um passa-fora.

— Você sabe que eu lhe daria um passa-fora.

Ele limpou a grama que grudou com o suor em suas mãos na roupa.

— Durante as férias, enquanto trabalhava, eu tentava me concentrar em minha mãe, que era o porquê de fazer todo aquele trabalho na lanchonete, meu pai me fez uma proposta, de viajar com ele e fazer faculdade fora e não voltar mais, eu pensei em minha mãe que conseguiria ser sustentado por mim em um emprego melhor, até que eu passei a trabalhar me concentrando em outra coisa, em uma pessoa em especial...

Eu permanecia olhando para o céu e vendo as estrelas que surgiam naquele fim de mundo.

— ... então eu passei a trabalhar imaginando como seria se fosse, se um dia eu teria um futuro com ela, e depois na proposta de meu pai.

— Ah, então você quer.

— A faculdade seria uma boa, e ajudar minha mãe... mas eu teria que ficar lá sem voltar para os estados unidos e pensei, porquê eu largaria tudo aqui e ir para lá, se pode melhorar. Eu estava pensando que então não teria chances

— Alguém em particular? - pergunto com a voz suave. Não queria que ele fosse embora, o trato era ele abandonar tudo relacionado aos estados unidos e meio que virasse um russo, só poderia ter contato com sua mãe. Ele faria parte do exercito depois da faculdade.

Senti seu olhar em mim e tentei não sorrir.

— Você está rindo de mim. - se queixou.

— Não estou, não!

— Você não esta tornando as coisas nada fáceis.

Não aguento e começo a rir de verdade, abraço seu pescoço e digo:

— Eu nunca, mas nunca vou tornar as coisas fáceis pra você, cabeça de Alga. costume-se a isso.

E então eu o beijei, e nesse momento eu perdi todos os meus sentidos, não sabia mais onde estava, o tempo parou. Éramos apenas nós dois, nada mais, nenhum problema, exército, Rússia, brigas nada.

Apenas nós dois.

Eu poderia ter ficado assim para sempre.

Mas parece que fazia tempo que havíamos sumido e um grupo veio ao resgate.

— Já não era sem tempo!

Nos viramos e nos deparamos com a galera toda.

Clarisse liderava o grupo.

— Ah, puxa vida! - reclamou Percy. - Não se tem mais privacidade?

— Os pombinhos precisam de refrescar! - disse Clarisse com alegria.

— Piscina. - gritou Connor, que fazia parte do time de natação com Percy.

Eles nos carregaram até a piscina olímpica que era maior, mas nos mantiveram perto o suficiente para continuarmos de mãos dadas. Eu não pude evitar rir e notei que ele também, apesar de estarmos os dois uns pimentões.

Ficamos de mãos dadas até que nos jogaram na piscina. Onde ele me puxou para um beijo.

E aquele foi sem dúvida, o melhor beijo subaquático de todos os tempos.

Will POV

No outro dia acordei deitado, ou melhor, jogado na cama com a roupa do dia anterior, uma dor de cabeça do caramba e metade da minha memória do dia anterior.

— Deuses! - exclamo.

— Não adianta chamar ninguém. Do jeito que você e a Reyna beberam ontem, duvido que possam ajudar.

— Eu não me lembro de ter bebido tanto.

— Você não deve se lembrar de metade da noite, mas levando em conta o tanto que a Reyna bebeu, até que tem como lhe dar um desconto.

Eu fechei os olhos e enfiei ainda mais a cara no travesseiro, já que aquele colega de quarto, nem tão legal, resolveu abrir a janela.

— Fecha isso.

— Não mesmo vampiro. Toma aqui. - disse me dando um remédio. - Acho melhor tomar um banho e levar um remédio pra ela, ou melhor, dois.

Crio coragem de levantar depois do que pareceram apenas segundos, mas eu sabia que foram séculos deitado. Tomo banho, troco de roupa e vou atrás de Reyna.

A encontro na sala de estar com óculos escuros.

— Você está melhor do que pensei. - digo me sentando ao seu lado.

— Apenas não grite. - disse com a voz que não passou de um sussurro.

— Trouxe remédio.

Ela imediatamente pegou e o engoliu. Acho que bebemos um pouco além da conta.

— Não me lembro de metade da noite. nem sei como fui parar no quarto, acho que cheguei lá sozinha, mas não faço a mínima ideia de quando. - confessa.

— Somos dois.

— Quando se lembrar de qualquer coisa me conte por favor. tenho a sensação de que algo importante havia sido dito a mim e eu não consigo me lembrar.

— O mesmo vale para você.

— temos um trato? - pergunta abaixando um pouco os óculos e olhando em meus olhos.

— Temos. - damos as mãos e continuamos sentados sem falar nada.

Apenas eu, ela, uma revista qualquer, e claro, nossa ressaca.


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Notas finais do capítulo

Não ficou um big capítulo, mas sem duvida ele é importante. E antes que perguntem, eu o reescrevi diversas vezes e ai eu olhei pra estante, lá estavam os livros de PJO - os únicos que possuo - eles olharam para mim, então decidi seguir o roteiro.
Comentem o que acharam.
E sobre essa história ai de Rússia? O que acham que é? Ele vai aceitar?
Beijos doces e até os comentários. (pessoas que acertaram quem era o admirador, entrem em contato comigo antes do fim da fanfic)
~corujinha-maria.



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