01 de julho, Quando Tudo Começou a Mudar escrita por Corujinha Maria


Capítulo 18
Jantar


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora.
Boa Leitura.
Bjs
~corujinha-maria.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/640665/chapter/18

Will POV

O que eu fiz? Simples, desacatei meu professor de música ao corrigi-lo em uma sinfonia que ele fez errado.

Prazer, sou Will Solace, filho de Apolo Solace e a minha mãe eu não sei quem é, desde os 7 anos meu pai se casou com Atena e ela cuida de mim.

Ontem os dois vieram aqui no colégio internato para resolver este problema e pedir ao diretor que me libera se para um jantar hoje. Só que, um fato que todos haviam esquecido:

A Annabeth é filha de Atena.

A mãe a abandonou pelo que eu sei, e ela se reencontraram, não sei o que aconteceu, sei apenas que ela também vai ao jantar e vai levar o Percy.

O motorista chegou e foram me chamar para buscar a roupa, ainda era 15 horas, as aulas já haviam passado, era sexta-feira (N/C: Gente, eu coloquei sexta, senão eu ficarei um ano pra contar o mesmo dia. Então eu já coloquei o jantar na sexta e emendo com o fim de semana.), encontrei Annabeth lá.

— Oi. - digo.

— Oi. - ela diz sem ao menos me olhar.

— Posso falar com você? - pergunto.

— O que foi? - pergunta se virando em minha direção com uma cara nada boa.

— Olha, eu não sei exatamente o que aconteceu entre você e a sua mãe, sei apenas o básico. Mas eu queria te dizer, que ela sempre se lembrou de você e se lamentou pela filha que havia sido tirada dela. Eu nunca soube quem era essa filha, agora eu sei. Ela sempre me educou e cuidou de mim do mesmo modo que ela faria com a filha.

Ao terminar ela já estava quase chorando. Então eu abr os braços e ela veio em minha direção.

— Desculpa, não queria que você tivesse ficado sem ela. - sussurro durante o abraço.

— Tudo bem, pelo menos ela ficou com alguém que valesse a pena. Se fosse outra pessoa eu teria batido nela. - diz com a voz embargada. - Obrigada pelo abraço, mas agora eu preciso ir me arrumar para o jantar e ver se o Percy já arrumou um terno.

— Então maninha, você e o Percy em? Tá rolando alguma coisa? Eu preciso fazer um discurso de irmão de consideração - pergunto colocando o braço em volta dos seus ombros.

— Não! - diz corando. - Não temos nada. Somos animigos.

— Animigos? Que palavra é essa?

— Amigos e inimigos.

— Entandi. Depois de um tempo vocês serão Namorimigos, depois marinimigos, ai quando tiverem filhos, serão paisnimigos e assim vai. - digo rindo ao vê-la corar.

— Nada disso, você está viajando. Agora eu vou me arrumar.

— Vai lá maninha. - grito enquanto ela vai pelo corredor.

— Não me chame de maninha. - grita ela.

Thalia POV

Desde o momento em que a Silena pegou aquele bilhete ela fica me enchendo o saco. Não aguento mais a Barbie purpurina no meu pé. El fica querendo saber se eu recebi outro bilhete, se eu sei quem é, se eu reconheço a letra, se eu reconheço o cheiro? Sério, a letra é recortes de jornal, eu não sei quem é, e eu não faço a mínima ideia de quem é aquele perfume.

É um perfume bom, isso eu confesso.

Eu não contei nada à ela, mas eu recebi mais dois bilhetes. E esses eu escondi bem.

Estou tentando colocar na cabeça dela de que aquilo foi só uma brincadeira de alguém, mas eu não convenço nem a mim mesma, já que eu sei dos outros bilhetes, convencer Silena vai ser pior ainda, ou melhor, está sendo.

— Já te disse que eu não sei quem é, não reconheço a letra, não sei de quem é aquele cheiro, não recebi mais nenhum bilhete. - digo irritada à Silena.

— Você tem um admirador secreto Thalia, temos que descobrir quem é, afinal, não é todo mundo que gosta de você. A maioria não gosta. - diz.

— Obrigada.

— Vamos, temos que começar a procurar revistas cortadas, esse perfume, o cheiro ainda está no bilhete, não está? Onde está o bilhete?

— Não sei, deixei em qualquer canto. - mentira. Eu havia guardado junto com os outros no fundo falso do mau armário.

— Vem , vamos achá-lo e começar a busca por este tal garoto. - diz me puxando.

Vou me arrastando, enquanto ela me puxa pelo braço.

Annabeth POV

Depois de sair com o meu vestido, vou até o meu dormitório com as meninas, o deixo bonitinho em cima da cama, nem abri para ver como era, apenas deixei o cabide lá.

E fui correndo ver se aquele lerdo já havia arranjado um terno, chegando lá adivinha o que eu encontro?

Nico hibernando, Percy babando, Jason desmaiado e Leo quase tacando fogo em tudo de tão rápido que fazia as coisas e nervoso, o atrito era tão grande das coisas que ele estava mexendo, que se ele tivesse dois palitos de madeira já teria tacado fogo em tudo, e obviamente nenhum dos outros acordaria para ajudá-lo.

— Calma Leo! O que aconteceu? - pergunto segurando seus mãos que não paravam de se mexer.

— É o TDAH atacando, eu chamei a Calipso para ir ao parquinho que abriu, ela me disse que respondia daqui a pouco, a Júniper passou e levou ela correndo. Até agora ela não falou nada. - disse nervoso.

— Por que você simplesmente não vai atrás dela? Pergunta se ela já decidiu. Mas apenas uma vez, se ela disser que ainda não, não fique pressionando ok?

— Ok.

— Agora respira fundo e vai lá. - digo e empurrando para a porta e dando um tapa na sua bunda.

— Aiii! - gritou com a voz afeminada. - Faz isso não em.

Começo a rir e parto para a missão acordar eles.

Inicio a procura de algo nas coisas do Leo, até que acho colheres e uma panela... como ele escondeu isso aqui?

Vou até o ouvido do Percy, chamo ele duas vezes, ele apenas resmunga "mais 5 minut..." e já volta a babar. Posiciono a panela ao lado do ouvido dele, jogo meu braço a uma distância com a colher como se fosse jogar uma bola de handball no gol, preparo a minha garganta e bato na panela bem forte gritando para ele acordar.

Todos, menos Jason, levantam no susto gritando.

— O que foi isso? Você está louca? - grita Nico.

Eu devia estar parecendo de tanto que ria.

— Eu... s... só... que... queria... a... acordar... o... Percy. - e continuo rindo e tentando pegar fôlego. Você sabia que existe casos de pessoas que morreram de rir? Eu não quero morrer agora, mesmo estando feliz.

— O que você quer Annie? - pergunta Percy irritado.

— Saber se você já tem o terno. E por que o Jason não acordou? - pergunto.

— Esse daí não acorda nem com terremoto. - diz Nico entrando no banheiro.

— Eu esqueci desse detalhe. Pera.

Ele vai lá, pede para Nico um balde de água e joga em Jason.

— Que foi? Tsunami? Se escondam. - grita Jason.

— Não é tsunami não. O terno chegou?

— Ah, sim. Meu pai já trouxe. Tá lá no armário. - dito isso ele vira e volta a dormir.

Percy vai até o armário, pega e me mostra.

— Ótimo. Não se atrase.

Saio de lá e vou me arrumar.

¨¨ Quebra de Tempo ¨¨

Vou até a sala de estar e encontro Percy e Will conversando, ao me ver Will chama Percy.

Que fica babando.

— Quer um balde? - zoa Will.

Percy balança a cabeça e limpa a baba.

Vamos até a portaria onde está um carro nos esperando.

Entramos e começamos a ir em direção ao jantar, que eu não faço a mínima ideia de como me comportar, como tratá-la, como fazer nada, mas pelo menos eu tenho alguém ao meu lado.

Encaro Percy que sorri para mim, sorriu de volta e encaro a paisagem, até chegarmos em uma mansão imensa toda iluminada e com carros belíssimos chegando à todo o instante.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "01 de julho, Quando Tudo Começou a Mudar" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.