01 de julho, Quando Tudo Começou a Mudar escrita por Corujinha Maria
Notas iniciais do capítulo
Desculpem a demora.
Boa Leitura.
Bjs
~corujinha-maria.
Will POV
O que eu fiz? Simples, desacatei meu professor de música ao corrigi-lo em uma sinfonia que ele fez errado.
Prazer, sou Will Solace, filho de Apolo Solace e a minha mãe eu não sei quem é, desde os 7 anos meu pai se casou com Atena e ela cuida de mim.
Ontem os dois vieram aqui no colégio internato para resolver este problema e pedir ao diretor que me libera se para um jantar hoje. Só que, um fato que todos haviam esquecido:
A Annabeth é filha de Atena.
A mãe a abandonou pelo que eu sei, e ela se reencontraram, não sei o que aconteceu, sei apenas que ela também vai ao jantar e vai levar o Percy.
O motorista chegou e foram me chamar para buscar a roupa, ainda era 15 horas, as aulas já haviam passado, era sexta-feira (N/C: Gente, eu coloquei sexta, senão eu ficarei um ano pra contar o mesmo dia. Então eu já coloquei o jantar na sexta e emendo com o fim de semana.), encontrei Annabeth lá.
— Oi. - digo.
— Oi. - ela diz sem ao menos me olhar.
— Posso falar com você? - pergunto.
— O que foi? - pergunta se virando em minha direção com uma cara nada boa.
— Olha, eu não sei exatamente o que aconteceu entre você e a sua mãe, sei apenas o básico. Mas eu queria te dizer, que ela sempre se lembrou de você e se lamentou pela filha que havia sido tirada dela. Eu nunca soube quem era essa filha, agora eu sei. Ela sempre me educou e cuidou de mim do mesmo modo que ela faria com a filha.
Ao terminar ela já estava quase chorando. Então eu abr os braços e ela veio em minha direção.
— Desculpa, não queria que você tivesse ficado sem ela. - sussurro durante o abraço.
— Tudo bem, pelo menos ela ficou com alguém que valesse a pena. Se fosse outra pessoa eu teria batido nela. - diz com a voz embargada. - Obrigada pelo abraço, mas agora eu preciso ir me arrumar para o jantar e ver se o Percy já arrumou um terno.
— Então maninha, você e o Percy em? Tá rolando alguma coisa? Eu preciso fazer um discurso de irmão de consideração - pergunto colocando o braço em volta dos seus ombros.
— Não! - diz corando. - Não temos nada. Somos animigos.
— Animigos? Que palavra é essa?
— Amigos e inimigos.
— Entandi. Depois de um tempo vocês serão Namorimigos, depois marinimigos, ai quando tiverem filhos, serão paisnimigos e assim vai. - digo rindo ao vê-la corar.
— Nada disso, você está viajando. Agora eu vou me arrumar.
— Vai lá maninha. - grito enquanto ela vai pelo corredor.
— Não me chame de maninha. - grita ela.
Thalia POV
Desde o momento em que a Silena pegou aquele bilhete ela fica me enchendo o saco. Não aguento mais a Barbie purpurina no meu pé. El fica querendo saber se eu recebi outro bilhete, se eu sei quem é, se eu reconheço a letra, se eu reconheço o cheiro? Sério, a letra é recortes de jornal, eu não sei quem é, e eu não faço a mínima ideia de quem é aquele perfume.
É um perfume bom, isso eu confesso.
Eu não contei nada à ela, mas eu recebi mais dois bilhetes. E esses eu escondi bem.
Estou tentando colocar na cabeça dela de que aquilo foi só uma brincadeira de alguém, mas eu não convenço nem a mim mesma, já que eu sei dos outros bilhetes, convencer Silena vai ser pior ainda, ou melhor, está sendo.
— Já te disse que eu não sei quem é, não reconheço a letra, não sei de quem é aquele cheiro, não recebi mais nenhum bilhete. - digo irritada à Silena.
— Você tem um admirador secreto Thalia, temos que descobrir quem é, afinal, não é todo mundo que gosta de você. A maioria não gosta. - diz.
— Obrigada.
— Vamos, temos que começar a procurar revistas cortadas, esse perfume, o cheiro ainda está no bilhete, não está? Onde está o bilhete?
— Não sei, deixei em qualquer canto. - mentira. Eu havia guardado junto com os outros no fundo falso do mau armário.
— Vem , vamos achá-lo e começar a busca por este tal garoto. - diz me puxando.
Vou me arrastando, enquanto ela me puxa pelo braço.
Annabeth POV
Depois de sair com o meu vestido, vou até o meu dormitório com as meninas, o deixo bonitinho em cima da cama, nem abri para ver como era, apenas deixei o cabide lá.
E fui correndo ver se aquele lerdo já havia arranjado um terno, chegando lá adivinha o que eu encontro?
Nico hibernando, Percy babando, Jason desmaiado e Leo quase tacando fogo em tudo de tão rápido que fazia as coisas e nervoso, o atrito era tão grande das coisas que ele estava mexendo, que se ele tivesse dois palitos de madeira já teria tacado fogo em tudo, e obviamente nenhum dos outros acordaria para ajudá-lo.
— Calma Leo! O que aconteceu? - pergunto segurando seus mãos que não paravam de se mexer.
— É o TDAH atacando, eu chamei a Calipso para ir ao parquinho que abriu, ela me disse que respondia daqui a pouco, a Júniper passou e levou ela correndo. Até agora ela não falou nada. - disse nervoso.
— Por que você simplesmente não vai atrás dela? Pergunta se ela já decidiu. Mas apenas uma vez, se ela disser que ainda não, não fique pressionando ok?
— Ok.
— Agora respira fundo e vai lá. - digo e empurrando para a porta e dando um tapa na sua bunda.
— Aiii! - gritou com a voz afeminada. - Faz isso não em.
Começo a rir e parto para a missão acordar eles.
Inicio a procura de algo nas coisas do Leo, até que acho colheres e uma panela... como ele escondeu isso aqui?
Vou até o ouvido do Percy, chamo ele duas vezes, ele apenas resmunga "mais 5 minut..." e já volta a babar. Posiciono a panela ao lado do ouvido dele, jogo meu braço a uma distância com a colher como se fosse jogar uma bola de handball no gol, preparo a minha garganta e bato na panela bem forte gritando para ele acordar.
Todos, menos Jason, levantam no susto gritando.
— O que foi isso? Você está louca? - grita Nico.
Eu devia estar parecendo de tanto que ria.
— Eu... s... só... que... queria... a... acordar... o... Percy. - e continuo rindo e tentando pegar fôlego. Você sabia que existe casos de pessoas que morreram de rir? Eu não quero morrer agora, mesmo estando feliz.
— O que você quer Annie? - pergunta Percy irritado.
— Saber se você já tem o terno. E por que o Jason não acordou? - pergunto.
— Esse daí não acorda nem com terremoto. - diz Nico entrando no banheiro.
— Eu esqueci desse detalhe. Pera.
Ele vai lá, pede para Nico um balde de água e joga em Jason.
— Que foi? Tsunami? Se escondam. - grita Jason.
— Não é tsunami não. O terno chegou?
— Ah, sim. Meu pai já trouxe. Tá lá no armário. - dito isso ele vira e volta a dormir.
Percy vai até o armário, pega e me mostra.
— Ótimo. Não se atrase.
Saio de lá e vou me arrumar.
¨¨ Quebra de Tempo ¨¨
Vou até a sala de estar e encontro Percy e Will conversando, ao me ver Will chama Percy.
Que fica babando.
— Quer um balde? - zoa Will.
Percy balança a cabeça e limpa a baba.
Vamos até a portaria onde está um carro nos esperando.
Entramos e começamos a ir em direção ao jantar, que eu não faço a mínima ideia de como me comportar, como tratá-la, como fazer nada, mas pelo menos eu tenho alguém ao meu lado.
Encaro Percy que sorri para mim, sorriu de volta e encaro a paisagem, até chegarmos em uma mansão imensa toda iluminada e com carros belíssimos chegando à todo o instante.
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