POV MIRANDA

Eu estava na biblioteca com a senhora Malfoy com a mesma me ensinando sobre o beco diagonal enquanto Draco e nojenta Parkson estavam não sei aonde pois saíram quando a Pansy começou a suspirar alto (o que eu achei falta de educação).

–Certo- A senhora Malfoy diz com um livro com capa negra e uma serpente desenhada- O beco diagonal é uma vila comercial onde bruxos compraram seu material escolar para usar em Hogwarts como por exemplo varinhas, livros, vassouras e equipamentos de Quadribol.

–O que é Quadribol? -Eu pergunto como sempre curiosa.

–É um esporte que jogamos montados em vassouras e com uma bola que chamamos de balaço-Ela responde e me olha de um jeito estranho- Eu não entendo muito sobre isso, porque você não vai até o jardim e procura o Draco, ele já foi capitão do time da Sonserina sabia?

–Serio? – Eu fico surpresa, Draco Malfoy trabalhando em equipe?

–Claro e eu acho também que deve estar muito chato só ele e a Pansy, não acha? – Ela sorri para mim e eu entendo o que ela quis dizer.

–Claro tudo bem senhora Malfoy- Eu me levanto e vou em direção a porta, mas quando eu saio noto que eu esqueci de perguntar uma coisa- Onde fica o caminho para o jardim?

POV NARCISA MALFOY

Quando Miranda sai da biblioteca e me levanto da poltrona e vou em direção a estante para guardar o livro e quando olho para a janela vejo Draco e Pansy andando pelo jardim, enquanto meu filho tenta ficar o mais afastado possível dela e mesma tenta ficar grudada nele como se fosse uma alpinista social, o que eu sei que ela é.

Como meu filho pode ser tão parecido com o pai? Tão preconceituoso que não enxerga o que está diante dos seus olhos... que só enxerga a si mesmo. Sou tirada dos meus devaneios quando vejo Miranda na entrada do jardim olhando para Draco e para Pansy que parecem conversar sobre alguma coisa e vejo que Pansy olha sobre o ombro de Draco e ver Miranda e nesse momento puxa a cabeça do meu e lhe dá um beijo e o mesmo como um homem como qualquer outro não faz nada para impedir, e enquanto isso Miranda que antes já não estava com as melhores caras saiu correndo por onde entrou e alguns minutos depois eu escuto o som da porta da frente batendo.

–Meu filho... o que por Merlin você vez?

POV MIRANDA MALONE

Sai correndo da casa dos Malfoy em direção a minha casa e quando entrei na mesma fui direto para o meu quarto e fechando a porta com força noto que meu rosto está molhado pelas lagrimas que não notei que caiam do meu rosto.

–Aquele bruxo idiota, falso, imbecil, preconceituoso- Eu digo dando um soco no travesseiro por cada insulto que eu digo- Aquela bruxa oferecida, perua, quem ela pensa que é? - Eu não sei porque eu estou chorando, deve ser de raiva pelo o que aqueles bruxos metidos a realeza falaram de mim.

Eu fui ao banheiro lavar o meu rosto pois a minha mãe chegaria logo e eu não queria que ela me visse chorando.

–Eu não vou mais chorar- Digo para mim mesma de frente para o espelho- E não vou mais voltar naquela casa nunca mais.

Eu escuto me telefone tocando e o alcanço no bolso de trás da calça e vejo quem é.

–Eu não acredito – Eu digo sorrindo vendo quem é- Eu não acredito, eu ia te ligar quando eu chegasse mais aconteceu tanta coisa- Eu digo nem esperando ele falar

–Pelo jeito tá precisando de mim – Eu escuto seu riso o que já me ajuda- Que tal um jantar?

–Sim claro, minha volta tarde de qualquer jeito-Eu pulo sabendo que ele vai levantar meu astral- Aqui em casa as oito?

–Feito, até lá- E desliga o telefone.

DRACO MALFOY

que estava ficando extremamente desconfortável.

–Draco querido- Odeio quando ela me chama de querido, cada vez que ela fala e como se eu sofresse um crucio – O que aquela trouxa de mal gosto faz na sua casa? – Eu não sei porque, mas senti algo estranho quando ela falou da Miranda desse jeito... deve ter sido diversão... eu acho.

–Não acho que seja da sua conta Pansy- Eu respondo tentando me afastar dela, mas ela me segue como um carrapato.

–O que é isso Draco? – Ela me olha com um sorriso tão falso quanto ela- Não vai me dizer que resolveu dá uma de príncipe encantado das trouxas?

–De príncipe não tenho nada Pansy- Eu tenho que falar alguma coisa para tirar essas suspeitas da cabeça dela, porque conhecendo a Pansy ela espalharia para o mundo bruxo inteiro que Draco Malfoy gosta de uma trouxa... O que não é verdade... – Ela tem uma informação que eu quero. Por favor Pansy, você acha mesmo que eu um Malfoy estaria gostando de um projeto de trouxa imunda, malvestida e irritante- Eu me senti estranho falando desse jeito da Miranda, é como se tivesse alguma coisa na minha garganta que me impede de respirar.

–Eu sei Draquinho- Pansy coloca a mão no meu rosto e o que antes teria me incentivado agora estava me dando arrepios que Pansy pelo sorriso interpretou ela errado (mas porque não está olhando para mim e sim para a entrada do jardim que fica no momento atrás de mim.- Eu sei que você tem repulsa dela, que a odeia com todo o seu ser e que só a esta aturando ela para conseguir o que quer- E quando eu ia perguntar do que ela estava falando ela me beija e eu quero saber quem seria idiota de não retribuir, mas dessa vez tem algo diferente, mais não algo bom e sim algo ruim

–Pansy – Eu me afasto dela um pouco confuso- Do que diabos você está falando?

Draco tem algo errado com você – Ela me pergunta desviando do assunto- Você nunca recusou um beijo.

–Não tem nada de errado comigo- Eu consigo me soltar dela e vou em direção a porta de entrada do jardim, mas bem nesse momento minha mãe sai pela mesma e vem em minha direção com cara de poucos amigos- Algo errado mãe?

–Muito errado filho- O que será que aconteceu e onde está Miranda (Porque eu estou interessado em saber onde ela está?)

–Eu posso ajudar em alguma coisa. Narcisa? – Como sempre Pansy querendo bajular minha Mãe.

–Claro Pansy – Ela diz com um sorriso falso – Pode ajudar indo em bora querida, pois eu e Draco precisamos resolver um assunto – Eu estou encrencado.

–Oh Claro Narcisa, como quiser- Pansy olha para mim e me dá um beijo na bochecha- Até logo Draco- E com isso ela aparata sabe se lá para onde.

–Certo mãe, a Pansy já foi solta a bomba- Eu digo logo de uma vez e ela levanta para eu ver uma bolsa azul.

–Pode me explicar o que foi que a Miranda ouviu para sair correndo e deixar a bolsa para trás? – Ela me olha como se eu tivesse acabado de dizer matei uma cidade trouxa inteira.

– Eu não faço a menor ideia do que... – Aí eu me lembro do que eu e a Pansy falamos sobre Miranda- Droga – Eu amaldiçoo baixo, como eu não notei- A Pansy deve ter visto a Miranda por isso falou aquelas coisas e me beijou – Eu penso em voz alta esquecendo que minha mãe estava presente.

–Draco querido, eu não sei o que você fez – Ela me entrega a bolsa e eu pego automaticamente- Mas você vai ter que resolver – E com isso ela sai do jardim me deixando com aquela bolsa e imerso em pensamentos.

Quando consigo voltar si eu caminho direção a porta da frente e sabendo que não vai ser fácil resolver esse problema.

Quando eu chego na porta da mansão dos Malone e toco a campainha como um trouxa qualquer faria e quem atende a porta e exatamente a pessoa com quem eu queria falar, mas só que essa garota que eu vejo não parece a Miranda e sim um princesa (literalmente porque ela está usando uma tiara) e parece que meus pensamentos escaparam da minha cabeça deixando apenas a imagem da garota na minha frente.