O puro sangue e a trouxa escrita por andy z


Capítulo 42
Mensagem de ódio


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo para meu queridos leitores...esse tem fortes emoçoes, boas e más.



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— Deve ter algum engano – Draco diz depois de ler a carta do meu tio pela quinta vez.

Depois que Draco conseguiu me acalmar eu mostrei para ele a carta do meu tio. Agora estamos aqui no escritório secreto com Draco andando de um lado para o outro e eu sentada na cadeira trás da grande mesa de carvalho antigo com as mãos na cabeça.

— Como pode ser um engano? – Eu olho para ele e aponto para a carta nas suas mãos – Aí diz exatamente assim: “Eu sei que como bruxos vocês podem protege-la, mas não é certo esconder dela”, como pode ser um engano?

— Eu... Eu não sei Miranda! – Ele diz frustrado passando a mão no cabelo os deixando bagunçados – De todas as explicações para a sua barreira magica, seus pais serem bruxos nunca nem passou pela minha cabeça.

— Nem pela minha – Suspiro alto e olho para Draco – Eu não entendo, por que nunca me contaram? E que segredo é esse?

— Não faço ideia, mas seja lá o que for, você está em perigo – Ele vem até a ponta da mesa e apoia o quadril nela – Temos que descobrir o que está atrás de você para podemos te proteger.

— Draco não vai ficar paranoico de novo não – Eu lhe imploro olhando nos seus olhos.

— Quando se trata da sua segurança eu posso ser paranoico – Ele cruza os braços na frente do corpo e me olha com um olhar sério. Eu retribuo o olhar e ele revira os olhos – Mas não vou exagerar, eu prometo.

— E bom mesmo – Digo ameaçadora, mas por dentro suspiro de alivio – O que faremos agora?

— Você precisa falar com os seus pais – Ele diz pensativo.

— Você pirou? – Eu me levanto e começo a andar pelo quarto – Oi pai, oi mãe eu descobri que vocês são bruxos e que me esconderam disso a vida toda e que também estou em perigo, há esqueci de dizer que o meu namorado é um bruxo que tem um pai que por acaso e comensal da morte. Com certeza vai dar certo – Digo sarcástica.

— E o que vamos fazer então? – Ele pergunta frustrado.

— Talvez se olharmos por aqui sei lá, pode ter algum livro que tenha as respostas – Eu falo a primeira coisa que me vem a mente.

— Como se fosse fácil, olha a quantidade de livros que tem aqui – Ele aponta na direção das estantes abarrotadas de livros espalhada pelos dois andares do escritório.

— Você não pode usar um feitiço para achar o livro que eu quero? – Eu arrisco.

— Miranda não existe feitiço para... – Draco para de falar e seu olhar muda – Na verdade acho que tem um feitiço que pode ajudar.

— Que ótimo, faz logo – Eu digo animada.

— Não é assim tão fácil – Ele explica – Tem que ter uma palavra chave, o que você procura exatamente sabe?

— Tenta essa palavra chave: Livro que tem todas as perguntas para solucionar os mistérios da vida de Miranda para que ela não morra nas mãos de algum bruxo perverso – Respondo frustrada.

— Acho que teria quer ser um pouco mais especifica amor – Draco diz sarcástico.

— Draco... – Digo com voz de aviso

— Amor... – Ele imita o meu tom e eu reviro os olhos segurando o riso.

— Acho melhor falar com os seus pais – Ele diz vindo em minha direção e colocando as mãos nos meus ombros – É o certo querida.

— Eu não sou sua querida – Eu digo rindo da minha citação.

— Oque? – Draco surpreso.

— Nada, foi só a frase de um livro que me veio á mente- Eu beijo seu rosto e sorrio – Você tem razão.

— Eu tenho – Ele diz sorrindo e levantando a sobrancelha.

— Sim, você tem seu convencido – Reviro os olhos e vou em direção a porta – Vamos.

E saímos de mãos dadas.

(***)

— O que por Merlim é isso? – Draco pergunta olhando para a tela do meu notebook.

— É o meu computador – Respondo distraída enquanto digito rapidamente.

— E um computador é? – Eu paro de digitar e olho para ele. Só aí eu me lembro que como bruxo Draco não conhece a maioria dos aparelhos eletrônicos ou pensando bem acho que ele não conhece nenhum aparelho eletrônico.

— Com ele posso falar com pessoas que estão distantes e pesquisar sobre qualquer assunto que imaginar – Eu explico para ele.

— Então por que você não procura as respostas sobre quem está atrás de você, já que esse computador tem todas as repostas. – Ele pergunta e eu começo a rir.

— Quem dera – Digo quando consigo parar de rir – Mas infelizmente não funciona assim amor.

— Então ele serve para quê? – Draco pergunta emburrado. Ele odeia não saber de algo.

— É por ele que vamos falar com os meus pais, é só eles atenderem e...

— Alô? – A orelha do meu pai aparece na tela do pc me fazendo rir

— Pai tira o telefone do ouvido é uma vídeo chamada – Ele coloca o telefone na frente do rosto e vejo o meu pai sorrindo para mim. Ele não mudou quase nada, além de alguns fios brancos a mais ele era o mesmo com os cabelos curtos e o cavanhaque castanho igual ao cabelo.

— Querida como você está? – Meu pai sorri para mim até que ele vê Draco e o seu sorriso vacila um pouco – E Draco como vai?

— Muito bem senhor Malone – Draco responde educadamente.

— Papai cadê a mamãe? – Pergunto para ele.

— Está na cozinha vou chama-la – Meu pai deixa o celular em cima do que eu acho ser a mesa de centro da sala e vai em busca da minha mãe.

— Essa tal de vídeo chamada é muito estranha – Eu olho para Draco que está olhando para o computador com o cenho franzido – Vocês trouxas inventam cada coisa.

— Vocês só se comunicam pelas corujas? – Pergunto conferindo pelo computador se meu pai não está voltando.

— Temos outros meios, mas preferimos as corujas – Ele explica e esse assunto me deu uma ideia.

— Querida, como vai minha menininha? – Minha mãe pega o telefone e atrás dela está o papai – Draco, como vai querido? – A reação da minha mãe ficou surpresa em ver Draco do meu lado.

— Sra. Malone, a senhora e sempre muito gentil – Puxa saco. Reviro os olhos.

— Obrigado querido – Ela olha para o meu rosto e percebe que tem algo errado – Querida o que aconteceu? – É agora.

— Mamãe... Eu sei de tudo – eu solto logo a bomba e sinto a mão de Draco segurar a minha me dando o apoio que eu preciso.

— Como assim querida? – O sorriso da minha mãe do meu pai morre.

— Eu sei que vocês dois são bruxos – A minha mãe de repente se levanta passando o celular para o meu pai que está com uma cara de puro ódio, mas não é direcionada a mim.

— Seu monstro covarde eu irei pessoalmente lhe lançar a maldição cruciatus até que você perca a sanidade – Eu me assusto com a explosão do meu pai. Eu nunca o vi gritar com ninguém, principalmente ameaçar de torturar alguém – Eu ia deixar passar em branco você ter tentado apagar as nossas memorias por que eu sabia que era melhor para a Miranda ficar longe de você, mas agora você passou dos limites.

— Senhor Malone... – Draco tenta falar, mas é interrompido.

— Não fale seu comensal maldito – O telefone na mão do meu pai começa a tremer tamanho é sua raiva.

— Papai, ele não é um comensal – Disso eu sabia. Não ia tolerar que meu pai compare Draco ao Lucio, isso é imperdoável.

— Ele mente filha, ele igual ao pai, mentiroso e covarde – Meu pai quase grita – Chegaremos ai em poucos minutos e vamos explicar tudo.

— Papai espera... – Ele desliga o telefone e eu olho para Draco que está com os punhos cerrados.

— Draco – Eu olho para ele fazendo uma pergunta silenciosa.

— Eu...Eu não sou mais assim – Ele não olha nos meus olhos – Eu fui obrigado para proteger a minha mãe – Ele enrola o punho da camisa preta mostrando a tatuagem da caveira cuspindo uma cobra que uma vez eu beijei. – Eu não queria que você soubesse que... que eu sou igual ao meu pai.

— Não Draco – Eu me ajoelho na frente dele e tomo seu rosto nas minhas mãos – Você é a pessoa mais maravilhosa do mundo e não importa o que digam você não é nada, nada parecido com seu pai. E não me importa se você é comensal, bruxo ou arrogante, porque eu te amo do jeito que você é.

Ele olha para mim com aqueles olhos que escondem dor, medo e tristeza, mas que eu também vejo Amor, afeto e carinho que estão escondidos, mas o que vejo em seu olhos no momento são chamas.

— Eu te amo Draco Black Malfoy – E sorrio para ele.

— Eu também te amo Miranda – Ele coloca suas mãos sobre as minhas que ainda estão em seu rosto – Eu não sei o que fiz para merecer você, mas eu vou me esforçar todos os dias da minha vida para ser o homem que você merece – Eu rio os olhos embaçados por lagrimas não derramadas.

— Mas você já é esse homem – As chamas nos olhos de Draco se transformam em labaredas e sem hesitação sua boca encontrou a minha. A calor de seus lábios me fez quase perder os sentidos me fazendo ir de encontro a ele e subir em seu colo com uma perna de cada lado da sua cintura. Seu abraço se tornou mais intenso, me puxando para mais perto, embora já estivéssemos colados como se fossemos um só. Nosso lábios continuaram aquela dança até que a porta se abre de repente e Becca entra no quarto interrompendo nosso momento.

— Caramba galera, isso não é hora pombinhos os pais de Miranda estão no saguão de entrada e não parecem nada amigáveis – Ela diz e sai rapidamente da mesma maneira que entrou deixando eu e Draco ofegantes e assustado.

— E melhor irmos antes que eles pensem que te se sequestrei – Draco espera eu me levantar de... bem de cima dele e ajustando a camisa e pega minha mãe e caminha até a porta de mão dadas comigo. – Está pronta?

— Não, mas vamos – E abrimos sabendo que depois que saíssemos por ela nada seria como antes.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado. Alguem pegou a citação ao livro a seleção?



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