O puro sangue e a trouxa escrita por andy z


Capítulo 40
Contos de um arrogante


Notas iniciais do capítulo

desculpem a demora midracos (quem shippa miranda e draco) é que tive um tempo dificil na escola com toneladas de trabalhos para entregar.
Mas voltei e já tenho uns três ou cinco capítulos pronto para colocar online, então não vou dessaparecer de novo. bjss e mais uma vez perdão.



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Miranda? Miranda? Miranda!!! – O grito de Draco me tira dos meus pensamentos.

— O que? – Pergunto voltando a olhar para o livro de poções que estava aberto numa página sobre a poção polisuco.

— Se você estivesse fazendo a poção polisuco teria terminado com a cara roxa. – Draco com os braços cruzados na frente do corpo e fazendo careta me repreende fechando meu livro. – Você parecia longe, o que estava se passando nessa linda cabecinha? – Draco senta do meu lado no sofá e passa os braços sobre meus ombros.

— Nada de importante – Eu era uma mentirosa. Estava pensando no dia em que eu vi o pai de Draco no beco diagonal. Eu não contei para Draco e nem pretendo contar, pois já se passou uma semana e nem sinal de Lucio Malfoy.  Tenho medo do que ele esteja planejando, mas não posso demostrar. Draco não me contaria mais nada com medo de me assustar, e eu prefiro ter medo do que não saber de nada. Se eu fosse mais inteligente eu levaria a sério aquele ditado que diz: “a ignorância é uma dadiva”.

— Tudo sobre você é importante para mim – Ele beija meu rosto e me dá aquele sorriso de derreter corações.

— Não era nada – Eu me levanto e ando em direção as estantes para que Draco não veja a expressão de culpa que marca o meu rosto. Começo a vasculhar as estantes cheias de livros. Nunca tive tempo para olhar a biblioteca com mais atenção, mas quem teria tendo um namorado bruxo que por acaso tem um pai psicopata.

— Miranda? Estou falando com você – Estava tão concentrada nos meus pensamentos que não notei Draco se aproximando de mim e colocando as mãos na minha cintura.

— Eu estava distraída – Continuo olhando para os livros na minha frente.

— Você anda muito distraída ultimamente – Ignoro o comentário de Draco e olhando para a estante vejo um livro que me faz lembra da minha infância.

— Olha esse – Aponto para livro com capa azul bebê com branco – Meu tio lia esse para mim quando eu era criança – Passo a mão pela borda do livro onde o título era bem visível. – Os contos de Beedle, o bardo era o meu livro favorito, principalmente o conto dos três irmãos – Só quando parei para pensar que notei que esse conto era sobre bruxos.

— Impossível! – Draco sussurra e quando viro o rosto para ele vejo que está com as sobrancelhas unidas em sinal de confusão.

— O que foi? – Pergunto confusa com sua expressão.

— Esse livro é do mundo bruxo, não do mundo trouxa – Draco explica – Não tem como um trouxa comprar esse livro.

— Deixa eu ver – Eu pego o livro e o puxo, mas em vez de deslizar da estante como um livro comum, na metade do caminho ele emperra fazendo um som de “click” e a estante inteira começa a se mover para o lado abrindo uma passagem secreta.

— Ok, por essa eu não esperava – Draco diz e dou um pulo para trás ficando encostada no peito dele que me segura pela cintura de forma protetora.

— Vamos logo!!! – Eu tentei me soltar, mas Draco me segura não me permitindo sair de seus braços. (não estou reclamando).

— Nada disso, não sabemos se é seguro descer, não vou arriscar a sua vida – Reviro os olhos para exagero de Draco.

— Eu moro aqui a mais de três meses, um ano se contar a época em que eu te conheci. Então eu tenho todo o direito de entrar nessa passagem escura, assustadora e horripilante, pois está na minha propriedade sendo perigoso ou não – Depois que acabo de falar respiro fundo para recuperar o folego.

— Acabou o discurso? – Draco levanta a sobrancelha e eu aceno com a cabeça – Então vamos juntos – Eu me viro completamente para Draco de boca aberta e olhos arregalados. – O que? – Pergunta fazendo cara de inocente. Droga ele fica ainda mais bonito assim.

— Só isso? Não vai argumentar sobre a minha segurança e como eu deviria ficar aqui enquanto você arrisca a sua vida por mim e blá blá blá?! – Digo imitando a voz de Draco nessa última parte.

— Muito engraçado Miranda – Ele diz me puxando para mais perto com um pequeno sorriso aparecendo no canto do seu belo rosto – Em primeiro lugar: eu não falo assim, e em segundo lugar: eu vou estar lá, então você não correrá perigo nenhum.

— Porque você é tão convencido? – Digo revirando os olhos para o ego gigante de Draco. Desde de que conheci Draco comecei a revirar os olhos pelo menos umas vinte vezes ao dia.

— Porque eu posso, Miranda, porque eu posso – E ele sorri daquele jeito que me deixa completamente derretida.

— Vamos? -Ele pergunta segurando minha mão.

— Vamos – E caminhamos em direção a passagem escura.

(***)

Começamos a descer pelas escadas de pedra no escuro. Confesso que estava com um pouco de medo. E se um monstro saísse das sombras e me comesse viva? Depois de tudo que eu vi não duvido nada.

— Miranda? – Escuto a voz de Draco na minha frente, mas estava tão escuro que só vejo sua silhueta graças a luz que saia de sua varinha.

— Sim? – Agradeço mentalmente por minha voz não ter saído tremula.

— Se você continuar apertando minha mão tão forte ela vai cair.

— Desculpa – Eu afrouxo o aperto na mão de Draco. Eu nem tinha percebido que estava apertando sua mão com força.

— Eu estou vendo uma porta – Eu fico na pontas dos pés e observo por cima do ombro de Draco e vejo uma porta de aparência antiga. Era toda de madeira trabalhada com vinha feitas de ferro já enferruja do pelo tempo por toda ela. – está trancada – Draco diz forçando a fechadura, mas sem sucesso.

— Tente usar um feitiço ou uma poção sei lá – sugiro olhando para a porta.

Alohomora!— Draco pronuncia o feitiço apontando a varinha para a porta, mas a mesma nem se meche.

— O que aconteceu? – Pergunto sem entender porque a porta nem se mexia.

— Tem feitiço de proteção, não vai abrir – Ele explica.

— Deixa eu tentar – Caminho em direção a porta e coloco a mão na maçaneta e por alguma razão sabia que ela ia abrir para mim.

— Miranda, se eu que sou um bruxo não consegui abrir a porta nem com um feitiço, não tem como você abrir... – Eu viro a maçaneta e abro a porta.

— Não tem como eu abrir o que Draquino? – Com sorriso eu vou até Draco e coloco a mão em baixo do queixo bem feito de Draco e puxo para cima fechando sua boca que estava completamente aberta – Fecha a boca se não entra mosca, amor.

— Como...Você...? – Ele me olha com os olhos arregalados.

— Não faço a mínima ideia, eu só senti sabe? – Respondo indo em direção a porta, agora, aberta – Vamos!

— Espera Miranda!!! – Ouço a voz de Draco atrás de mim, mas eu já estava do lado de dentro quando aporta se fecha me deixando trancada sozinha do lado de dentro.

Era isso eu ia morrer sozinha trancada num quarto escuro com o amor da minha vida gritando por mim.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e que tenham me perdoado... se ainda estiverem aí.