O puro sangue e a trouxa escrita por andy z


Capítulo 35
Abominação Pré-Histórica


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora. é que com a reforma fiquei sem internet, mas agora volte para ficar. bjssssssss.



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No último capitulo de O puro sangue e a trouxa...

 - Se você encostar em um fio de cabelo dela eu...

 - Você oque? Vai me matar? – Ele estica os braços e sorri maleficamente _ me mate então Draco, proteja sua amada trouxa – Eu aperto a varinha. A palavra estava na pontada minha boca, mas eu não consegui pronuncia-la – Não consegue, não é? Você sempre foi fraco meu filho e sempre será fraco. – Ele aparata e meus joelhos fraquejam me fazendo cair. Agora estou nesse beco imundo sozinho e sentindo raiva do covarde que me tornei.

(***)

MIRANDA M.

Depois de pagar os livros eu procuro Draco por toda a loja, mas não o encontro. Começando a ficar preocupada com ele eu saio às pressas da livraria e procuro por alguém que se pareça com Draco, mas não encontro nada.

— Onde está você? – Será que aconteceu alguma coisa e ele foi embora? Não Draco nunca me deixaria assim do nada... eu acho.

Atravesso a rua indo em direção a cafeteria onde seria mais seguro chamar um taxi. É nessas horas que amaldiçoo que Draco não tenha um celular. Eu passo na entrada de um beco onde eu vejo um mendigo ajoelhado no chão tremendo e... espera aí, desde quando mendigos se vestem de terno preto? Não é Draco!

— Draco!!! – Eu corro em sua direção e me ajoelho ao seu lado soltando os livros e passando os braços ao seu redor – Draco, o que aconteceu? Draco? – Mas ele não responde, só fica calado e tremendo – Draco você está me assustando, me reponde por favor.

Seus olhos entram em foco e ele olha para mim assustado. Eu nunca o vi assim.

— Miranda? – Eu aceno com a cabeça muito assustada para falar.

— Sou eu amor, eu estou aqui.

DRACO MALFOY

Com toda a conversa com meu pai eu tinha me esquecido que Miranda estava me esperando na livraria. Eu tenho que tirar ela daqui no caso dele decidir voltar e começar com seus planos mais cedo.

— Temos que sair daqui, agora – Eu me levanto puxando Miranda comigo.

— Draco, o que aconteceu? – Ela me olha nos olhos e vejo que a estou assustando.

—  Eu te explico quando chegarmos em casa – Ela pega seus livros do chão apressada e segura minha mão – Vamos. – E a puxando para mais perto eu aparato para minha casa.

MIRANDA M.

Odeio aparatar. Parece que meu estomago vai sair pela minha boca e dizer: “ Será que d para ficar quieto aí? ”

Desaparatamos na sala de visitas da Mansão do Draco. Eu me deito no sofá muito tonta para sentar e fecho os olhos respirando fundo.

— Miranda, você está bem? – Escuto a voz de Draco vindo de algum lugar acima de mim, mas não me atrevo a abrir os olhos.

— Não, acho que meu estomago ficou para trás – Eu gemo e alguns segundos depois escuto a voz de Draco rindo e abro os olhos – Do que você está rindo?

— De você – O cara de pau responde.

— Que bom saber que sou seu motivo de risadas – Eu respondo me sentando.

— E quem mais seria? Só você consegue me fazer sorrir – Ele dá aquele sorriso que faz as garotas se derreterem igual sorvete no sol.

— Bem, isso é uma honra – Eu digo dando um sorriso, mas aí me lembro do que aconteceu no beco – Draco o que diabos foi aquilo? Você estava caído no chão tremendo, eu fiquei muito assustada.

— Não foi nada amor – Draco fala olhando para qualquer lugar menos para o meu rosto.

— Draco Black Malfoy, você me prometeu que não me esconderia mais nada – Eu o repreendo.

— Prometi não foi? – Ele olha nos meus olhos e coloca uma mecha de cabelo atrás da minha orelha – Meu pai apareceu no beco – Meus olhos se arregalam – E disse que...

— Que...

— E disse era para eu cuidar muito bem de você, porque é muito importante para seus planos – Por um momento eu não fiz nada, só fiquei parada lá sentada olhando para Draco e absorvendo a ideia de que eu uma simples humana poderia ser importante para os planos de um bruxo. – Miranda?

— Sim? – Respondo a ele, mas não mecho sequer um musculo.

— Você está bem? Está parada sem falar nada a alguns minutos – Eu olho em direção a Draco que está com o cenho franzido.

— Estou bem, só preciso de um tempo para absorver a informação – Eu sussurro para ele respirando bem devagar e tentando não entrar em pânico – Mas eu não entendo, por que ele precisaria de mim?

— Eu também não sei amor, mas garanto que irei descobrir – Ele diz colocando uma mecha de cabelo que escapou do meu rabo de cavalo atrás da minha orelha.

— Não – Eu digo e ele franze o cenho novamente não entendendo o porquê de minha negação – Nós iremos resolver isso juntos, como era para termos feito desde o início – levanto a sobrancelha e Draco ri entendendo a indireta.

— Você tem razão, como sempre – feliz com minha pequena vitória eu me atiro sobre Draco o abraçando com toda a minha força – Não vou deixar que nada aconteça com você – Ele sussurra no meu ouvido me fazendo sorrir.

— Eu sei, eu te amo Draco. – É tão bom falar isso em voz alta, parece que um grande peso foi tirado de meus ombros.

— Eu também te amo Miranda – Meu sorriso ficou maior ainda e me afastando um pouco de seu aperto eu junto nossos lábios para confirmar o que eu sinto por ele.

DRACO MALFOY

Não sei quanto tempo ficamos abraçados naquele sofá, mas quando notei o sol já estava se pondo e enviando uma luz alaranjada de final de tarde pela janela. Parece que o tempo passa mais rápido quando estamos juntos

— Acho melhor eu voltar para casa, já está ficando tarde – Miranda se senta no sofá e se espreguiçando e é nesse momento enquanto eu estava distraído olhando a bela mulher na minha frente que notei uma corrente dourada em seu pescoço.

— Que abominação é essa em seu pescoço? – Miranda olha para mim deixando mais evidente a simples corrente de ouro com o ridículo pingente de dinossauro.

— O quê? – Ela olha para baixo e depois para mim – É o colar que o Deny me deu de aniversário mês passado, eu o uso desde então – Droga não acredito que perdi seu aniversário.

— Isso é horroroso – eu digo. A raiva por aquele trouxa só aumenta quando penso que ele deu algo para Miranda e eu não.

—Não fale assim – Miranda se levanta do sofá e se vira para mim espumando de raiva – Foi um presente de coração – Ela coloca a mão no pescoço acariciando o colar maldito.

— Um presente medíocre dado por um trouxa medíocre – Penso em voz alta, mas para meu azar Miranda escuta muito bem.

— Não fale assim dele, ele é um ótimo amigo – Miranda sacode o dedo para mim come se fosse uma mãe dando um sermão em uma criança – Não pode falar assim dele só porque está com ciúmes – com o final de seu sermão eu me levanto ficando cara a cara com ela.

— Eu. Não. Estou. Com. Ciúmes – Digo enfatizando cada palavra – Mas acho que você merece algo melhor, por exemplo... – Eu puxo de meu bolso a corrente de prata do meu bolso e peço para Miranda se virar - ... uma joia de verdade. – Eu fecho o colar em seu pescoço e ela se vira com os olhos brilhante pelas lagrimas não derramadas.

— Meu colar esmeralda – O pingente de esmeralda em forma de coração pendia um pouco a baixo da abominação pré-histórica fazendo contrate com a pele de Miranda. Ela fica divina usando verde – Pensei que tinha perdido – ela franze o cenho tentando lembrar de como o tinha perdido.

— Eu tive que tirá-lo quando lhe dei a poção – eu começo a explicar – Eu não podia deixar nada que te lembrasse de mim ou do mundo bruxo, mas no final acabou sendo um consolo – Miranda olhou para mim, as lágrimas escorrendo pelo rosto e um belo sorriso nos lábios – Toda vez que eu olhava para esse colar eu me lembrava que um dia o devolveria para a verdadeira dona.

— Você é horrível – Eu franzo o cenho. Não era o que eu esperava ouvir – Quando acho que não pode ser mais romântico você vem e fala uma coisa dessas – Ela corre em minha direção unindo nossos lábios com tanta força que caímos no sofá rindo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. bjsssss.