O puro sangue e a trouxa escrita por andy z


Capítulo 34
Vingança romântica


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, estava com o pc quebrado. Leiam minha nova fic Opostos perfeitos:https://fanfiction.com.br/historia/683245/Opostos_Perfeitos/

BJSSSSSS!!!!!!!



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No último capítulo de o puro sangue e a trouxa...

— Por favor amor – Draco pede serio olhando direto para os meus olhos. Agora me digam como dizer não para esses olhos azuis quase cinza.

— Tudo bem, eu vou lhe escutar se você prometer se comportar – Eu aviso – Nada de tentar me beijar, abraçar ou nada dessas coisas. Entendeu?

— Sim senhora, juro por minha vida – Draco faz uma reverência exagerada com a mão no peito me fazendo sorrir – Vamos?

— Vamos – Draco estende a mão e eu só demoro alguns segundos antes de pegar a sua mão e sentir aquela sensação de ser sugada por um aspirador de pó.

(***)                                                                                  

Miranda M.

Odeio aparatar. Como já disse antes me sinto dentro de um aspirador de pó.

— Acho que vou vomitar – Me apoio em Draco que está com meio sorriso no rosto – Porque você está rindo?

— Não estou rindo – Me engana que eu gosto – Só admirando sua beleza – Reviro meus olhos e seguro o sorriso que teima a sair.

— Vamos logo – Começo a andar e Draco me acompanha – Eu só preciso de alguns livros, depois vai me levar para casa entendeu? – Me viro para vê-lo sorrir.

— Sim senhora – Ele se curva para mim como se eu fosse um tipo de rainha – Mas quando iremos conversar? – Pergunta quando entramos na livraria

— Agora, pode começar – Começo a procurar os livros que quero, fingindo não prestar atenção no belo bruxo loiro atrás de mim.

— Bem, eu falei com minha mãe hoje... – Ele começa, mas eu interrompo.

— E? – Lhe entrego um dos livros que preciso. Se ele está aqui pode pelo menos carrega-los para mim.

— Não me interrompa por favor – Ele pede de cenho franzido – Como estava dizendo antes de ser interrompido falei com minha mãe e tomei algumas decisões importantes – Ele pega mais dois livros que dou a ele.

— Que decisões? – Pergunto fingindo desinteresse.

— Primeira: Não vou deixar você se afastar de mim, pois eu sei que você já me perdoou – Eu me viro para ele querendo arrancar seus cabelos loiros, mas ele coloca os livros na frente do rosto – Antes de arrancar meu belo rosto me deixe acabar e depois você pode me bater – Eu fecho a boca e me viro para continuar a procurar meus outros livros.

— Continue – digo lhe entregando mais dois livros. Esses eu não precisava, mas valeu a pena só de ver os músculos de seus braços se contraírem pelo peso.

— Segundo: Eu sei que você me ama, mas não se preocupe eu também te amo – Eu aperto meus olhos fechados.

— Você fala como se estivesse dizendo que vai fazer compras – Eu digo, a raiva irradiando da minha voz.

— Você sabe que não, essa é a coisa mais difícil que já fiz na minha vida – Ele puxa meu braço e me fazendo olhar para ele.

— Eu irei provar a você que pode confiar em mim para guia-la de olhos fechados por um labirinto de espinhos – Ele larga os livros em uma mesa qualquer e estica os braços para frente se alongando – Por que você precisa de todos esses livros? – Ele reclama esfregando os braços.

— Na verdade só preciso dos cincos primeiros – Eu confesso segurando o riso.

— E os outros sete? – Ele pergunta franzindo o cenho.

— Eu só peguei para fazer peso – Agora não consigo me segurar e começo a rir da cara de raiva do Draco, mas logo ele também me acompanha e começa a rir.

— Como você é vingativa – Senti falta da sua risada – Ele diz me puxando para perto.

— Eu também – Admito passando os braços ao redor do seu pescoço.

— Eu fui ao ministério da magia – Ele diz passando o polegar pela minha bochecha.

— Fazer oque? – Pergunto preocupada – Aconteceu alguma coisa?

— Não, nada de ruim pelo menos – Ele diz sorrindo – Eu me inscrevi para ser medi bruxo no hospital ST. Magnus.

— O que é isso? – Pergunto curiosa.

— É como um médico só que para os bruxos – Ele explica – Eu sempre quis ser um, mas a possibilidade era nenhuma antes de te conhecer. Você mudou tudo – Com essa declaração sinto meus olhos se encherem de água.

Eu me aproximo devagar e na ponta dos pés me inclino para frente e colo meus lábios nos seus. Como senti falta dele. Draco envolve minha cintura e me puxa para mais perto até que estou colada ao seu corpo. O tempo para e parece que estamos só eu e ele dentro de nossa bolha pessoal, onde não existem bruxos malvados e poções que roubam a memória.

— Você pode falar aquilo de novo? – Peço nos separamos.

—O que? Que você é vingativa? – Ele pergunta sabendo que não é isso que eu quero ouvir.

— Não – Digo fechando a cara e ele ri.

— Eu sei, só estava brincando com você – Ele sorri – Eu te amo.

— Eu também – Eu digo.

— Também o que? – Ele pergunta com tom de brincadeira.

— Também te amo Draco Malfoy – Eu digo. Quando ele ia se aproximar para me beijar outra vez eu me afasto lembrando que ainda estamos na livraria.

— Eu vou pagar os livros e volto logo – Eu pego os livros que vou levar e vou em direção ao caixa. Enquanto espero minha vez de pagar penso no que acabou de acontecer e um sorriso bobo aparece no meu rosto.

(***)

Draco Malfoy

Espero Miranda ao lado da vitrine de lançamentos e observo as pessoas passando do outro lado da rua quando um homem vestido de preto me chama a atenção. Eu saio correndo da loja e atravesso a rua entrando no beco escuro. Começo a procurar o homem, mas ele não está em lugar algum.

— Pelo jeito continua encontrando a garota – Lucio Malfoy também conhecido como meu pai sai das sombras e para bem na minha frente.

— Garota? O que ouve com “a trouxa”? – Pergunto sendo sarcástico.

— As pessoas mudam filho – Meus punhos apertam quando eu o escuto me chamar de filho

— As pessoas mudam, mas o senhor não – Eu respondo.

— De fato – Ponho as mãos no bolso casualmente e seguro minha varinha – A verdade é que a sua trouxa de estimação vai ser muito importante nos meus planos – Tiro a varinha do meu bolso e aponto para ele.

— Se você encostar em um fio de cabelo dela eu...

— Você oque? Vai me matar? – Ele estica os braços e sorri maleficamente – Me mate então Draco, proteja sua amada trouxa – Eu aperto a varinha. A palavra estava na ponta da minha boca, mas eu não consegui pronuncia-la. – Não consegue, não é? Você sempre foi fraco meu filho e sempre será fraco. – Ele aparata e meus joelhos fraquejam me fazendo cair. Agora estou nesse beco imundo sozinho e sentindo raiva do covarde que me tornei.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem bjssss.