O puro sangue e a trouxa escrita por andy z


Capítulo 33
Labirinto de espinhos


Notas iniciais do capítulo

Descolpe a demora e que estou em periodo de provas, aproveitem.
Esse capitulo e dedicado a America Castellan Riddle por recomendar minha fic, agradeço do fundo do meu coração.
Para sem seleção.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/640456/chapter/33

No último capítulo de o Puro sangue e a Trouxa...

— Draco eu posso ter rido e ficar com você me deixou mais calma, mas ainda estou muito magoada com você – Ela diz me interrompendo.

— Algum dia vai me perdoar? – Pergunto com impaciência.

— Talvez Draco, mas as chances são poucas – Ela entra trancando a porta e fechando a cortina.

— Poucas chances são melhores que nenhuma – Falo para mim mesmo me animando e aparato para o meu quarto.

(***)

DRACO MALFOY

— Bom dia mamãe – Digo beijando o seu rosto e me sentando ao seu lado.

— Bom dia querido, parece animado hoje – Ela nota tomando um gole de café.

— Tenho planos para hoje – Eu digo sorrindo.

— Que tipo de planos? – Pergunta desconfiada.

— É fim de semana – Digo como se explicasse tudo – Pensei em buscar Miranda e sair para um passeio.

— Pensei que Miranda não estava falando com você? – Ela franzina testa para mim em sinal de confusão.

— E não está – Respondo seco pegando um pedaço de torta de limão.

— E como espera que ela vá sair com você se nem ao menos ela fala com você?

— De que lado você está? – Pergunto me sentindo contrariado.

— Só estou vendo a realidade querido – Ela explica – Desde que ela recuperou as lembranças nem sequer quer ouvir falar de você.

— Ela só está magoada, mas vai superar – Digo otimista – Ela me ama.

— E esse é um dos motivos que me levam a acreditar que não será tão simples ela te perdoar.

— Como assim? – Pergunto confuso – A coisa mais fácil de fazer é perdoar quem ama.

— Perdoar sim, mas confiar é uma coisa diferente – Ela se levanta ficando atrás de mim e passando as mãos nos meus ombros – Quando Miranda recuperou as lembranças se sentiu traída por você, e mesmo seus motivos sendo bons, doí saber que tanta dor foi causada por alguém que se ama tanto.

— Não entendo – digo franzindo a testa.

— Deixe ser mais clara – Ela começa – Quando seu pai lhe forçou a fazer a marca negra para garantir nossa segurança causou muita dor para você e como consequência para mim. Naquele momento ele provou que não era mais o homem que eu amava. Eu o perdoei, pois, o amo, mas nunca mais irei confiar nele de novo.

— Está dizendo que Miranda nunca irá me perdoar? Que eu a perdi para sempre? – Digo me afastando de suas mãos.

— O que estou dizendo é que em vez de tentar fazer Miranda te perdoar você tem é que recuperar sua confiança, por que meu filho tenho certeza absoluta que ela te perdoou no momento em que se lembrou que te ama, mas para tê-la de volta tem que provar que ela pode confiar em você para guia-la de olhos fechados por um labirinto de espinhos. Entendeu?

(***)

MIRANDA M.

— Ganhei!!! – Bec se levanta e começa a dançar em volta da mesa de centro onde estamos jogando pôquer.

— Desisto, na próxima vez vamos jogar twister ok? – Deny reclama jogando as cartas na mesa.

— Eu disse para não apostar dinheiro, mas você não quis me escutar – Reclamo. Deny me fez perder cinquenta dólares só nessa partida.

— Vocês são uns bebês chorões – Bec diz se sentando ao me lado e recolhendo seus lucros. Nós tínhamos feito as pazes na manhã seguinte, pois Becca tinha encontrado um garoto na faculdade de moda e estava atrás dele como carrapato atrás de cachorro – E o que vamos jogar agora?

— Vocês eu não sei, mas eu vou comprar alguns livros que faltam para mim – Digo me levantando e pegando minha bolsa.

— Comprar livros? Estou fora – Ela diz e se vira em direção a mesa e começa a organizar as cartas para uma nova partida – Deny não vai!

— E quem é você para decidir se eu vou ou não? – Ele pergunta contrariado, mas vejo que ele não quer ir também.

— Por que você não quer ir. – Diz Bec simplesmente me fazendo revirar os olhos e sair de fininho sem que eles notem.

Infelizmente quando chego do lado de fora da mansão não vou longe, pois bato em um muro de músculos que me seguram antes que eu caia de bunda no chão.

— Pelo amor de deus, pare de fazer isso – Exclamo de saco cheio dessas aparições repentinas.

— Preciso falar com você – Ele diz direto.

— Não posso – Digo dando a volta e me direcionando para o meio fio – Eu tenho que pedir um taxi para ir ao centro – Eu pego meu celular e procuro o telefone de um taxi, mas o telefone sai voando da minha mão. Revirando meus olhos eu me viro e vejo Draco segurar meu celular em uma mão e a varinha na outra.

— Quando vai para de ser infantil? – Pergunto tentando pegar meu celular de volta, mas Draco ô tira doo meu alcance.

— Não precisa chamar um taxi, eu posso te dar uma carona – Ele diz mantendo o meu celular longe de mim.

— Da última vez que eu verifiquei você não tinha carro... nem carteira – Uma verdade era que eu teria medo de andar de carro com ele.

— Muito engraçadinha – Ele diz dando um meio sorriso – Você sabe que tenho métodos mais rápidos de transporte.

— Não obrigado prefiro pegar um taxi, agora me dá um telefone – Tento pular para alcançar o meu celular, mas mesmo de salto Draco e muito maior que eu. Odeio meus um metro e sessenta e três – Draco Black Malfoy devolva o meu celular se não...

— Se não o que senhorita Malone? – Ele me interrompe.

— Vou... vou... vou falar pra sua mãe – Digo a primeira coisa que me veio à mente e Draco joga a cabeça para trás e começa a rir. Um arrepio passa por todo meu corpo ao ouvir sua risada. Como senti falta dela.

— Quanto anos acha que eu tenho, três? – Draco fala ainda rindo.

— Do jeito que você se comporta, acho sim – Respondo cruzando os braços na frente do corpo.

— Por favor amor – Draco pede serio olhando direto para os meus olhos. Agora me digam como dizer não para esses olhos azuis quase cinza.

— Tudo bem, eu vou lhe escutar se você prometer se comportar – Eu aviso – Nada de tentar me beijar, abraçar ou nada dessas coisas. Entendeu?

— Sim senhora, juro por minha vida – Draco faz uma reverência exagerada com a mão no peito me fazendo sorrir – Vamos?

— Vamos – Draco estende a mão e eu só demoro alguns segundos antes de pegar a sua mão e sentir aquela sensação de ser sugada por um aspirador de pó.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

até o proximo...