O puro sangue e a trouxa escrita por andy z


Capítulo 32
O dia está ruim e tende a piorar


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo para vocês, bjsss do Draco.
Nota Mira: Pare de mandar beijos.
Nota Draco: Tá com ciumes?
Nota Mira: Ainda não.



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No último capítulo de o Puro sangue e a Trouxa...

DRACO M.

Depois que ela bateu a porta na minha cara eu aparato no meu quarto que já foi inteiramente concertado pelos elfos. Então eu aproveito e destruo tudo novamente.

Ela estava determinada quando me expulsou de seu quarto, estava determinada a me expulsar da sua vida, mas eu não vou deixar. Eu sou Draco Malfoy e vou ter de volta o que é meu.

(***)

MIRANDA M.

— Draco idiota me fazendo ter que passar dez quilos de maquiagem na cara para esconder as olheiras e os olhos vermelhos – Eu resmungo passando a última camada de base no rosto.

— Pequena Miranda? – Escuto Madalena nossa cozinheira na porta – O seu taxi chegou.

— Obrigado Madalena – É dia de orientação na faculdade e não vou perder isso por causa de um “lindo bruxo idiota metido a realeza que acha que pode fazer o que quiser com minha memorias”.

Eu saio da mansão três minutos depois, mais rebocada que um barraco e com o coração aos frangalhos, mas com a cabeça erguida.

— Quando foi que pintou o cabelo? – A voz de Draco faz eu dar um pulo para trás tamanho o susto que levei quando ele apareceu na minha frente.

— Tá de brincadeira comigo? – Eu reclamo cansada – Pode me dar pelo menos três dias de folga antes de aparecer e jogar um outro feitiço de memória? – Cruzo os braços na frente do corpo e bato meus saltos com impaciência.

— Em primeiro lugar: já passei dois meses longe de você e não aguento nem mais uma hora – Ele começa levantando um dedo – Em segundo lugar: feitiços não funcionam com você, eu usei uma poção de extração de memorias – Diz levantando um segundo dedo e se aproximando – E em terceiro lugar... – Ele me puxa para perto pela cintura e encosta seus lábios nos meus. Ah, como eu senti falta desses lábios macios e mornos com sabor de menta. Parecia que não podíamos ficar perto o suficiente. Os braços de Draco na minha cintura e os meus em seu pescoço o puxando para mais e mais perto, mas o momento não dura muito, pois escutamos a buzina de um taxista impaciente.

— É para hoje moça? – O taxista gorducho diz colocando a cabeça para fora. Finalmente acordo do maravilhoso sonho...opa!!! Do horrível pesadelo em que eu estava.

— Me larga, você não tem mais esse direito – Digo para ele com mais raiva de mim do que dele. Eu começo a me afastar quando sinto segurarem meu braço.

— Pode dizer o que quiser Miranda, mas você é minha e sabe disso.

— Porque não pegar um pouco de sol seu loiro oxigenado – Eu solto meu braço com força e caminho em direção ao taxi.

— Isso ainda não explicou a mecha verde que está no seu cabelo - Ele diz conseguindo me deixar com mais raiva ainda, mas me deu uma ideia genial.

— Foi do Deniel que escolheu a cor – Eu digo sorrindo e entrando no taxi.

A última coisa que vejo é a cara de ódio de Draco.

(***)

O dia de orientação na universidade começou bem, só que não.

— Vocês podem achar que arquitetura é só colocar um bando de tijolos um em cima do outro – Eu nunca pensei isso – Mas não é! – O professor empurra os papeis para fora da mesa fazendo eles voarem e se espalharem pelo chão assustando os alunos. – Bem-vindos ao inferno!

Mas depois do almoço ficou um pouco melhor.

— Alunos bem-vindos a arquitetura moderna – O professo de arquitetura moderna era muito mais agradável e cheira melhor que o professo de história da arquitetura – Hoje deixarei que vocês falem um pouco sobre o que planejam depois que se formarem – E a aula continuou assim, ainda melhor depois dos seus elogios que fazem os alunos ficarem vermelhos.

— Então Bec como foi o seu dia de orientação? – Pergunto quando eu e Bec estamos tomando capuchinos na cafeteria depois das aulas.

— Um tédio – Ela começa apoiando a cabeça na mão – Eles só falaram sobre a história da moda e moda isso, e moda aquilo. Quando é que vamos começar a desenhar e usar as maquinas de costura.

— Normalmente o primeiro semestre e mais teórica e depois passam para a parte pratica – Eu explico tomando um gole do meu café.

— Credo – Ela diz fingindo tremer e me fazendo rir – Mudando de assunto, Madalena me disse que tivemos uma visita ontem e... – Ela para, pois começo a me engasgar com o café – Nossa Miranda, bebe devagar – Ela bate nas minhas costas enquanto pega um guardanapo para mim.

— Desculpe – Eu limpo a boca e a mesa a meu redor onde espirrou café – O café estava quente – Eu minto.

— Tudo bem, onde eu parei? – Ela pensa – Ah lembrei!!! O Draco foi lá na mansão e você nem me contou – Ela começa com cara de raiva – Ele perguntou por mim?

— E porque perguntaria? – Pergunto olhando para a janela e bebendo outro gole de café bem devagar e me importando demais com seu interesse em Draco.

— Eu acho que rolou um clima entre a gente – Eu quase me engasgo de novo.

— Muito pouco provável Bec – Eu digo lembrando que dez que voltei para Londres Draco nem sequer uma vez desviou os olhos de mim.

— Você acha que não é provável um cara rico, bonito gostar de mim? – Diz ela cruzando os braços e fechando a cara para mim.

— Não foi isso que eu falei – Começo tentando me explicar – E que não vale a pena!

— Não vale a pena ele se interessar por mim? – Ela continua destorcendo minhas palavras e isso está começando a me irritar.

— Não Becca, o que estou dizendo e que ele não está interessado em você porque está interessado em mim. Entendeu? – E foi aí que ela passou de branca para vermelha.

— Você se acha o centro do universo né Miranda? – Ela diz se levantando e pegando sua bolsa – Acha que só porque o Deny tem uma paixonite por você desde sempre que todo garoto também te quer, mas não é verdade! – Ele grita saindo.

— Bec você não entendeu é que...

— Não quero ser mais insultada por você – E me interrompendo ela sai pela porta da frente da cafeteria.

— Odeio minha vida – Digo me jogando na cadeira e deitando a cabeça na mesa.

(***)

DRACO MALFOY

Estava olhando pela janela esperando que algum auroro aparecer para dar notícias sobre meu pai quando Miranda aparece na sua sacada e começa a gritar como se sentisse muita dor.

Desesperado achando que ela estava com alguma dor eu aparato ao seu lado sem ela notar e a abraço por trás.

— Miranda fala comigo, o que você está sentindo? – Ela para de gritar e pega três respirações profundas antes de notar que estava nos meus braços e se afastar.

— O que você está fazendo aqui!!! – Ela grita comigo ficando vermelha que nem um tomate – E tudo culpa sua!!!

— Antes que me bata pode me falar porque está com raiva de mim? – Pergunto confuso por ela está prestes a me atacar... de novo.

— Briguei com a Bec – Ela diz ficando de costas e se apoiando na cerca de pedra.

— E....porque isso é culpa minha? – Pergunto mais confusa ainda me aproximando dela.

— Brigamos por sua causa – Ela suspira cansada.

— Pelo que me lembro esse é o sonho de todos os homens – Miranda ri fazendo eu rir também.

— Quem mais me faria rir nessas horas? – Ela fala, mas acho que não era para eu escutar.

— Miranda eu queria falar com você – Ela se vira para mim e seu olhar muda.

— Draco vai pra casa – Ela fala baixo como se estivesse cansada demais para gritar e começa a ir em direção a porta da sacada.

— Mas Miranda...

— Draco eu posso ter rido e ficado com você me deixou mais calma, mas ainda estou muito magoada com você – Ela diz me interrompendo.

— Algum dia vai me perdoar? – Pergunto com impaciência.

— Talvez Draco, mas as chances são poucas – Ela entra trancando a porta e fechando a cortina.

— Poucas chances são melhores que nenhuma – Falo para mim mesmo me animando e aparato para o meu quarto.


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Notas finais do capítulo

Até o proximo, bjsssss.