O puro sangue e a trouxa escrita por andy z


Capítulo 31
Determinada a me esquecer, que desilusão


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos comentarios, eles só me deixam mais determinada a continuar. Bjssss!!!!
Obrigado por comentar: Ellie C Riddle, America Singer, Valarie Lockwood, Kimuk, Garota Invisivel, Gabrielli Clifford, Thammyres Mikaelson Petrova.



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No último capítulo de o Puro sangue e a Trouxa...

Minha raiva é tão grande que começo a quebrar e derrubar tudo no meu caminho até que só sobra inteiro minha cama e um espelho por onde fico encarando o meu reflexo. Eu olho para o meu pescoço e vejo as lembranças de Miranda brilhando no meu pescoço.

— Sinto muito Miranda, mas sou egoísta demais para deixar você ir. – Eu vou trazer minha Miranda de volta e mantê-la longe de qualquer um que tente machuca-la... inclusive do trouxa.

(***)

MIRANDA M.

— Nossa Mira você tá péssima! – Bec diz quando desço a escada.

— Caramba Mira o que aconteceu com você? – Deny diz se sentando no seu lugar.

— Nossa galera muito abrigada pelo apoio – Eu mal dormi essa noite. A culpa não deixava, o rosto de Draco passava pela minha cabeça não me deixando dormir. – Deus preciso de café – Digo me jogando no meu lugar.

— Com toda certeza precisa – Bec murmura com xicara perto da boca.

— Rá...Rá – ironizo tomando um gole de café preto – Então o que vocês vão fazer hoje?

— Eu irei as compras, preciso de roupas de frio – Ela diz pegando uma maçã – Já a ameba eu não sei.

— Acho que eu sou a ameba – Deny diz irônico me fazendo rir – Para sua informação miss simpatia eu vou para universidade falar com o reitor.

— Algum problema? – Pergunto preocupada com a minha matricula.

— Não, são assuntos pessoais, nada demais – Ele diz piscando para me acalmar. – Bem eu já vou – Deny se levanta e Becca também.

— Ótimo, me leve para o centro sim? – Bec pega sua bolsa e vai em direção a saída.

— Eu tenho cara de motorista? – Deny pergunta indignado.

— Você não vai gostar da resposta – Ela diz nem se dignando a olhar na cara dele.

— Sua loura oxigenada – Ele diz e eu levanto as sobrancelhas.

— Eu não sou loura!!! – Ela grita e eu começo a rir.

Quando os gritos acabam eu sei que eles foram embora. Eu acabo meu café e vou para a biblioteca ler um livro.

— Não...Não...Não – Enquanto mais procuro, menos eu acho que vou achar algo interessante para ler – Espera aí! – Pego um livro de capa vermelha que parece couro só que mais grosso – Hogwarts uma história— Titulo interessante, mas quando vou abrir o livro a campainha no andar de baixo toca.

Deixo o livro em cima da mesa e desço a escada só para ver o nosso mordomo senhor Gomes abrindo a porta.

—Pois não senhor? – Pergunta ele.

— Eu vim ver a senhorita Miranda Malone – Só tem uma pessoa que seria tão formal assim.

— Draco? – Pergunto parando no pé da escada.

— Miranda – Diz ele ignorando meu mordomo e caminhando diretamente para mim – Tenho que falar com você, agora.

Ele caminha em direção a sala de visitas da ala leste como se já conhecesse a casa.

— Draco espera! – Eu grito o seguindo – Você não pode simplesmente entrar na casa dos outros assim – Eu fecho a porta e me viro para vê-lo sentado da poltrona perto da lareira – Pelo amor de deus.

— Eu preciso falar com você sente-se – Ele está mesmo me dando ordens na minha própria casa?

— Tudo bem – Eu sento na poltrona de frente para a dele e espero que ele fale.

— Eu escutei o que você falou ontem – Ele começa me fazendo mexer nas minhas mãos nervosamente.

— Draco eu sinto muito eu não... – Me levantando e tentando explicar.

— Não foi culpa sua, foi minha – Franzo as sobrancelhas não entendendo do que ele está falando.

— Do que você está falando? – Ele se levanta vindo em minha direção e para na minha frente.

— Disso – Ele puxa uma corrente do pescoço mostrando um frasco com um liquido prata brilhante dentro.

— O que é isso? – Pergunto quando ele tira a corrente do pescoço.

— Minha salvação – Ele diz simplesmente e tira a rolha do frasco – Vai ficar tudo bem.

O liquido começa a flutuar para fora do vaso vindo em direção a minha direção. Começo a me afastar até encostar na parede, mas o que seja lá que seja esse liquido prata continua a vir em minha direção.

— Draco? Me ajuda – Peço desesperada, mas ele só fica parado com os punhos apertados e testa franzida sem falar nenhuma palavra – Draco!!! – Eu grito em pânico.

Paralisada de medo e não entendendo o que está acontecendo só observo o liquido chegar tão perto que fica a menos de um centímetro do meu rosto, de repente o liquido se aproxima de uma vez entrando pela minha boca e causando falta de ar.

— Miranda? – Draco pergunta parecendo preocupado, mas não consigo responder, pois estou sufocando – Miranda? – De repente tudo fica escuro e a última coisa que vejo é Draco correndo em minha direção.

DRACO MALFOY

É tudo minha culpa. O que foi que eu fiz?

— Miranda? Miranda acorda! – Segurando seu corpo desacordado peço imploro para que ela esteja bem.

— Senhorita Miranda? – Escuto a voz do mordomo de Miranda vindo de longe.

— Droga! – Amaldiçoo e segurando o corpo de Miranda aparato para seu quarto, tentando evitar o mordomo.

— Pronto, vai ficar tudo bem agora – Não sei se estou tentando acalmar Miranda ou a mim.

Eu a coloco na sua cama e fico olhando para ela. Parece tão calma e serena em seu sono, com seus cabelos cor de chocolate espalhados no travesseiro da mesma cor de seus olhos, mas o que sinto mais falta é de sua boca esperta, sempre com a resposta na ponta da língua e também tem sua capacidade de enxergar luz até no ser mais sombrio.

Não aguento mais!!! E puxo minha varinha e uso um feitiço que faz com que a pessoa volte a realidade.

Enervate— Despois de feito, o feitiço age imediatamente. Os olhos de Miranda começam a tremer e se abrem mostrando a imensidão de chocolate que tanto amo.

— O que? – Pergunta confusa se sentando na cama. Quando me vê ela fica olhando para mim com os olhos arregalados – Draco?

— Sou eu – Ela voltou, voltou para mim.

— Eu...eu – Eu me levanto e a ajudo a levantar também deixando ela de frente para mim – Draco – Ela coloca a mão no meu rosto, como se para provar que sou real. Fechando os olhos eu inclino apreciando seu carinho, mas de repente sua mão some. Quando abro os olhos só vejo ela lançando a mão para trás e depois o som de seu tapa seco no meu rosto, tão forte que minha cara vira.

— Como você pode fazer isso comigo? – Ela grita com seus olhos transbordando em lagrimas. Eu a machuquei.

— Miranda me deixa explicar – Começo apressado – Foi para te proteger e...

— Me proteger? Você tira minhas memorias, algo que nem te pertence e ainda se digna a me dizer que foi para me proteger? – Isso não estás saindo como planejado.

— Miranda por favor, vamos conversar e podemos...

— Eu não quero resolver isso – Mas quero saber o porquê de tirar minhas memorias e devolver em tão pouco tempo – Eu olho nos seus olhos feridos e raivosos. Se um olhar matasse eu já estaria enterrado.

— Eu...eu não – Como explicar Merlin – Eu não queria que... você continuasse...

— Te odiando? Te desprezando? – Cada palavra era como se fosse mais um de seus tapas – Como você pode ser tão...tão

— EGOÍSTA? – Responda por ela – Pois eu fui mesmo egoísta sim, experimente passar dois meses contando cada segundo esperando que assim consiga suportar a dor de saber que sua vida está do outro lado do mundo nem sabendo quem você é, experimenta ver o olhar de desprezo da pessoa que mais ama voltado para você, experimenta saber que pode perder ela para um trouxa imundo qualquer – E não aguentei, soltei todo o peso das minhas costas e agora estou de frente para Miranda tentando recuperar minha respiração enquanto Miranda fecha os olhos fazendo com que mais lagrimas saiam por eles.

— Vai embora – Ela abre os olhos e vejo neles muita dor, mas também determinação – Vai embora! – Ela me empurra em direção a porta e como estou paralisado pelo choque de ela me expulsar sou facilmente levado para fora de seu quarto. Quando já estou do lado de fora eu acordo do meu torpor.

MIRANDA M.

— Miranda deixa eu explicar – Draco implora tamanho seu desespero

— Não tem explicação para o que você fez, vai embora!!! – Eu bato a porta na cara dele e deslizo pela mesma deixando as lagrimas caírem livres do meu rosto.

DRACO M.

Depois que ela bateu a porta na minha cara eu aparato no meu quarto que já foi inteiramente concertado pelos elfos. Então eu aproveito e destruo tudo novamente.

Ela estava determinada quando me expulsou de seu quarto, estava determinada a me expulsar da sua vida, mas eu não vou deixar. Eu sou Draco Malfoy e vou ter de volta o que é meu.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, até o próximo.