Unbreakable escrita por MylleC


Capítulo 7
Capitulo 6 - Let me in


Notas iniciais do capítulo

Eaeee gente. Até que fui rápida.
Um aviso rapidinho, tenho que avisar que o proximo capitulo pode não sair no domingo. Tento deixar três capitulos adiantados do que estou postando e estou com um problema kkk meu óculos ta fraco, o que significa que fico constantemente com dor de cabeça e isso enjooa o estomago que da tontura e enfim, eu fico muito mal. Como fico na escola a tarde toda forço muito a vista a tarde toda e quando chego estou morrendo kkk então não é sempre que consigo ter disposição de ligar o PC e escrever.
Resumindo: O momento que escrevo bastando é quando fico atoa em casa, geralmente no fim de semana ou quando falto da aula, mas esse fim de semana tenho umas coisas para fazer e não sei como vai ser e preciso escrever mais um capitulo para manter a meta de ficar com 3 capitulos adiantados.
Mas garanto que de terça- feira não passa ok.
Boa leitura!



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E eu sempre vivi assim

Mantendo uma distância confortável

Até agora

Eu tinha jurado a mim mesma que eu estava contente

Com a solidão

Porque nada disso algum dia valeu o risco, mas

Você é a única exceção

(...)

E eu estou a caminho de acreditar

Oh, e eu estou a caminho de acreditar

(The only exception – Paramore)

FELICITY

Acordei sentindo um vento quente contra meu pescoço. Bem, não era bem um vento.

Abri os olhos lentamente e observei Oliver e eu deitados no tapete da sala, os dois totalmente largados, Oliver tinha uma mão em minha barriga e a cabeça na curva do meu pescoço, o que explicava o vento quente... Que não era vento.

Levantei sua mão da minha barriga lentamente para não acordá-lo e me desvencilhei dele agilmente, esbarrando em uma das tigelas vazias que antes tinha sorvete. Sorri com a lembrança das horas que passei com Oliver, foi legal me entupir de besteira e engordar alguns quilos... Tudo bem, essa parte nem tanto. Peguei as duas tigelas e me levantei ainda tonta de sono. Me arrastei até a cozinha e deixei as tigelas na pia.

Fui até a janela da sala e puxei a outra cortina para que ficasse mais escuro, fui até meu quarto peguei um edredom e joguei por cima do corpo de Oliver que ainda dormia feito uma pedra. Voltei pelo corredor e entrei no banheiro a fim de tomar um longo banho.

OLIVER

Me encolhi mais no lugar onde quer que eu esteja e percebi que algo quente e macio me cobria. Abri os olhos pesados e olhei em volta, respirei fundo sentindo o aroma doce e conhecido. Ainda estava na casa de Felicity e ainda me encontrava deitado no tapete. Afastei a coberta e me sentei olhando em volta. Nenhum sinal dela.

Me levantei de vez e passei uma mão no cabelo e cocei os olhos com a outra. Caminhei hesitante pelo corredor.

–Felicity? – chamei.

–Aqui Oliver! – ouvi sua voz me chamar e fui até a porta do fundo que aparentemente era onde seu quarto ficava.

Abri a porta e a encontrei, absurdamente linda sentada na cama com as pernas cruzadas e com o computador em cima delas. Os cabelos caiam por seus ombros e ela estava sem óculos. Não percebi ter ficado um bom tempo ali na porta apenas a observando, apenas percebi quando ela levantou novamente os olhos do computador e abriu um grande sorriso para mim.

–Você pode entrar se quiser. – disse com um meio sorriso, indicando o espaço ao seu lado na cama.

Balancei a cabeça e caminhei até ela, subindo na cama e me sentando ao seu lado. Observei a caneca de café que ela segurava e a peguei, levando aos meus lábios e bebendo uma quantidade.

–Hey!

Abri um sorriso ao ouvi-la reclamar.

–Sinto muito, mas precisava disso. – argumentei.

–Está com ressaca de sorvete? – perguntou em tom divertido.

–Meu cérebro congelou. – coloquei as mãos na cabeça, entrando na brincadeira.

Felicity riu e voltou sua atenção para o computador ao qual eu só prestava atenção agora, e não entendi absolutamente nada do que ela estava fazendo.

–O que está fazendo? – pergunto.

–Tentando saber da onde Barry Allen vem. – responde.

–E como pretende fazer isso?

Ela se virou para mim com uma expressão de descrença.

–O que? – eu estava confuso, qual era o problema da minha pergunta?

–Eu sou do departamento de TI Oliver, acha que saber aonde um cara vive, sendo que sei o nome e sobrenome dele, será difícil?

Pensei um pouco e fitei seus olhos azuis que ainda me olhavam.

–Hmm... Não? – tentei uma resposta.

–Não. – reponde com certeza e sorrio de seu convencimento.

–Tudo bem então. – falo, me colocando de joelhos na cama e depositado um rápido beijo em seu pescoço. A pele de Felicity se arrepiou de imediato e eu sorrio me afastando e me levantando da cama, mesmo que tudo o que eu quisesse fazer era permanecer ali e distribuir beijos por todo pedaço de pele que eu achasse descoberta. –Preciso ir para casa.

O que era aquilo? Foi decepção que eu vi passar pelos olhos de Felicity? Foi mesmo decepção que eu vi? Franzi o cenho e observei seus lábios rosados, desejando mais do que tudo sentir o gosto e a textura deles. Mas, eu não poderia dar esse passo precipitadamente, não queria estragar isso que estava tendo com Felicity e se eu a beijasse poderia ocorrer esse risco.

Mas, por algum motivo eu não conseguia desviar meus olhos dali, antes que eu pudesse fazer algo o celular de Felicity tocou e demos um pulo assustados. Ela olhou o celular e o pegou atendendo. Rapidamente minha mente foi para a provável mentira que ela havia me contado antes de seu acidente, que iria ver o seu tio e o tal de Diggle, seu segurança, parecia tão perdido com essa historia de tio como eu. E ele era seu segurança, como poderia não saber de algum tio que ela tivesse?

Felicity desligou o telefone e parecia um pouco preocupada.

–Está tudo bem? – perguntei, me sentando novamente, mas dessa vez na ponta de cama ao seu lado.

–Sim. – mentiu.

–Felicity... – isso sinceramente já está começando a me cansar e me deixar mais intrigado do que deveria, ela nunca me contava nada. Nos conhecemos já há pouco mais de duas semanas, nos víamos todos os dias e já tínhamos criado uma relação do tipo suficiente para ela começar a se abrir comigo. Porque toda essa hesitação?

–Oliver, está tudo bem. Era John, ele vai passar aqui para me acompanhar, eu tenho que ir a um lugar.

–Onde?

–Oliver! – respondeu firme, deixando claro de que não iria responder e que não era mais para eu perguntar.

–Tudo bem, não precisa me contar. – falei, deixando claro que pensava exatamente o contrário. Ela realmente não confiava em mim.

Me levantei e fui até a sala, peguei meu sapato que estava ao lado do sofá e o calcei.

–Oliver... – a voz de Felicity atingiu meus ouvidos, ela estava na porta que dava para o corredor, me olhando enquanto me arrumava.

–Está tudo bem, Felicity. – garanti, sem encará-la.

A ouvi bufar impaciente e então se aproximar e sua mão segurar o meu braço, me puxando delicadamente e me obrigando a olhá-la.

–Eu sinto muito... – sussurrou.

–Você... Mentiu para mim sobre seu tio. – não agüentei mais segurar aquilo dentro de mim. Ela abriu a boca para responder, mas eu sei que apenas sairia mais mentiras dali. –Não adianta mentir, eu sei que você não tem um tio doente, porque Diggle ficou surpreso quando eu mencionei o que você disse, não existe tio nenhum e tudo bem, eu entendo você não querer falar sobre os problemas que fizeram você vir para cá. Não é isso que estou exigindo de você. É só que... Eu não sei quase nada sobre você, só algumas histórias sobre o passado e sobre sua mãe, e eu sinto que você não confia em mim, por mais que eu faça, por mais que eu me esforce, você não confia, não quer confiar e isso... Isso está... – gesticulei com as mãos, não encontrei bem as palavras para usar no momento. – Sei que é tudo muito complicado, mas aquele dia antes do acidente... Você mencionou seqüestro e da outra vez quando perguntei se você corre perigo... Não senti sinceridade em sua resposta negativa, pois é exatamente assim quase o tempo todo, sempre que te pergunto algo vem aquele receio de que sua resposta seja uma mentira e quase sempre eu estou certo. Em noventa por cento do tempo você mente pra mim. Nós concordamos em nos conhecer e eu quero conhecer você Felicity e não alguém que você finge ser para o mundo. – me aproximei e coloquei uma mão em sua bochecha. –Eu quero conhecer a real você, porque você está conhecendo o real eu. Sinto que apenas eu estou cumprindo a parte do acordo aqui.

Me afastei, caminhando até a porta. Não sei ao certo da onde veio tanta revolta, mas depois de tantas perguntas sem respostas ou de mentiras como respostas parece que nesse momento eu tinha jogado tudo o que estava guardando dentro de mim. Ela não percebia que eu me importava de verdade? Que eu queria ter ela em minha vida fosse como fosse? Não via que sou uma boa pessoa? Porque não confiar e mim? Porque se esforçar tanto em me manter afastado?

Girei a maçaneta, me sentindo péssimo por estar brigando com ela, mas era preciso, precisávamos esclarecer as coisas aqui antes que nos envolvêssemos ainda mais, eu tinha de saber que ela cumpriria o que tínhamos combinado. Eu queria conhecê-la e ela não estava me deixando fazer isso uma vez que apenas mentia para mim.

–Quando tiver novamente uma resposta positiva para o nosso combinado... Você me procura, Felicity. – falei, já começando a abrir a porta, ainda sem olhá-la.

Foi quando senti braços delicados me virarem e me envolverem fortemente na cintura. Felicity afundou o rosto em meu peito e senti o tecido da minha camisa molhar. Até então permaneci com os braços largados ao lado do corpo, chocado demais com sua reação para fazer alguma coisa, mas ao ver que ela chorava silenciosamente voltei a fechar a porta e envolvi seu corpo em meus braços, a abraçando com força.

–Me desculpa. – sua voz abafada e embargada pelo choro pediu. –Sei que ando mentindo muito para você Oliver e sei que praticamente não estou cumprindo com a parte do acordo. Você não merece isso, mas... É apenas um reflexo, é o que venho fazendo há meses, dia após dias, para todo mundo. Tentei ser diferente com você, mas isso ainda é difícil para mim. Eu ainda tenho muito medo, mas eu não posso... Por favor, você não pode desistir de mim. Eu gosto do que temos, gosto de estar perto de você, porque eu me sinto bem, eu gosto de rir e eu quero voltar a ser eu mesma e é isso que acontece quando estou com você. Mas, você precisa entender que eu... Eu estou com medo. Medo de me machucar.

Meu coração estava apertado com todo seu desabafo e enfim eu entendi, eu senti aquilo. Uma sensação boa mesclada com a angustia de vê-la assim, mas eu enfim senti estar conhecendo Felicity. Sua voz chorosa me pedindo para não desistir dela, sua confissão de estar com medo. Essa era Felicity, uma pessoa que não guardava o que pensava, que não mentia para quem considerava importante para ela, que desabafava com amigos quando preciso e não uma pessoa completamente reservada e triste. Algo em sua vida a fez ficar assim e a partir de agora eu não vou me empenhar apenas em conhecê-la, vou me empenhar em trazer a Felicity que ela gosta de ser, de volta. E tenho certeza que vou gostar ainda mais dela.

O engraçado é que comecei tudo isso de nos conhecermos, pois sentia a necessidade de alguém me conhecer de verdade e é exatamente o contrario que está acontecendo aqui. Felicity tinha a mesma necessidade do que eu, a diferença é que antes ela não tinha consciência do desejo oculto em sua mente e agora ela finalmente deixou mais uma parte do muro que criou em volta de sí mesma ceder. E se depender de mim vou fazer esse mundo ir ao chão o mais rápido possível.

Passei a mão em sua cabeça, sentindo suas madeixas macias e a apertei um pouco mais contra mim. Ela tinha medo de se machucar e eu queria que ela começasse a se sentir segura comigo, pois eu nunca a machucaria. A afastei levemente, o suficiente para olhá-la nos olhos.

Afastei uma mexa que caia em seu rosto e ela abriu os olhos azuis úmidos e fitou os meus. Descansei minha mão em sua bochecha e com o polegar sequei as lagrimas que escorriam ali. Olhei fundo em seus olhos e dei um sorriso mínimo de conforto.

–Nunca, Felicity Smaok, eu vou machucar você de qualquer forma. Nunca. – minha voz saiu com uma certeza absurda que eu jamais tinha usado antes, era uma promessa verdadeira, uma promessa de coração. Uma promessa que eu não quebraria jamais.

–Promete pra mim? – perguntou, como se lesse meus pensamentos.

–Eu prometo, Loira.

FELICITY

Seria ótimo dizer que assim que Oliver deu a brecha para sair por aquela porta, dizendo aquela frase, uma brecha para sair da minha vida, eu aceitei... Há algum tempo atrás eu teria dado graças a Deus por ele ter feito isso. Em primeiro lugar: Eu voltaria meu foco apenas para Miles e eu voltaria a ser como há semanas atrás, um modo seguro que achei de viver. Em segundo: Não correria o risco de me machucar emocionalmente novamente e em terceiro lugar: Oliver ficaria seguro e acharia outro alguém para ser feliz, alguém sem uma vida destruída.

Mas assim que eu o vi dizer aquilo e caminhar para a porta de saída. Eu assisti aquela cena em câmera lenta e era como se o ar começasse a escapar de meus pulmões. Me vi internamente desesperada, pois eu não queria. Não queria voltar a ser a Felicity de antes de Oliver, a que não se abria, a que não sorria, a que não se apegava. Uma pessoa nem um pouco disposta a viver de verdade, sem ter um motivo para tal. Antes de Oliver eu era completamente oca. O tempo em que passei com ele me mudou muito pouco, eu ainda não sou o livro mais aberto do mundo e também não estou completamente feliz, pois ainda tenho que encontrar Miles e as lembranças do meu passado ainda me assombram. Mas esse pouco... Esse pouco que Oliver conseguiu recuperar da boa Felicity que eu costumava a ser foi o suficiente para eu temer perdê-lo. O suficiente para eu me dar conta de que não quero voltar a perder o pouco que recuperei de mim mesma.

Pela primeira vez em meses, eu não quero ficar sozinha. Eu não quero mantê-lo longe, eu quero viver. Então simplesmente não podia deixá-lo sair. Ao mesmo tempo em que quero tudo isso eu também tenho medo, assim como confessei á Oliver, tenho muito medo de me machucar ainda mais, será que era possível eu me perder mais do que já tinha me perdido? Talvez, se Miles fosse tirado de mim também, depois de tudo isso, eu me perderia ainda mais e se no meio disso se eu ainda estivesse em Oliver... O que existiria de Felicity Smoak?

Diggle eventualmente teria que voltar para os serviços da A.R.GU.S. e me deixaria, então nada sobraria. Não me arrependo de ter impedido Oliver de sair, pois eu preciso dele, preciso como não imaginei que precisaria. Algo dentro de mim está começando a crescer, algo que não compreendo muito bem, algo que me da um certo receio.

Oliver realmente teve que ir embora para casa se trocar, pois já estava muito atrasado para ir até a QC. Ele pediu desculpas inúmeras vezes por ter que ir e depois de vinte minutos eu o convenci de que estava tudo bem.

Voltei para o meu computador e vi que o programa enfim tinha encontrado algo sobre Barry Allen.

Caramba.Ele é da policia de Central City.

–Como ninguém veio te procurar, Barry Allen?

Bem, eu partiria para Central então. Suspirei pensando em tudo que Oliver disse, é. Eu tinha que começar a cumprir com o combinado, tinha que começar a deixar ele entrar mais em minha vida, agora que percebi o quanto estou precisando mesmo dele... Não tenho mais toda essa hesitação em deixar que entre em minha vida. A forma com que ele me prometeu que jamais me machucaria... Ele disse aquilo com tanta certeza que nem em meus sonhos eu questionaria a veracidade daquelas palavras. Eu o chamaria para ir á Central comigo.

Troquei de roupa rapidamente e coloquei algumas coisas em uma bolsa. Minha campainha tocou e eu corri abrir, sabendo que era Diggle.

–Bom dia John.

–Bom dia. – respondeu, beijando minha bochecha.

–Estou indo viajar John.

–O que? Para onde?

–Central City, é logo aqui do lado. Descobri que Barry mora lá, ele é da policia. Vou atrás da família dele. Vai ser bom, você queria mesmo que eu saísse da cidade não é? Bem, acredito que serão poucos dias, eu apenas vou lá avisá-los. Oliver vai comigo, não precisa de preocupar. Bem... Eu acho que ele vai comigo, porque eu ainda não perguntei e já estou falando para você que ele vai comigo, mas talvez ele nem queira ir e então eu não vou obrigá-lo, mas eu vou ter que ir sozinha, mas você não vai gostar disso e também não poderá ir comigo, então tomara que Oliver vá, será bom ele ir comigo. Não que eu queira que ele vá comigo só para não ir sozinha, mas também não que eu esteja querendo que ele vá comigo com segundas intenções e... –parei de imediato ao ficar sem ar por ter falado tanto em um fôlego só. Olhei Diggle que me encarava atônito. –Estou falando demais não é?

Ele assentiu parecendo ainda um pouco espantado.

–Mesmo com aqueles vídeos caseiros que assisti sobre você, em que você dispara a falar ou balbucia... É a primeira vez desde que nos conhecemos que você faz isso. E acredite, é muito mais assustador ao vivo.

Senti minhas bochechas esquentarem e dei um sorriso encabulado para Dig. Ele então abriu um largo sorriso, rindo pelo nariz.

–Isso também se tornou constante não é? – disse.

–O que?

Apontou brevemente para meu rosto.

–Suas bochechas virarem dois tomates.

Novamente senti o ardor em minha pele e me virei para John não ver, foi em vão, pois dessa vez ele riu de verdade.

–Isso só fica melhor. Tenho que me lembrar de agradecer á Oliver.

Franzi o cenho e voltei a me virar para ele.

–O que Oliver tem haver com isso?

–Bem, pelo pouco que conversamos no hospital sobre você e pelo que tenho observado por todos esses dias, Felicity. Estou contente em perceber a mudança que Oliver vem fazendo em você. Sei que você passou por muita coisa, mas por favor... Não evite essa chance que apareceu. Deixei Oliver se aproximar e conhecer você. Você precisa disso.

Parecia até que ele tinha conhecimento da minha pequena discussão com Oliver horas atrás. Assenti e sorri para ele.

–Vou descer e te esperar no carro. –disse.

–Tudo bem, John. Quando eu voltar... Vamos até a prisão fazer o que eu iria fazer antes do acidente.

Ele assentiu e deixou o apartamento, me deixando ali com os meus pensamentos. Ele também tinha razão afinal. É... talvez eu devesse parar de repelir Oliver dos meus assuntos... Talvez... Eu devesse me dar mais essa chance. Me abrir.

Quando estivermos voltando de Central irei abrir o jogo com ele. Pela primeira vez eu vou contar tudo por livre e espontânea vontade, algo que não fiz com ninguém por meses. Estou feliz por Oliver ser minha exceção.


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Notas finais do capítulo

Eaeee gostaram? Gente a porta da pegação foi aberta kkkkk mentira, calma, só que Felicity vai ficar mais... Aberta agora, digamos assim. Enfim, espero que tenham gostado e comentem!!
Ai vai trecho do próximo claro, sujeito a alteração esse kkk

"-Vou te matar. – sussurrei para Oliver que riu sem dar importância para minha ameaça.
Entramos no elevador e suspirei aliviada. Olhei para Oliver o fuzilando com o olhar.
—O que foi? Você não me impediu. – argumentou. Arregalei os olhos incrédula com sua cara de pau.
...Mas era verdade, eu não havia o impedido."

"Peguei meu tablet na bolsa e respirei fundo antes de me juntar a ele na cama, que abriu os olhos e me encarou. Parecendo até mesmo sentir que eu abordaria um assunto sério ali.
—Oliver... Precisamos conversar. – senti o bolo se formar em minha garganta e respirei fundo uma vez mais. –Vou te contar o que estou fazendo aqui em Starling. Vou te contar tudo.
Oliver se sentou na cama rapidamente, interessado e sério.
(...)
—Então conte-me. "

É isso kkk não coloquei muito para não revelar muita coisa, apenas... Se preparem. Comentem!! E até o próximo.